Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga participará dos Prêmios de Comunicação da CNBB-Microfone de Prata do Rádio

O Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, produzido pelo jornalista Ney Vital e apresentado aos sábados às 7hs na Rádio Cidade am 870, Juazeiro-Bahia, será um dos participantes do Prêmio Microfone de Prata para o Rádio, promovido pela CNBB-Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e tem o objetivo de incentivar programas com valores humanos, éticos e espirituais.

Criado há 48 anos, os Prêmios de Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) buscam estabelecer diálogo com a cultura e a sociedade.

A edição de 2016 está com inscrições abertas até 31 de dezembro, para as categorias: cinema, rádio, televisão e imprensa. Podem se inscrever profissionais e veículos de comunicação das diferentes áreas, de acordo com as normas previstas no regulamento de cada premiação. Confira www.cnbb.org.br

Nesta edição serão escolhidos os melhores trabalhos produzidos entre 2014 e 2015, cujos objetivos coincidam com valores humanos, cristãos e éticos. A cerimônia de entrega dos prêmios acontecerá durante a 54ª Assembleia Geral da CNBB, programada para abril de 2016, em Aparecida (SP).

De acordo com a organização, os Prêmios de Comunicação nasceram com a proposta de “reconhecer e valorizar o trabalho dos profissionais que se empenhavam em produzir obras que dignificavam o ser humano como protagonista e sujeito da história na área da Comunicação. Este foi o olhar de esperança da Igreja no Brasil para com os produtores e profissionais da comunicação, durante o longo período de repressão Militar”.
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Luiz Gonzaga, Enem 2015 e a música que faz sonhar, revolucionar e refletir

O Enem 2015 acertou ao eleger a persistência da violência contra a mulher no Brasil como tema da redação. O assunto ganhou as redes sociais com elogios e críticas acaloradas. Também fez com que políticos e machistas de plantão se posicionassem em redes sociais e por meio de notas oficiais.

Na rede social Twitter, meninas comemoram o tema eleito para redação com mensagens do tipo “deixe aqui a sua risada para todos os machistas que precisaram engolir seu próprio veneno ao fazer a redação do Enem”.

Avalio que o Governo Federal acertou em optar por este tema. Louvo também que o  Exame Nacional do Ensino Médio, proporcione aos jovens o conhecimento a respeito da música brasileira a partir do Nordeste.

A música Assun Preto serviu para discutir as marcas da variedade regional registradas pelos compositores resultando na aplicação de um conjunto de princípios  e regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o léxico. Mais de 7 milhões de brasileiros jovens vão despertar o interesse para a música interpretada por Luiz Gonzaga.

Ano passado a prova exigiu dos estudantes conhecimento sobre cultura e música brasileira. As questões destacaram o compositor nascido no Maranhão João do Vale, música Sina de Caboclo, que trata da desigualdade social.

Outro destaque o Cordel e Xilogravura resistindo à tecnologia gráfica, a gráfica Lira Nordestina, Juazeiro do Norte- Ceará, e a Academia dos Cordelistas de Crato. Uma outra questão foi estruturada com a letra de Antonio Barros, o xaxado: “Oi eu aqui de novo”, manifestando aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil.

Nas questões estão a presença de Luiz Gonzaga. Nome que mais valorizou a música brasileira, revolucionando o conceito da melodia, ritmo e harmonia. O Enem vem provocando uma nova busca de conhecimentos da mais autêntica manifestação musical brasileira de todos os tempos.

As questões propostas no Enem resumem para o que chamamos a atenção desde a morte do Rei do Baião em 1989: o Brasil tem uma produção musical rica de conteúdo.E porque a TV e o rádio tocam tantas porcarias divulgadas insistentemente, colocando-as em primeiro lugar das paradas como as mais ouvidas, dançadas e cantadas?

Por tudo resta aplaudir a primeira reflexão do Enem: “Há uma doce luz no silêncio”. O Enem cumpre o papel de zelar pelo patrimônio cultural e artístico do Brasil.

*Ney Vital-Jornalista
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Boas Lembranças do meu tempo criança quando a alegria era marcar o gol e vê estrelas

Não tenho fotos do meu tempo criança! No meu baú resta apenas esta, já adolescente no futebol! 

A imaginação é um dos elementos essenciais à vida infantil. Para viver intensamente   a   infância   é   preciso   criar   fantasias   capazes   de   transpor as realidades. Os   brinquedos sem  a imaginação.   Praticamente   são   elementos mortos no mundo das crianças. Muitas vezes, as crianças se utilizam de fatos reais para criarem seus divertimentos.

Do meu tempo de criança minha maior alegria, digo sem dúvidas, foi jogar futebol!

Depois do futebol tive como brinquedos o sol, a lua, o rio, a chuva e as estrelas para brincadeiras que não se quebravam...e isto eu aprendi no livro Menino de Engenho, de José Lins do Rego.

Ter o sol, a lua, o rio, a chuva e as estrelas para brincadeiras é uma descrição que fantasia a ausência dos brinquedos. Diante de tanta privação material, consegui sobreviver, não morri de fome e aind tenho até hoje os elementos   inquebráveis   da   natureza.

E por isto hoje ainda criança/adulto  alimento os sonhos, depositando toda uma carga de sentimentos na tentativa de alcançá-los...sou um sonhador!

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