Areia, na Paraíba, é a quarta cidade com mais estabelecimentos produtores de cachaça no Brasil

O município de Areia, no Brejo paraibano, é a quarta cidade brasileira em número de estabelecimentos produtores de cachaça registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O dado faz parte do Anuário da Cachaça, com dados pioneiros da bebida que é produzida no país. 

Segundo o estudo, Areia possui sete estabelecimentos registrados no Mapa, perdendo apenas para os mineiros Belo Horizonte (19) e Salinas (9) e São Roque do Canaã, em Sergipe, que tem 10 estabelecimentos.

O Anuário da Cachaça, divulgado na última terça-feira (28), revelou, ainda, que a Paraíba é o sexto estado em número de estabelecimentos, empatado com o vizinho Pernambuco, ficando entre os dez estados com mais estabelecimentos produtores de cachaça registrados no Brasil.

Conforme levantamento realizado até o final de dezembro de 2018, os produtores de cachaça totalizam 951 estabelecimentos registrados no Mapa. Deste montante, a liderança fica com o estado de Minas Gerais, bem acima dos demais, com 421 estabelecimentos, sendo que na sequência aparecem os estados de São Paulo (126), Espírito Santo (74) e Rio de Janeiro (50), evidenciando a concentração da produção de cachaça na região Sudeste com 671 estabelecimentos, representando mais de 70% da produção nacional.

Em seguida aparece a região Nordeste com 138, correspondendo a 14,5%, a região Sul com 99, portanto 10,4%, a região Centro-Oeste com 33, cerca de 3,5% e, por fim, a região Norte, com apenas 10 produtores, com a fatia de 1,05%.
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A campanha de Bolsonaro contra a cultura brasileira não deu certo

Duas chapoletadas em Bolsonaro: na terça-feira foi o Prêmio Camões, o mais importante da literatura portuguesa, e depois o Prêmio do Júri em Cannes para o filme Bacurau. A campanha de Bolsonaro contra nossa cultura não deu certo.

Todos sabem que o presidente Bolsonaro tem cortado o apoio à cultura no Brasil. Ele provavelmente deve achar que cultura não é importante, pois nunca lhe fez falta.

Assim, o Brasil estará condenado, caso esse presidente exerça seu cargo durante quatro anos, a perder sua projeção internacional nas diversas manifestações artísticas em que tem se sobressaído. Vai ser uma enorme marcha à ré que nos condenará à mediocridade.

Mas por enquanto não é. E talvez toda a pressão contra nossa cultura acabe provocando resultado inverso. Na terça-feira, foi Chico Buarque quem ganhou o mais importante prêmio da literatura de língua portuguesa, o Camões, concedido por Portugal e o conjunto dos países de língua portuguesa, por ele ser, além de compositor, escritor e dramaturgo. Uma enorme honra para todos nós, brasileiros.

E não é só: a conquista pelo cinema brasileiro do Prêmio do Júri, com o filme Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, no Festival Internacional de Cinema de Cannes, o mais importante festival de cinema do mundo, é uma outra bela resposta, para não dizer chapoletada, no presidente Bolsonaro, empenhado em cortar verbas e subvenções culturais a fim de provocar uma paralisação da nossa criação artística no teatro, cinema, dança e literatura.

Hoje governado pelo que existe de mais atrasado, desatualizado e reacionário, chegando a ser motivo de chacota aqui na Europa, o Brasil culto, inteligente, atualizado, livre, laico e não racista resiste a essa onda reacionária e retrógrada.

Permito-me transcrever aqui as palavras dos vencedores ao jornal parisiense Le Monde quando perguntados pelo repórter sobre a situação cultural no Brasil:

“Ah, se você soubesse! Nunca eu teria pensado viver essa situação aos 50 anos. Estamos andando num terreno totalmente desconhecido. O Rio de Janeiro, cidade que adoro, tornou-se totalmente deprimente. A maioria das pessoas fala em seu desejo de sair do Brasil. Existe uma grande tristeza. As pessoas andam de cabeça baixa, como nos anos 80”, diz Juliano Dornelles.

E Kleber continua, falando da pressão do governo sobre a cultura: “Tudo o que se relaciona com o mundo das ideias é ridicularizado, diminuído, destruído: as universidades, os festivais, os programas de ajuda social. Todo o dinheiro destinado à cultura foi cortado e os artistas são criminalizados. O presidente se refere aos artistas como drogados”.

Talvez poucos saibam, mas quando Cannes selecionou o filme Bacurau, de Kleber e Juliano, as autoridades brasileiras demoraram a oficializar a escolha, pois era algo que os incomodava.

Fonte*Rui Martins é jornalista, escritor, ex-CBN e ex-Estadão, exilado durante a ditadura. 
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"Seu João de Ana", resiste ao tempo moderno e mantém bodega de pimenta e cachaça

Nas décadas de 50/60/70 a cena mais comum nas ruas de Juazeiro era a figura da bodega.

Contam-se décadas do tempo em que elas, as bodegas tinham de tudo para prover um lar. Da lenha ao pão fresco, que podia ser devidamente acomodado no saco de pano trazido de casa. 

Em Juazeiro, Bahia, em pleno século XXI, o tradicional entra e sai de gente para pedir ou pagar o copo de cachaça já consumido direto para o "seo João de Ana", resiste ao tempo e não se rende a modernidade com muita conversa boa ao pé do balcão e simpatia.

João Barros Medrado há mais de 50 anos é comerciante. No próximo dia 23, véspera de São João, ele vai completar 77 anos. Nascido em Queimadas, Bahia, diz com orgulho que é juazeirense desde os 8 anos quando a família veio morar nas margens do Rio São Francisco.

Atualmente ele trabalha, no bairro do Cajueiro, avenida Flaviano Guimarães, antiga rua de Baixo e mesmo que que tenha sido obrigado a deixar as verdadeiras características da bodega, como a venda de produtos a granel, por exemplo, guarda o mais importante: “a bodega e referência para a comunidade a sua volta e cumpre papel fundamental dentro do setor do comércio local".

Na "Bodega de João de Ana" que homenageia o nome da mãe, vende pimenta e a pinga. Pimenta cumari, Pimenta-do-reino preta, Pimenta dedo-de-moça e a mexicana são algumas das variedades.

"A pimenta mexicana é muito forte, conhecida no mundo por ser uma  das mais ardidas. Já as cachaças além da pura tenho as de raízes; canela, quebra faca, todas, dizem, medicinais", brinca Seu João.

A jornalista e escritora Cristina Laura diz que "Seu João é teimoso, resiste e por isto teve que ser reinventado para sobreviver em tempos modernos com criatividade”.

A jornalista explica:" as bodegas que antigamente eram consideradas como uma pequena venda de produtos secos e molhados, vem do latim  apothéca, lugar onde guardam comestíveis, e do grego apothêke, deposito, armazém, adega, taberna".

"As bodegas são de origem milenar e tinham quase tudo que a população precisava. Na Bodega de Seu João de Ana a especialidade é cachaça e  pimenta. Os assuntos continuam frutificando com as rodas de conversas e assim todo dia tem encontro de amigos e acrescente a isto um tira gosto bem caseiro com os temperos mais saborosos", revela Cristina ressaltando que a procura da clientela é mais por bebida mesmo.

O lugar tem um tamanho razoável, mas fica pequeno com tanta coisa. As paredes são forradas de cachaças e pimentas, o balcão deixa visível em cima e nas prateleiras a variedade até desconexa de produtos.

Seu João fez a vida e a dos filhos do trabalho diário de comerciante. "Já tive açougue, trabalhei viajando por vários estados, mas é aqui nesta cidade, Juazeiro que sou  feliz com os amigos", conta.

"As bodegas fazem parte de nossa história e falar nelas é mergulhar no tempo nostálgico, é reviver fatos de nossos  antepassados. Uma bodega que não sai da minha memória é a do saudoso Pai de  Wilson Duarte, Seu Caca", finalizou "Seu João de Ana".

A Bodega que "Seu João" comentou virou até música: A Bodega da Saudade.

A poesia de Wilson é cantada pelo irmão Gervilson. A música dá nome ao trabalho, cd gravado e retrata uma tradicional Bodega, na Flaviano Guimarães, onde viveram a infância e juventude. A canção tem uma participação especial do cantor Flávio Leandro.

A Bodega de “seu Cacá” marcou uma época no comércio local, principalmente no atendimento de famílias que moravam próximo da “rua de baixo”, Coréia, Flaviano Guimarães, Cajueiro e moradores da área rural, de Lagoa do Boi a Pinhões, Itamotinga, Abóbora, Poções, dentre quase uma centena de povoados no interior de Juazeiro, que ali se abasteciam. A grande maioria, lembra os filhos, deixava na “Caderneta de fiado” um débito para pagar “no mês que vem ” e consequentemente levar outra feira.

Dessa Bodega, situada no início da Flaviano Guimarães, “seu” Cacá criou e educou os 6 filhos, Gervilson, Engenheiro/Sanfoneiro; Miriam/Psicóloga; Edson Duarte, Ex-deputado e ex-ministro do Meio Ambiente; Edilson, Empresário; Célia, Advogada e Wilson Duarte ou Zé Brocoió, Radialista e humorista.

“Fomos criados todos dentro dessa bodega, ajudando a atender a clientela de amigos e aprendendo desde cedo as operações matemáticas, os primeiros conceitos de economia, mas principalmente uma regra que nosso pai não abria mão: o respeito aos clientes, todos eles colocados na conta de amigos e amigas”, disse Wilson Duarte, que é autor, com o irmão Gervilson Duarte, da canção intitulada Bodega da Saudade, que conta a história dessa Bodega e faz uma homenagem a “seu” Cacá, que faleceu há cinco anos.

Casado com Dona Judite, que ainda mora no mesmo local onde funcionou durante muitas décadas a bodega, “Seu Cacá” deixou uma marca que ainda é muito lembrada: Sua irreverência, seu jeito de receber amigos e contar histórias e mais histórias.

Outras bodegas também tiveram seu apogeu de sucesso naquela área: A de “Seu Maninho”, na avenida Flaviano e as bodegas de “Seu Zé Melancia” e a de “Seu Neném", na Henrique Rocha. 
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Maciel Melo: No tabuleiro pênsil de uma ponte um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação

No tabuleiro pênsil de uma ponte velha sobre um rio seco, um bardo violeiro mergulhava fundo nas águas turvas de sua imaginação. Viajava no tempo e no espaço; pescava ilusões perenes naquele rio que nunca encheu, mas também nunca secou. 

Mirava o horizonte, e planava como se fosse uma pipa sob o céu de sua cidade, um lugarejo envultado no oco da caatinga do Sertão do Nordeste do Brasil. Lá onde os ventos uivam de madrugada e os espíritos se rebelam, amotinados na calçada da igreja, tirando o sono das almas sebosas que vivem maldizendo da vida alheia.

Ah! Mesmo assim, orgulha-se de lá ter nascido. Varou a vida, abriu cancelas, caiu na lapa do mundo, foi fazer rastro onde o chão era mais fofo, onde o amor era afluente, e a vida tinha tudo pra vingar. Viajou léguas além, nadou em águas rasas e barrentas, foi no fundo do poço das desilusões, mas emergiu intacto, ileso, sem remorsos, sem rancores e sem mágoas.

Estava ali, pescando pensamentos pra alimentar seu corpo, sua alma e sua mente. Estava exausto, um pouco descontente com a leviandade da vida, mas categórico em não entregar os pontos. Afinal, a guerra sempre foi seu plano de batalha. Recuar, sim; perder a ternura, nunca! Jamais.

Nasceu para ser o que é, e jamais mudará o conceito de ser o que sempre quis.

Compartilhou sentimentos, semeou palavras, colheu concelhos e guardou as sobras de carinhos que ajuntou durante meio século de vida. A fortuna é pouca, mas infinda; a usura foi uns caquinhos de seduções que escondeu no coração, e, de vez em quando, vai lá e dá uma beliscadinha. Coisas que para uns não valem nada, mas, para ele, valem o preço da uma eternidade. Ah! Também cavou uma botija, enterrou um trancelim, rabiscou um mapa num pergaminho e enviou para o endereço seguinte: Reino do singelo, castelo do prazer, cidade do sossego, estado do paraíso, universo de Deus.

*Cantor e compositor
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Tenente Coronel e fundador da Escola Militar de Petrolina é nomeador vice diretor do Colégio Dom Bosco

Com perplexidade a comunidade católica recebeu nesta sexta-feira (30), a informação que o fundador do Colégio Militar foi nomeado Vice Diretor Administrativo – Financeiro do Dom Bosco em Petrolina.

Através de nota faço o atual diretor administrativo,  Dom Francisco Canindé Palhano dignou – se nomear um Vice Diretor Administrativo – Financeiro para o Colégio Diocesano Dom Bosco. Segundo a nota ele "que estará a nos ajudar na condução da gestão do Colégio Diocesano Dom Bosco".

Ainda na nota a direção diz que o novo vice diretor "trata-se do Tenente Coronel André Rodrigues, que tem um relevante serviço prestado à educação em Petrolina, sendo o Fundador do Colégio Militar e seu primeiro Diretor".

Pelas redes sociais a notícia não agradou um grupo de pais de alunos. Um dos comentários diz que a nomeação pode até tratar de um nome competente, mas "pega mal para uma escola católica ter um diretor militar e certamente na mesma linha e mesma sintonia de pensamento político do atual Governo de Bolsonaro".


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Lucimar Freitas (Lu Vaqueira) recebe Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan

Os vereadores Elismar Gonçalves e Maria Elena de Alencar homenagearam Lú Vaqueira com a principal comenda da Casa Plínio Amorim. A Sessão Solene aconteceu nesta quinta (30) para homenagear Lú com a Medalha de Honra ao Mérito Dom Malan.

Familiares, amigos e a vaqueirama lotaram o plenário para prestigiar a homenagem a mulher guerreira que luta para manter a cultura nordestina viva.

Lucimar Lima de Freiras, conhecida popularmente Lú Vaqueira, emocionou à todos os presentes ao entrar na sessão solene entoando um aboio acompanhada pelo som da sanfona, triângulo e zabumba.

Elismar Gonçalves frisou "a Medalha Dom Malan para Lú é sinônimo de reconhecimento de sua história e o legado que Dom Malan deixou para Petrolina e o nosso reconhecimento vem confirmar sua trajetória como professora, policial rodoviária federal, produtora rural, mas sobretudo por sua representação na defesa do homem do campo bem presente em sua entrada ao cantar um dos hinos do mestre Luiz Gonzaga ao nosso vaqueiro".

 "Vou carregar para o resto da minha vida esse momento com a presença de todos os amigos e familiares. Um momento que será gravado em minha memória e meu coração, porque coisa boa se eterniza", agradeceu a homenageada.

Os vereadores ratificaram a importância de Lú para a manutenção da cultura do homem do campo em Petrolina.
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EM PETROLINA, FRENTE PARLAMENTAR DISCUTE RISCOS AO SÃO FRANCISCO APÓS TRAGÉDIA DE BRUMADINHO

Nesta segunda, 3 de junho, a Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco promove em Petrolina uma audiência pública para discutir os riscos que o Velho Chico corre após o rompimento da barragem da Vale, ocorrido no município de Brumadinho (MG).

Entre os objetivos, estão a análise da contaminação no rio e os impactos nos usos múltiplos das suas águas. O evento será na Câmara de Vereadores, às 9h, e conduzido pelo deputado estadual Lucas Ramos (PSB), coordenador do colegiado.

A audiência contará com a presença de ambientalistas, pesquisadores, representantes da sociedade civil e de instituições públicas como prefeituras e câmaras de municípios do Vale do São Francisco.

"Estamos somando esforços para construirmos soluções que possam evitar uma contaminação das águas do rio mais importante do Nordeste, o que prejudicaria diretamente a agricultura familiar e irrigada, a pesca artesanal, o abastecimento, o turismo e a geração de energia", explicou Lucas Ramos. "Após realizarmos reuniões no Recife, Cabrobó e Floresta, trouxemos o debate para a maior cidade do Sertão. Petrolina tem ligação forte com o São Francisco e o desenvolvimento da nossa região depende da saúde do rio, portanto é obrigação de todos defendê-lo", afirmou.

De acordo com o pesquisador Neison Freire, da Fundação Joaquim Nabuco, os rejeitos lançados após o rompimento da barragem comprometeram o Rio Paraopeba, um dos afluentes do Velho Chico. "Coletamos 36 amostras em doze pontos e, analisando a velocidade de deslocamento da pluma de minérios, verificamos que no dia 12 de março ela chegou à represa de Três Marias e desde então vem contaminando o São Francisco em uma proporção desconhecida, mas preocupante", alerta.

TRAGÉDIA – No dia 25 de janeiro, a barragem 1 do Complexo Mina Córrego do Feijão rompeu e despejou quase 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos minerais. A lama cobriu prédios administrativos da mineradora Vale, incluindo o refeitório onde muitos trabalhadores almoçavam no momento do desastre. Uma usina de beneficiamento foi atingida, além de casas, uma pousada, propriedades rurais, plantações e área de Mata Atlântica em Brumadinho. Até agora foram confirmadas 244 mortes e 26 pessoas continuam desaparecidas.

Logo após a desastre, foi criada por iniciativa do deputado Lucas Ramos a Frente Parlamentar em Defesa do Rio São Francisco, sendo aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Também integram o colegiado os deputados Fabrizio Ferraz (vice-coordenador, PHS), Isaltino Nascimento (relator, PSB), Dulcicleide Amorim (PT), Roberta Arraes (PP) e Pastor Cleiton Collins (PP).

Fote: Alepe





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Pequenos produtores rurais de Casa Nova e Tucano serão beneficiados com a doação de palhada da Agrovale

Cerca de 36 mil pequenos produtores rurais dos municípios baianos de Casa Nova e Tucano serão contemplados, a partir do próximo dia 2 de junho, com o programa da Agrovale de doação da palhada (alimento animal volumoso decorrente da produção de cana-de-açúcar).

A assinatura do termo de parceria ambiental aconteceu na sede da empresa e aumentou para 10 o número dos municípios beneficiados. O programa começou em julho do ano passado em Juazeiro – BA e já atendeu 15 mil pequenos produtores rurais com a doação de 80 mil toneladas da palhada. 

Um alimento forrageiro com elevados índices produtivos e altos teores de carboidratos que chegou em boa hora para os rebanhos caprinos, ovinos e bovinos dos municípios baianos de Campo Formoso, Senhor do Bonfim, Jaguarari, Itiuba, Sobradinho, Andorinha e Petrolina, em Pernambuco. Todos eles vivem sob o decreto de situação de emergência por conta da forte estiagem prolongada.

Segundo o secretário de Agricultura de Casa Nova, Pedro dos Santos Costa, a assinatura do termo desta parceria ambiental também não poderia acontecer em momento mais oportuno. Lembrando que a seca vem comprometendo a qualidade dos rebanhos do município, o secretário adiantou que vai convocar os pequenos produtores já cadastrados e as associações da categoria para organização da ordem da entrega das doações. 

 “Este será um benefício para aproximadamente 28 mil pequenos produtores rurais. Temos o maior rebanho caprino do Brasil com 269 mil cabeças. A palhada da Agrovale com certeza também vai fazer a diferença na alimentação animal de Casa Nova”, enfatizou.

O presidente da Central das Associações Comunitárias de Tucano (CACTU), José Délcio Souza, também destacou a importância da parceria.

 “Nosso município conta atualmente com 8 mil produtores da agricultura familiar e a CACTU reúne 25 associações comunitárias e 3 assentamentos de comunidades rurais. Vamos chegar, a partir de junho, com o volumoso suplementar que é uma alternativa ecológica e barata com grandes resultados para a nutrição do rebanho”, pontuou. Cada produtor será contemplado mensalmente com seis fardos de 400 quilos cada.

Lembrando que o programa também atende entidades de ensino e de proteção ecológica, além das prefeituras, o diretor vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores, agradeceu aos representantes dos municípios parceiros.

“O nosso projeto de responsabilidade social foca no desenvolvimento com sustentabilidade ambiental. Acreditamos, assim, estar contribuindo para o fomento da cadeia produtiva dos pequenos produtores rurais da nossa região”, concluiu Denisson Flores.

CLAS Comunicação & Marketing
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Construções irregulares nas margens do Rio São Francisco afronta órgãos públicos

Conforme este Blog publicou na quarta-feira (29), uma construção irregular nas margens do Rio São Francisco, na Ilha do Fogo chamou a atenção dos leitores e cidadãos de Juazeiro e Petrolina.

Através de nota a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação de Petrolina (Sedurbh) esclareceu que a construção exibida no vídeo é irregular. Informa ainda que uma equipe de fiscalização de Obras será encaminhada até o local para notificar o autor, que terá um prazo de 24h para demolir o que já foi levantado.

Caso a determinação não seja cumprida, nesta quinta-feira (30) uma equipe da Ordem Pública será enviada ao local para fazer a demolição.

A redação do Blog tentou contato com o Ibama (Instituto do Meio Ambiente (Ibama) mas não obteve sucesso. O objetivo é saber se existe multas e fiscalização para este tipo de ação, casas construídas de forma irregular às margens do Rio São Francisco.

Além da Prefeitura que orgãos são responsáveis pela preservação das margens do Rio São Francisco. Os responsáveis serão autuadas e recebem multas?

Ano passado o Ministério Público Federal (MPF) em Petrolina/Juazeiro expediu recomendações, em conjunto com o Ministério Público de Pernambuco (MP/PE) e o Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA), para que os prefeitos de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) adotem providências relativas à ocupação irregular da área de preservação permanente do Rio São Francisco. 

Os documentos, assinados pelos procuradores da República Filipe Albenaz Pires e Ticiana Nogueira, além dos promotores de Justiça Alexandre Lamas da Costa (BA) e Rosane Moreira Cavalcanti (PE), também foram enviados ao diretor da Agência Municipal de Meio Ambiente de Petrolina e ao secretário de Meio Ambiente e Ordenamento Urbano de Juazeiro.

Os MPs consideram que, historicamente, como as demais cidades da região do Vale do São Francisco, Petrolina e Juazeiro expandiram sua ocupação de forma irregular, ao longo do rio, onde se encontram algumas das áreas de maior adensamento populacional urbano.

Consideram, ainda, que o Código Florestal determina que as faixas marginais de rios com largura superior a 600 metros, caso do São Francisco no território dos municípios de Petrolina e Juazeiro, devem possuir extensão mínima de 500 metros a título de área de preservação permanente, onde são vedadas intervenções e supressão de vegetação, a não ser em situações excepcionais – casos de utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental.

No entanto, MPF, MP/PE e MP/BA questionam as leis municipais nº 1.875/2006 (Petrolina) e nº 1.767/2003 (Juazeiro), que instituíram os planos diretores dos municípios e reduzem a área de preservação permanente do Rio São Francisco para apenas 100 metros em regiões localizadas nas partes urbanas das cidades. As leis autorizam, inclusive, a construção de novos empreendimentos imobiliários.

A recomendação referente a Petrolina destaca que foram concedidas, de forma irregular, várias licenças ambientais, com base em leis municipais, pela Agência Municipal de Meio Ambiente. Entretanto, MPF e MP/PE reforçam que essas licenças não podem ser concedidas no caso de violarem a legislação federal.

No caso de Juazeiro, são considerados diversos procedimentos instaurados para apurar casos de construções irregulares em áreas de preservação permanente, com afronta ao Código Florestal.

Foi recomendado que os municípios não concedam nenhuma licença, em zona urbana ou rural, autorizando a intervenção, construção ou supressão de vegetação em área de preservação permanente do Rio São Francisco, em faixa marginal com largura mínima de 500 metros desde a borda da calha de seu leito regular. 

Também foi recomendado que o municípios intensifiquem a fiscalização para evitar novas construções e intervenções clandestinas, bem como que desenvolvam campanhas para conscientizar a população sobre a importância da preservação dessas áreas. 
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A vida vem antes da tradição: Ministério Público fará alerta sobre ilegalidade da guerra de espadas

Uma campanha de conscientização e alerta sobre os perigos e consequências da guerra de espadas será lançada pelo Ministério Público do Estado da Bahia na próxima segunda-feira, dia 3. 

O lançamento terá a participação da procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado e ocorrerá às 10h30, na sede da Instituição localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).

A campanha será trabalhada com mais ênfase nas cidades de Cruz das Almas, Senhor do Bonfim, Santo Antônio de Jesus, Sapeaçu, Muritiba, Cachoeira, Nazaré das Farinhas, Muniz Ferreira, São Felipe, São Felix, Castro Alves e Campo Formoso. 

O Ministério Público lembra aos cidadãos que “A vida vem antes da tradição” e que, conforme prevê a legislação, fabricar, possuir ou soltar espadas é crime, cuja pena é de até seis anos de prisão.

Fonte: MPBA
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Seu João de Ana, resiste ao tempo moderno e mantém bodega de pimenta e cachaça

Nas décadas de 50/60/70 a cena mais comum nas ruas de Juazeiro era a figura da bodega.

Contam-se décadas do tempo em que elas, as bodegas tinham de tudo para prover um lar. Da lenha ao pão fresco, que podia ser devidamente acomodado no saco de pano trazido de casa. 

Em Juazeiro, Bahia, em pleno século XXI, o tradicional entra e sai de gente para pedir ou pagar o copo de cachaça já consumido direto para o "seo João de Ana", resiste ao tempo e não se rende a modernidade com muita conversa boa ao pé do balcão e simpatia.

João Barros Medrado há mais de 50 anos é comerciante. Nascido em Queimadas, Bahia, diz com orgulho que é juazeirense desde os 8 anos quando a família veio morar nas margens do Rio São Francisco.

Atualmente ele trabalha, no bairro do Cajueiro, avenida Flaviano Guimarães, antiga rua de Baixo e mesmo que que tenha sido obrigado a deixar as verdadeiras características da bodega, como a venda de produtos a granel, por exemplo, guarda o mais importante: “a bodega e referência para a comunidade a sua volta e cumpre papel fundamental dentro do setor do comércio local".

Na "Bodega de João de Ana" que homenageia o nome da mãe, vende pimenta e a pinga. Pimenta cumari, Pimenta-do-reino preta, Pimenta dedo-de-moça e a mexicana são algumas das variedades.

"A pimenta mexicana é muito forte, conhecida no mundo por ser uma  das mais ardidas. Já as cachaças além da pura tenho as de raízes; canela, quebra faca, todas, dizem, medicinais", brinca Seu João.

A jornalista e escritora Cristina Laura diz que "Seu João é teimoso, resiste e por isto teve que ser reinventado para sobreviver em tempos modernos com criatividade”.

A jornalista explica:" as bodegas que antigamente eram consideradas como uma pequena venda de produtos secos e molhados, vem do latim  apothéca, lugar onde guardam comestíveis, e do grego apothêke, deposito, armazém, adega, taberna".

"As bodegas são de origem milenar e tinham quase tudo que a população precisava. Na Bodega de Seu João de Ana a especialidade é cachaça e  pimenta. Os assuntos continuam frutificando com as rodas de conversas e assim todo dia tem encontro de amigos e acrescente a isto um tira gosto bem caseiro com os temperos mais saborosos", revela Cristina ressaltando que a procura da clientela é mais por bebida mesmo.

O lugar tem um tamanho razoável, mas fica pequeno com tanta coisa. As paredes são forradas de cachaças e pimentas, o balcão deixa visível em cima e nas prateleiras a variedade até desconexa de produtos.

Seu João fez a vida e a dos filhos do trabalho diário de comerciante. "Já tive açougue, trabalhei viajando por vários estados, mas é aqui nesta cidade, Juazeiro que sou  feliz com os amigos", conta.

"As bodegas fazem parte de nossa história e falar nelas é mergulhar no tempo nostálgico, é reviver fatos de nossos  antepassados. Uma bodega que não sai da minha memória é a do saudoso Pai de  Wilson Duarte, Seu Caca", finalizou "Seu João de Ana".

A Bodega que "Seu João" comentou virou até música: A Bodega da Saudade.


A poesia de Wilson é cantada pelo irmão Gervilson. A música dá nome ao trabalho, cd gravado e retrata uma tradicional Bodega, na Flaviano Guimarães, onde viveram a infância e juventude. A canção tem uma participação especial do cantor Flávio Leandro.

A Bodega de “seu Cacá” marcou uma época no comércio local, principalmente no atendimento de famílias que moravam próximo da “rua de baixo”, Coréia, Flaviano Guimarães, Cajueiro e moradores da área rural, de Lagoa do Boi a Pinhões, Itamotinga, Abóbora, Poções, dentre quase uma centena de povoados no interior de Juazeiro, que ali se abasteciam. A grande maioria, lembra os filhos, deixava na “Caderneta de fiado” um débito para pagar “no mês que vem ” e consequentemente levar outra feira.


Dessa Bodega, situada no início da Flaviano Guimarães, “seu” Cacá criou e educou os 6 filhos, Gervilson, Engenheiro/Sanfoneiro; Miriam/Psicóloga; Edson Duarte, Ex-deputado e ex-ministro do Meio Ambiente; Edilson, Empresário; Célia, Advogada e Wilson Duarte ou Zé Brocoió, Radialista e humorista.


“Fomos criados todos dentro dessa bodega, ajudando a atender a clientela de amigos e aprendendo desde cedo as operações matemáticas, os primeiros conceitos de economia, mas principalmente uma regra que nosso pai não abria mão: o respeito aos clientes, todos eles colocados na conta de amigos e amigas”, disse Wilson Duarte, que é autor, com o irmão Gervilson Duarte, da canção intitulada Bodega da Saudade, que conta a história dessa Bodega e faz uma homenagem a “seu” Cacá, que faleceu há cinco anos.


Casado com Dona Judite, que ainda mora no mesmo local onde funcionou durante muitas décadas a bodega, “Seu Cacá” deixou uma marca que ainda é muito lembrada: Sua irreverência, seu jeito de receber amigos e contar histórias e mais histórias.

Outras bodegas também tiveram seu apogeu de sucesso naquela área: A de “Seu Maninho”, na avenida Flaviano e as bodegas de “Seu Zé Melancia” e a de “Seu Neném", na Henrique Rocha. 




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Protesto nesta quinta (30) em Petrolina marca defesa da educação pública e da previdência social

Nesta quinta-feira (30), estudantes, professores, trabalhadoras e trabalhadores em geral, desempregados e desempregadas irão às ruas em defesa da educação pública e da Previdência social. Em Petrolina, as manifestações ocorrerão a partir das 15h, na Praça do Bambuzinho e principais avenidas da cidade.

O ato é convocado pelos estudantes, através da UNE – União Nacional dos Estudantes, com participação direta de diversos movimentos estudantis.

A Frente Brasil Popular/Petrolina, composta por entidades sindicais, associações e movimentos sociais, declara total apoio ao movimento dos estudantes, como parte da luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

Os cortes do governo federal na educação atingem 63 universidades e 38 Institutos Federais – IF´s de ensino, em todo País.  O montante R$ 1,7 bilhão representa 24,84% das verbas discricionárias, aquelas destinadas ao pagamento das contas de água, luz, telefone, internet, serviços de segurança, manutenção de equipamentos, aulas de campo, pesquisa, laboratórios de graduação e publicações de livros e periódicos. Sem esses recursos, o funcionamento das instituições pode ficar inviabilizado.

Além deste ataque à educação e à pesquisa científica, o governo Bolsonaro quer aprovar a Reforma da Previdência, que entre outros prejuízos à classe trabalhadora prevê o fim da aposentadoria por tempo de contribuição e impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para os homens e 62 para as mulheres e aumenta o tempo mínimo de contribuição, de 15 para 20 anos. 

Em meio a essas más intenções contra o povo brasileiro, o governo ainda ataca quem luta democraticamente contra a retirada de direitos. Durante recente visita aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro chamou os estudantes que participaram da passeata do 15 de maio de "Idiotas úteis".

Toda esta realidade nos leva a suma só opção: A Luta, para impedir o avanço das propostas neoliberais em curso, que atingem direta e negativamente o bolso da maioria das famílias brasileiras.

Vamos juntos, em defesa da Educação e contra a reforma da previdência. 

Todo apoio aos estudantes!

Petrolina, 29 de maio de 2019

*Frente Brasil Popular / Petrolina*
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Extraordinárias: o fortalecimento da presença feminina no jornalismo esportivo no Vale do São Francisco

“Viemos mostrar que nós entendemos e muitas outras mulheres entendem e fazem parte dessa história esportiva no nosso país e, principalmente, na região”.

 É assim que a jornalista Thamires Santos explica o surgimento do projeto “Elas e os Esportes”, idealizado e administrado por ela e pela também jornalista Maria Akemi, no Vale do São Francisco.

Há quase dois meses no ar, o projeto informa e opina sobre acontecimentos em diversas modalidades do esporte não só na região, mas no Brasil e no mundo. As plataformas utilizadas são redes sociais como Instagram e Facebok, além de Podcasts produzidos regularmente.

“A ideia surgiu de uma aproximação com Thamires nas coberturas diárias na política local. Como temos passagem pelo ambiente esportivo, maturamos essa ideia de criarmos um espaço para fortalecer a presença feminina no jornalismo esportivo. Nossa intenção era marcar território e dizer "aqui tem mulher que conhece e gosta de esporte", tendo como pano de fundo essa questão de gênero e empoderamento feminino. Nós nos sentimos tão capacitadas quanto os homens jornalistas”, ressalta Maria Akemi.

Definido como “o esporte sob a ótica delas”, a iniciativa também tem despertado resultados interessantes, de mulheres que querem ler e ouvir mulheres abordando assuntos que socialmente são direcionados aos homens. O público que inicialmente era em sua maioria masculino, agora é bastante equilibrado e conta com 54% da audiência feminina.

Mas, se por um lado o projeto tem muitos motivos para comemorar, por outro as jornalistas percebem que o machismo continua presente no ambiente esportivo.

“A todo momento me sinto testada. Alguns ainda duvidam que mulheres realmente gostem, entendam de esportes. A hashtag “Deixa ela trabalhar” eu levo para a vida, pois já ouvi de técnico de futebol que eu não entendia, só porque o questionei a falta de mudanças no time. Mas, quando um colega fez a mesma pergunta, ele acabou respondendo sem reclamar. Essas coisas ainda vão ocorrer inúmeras vezes, mas recuar jamais”, destacou Thamires.

“Ainda sonho que um dia as mulheres jornalistas não falem mais sobre machismo no ambiente profissional, infelizmente ele é presente na nossa sociedade e já passei por algumas situações que me entristeceram. Estou nas coberturas esportivas desde 2011 e até 2018 eu nunca tinha passado por uma situação de assédio e machismo, mas parece que quando veio, veio de vez: fui questionada por minha capacidade, sofri cantadas no campo durante o jogo e os assediadores conseguiram meu contato pessoal para continuar o assédio. O machismo vem muitas vezes de forma velada: sempre desconfiam do nosso potencial, nos olham torto, desdenham, mas no geral aqui eu percebo os colegas mais receptivos e apoiadores da presença feminina”, complementou Akemi.

O “Elas e os Esportes” surge também como uma resposta aos veículos que ainda selecionam profissionais para atuar no esporte levando o gênero em consideração. “Eu já passei por isso: havia uma proposta para atuar nas coberturas e contratam um jornalista homem. Isso também nos incentivou a criar o Elas, para fortalecer a mulher jornalista esportiva”, relembrou Akemi.

Pioneiro na região, o projeto deve inspirar muitas jornalistas e meninas que sonham em atuar na área esportiva. 

“Quando mostramos esse outro lado, nossos pontos de vista, temos observado muitas mulheres e homens embarcando no nosso projeto. Comentando e interagindo. O público feminino também cresceu. Interagimos com outras mulheres que, assim como nós, estão desenvolvendo projetos semelhantes na área esportiva”, comemora Thamires.

“Acredito que se você tem um sonho deve segui-lo. Jornalismo faz quem tem paixão, jornalismo esportivo mais ainda (e uma pitada de loucura também). É um meio que poucos valorizam, relegam a segundo plano. Contudo, se você ama, invista, estude, busque conhecer mais e mais. O que sempre me atraiu no esporte é o fato de ser como a vida: nem sempre ganhamos, às vezes levamos umas surras, caímos. O que importa é não desistir, uma hora seremos recompensados”, finaliza Akemi.

O “Elas e o Esporte” está disponível no Instagram como @elaseosesportes e no Facebook como elaseosesportes.

Fonte: Extraordinárias elaseosesportes *Texto Amanda Lima
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Bahia é destaque no potencial de energia solar, Juazeiro é um dos municípios beneficiados com investimentos

Números divulgados no Informe Executivo de Energias Renováveis de maio, pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), revelam que a Bahia é destaque no setor solar fotovoltaico no país.

O estado possui um alto potencial de geração com excelentes níveis de radiação solar, além de ter uma ampla área para a instalação de usinas na região do semiárido. 

Líder nacional com 25,17% da comercialização de parques nos leilões da Aneel, o estado possui 24 parques em operação, com 636 MW de capacidade instalada e mais de 1,9 milhão de módulos fotovoltaicos. Mais de R$ 3,1 bilhões já foram investidos e cinco municípios beneficiados: Tabocas do Brejo Velho, Bom Jesus da Lapa, Juazeiro, Salvador, Guanambi e Itaguaçu da Bahia. 

Foram gerados mais de 18 mil empregos diretos e indiretos na fase de construção dos parques que já estão em operação. 

Até 2021, mais 5 parques (142 MW) devem entrar em operação, com previsão de R$ 737 milhões em investimentos e 4,2 mil empregos diretos e indiretos. Em março deste ano, a média do fator de capacidade da Bahia foi de 25,8%.

 O índice significa o quanto foi aproveitado do sol para geração de energia. A geração foi de 121 mil MWh/mês, capacidade para abastecer cerca de 1 milhão de residências e beneficiar cerca de 3 milhões de habitantes. 

O estado tem 1.305 GW de potência instalável por 57,8% do território baiano. Até 2027 haverá acréscimo no sistema de 12 mil MW referente a usinas eólicas e solares e 50% desse potencial entrará na Bahia. 

O segmento solar traz ainda duas novidades. A Bahia abriga o primeiro laboratório de placas fotovoltaicas do Norte e Nordeste, com mais de R$ 4,5 milhões em investimentos.

Fonte: Agencia Sertão
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Reitor da Univasf tem audiência com o ministro da Educação nesta quarta (29)

O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino estará em Brasília, nesta quarta-feira (29), para audiência no Ministério da Educação (MEC) onde se reunirá com o ministro Abraham Weintraub. 

A agenda da Univasf com o MEC objetiva apresentar as pautas defendidas pela universidade e o impacto do contingenciamento de recursos que impõs às Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) um novo limite para execução orçamentária em 2019, aquém do programado na Lei Orçamentária Anual (LOA), principal instrumento de planejamento da administração pública. 

A nova medida de contingenciamento, divulgada pelo MEC no último dia 30 de abril, bloqueia aproximadamente 30% das verbas que seriam destinadas à Univasf para as despesas de custeio e de capital, excluindo emendas parlamentares que já estavam bloqueadas  desde o inicio do ano.

Entre os prejuízos decorrentes do bloqueio orçamentário relatados pela Reitoria da Univasf, em ofício que será entregue ao ministro Abraham Weintraub, são discriminados ações e projetos que demandam a execução ou a conclusão de obras iniciadas ou já licitadas, a exemplo da segunda etapa do Hospital Veterinário; Auditório Cineteatro; Espaço de Arte Ciência e Cultura (EACC); acesso viário dos campi Sede e Ciências Agrárias (CCA), localizados em Petrolina (PE).

Outras prioridades englobam as instalações definitivas do campus de Paulo Afonso (BA); equipamentos acadêmicos  nos campi de Senhor do Bonfim (BA), São Raimundo Nonato (PI), e do recém-inaugurado campus de Salgueiro (PE), este último ainda em instalações provisórias, iniciativa viabilizada pela articulação da Reitoria com a Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Salgueiro (Fachusc) que cedeu parte de sua estrutura física para funcionamento do novo campus da Univasf.

No ofício também são mencionados os impactos indiretos provocados pelos cortes orçamentários. Julianeli se refere aos subsídios fomentados pelo Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES). 

“Os recursos repassados pelo PNAES à Univasf não são suficientes e contam com a contrapartida financeira da nossa instituição que acolhe estas demandas, visto que mais de 70% dos nossos alunos dependem de alguma modalidade de auxílio da universidade”, destaca. Cópia do documento que será entregue ao ministro Abraham Weintraub foi encaminhado ao presidente Jair Bolsonaro, durante a visita presidencial à região, na última sexta-feira (24). 

“Apesar de não termos tido a oportunidade de nos reunirmos com o presidente Bolsonaro, na ocasião de sua passagem por Petrolina, levamos à assessoria do senador Fernando Bezerra Coelho, as nossas proposições e demandas e esperamos que cheguem ao presidente, pois na condição de líder do governo no Senado e pela proximidade e vínculos que tem com a nossa região, ele [Fernando Bezerra Coelho] assume um papel importantíssimo na articulação política junto à Presidência da República, avalia Julianeli Tolentino.

A pedido de um grupo de estudantes da Univasf, o reitor também levará ao ministro pronunciamento dos discentes, intitulado “Carta dos Estudantes da Univasf ao Presidente Jair Bolsonaro”.  

“É natural que todas as categorias se manifestem em prol da nossa instituição e queiram ser ouvidas, é preciso também compreender que as universidades como bem público, não se vinculam institucionalmente a este ou aquele partido político e o que estamos pondo em debate são políticas de Estado, que neste momento são determinantes para o futuro imediato da nossa instituição e da educação como um todo em nosso país”, afirma.

Conforme as planilhas financeiras elaboradas pela Pró-reitoria de Gestão e Orçamento da Univasf (Progest), o total de recursos da Univasf que ficarão retidos chega a quase R$ 20 milhões e, destes, quase R$ 14 milhões recaem diretamente sobre as operações financeiras destinadas ao custeio da universidade, a exemplo das despesas decorrentes dos contratos com as empresas de mão de obra terceirizada que prestam serviços à universidade de segurança, limpeza, manutenção de equipamentos e predial e de atividades administrativas.

Em 2015, os contratos de prestação de serviços mantidos pela Univasf tiveram que se adequar as medidas de contingenciamento  do MEC, o que levou a Pró-reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (Propladi), com base em estudo sobre o impacto financeiro de todos os serviços no orçamento da universidade, indicar à Reitoria a redução do número de contratos como alternativa aos cortes orçamentários.

“A decisão que tomamos no passado nos deu condições de mantermos a universidade em funcionamento, mas são decisões muito difíceis de tomar pelo alto custo social e humano que representam. Não vamos medir esforços para reverter uma situação que provoca grande insegurança para a gestão das universidades. Esta tem sido a nossa conduta, pauta também defendida pelos demais reitores. A universidade é um bem público e sempre estará acima de eventuais disputas políticas internas ou externas”, frisa Julianeli Tolentino.

Em meio ao debate sobre o financiamento do ensino superior, especialmente das instituições que compõem a rede federal de educação, dirigentes das Ifes de todo o País alegam a insuficiência de recursos para o funcionamento das respectivas instituições. 

No último dia 8 de maio, reitores de Pernambuco se reuniram em Recife (PE), no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em evento para discutir a autonomia universitária e os impactos da decisão do MEC de bloquear parte dos recursos da pasta, previstos para as Ifes na LOA 2019. 

Na ocasião, o reitor da Univasf ressaltou em entrevista, que os cortes no orçamento das Ifes, além de ameaçar a autonomia universitária, inviabilizam diversos serviços que dependem dos recursos do Governo Federal. 

“A nossa autonomia é ameaçada a partir do momento em que você restringe o orçamento, porque sem dinheiro, sem recurso você não faz nada, então é preciso que haja minimamente a manutenção do que está previsto, inclusive em lei”.

Fonte: Univasf
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Vale do São Francisco celebra o Dia Mundial das Comunicações no domingo (2)

Neste domingo (02), data em que a igreja celebra a Ascensão do Senhor, será comemorado o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

A Diocese de Juazeiro (BA) realizará com a participação da imprensa local às 9h, missa na Catedral-Santuário Nossa Senhora das Grotas presidida pelo Bispo Carlos Alberto Breis Pereira (Dom Beto), com uma benção especial para os comunicadores da região e a Pastoral da Comunicação com representações de todas paróquias, em seguida haverá um Coffee Break e homenagens. 

A cada ano, na festa de São Francisco de Sales, em 24 de janeiro, o Papa publica sua mensagem para o Dia das Comunicações Sociais. Neste ano a mensagem do Papa Francisco tem como tema "Somos membros uns dos outros", inspirado no livro de Efésios 4,25: "Das comunidades de Redes Sociais à Comunidade Humana". Ao longo de sua mensagem o pontífice destaca um diálogo que promova efetivamente a comunhão e a solidariedade com o próximo.

Há 53 anos a Igreja tem celebrado o dia das Comunicações Sociais. Tal dia foi instituído a partir do Concílio Vaticano II e publicado através do decreto conciliar Inter Mirífica. Desde então o Papa tem proposto reflexões de grande relevância para todos os profissionais que estão envolvidos com os meios de comunicação.

Fote: Pascom Juazeiro - Ricardo Souza
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Sequências de Lojas fechadas em Juazeiro e Petrolina mostram cenário negativo da economia

O comércio  varejista voltou a mais fechar do que abrir lojas no primeiro trimestre de 2019.  Entre janeiro e março, vários pontos de venda lacraram as portas no País. O número é emblemático, pois indica grande mudança de rota. E confirma o quadro de estagnação da economia, já apontado por outros indicadores. 

Exemplo da estagnação da economia é sentida, por exemplo na Rua Souza Júnior e Avenida Guararapes na Zona Central, umas das principais do comércio de Petrolina, muitas lojas estão com placa de aluga-se e até de vende-se  e há sequências de lojas fechadas em vários trechos.

Em Juazeiro a estagnação da economia também atinge a rua Aprigio Duarte, centro. Lojas fechadas e na porta sinal de aluga ou vende.

Os atuais espaços vazios são a razão do desânimo de lojistas e clientes. Quem trabalhou ou circulou pela via no auge do comércio vê, atualmente, um cenário de estabelecimentos de portas fechadas, sem previsão de abertura, trazendo incertezas para o futuro dos atuais empresários e funcionários que estão no local.

“É uma tristeza. Desde o ano passado, foram demitindo e diminuindo as lojas".
Quem passa pelo centro de Petrolina sente o impacto da  economia desfavorável e se queixa da falta de opções", diz um vendedor.  

Através de nota a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), esclarece que vem articulando com o Sindilojas, Sebrae e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, para traçar um Plano de Revitalização da Rua Souza Junior.

"Paralelo a isso, em breve a entidade estará lançando uma plataforma  virtual de exposição de produtos, ofertas e classificados, onde o comerciante terá mais um canal de vendas, além das tradicionais  campanhas e promoções atuais pontuais que a CDL realiza", finalizou a nota 

Os dados de abertura de lojas fazem parte de estudo da Confederação Nacional do Comércio (CNC) feito com base nas informações prestadas por empresas formais e com vínculo empregatício, reunidas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

No final do ano passado, ainda sob a influência do prognóstico favorável para a economia neste ano, a expectativa era de que 2019 encerrasse com a abertura líquida de 22 mil lojas, diz o economista-chefe da CNC, responsável pelo estudo, Fabio Bentes. 

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Seminário Festejos Juninos no Contexto da Folkcomunicação homenageia centenário de Jackson do Pandeiro

A comissão organizadora do 16º Seminário Os Festejos Juninos no Contexto da Folkcomunicação e da Cultura Popular, que será realizado de 5 a 7 de junho, na Central de Integração Acadêmica, Câmpus I da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em Campina Grande, divulgou sua programação oficial. 

Além de dedicar o tema central às manifestações da folkcomunicação e da cultura popular nas comunidades, o evento prestará homenagem, no dia da abertura, ao Ano Cultural Jackson do Pandeiro, paraibano de Alagoa Grande que, em agosto próximo, completaria cem anos.

“Estaremos celebrando não apenas o patrimônio inestimável deixado por um dos maiores nomes da música popular brasileira, como também uma das expressões mais ricas produzidas pelo forte dinamismo cultural e identitário das nossas comunidades locais”, disse o reitor da UEPB Rangel Junior. 

Podem participar do seminário pesquisadores, professores, estudantes, profissionais, agentes culturais e integrantes de organizações governamentais, privadas e do terceiro setor.

Ao convidar a comunidade universitária e os diversos segmentos sociais para o evento, o coordenador do seminário, professor Luiz Custódio da Silva, destacou que “as primeiras concepções da folkcomunicação já indicavam uma estreita relação com os segmentos comunitários” e frisou que “os festejos juninos, tema norteador do nosso evento, constituem um importante exemplo dessa dinâmica cultural que sobrevive nos novos tempos e cenários, de forma criativa e atualizada aos olhares sempre atentos das populações e movimentos comunitários”.

Os interessados devem efetuar o pagamento da taxa de inscrição, no valor de R$ 20, através de boleto gerado via sistema de formulários da UEPB, acessível através do link https://cpcon.uepb.edu.br/forms/responderFormulario/205. 

A inscrição permitirá a participação em todas as atividades do evento, incluindo palestras, mesas redondas, oficinas, concurso de fotografias, apresentações artístico-culturais e lançamentos de livros.

Abordando a temática do evento de forma detalhada, serão promovidos cinco grupos de trabalho, cujo prazo para submissão de resumos, artigos ou produtos audiovisuais segue até o dia 31 de maio. 

São eles: “Folkcomunicação, Cultura Popular e Educomunicação”, “Folkcomunicação, Cultura Popular e Jornalismo Cultural”, “Folkcomunicação, Cultura Popular e Desenvolvimento Regional”, “Folkcomunicação e Cultura Popular nos Contextos Religiosos” e “Contemporaneidade dos Festejos Juninos e Festas Populares nas Comunidades Locais”.

A Editora da UEPB (Eduepb) estará realizando também, durante o seminário, uma feira com dezenas de títulos a preços acessíveis e lançando quatro novos e-books, de autores locais e estrangeiros (“A construção da pesquisa em estudos da mídia e práticas sociais”, “Cartografia da Folkcomunicação: o pensamento regional brasileiro e o itinerário de internacionalização (volume I)”, “Conhecimento, sociabilidade e humanidade: prenúncios de um novo tempo” e “O esporte amador em telejornais esportivos interioranos: um estudo sobre os programas produzidos em Campina Grande-PB”).

Quatro livros físicos também serão autografados durante o evento. São eles: “A função pedagógica do telejornalismo”, “Antonio Nóbrega em paisagens (pós) armoriais: semeando, fertilizando e florescendo”, “O Maior São João do Mundo: multifaces de uma grande festa brasileira” e “Quadrilha junina: comunicação para o desenvolvimento”.

Promovido pela UEPB, em parceria com a Rede de Estudos e Pesquisa em Folkcomunicação (Rede Folkcom), o seminário é realizado pelo Departamento de Comunicação Social (DECOM) e Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), com apoio das pró-reitorias de Cultura, Extensão, Estudantil, Graduação e Pós-Graduação da UEPB. 

A 16ª edição do evento recebe apoio da União Campinense das Equipes Sociais (UCES) e é organizada pelos grupos de pesquisa Comunicação, Cultura e Desenvolvimento e Teorias e Metodologias da Produção Jornalística na Mídia Regional.

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Poluição, mau cheiro e Muriçocas atormentam moradores de Juazeiro

Macarrão, Malhada, Mulungu, Braço do Malhada, Desvio do Malhada, Desvio do Mulungu, Leito antigo do Mulungu, Vila Jacaré e João de Freitas são espaços urbanos que convivem com a Poluição, mau cheiro e muriçocas que atacam até durante dia.

Infelizmente, isto acontece em pleno século XXI, e acomete principalmente Juazeiro, Bahia. É quase impossível "andar" próximo a estes locais e não existe sequer um aceno para constituir espaços saudáveis e agradáveis na paisagem urbana e um projeto que evite o transporte do esgoto para o Rio São Francisco.

Os canais Mulungu Remanescente (trecho que corta bairros Monte Castelo, Bairro São Geraldo, Barranqueiro I e II e Dom Thomaz); Canal Macarrão (trecho dos os bairros Piranga I, Jardim Vitória e Jardim Flórida); e Canal Mulungu, bairros Itaberaba e Tabuleiro são os que mais sofrem com as muriçocas, o pernilongo doméstico, o único mosquito que sobrevive a "condições extremamente poluídas."

A reportagem do Blog Ney Vital acompanhou neste último domingo 26, a saga dos cidadãos que moram próximo aos canais. Segundo os moradores "a infestação dos mosquitos na região é um problema antigo e mais acentuado em locais em que o esgoto fica a céu aberto e tem lixo espalhado". 

Estes esgotos são um meio de reprodução do mosquito que atacam a população e geram incômodos, além do risco da transmissão de doenças como dengue, Zika e Chikungunya.

O vendedor Ozenir Martinsmora próximo a um cana e  reclama da quantidade de mosquito encontrada todos os dias". “Tem muita muriçoca devido o canal", reclama.

Segundo o biólogo Artur Dias Lima, professor do Departamento de Ciências da Vida da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), as áreas poluídas são grandes criadouros, porque os predadores  naturais, como morcegos não sobrevivem nestes locais devido à poluição e ao desmatamento", diz.

Ele acrescenta que a limpeza de fontes hídricas e terrenos baldios ajudam  a combater os criadouros do mosquito.

A redação deste Blog enviou a Prefeitura de Juazeiro questionamento se atualmente existe controle para combater a proliferação de muriçocas por parte do Centro de Controle de Zoonoses dos município.

Através de nota a Secretaria Municipal da Saúde informa que o trabalho de combate às muriçocas em Juazeiro especificamente nos canais da cidade acontece após a limpeza realizada pela Secretaria de Serviços Públicos. Com as margens limpas, a SESAU entra com a aplicação de cal que tem como objetivo impedir a reprodução do mosquito Aedes aegypti e a Cullex (muriçoca). Em abril foram aplicados mais de 480 quilos de cal nos canais.


Nesta segunda-feira (27), a equipe da SESP trabalha com a escavadeira hidráulica realizando a limpeza no canal Malhada, nas proximidades do bairro Alto do Cruzeiro.

A redação não conseguiu contato com o Conselho de Meio Ambiente de Juazeiro.


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