Reforma Agrária: clima tenso entre MST e Fazendeiros no Sertão

Agricultores ligados ao MST ocuparam hoje pela manhã a Prefeitura de Lagoa Grande.

A deputada Terezinha Nunes (PSDB) fez um relato indignado  na Assembleia Legislativa de Pernambuco, sobre a visita que fez à região do Vale do São Francisco, que tem sido palco de invasões de fazendas e vinícolas por integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST). Segundo ela, o clima é de pânico entre os moradores, trabalhadores e produtores preocupados com a onda de ocupações.

A deputada esteve no local no final de semana ao lado dos deputados Diogo Moraes, Raimundo Pimentel e Isabel Cristina, para acompanhar o problema que está afetando uma das mais prósperas e produtivas áreas do Nordeste, responsável pela movimentação de 261 mil toneladas anuais de uva de mesa, 5 milhões de litros de vinho fino, além de 100 mil toneladas de sucos de uva.

Para a deputada não se pode admitir que movimentos se invistam de motivação de cunho social para promover invasão a propriedades produtivas. Ela citou o caso da Fazenda Milano, em Santa Maria da Boa Vista, onde sem terras estão acampados desde outubro, mesmo com a justiça tendo concedido liminar para a reintegração de posse.

A parlamentar disso que o processo de assentamento do Movimento dos Sem Terra tem gerado distorções. Ela citou o caso da Fazenda Catalunha, invadida há 17 anos e que hoje está abandonada, parecendo um deserto.

 “O Incra investiu milhões no processo de desapropriação para os assentados, chegou inclusive a entregar 2.400 kits de irrigação aos invasores e hoje está completamente abandonada e depredada”, denunciou.

A coordenação do MST nega as declarações da Deputada Terezinha Nunes.
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