Feijoada do Joquinha Gonzaga marcará festa de aniversário do Rei do Baião em Exu

Os Gonzagueanos que participarão das festividades dos 104 anos de luiz Gonzaga, o Rei do Baião, em Exu, Pernambuco, terão um encontro na sombra do umbuzeiro, a partir das 11hs do sábado 10 dezembro, na Fundação  Vovô Januário, localizado na avenida Edmundo Dantas 620. Trata-se da feijoada do Joquinha, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário. 

A entrada custará R$25 com direito a uma camisa. 

Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. A festa de aniversário de Luiz Gonzaga acontecerá entre os dias 09 e 11 de dezembro em Exu.
 
A feijoada nasceu da necessidade de um lugar para marcar o encontro dos fãs e admiradores de Luiz Gonzaga que chegam de todos os lugares do Brasil para festejar a data de aniversário de Luiz Gonzaga.
 
"Sempre estou contando histórias, músicas de meu tio, músicas minhas, dos meus colegas. Não fujo da minha tradição, das minhas características, que é o forró, o xote, o baião e é assim que eu faço sempre, não fujo disso. Eu procuro sempre dar uma satisfação ao público que tem uma admiração à minha família, Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Daniel Gonzaga, Gonzaguinha. Esse é o meu estilo musical, a festa que faço para o povo", diz Joquinha.
 
João Januário Maciel-Joquinha Gonzaga, nasceu em 01 de abril de 1952. Joquinha nome artístico dado pelo Rei do Baião. Joquinha é filho de Muniz, segundo Luiz Gonzaga irmã que herdou o dom de rezar muito.
Joquinha aos 12 anos ganhou uma sanfona de oito baixos, pé de bode viajou o Nordeste ao lado de Luiz Gonzaga. Ganhou gosto pelo instrumento e hoje é puxador de Sanfona, 120 baixos.

Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga. O primeiro LP-disco Joquinha Gonzaga gravou em 1986-Forró Cheiro e Chamego. Em 1988 gravou com Luiz Gonzaga "Dá licença prá mais um".
 
Em 1998 Joquinha Gonzaga participou da homenagem "Tributo a Luiz Gonzaga", em Nova York, no Lincoln Center Festival. Joquinha Gonzaga gravou recentemente Retrato do Nordeste ao lado de Dominguinhos.
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Luiz Gonzaga vive na alma da gente brasileira

Gilberto Amado disse a propósito da morte de sua mãe: "Apagou-se aquela luz no meio de todos nós". Para o Nordeste, e tenho certeza para todo o país, a morte de Luiz Gonzaga foi o apagar de um grande clarão. Mas com seu desaparecimento não cessou de florescer a mensagem que deixou, por meio da poesia, da música e da divulgação da cultura mais brasileira.

Nascido em Exu, no alto sertão de Pernambuco, na chapada do Araripe, na divisa com o Ceará, "arribou" e ganhou o Brasil e o mundo, mas nunca se esqueceu de sua origem. Sua música, a música de Luiz Gonzaga e parceiros compositores é politicamente comprometida com a busca de solução para a questão regional nordestina, com o desafio de um desenvolvimento nacional mais homogêneo, mais orgânico e menos injusto.

Telúrico sem ser provinciano, Luiz Gonzaga sabia manter-se preso às circunstâncias regionais sem perder de vista o universal. Sua sensibilidade para com os problemas sociais, sobretudo nas músicas em parceria com Zé Dantas, era evidente: prenhe de inconformismo, denúncia do abandono a que ainda hoje está sujeito pelo menos um terço da população brasileira, mormente a que vive no chamado semiárido.

Luiz Gonzaga é o responsável pelo que atualmente existe de melhor na música brasileira. A força da voz e a puxada da sanfona presente nas toadas e cantorias tonificou a nossa música, retirando-a do empobrecimento cultural em que se encontrava nos ano 40 e cá prá nós, continua atual nos tempos de hoje de tanta pobreza cultural.

A música de Luiz Gonzaga é o sentido de nossa identidade cultural pois consegue ser genuinamente nacional, posto que de defesa de nossas tradições e evocação de nossos valores.

Luiz Gonzaga interpretou o sofrimento e também as poucas alegrias de nossa gente em ritmos até então desconhecidos, como o baião, o forró, o xaxado, as marchinhas juninas e tantos outros.

Pesquisadores e estudiosos da obra gonzagueana apontam que até hoje por meio da letra da toada "Asa Branca", Luiz Gonzaga continua elevando à condição de epopéia a questão nordestina. Parafraseando Gilberto Freyre, podemos afirmar que "Asa Branca" é o hino do Nordeste: o Nordeste na sua visão mais significativamente dramática, o Nordeste na aguda crise da seca.

Luiz Gonzaga não morreu! Em sua obra Luiz Gonzaga está vivo e vive no sertão, no pampa, na cidade grande, na boca do povo, no gemer da sanfona, no coração e na alma da gente brasileira, pois, como disse Fernando Pessoa, "quem, morrendo, deixa escrito um belo verso, deixou mais ricos os céus e a terra, e mais emotivamente misteriosa a razão de haver estrelas e gente".
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Alerta: Umidade relativa do ar em Petrolina atinge nivel semelhante aos desertos

A umidade relativa do ar registrada em Petrolina esta manhã, dia 28, chegou a níveis críticos, semelhantes aos do deserto Saara. O nível da umidade chegou a 13 %.  A baixa umidade na cidade é semelhante a de desertos na África que possui uma média entre 10% e 15% de umidade.

"Segundo a escala usada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal é de 60%. Petrolina fica longe disto.

 A unidade relativa abaixo de 12%  é considerada estado de emergência, por isto os médicos orientam para não praticar nenhum tipo de esporte e interromper atividade ao ar livre das 10 às 16h. Devem ser suspensas as aulas de educação física, coleta de lixo, entregas dos correios e é recomendado evitar aglomerações como cinemas.

Recomendações para dias secos:
Para evitar diversos problemas de saúde como complicações alérgicas e respiratórias, sangramento pelo nariz, ressecamento da pele e irritação dos olhos, a OMS faz algumas recomendações.
- evite praticar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
- evite aglomerações em ambientes fechados;
- umidifique os ambientes com vaporizadores e toalhas molhadas;
- use soro fisiológico para olhos e narinas;
- e consuma bastante água.

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Caboclinhos agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

Os caboclinhos, expressão da cultura centenária sobretudo em Pernambuco, foram reconhecidos como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O registro foi aprovado  pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do órgão, em reunião realizada em Brasília.

Cultura presente também no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Alagoas e Minas Gerais, os caboclinhos são classificados pelos brincantes como uma homenagem aos primeiros habitantes do território que veio a se chamar Brasil. Os grupos – alguns com mais de 100 anos e ainda ativos – se apresentam nas ruas – principalmente no carnaval - vestidos com penas e pedrarias, em uma releitura carnavalesca dos trajes indígenas tradicionais, e dançam com agilidade os diferentes toques que representam temas de rituais da população indígena.

“Tem o toque de guerra, que é a preparação para o combate; o de perré, para pedir a chuva; o de baião, que é mais festivo, usada para comemorar qualquer coisa que a tribo quisesse; e o toré, que tem um aspecto religioso”, ensina o presidente do Clube Carnavalesco Tribo Indígena Tupã, do Recife, e secretário da Associação Carnavalesca dos Caboclinhos e Índios de Pernambuco (Accipe), Amauri Rodrigues de Amorim.

Como o próprio nome indica, a reverência ao caboclo (tanto o brasileiro filho de índio e branco como a entidade presente na umbanda, por exemplo) está presente na brincadeira, assim como o culto à Jurema, árvore nativa do Norte e do Nordeste do Brasil considerada sagrada e base de um chá usado em rituais. A brincadeira também tem referência na colonização do território brasileiro.

A estimativa da associação de Pernambuco é que existam cerca de 70 grupos de caboclinhos  no estado – 30 apenas no Recife. O governo do estado fez o pedido de registro como patrimônio imaterial do Brasil em agosto de 2013, mesma ocasião em que foram solicitados os registros do maracatu nação, maracatu de baque solto e o cavalo narinho, expressões culturais transformadas em patrimônio nacional em dezembro de 2014.

Fonte:  Lílian Beraldo-Agencia Brasil
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Superlua vai acontecer no dia 14 de dezembro

A Lua irá parecer maior do que o normal na semana que vem. O fenômeno astronômico Superlua acontece quando o astro chega mais perto da Terra em sua órbita elíptica. Nesse período, o nosso satélite pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que costuma ser.

A primeira ocorreu em outubro e a última irá aparecer no dia 14 de dezembro. A melhor maneira de apreciar a Superlua é ir a um local aberto, longe dos grandes centros urbanos. Isso porque a iluminação artificial e a poluição podem atrapalhar a visão.

Fonte: Revista Exame
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Josias de Souza: Trump é a vitória da mediocridade, hipernacionalismo ressentido e traços de xenofobia e desprezo a liberdade de expressão

O espetáculo confuso que os Estados Unidos proporcionam ao mundo neste dia 9/11 produz efeitos tão devastadores quanto aqueles que se seguiram ao ataque de 11/9. Tomada pela radicalidade das mudanças que pode provocar no mundo, a eleição de Donald Trump é equiparável ao histórico ataque terrorista. A diferença é que, dessa vez, os americanos dispensaram o inimigo externo, produzindo um inusitado autoataque —uma espécie de trumpicídio.

Se o triunfo de Trump ensina alguma coisa é que todas as premissas sobre as quais o establishment americano construiu os seus valores depois da Segunda Grande Guerra estão com o prazo de validade vencido. O isolamento que a opção por Trump representa é um convite do império para que as nações comecem a planejar um novo começo. Mais ou menos como Deus fez depois do Dilúvio.

O sucesso de Trump é um prêmio à mediocridade. Seu hipernacionalismo ressentido, com traços de xenofobia, racismo, isolacionismo e desprezo à liberdade de expressão são sinais de que o mundo pós-9/11 não será o mesmo. Quando escreverem o enredo da geração atual é do topete de Trump que falarão os historiadores, e não da popularidade de Barack Obama, representado na disputa pelo ‘mal menor’ Hillary Clinton, um outro nome para desastre.

Resta agora saber o seguinte: o recomeço que se esconde sob o penteado exótico de Trump é um prenúncio do quê? Seja o que for, o mundo não será melhor do que já foi. Um presidente dos Estados Unidos que diz não acreditar no aquecimento global e que guindou à condição de prioridade a construção de um muro na fronteira com o México pode resultar em qualquer coisa, menos em coisa boa.

Fonte: Josias de Souza-Folha São Paulo
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Quinteto Violado: Missa do Vaqueiro um disco temático de intervenção social e política forte encantadora

Por todo o século XIX, a cidade do Recife foi se constituindo no grande portal da cultura brasileira. A literatura e a filosofia deitaram-se em suas ruas a partir de sua Faculdade de Direito. Nos becos e vielas estavam se fortalecendo os movimentos culturais do povo: um pouco de maracatu, um pouco de frevo surgindo devagar, o mela-mela e tudo que confluiria para uma produção artística imponente na primeira metade do século XX. Já a partir da década de 60 desse mesmo século, o XX, forjaram-se alguns movimentos musicais determinantes.

A Paraíba recebia esses manifestos sonoros e os deglutia pensando também em fortalecer sua própria vida. De alguma forma, chegaram até nós, habitantes das soleiras interioranas, os discos produzidos no cenário sócio-temporal recifense. A formação de grupos musicais assentados na tradição, aplicando elementos da modernidade em seus arranjos, subvertendo esteticamente as melodias e harmonias, escrevendo frases tangentes, mas nunca centrífugas, esses elementos nos ofertaram cachoeiras de prazeres acústicos.

Foi assim que o Quinteto Violado nos ofereceu um disco temático de intervenção social e política tão forte que nos encantou em todos os aspectos. Missa do Vaqueiro, cumprindo a tradição litúrgica, mas pautando-a pela necessidade cabocla, denunciava todos os desmantelos políticos infectantes do solo e da alma do Jesus Sertanejo. Preparado a partir da missa real, tomou nosso imaginário e fortaleceu-nos na tomada de consciência quanto à civilização do couro e sua importância.

Na mesma pisada a Banda de Pau e Corda, com o disco Frevo, nos oferecia a rua primordial recifense, aquela adornada com o frevo vindo de Olinda amolando as Pás, afinando as Vassouras, gritando que o Recife acordou e observando que, nos cabelos de Rosinha (o próprio Recife) a rosa nunca amarelou. Os arranjos deixaram de lado o furor dos clarins, trombones, trompetes e clarinetas e abraçaram os bordões, as primas, as sextas e as nonas dos instrumentos de bojo de madeira. Foi eletrizante, incluindo uma formação sonora diferente, como um regional.

Se o Quinteto trouxera o gado e seus tangedores e a Pau e Corda, a rua e seus habitués, o Quinteto Armorial vestia sua armadura e nos apresentava o Imaginário Armorial, codificado por um Ariano mais radical, quase sectário. A proposta, conduzida com a observação rigorosa dos ditames do mestre e mentor, consumara-se no disco inviolável Do Romance ao Galope Nordestino. Com aquele som peninsular, dialogando com o mourisco, o andaluz e a alma sertaneja, o pacote musical nos trazia uma canção chamada Toré, uma arquitetura africana e indígena, com um pife intrometendo-se todo o tempo entre as violas, os violinos e a percussão.

Mas, vocês convirão comigo que em todo o percurso cultural de uma cidade as inovações, as ousadias requerem sempre a mão viva do talento, a técnica: o engenho e a arte. Entre eles, num repente sagrado e necessário, surgiu um som tão diferente e, ao mesmo tempo tão aparentado que nos causou espanto e arrepio: era o voo da Ave Sangria dizendo logo na abertura que, lá fora, "é esse cansaço!"

 A capa com uma figura mítica meio ave, meio mulher, num cenário também sertanejo, vestindo uma túnica e vendo-se por ela o corte vaginal. Eram balada e rock e letras psicodélicas. Bem diferente dos três anteriores, a Ave Sangria nos sangrava com outra proposta. O decorrer da década de 70 consolidaria esse estilo em outros artistas. Nós vivemos essas coisas. E sobrevivemos. Ainda!

Fonte: Aderaldo Luciano-professor, doutor em Ciencia da Literatura
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Encontro dos Gonzagueanos de Caruaru acontecerá dia 12 novembro

Caruaru, no Agreste Pernambuco, realizará no próximo dia 12 de novembro um grande encontro com os maiores estudiosos e, pesquisadores e especialistas sobre o eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga – os ‘gonzagueanos’, como também são conhecidos. O evento acontecerá Lions Clube, bairro Kennedy e é coordenado pelo pesquisador Luiz Ferreira.

Serão homenageados compositores, cantores e personagens ligados a vida e obra de Luiz Gonzaga. Eles receberão o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’. (criado em 2012).

O Grande Encontro dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

Luiz Ferreira coordenador do evento e fundador do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste diz que a iniciativa já produziu até o interesse de produzir um filme/documentáro que foi produzido e editado pelos alunos do curso de Jornalismo do UNIFAVIP. Este ano será lançado o livro Gonzagueano-legitimadores de um legado.

O grupo reúne um amplo conhecimento da obra e das parcerias do Rei do Baião, num esforço de manter vivo o trabalho de Luiz Gonzaga. O Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, está localizado no bairro Kennedy. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzagueanos, a partir da coleção que guardava em um quarto de sua casa.

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Pássaro Soldadinho do Araripe alerta para o valor da preservação ambiental

A Floresta do Araripe esconde uma raridade: o pássaro Soldadinho do Araripe. Os ornitólogos descobriram que o soldadinho-do-araripe é um termômetro da qualidade da água. E o fato de ser tão raro serve de alerta. "Toda espécie ameaçada de extinção traz uma mensagem. A mensagem que o soldadinho está nos trazendo é justamente que nós temos de cuidar melhor da água".

Soldadinho-do-araripe ( Antilophia bokermanni ) é o pássaro mais ameaçado de extinção do planeta, de acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A espécie, que vive na Caatinga, está ameaçada por causa da perda e degradação do seu hábitat e do tráfico ilegal.

O risco de desaparecimento do soldadinho-do-Araripe, um pássaro endêmico do Ceará e que vive em uma região conservada de Mata Atlântica encravada no semi-árido do estado, movimenta ambientalistas e instituições federais de preservação.

Eles estão envolvidos no Plano de Ação Nacional, que tem como meta Conservação da Reserva Ambiental que buscar proteger os animais, os  rios e ajudar no combate ao desmatamento. Segundo Weber Girão, coordenador do projeto de proteção, existem aproximadamente 300 exemplares do soldadinho-do-Araripe nas proximidades da cidade de Crato.

“Esses exemplares vivem na Chapada do Araripe, região onde existem cerca de 300 nascentes de água, habitat dessas aves e onde são feitos os ninhos. Entretanto, devido ao mau uso dos recursos hídricos, tais fontes estão sumindo, prejudicando o soldadinho-do-Araripe”, afirma.

Girão complementa que uma em cada quatro aves desta espécie desapareceu da natureza devido ao desmatamento e a canalização das nascentes. “Eles perderam o habitat e sua classificação está no nível criticamente em perigo”, disse.

Original de 2006, o plano nacional foi revisado e tenta envolver a sociedade para conservar uma área de 31 km² de Mata Atlântica existente entre as cidades de Crato, Barbalha e Missão Velha.

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Resultado do Enem-Exame Nacional de Ensino Médio- será divulgado em janeiro de 2017

Os estudantes terão acesso ao resultado final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) somente no dia 19 de janeiro de 2017. No resultado, poderão saber quanto tiraram em cada uma das quatro provas realizadas no último final de semana: ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. Também terão acesso à nota da redação, cuja tema foi a intolerância religiosa no Brasil. O gabarito será divulgado nesta quarta-feira (9), de manhã, no portal do Inep.

Mesmo com o gabarito em mãos, os candidatos não conseguirão saber a nota que tiraram, porque o sistema de correção do Enem usa a metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), que não estabelece previamente um valor fixo para cada item. O valor de cada questão varia conforme o percentual de acertos e erros dos estudantes naquele item. Assim, um item que teve grande número de acertos será considerado fácil e, por essa razão, valerá menos pontos. O estudante que acertar uma questão com alto índice de erros, por exemplo, ganhará mais pontos por aquele item. Dessa forma, o candidato só saberá a sua nota nas provas objetivas após a divulgação do resultado final, em janeiro.

Neste final de semana, mais de 8 milhões de candidatos fizeram o Enem em todo o país. As notas da prova podem ser usadas para pleitear vagas no ensino superior público pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), bolsas no ensino superior privado pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para participar do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Além disso, os candidatos com mais de 18 anos podem usar o Enem para receber a certificação do ensino médio.

Fonte: Agência Brasil   
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Seminário vai comemorar 40 anos da Comissão Pastoral da Terra

Em comemoração aos 40 anos da Comissão Pastoral da Terra (CPT) de Juazeiro, Bahia, será realizado no dia 18 de novembro, das 9 às 17h, no Centro de Cultura João Gilberto, o Seminário “40 anos de Luta pela Terra: da Barragem de Sobradinho aos Parques Eólicos”. Durante todo o dia, serão discutidas diversas temáticas relacionadas ao trabalho da pastoral, como os conflitos de terra e a luta dos trabalhadores do campo para viverem dignamente em seus territórios. A CPT foi criada pelo falecido bispo Bom José Rodrigues, com o objetivo de auxiliar e assessorar as famílias atingidas pela barragem.
 
Segundo Marina Rocha, integrante da CPT, a ideia desse seminário surgiu devido ao aumento dos conflitos de terra na região e a necessidade de dar visibilidade a esses problemas, sobretudo à luta dos camponeses. “Espera-se que a partir da fala dos camponeses sobre a sua realidade e a partilha de suas experiências de luta em todos os cantos da Diocese, e ampliado com a contribuição dos assessores, que a luta fique mais fortalecida e que haja mais sensibilidade e apoio por outros setores da sociedade“, reforça.

Nesses 40 anos, a CPT de Juazeiro vem desenvolvendo um trabalho de acompanhamento e assessoria dos trabalhadores do campo e a luta pelos direitos a terra, água, cultura e uma vida digna nas comunidades tradicionais como os fundos de pasto, quilombolas e ribeirinhas.
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Xico Bizerra: és um Escorpiano Poeta Cantador e Danado

SE TU QUISER
    EU INVENTO UM VENTO PRA VENTAR AMOR,
    UMA CHUVA BEM CHOVIDA PRA CHOVER PÉ DE FULÔ
    PRA TU FICAR CHEIROSA E VIR DANÇAR MAIS EU
    SE TU QUISER
    EU POEMO UM POEMA BEM CHEIO DE RIMA,
    EU ACENDO A ESTRELA MAIS BONITA LÁ DE CIMA,
    FAÇO TUDO QUE PUDER PRÁ TU FICAR MAIS EU

    SE TU QUISER
    EU CRIO UM SENTIMENTO PRÁ GENTE SE AMAR,
    DESCUBRO UM JEITO NOVO DE TE ABRAÇAR,
    TE BEIJO COM UM BEIJO QUE NINGUEM NUNCA BEIJOU,
    SE TU QUISER
    BASTA SÓ TU ME DIZER QUE EU VIREI CORRENDO,
    É SÓ ME AVISAR QUE TU TÁ ME QUERENDO,
    E O MUNDO VAI SABER O QUE É UM GRANDE AMOR.
 
“ - Desembuchei no mundo numa cidade cearense chamada Crato, nos calcanhares da Serra do Araripe, avizinhada, parede-e-meia, com o Pernambuco. Por aquelas bandas, se nasce sentindo as baforadas do baião, se toma mingau com gosto de xote, a chupeta já vem melada com o açúcar do xaxado. Além do mais, ao sair do bucho da mãe, já bate nas ‘oiça' da gente um violeiro, um cantador ou um cego de feira, do outro lado da calçada, cantarolando Gonzagão. Como não se apaixonar pelo rei Lua? Assim, fui balançado na rede ouvindo o acalanto Gonzagueante e sentindo no pau da venta o cheirinho bom da terra do sertão. Para completar, minha mãe tocava bandolim, quando não tava namorando com meu pai. Daí, o gosto pela música, conseqüência de uma relação quase umbilical.-
 

...Assim, Xico Bizerra se descreve Xico Bizerra, o cearense do Crato quee está radicado no Recife desde o final dos anos 60, onde veio estudar e trabalhar. Xico é desses caboclo que digo ser um verdadeiro Cantador Danado e Poeta. É um dos mais conceituados compositores da música brasileira/universal e não faz concessões aos modismos.

Sua música vem-se revelando moderna e possui a essência de seus mestres inspiradores e se atualizar do ponto de vista melódico-musical, incorporando novos elementos à sagrada trindade sertaneja formada pela sanfona, zabumba e triângulo. A capacidade produtiva, aliada à qualidade de sua obra, fez de XICO, inobstante a exigüidade da carreira, o Compositor  mais gravado nos últimos 10 anos. Mais de 350 artistas diferentes, tanto Nordestinos como de outras regiões, gravaram músicas do Poeta. Para se ter uma idéia, sua música SE TU QUISER, lançada em 2003, já tem mais de 200 regravações, inclusive uma versão em inglês - IF YOU WANT.

Dentre os vários nomes que já interpretaram canções de XICO podemos citar Marinês, Dominguinhos, Amelinha, Elba Ramalho, Xangai, Trio Nordestino, Maria Dapaz, Quinteto Violado, Silvério Pessoa, Geraldo Maia, Alaíde Costa, Frank Aguiar, Nena Queiroga, Maciel Melo, Flávio José, Santanna, Irah Caldeira, Cristina Amaral, Nádia Maia, Sevy Nascimento, Petrúcio Amorim, Jorge de Altinho, Adelmário Coelho, Arlindo dos 8 Baixos, Chiquinha Gonzaga, André Rio e Dalva Torres, dentre muitos outros.

De destacar-se, também, a preocupação de XICO com o apoio e incentivo aos novos músicos e intérpretes que se inserem no cenário musical por entender ser a esta a forma de manter viva a cultura e a tradição. Entende XICO, e isso reafirma sempre em suas entrevistas, que esse pessoal novo é o responsável pelo "aguamento da semente que um dia "seu" Luiz plantou". Gente como Dudu do Acordeon, Ilana Ventura, Jorge Neto, Perkata de Couro, Território Nordestino, dentre muitos outros, já gravaram músicas suas.


Parabens Xico Bizerra- Poeta Escorpiano Danado e Cantador
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Nutrição: dicas para a alimentação saudável

A prática esportiva promove inúmeros benefícios, como redução dos riscos de doenças, melhora na formação do corpo, diminuição do estresse e do nível de ansiedade, melhora da coordenação motora, proteção dos ossos e das articulações, e manutenção de uma vida saudável.

É fundamental a prática de atividade física da infância até o envelhecimento. Não existe exercício ideal, é preciso respeitar a individualidade, o desejo, prazer e a aptidão física.

Precisamos combinar a prática esportiva com uma boa alimentação, que é baseada na ingestão de vários grupos alimentares. Deve ser colorida, variada e dividida em quatro a seis refeições diárias. Cada grupo de alimentos fornece nutrientes essenciais para a manutenção da vida, estoque de nutrientes no nosso corpo e como combustível para nossas atividades básicas e a prática esportiva. Hoje há um consenso da ingestão diária de cinco porções de frutas, verduras e legumes para a manutenção de uma alimentação saudável.

A alimentação adequada, individualizada, organizada, traz melhora da performance e do bom desempenho em qualquer modalidade esportiva. As necessidades nutricionais são individuais. O programa alimentar varia de acordo com sexo, idade, estatura, patologias, modalidade esportiva e fase do treinamento"

As necessidades nutricionais são individuais. O programa alimentar varia de acordo com sexo, idade, estatura, patologias (diabetes, hipertensão), modalidade esportiva e fase do treinamento (pré-treino, treino, pós-treino, competição).

Hoje a nova pirâmide alimentar traz outra divisão dos grupos e inclusão da atividade física na base dessa pirâmide, mostrando que para um hábito de vida saudável precisamos associar alimentação equilibrada e a prática esportiva.

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Mostra Sesc Cultura Cariri terá Alceu Valença e Martinho da Vila

Em sua 18ª edição, a Mostra Sesc Cariri de Culturas já marcou seu nome no circuito cultural brasileiro.o evento serve para fortalecer as múltiplas linguagens artísticas e promover o intercâmbio entre artistas de diversos lugares do País.

O evento terá shows de Alceu Valença e Martinho da Vila. Na programação consta também a realização do Seminário Pensamento, Cultura e Arte. 

A Mostra acontece de 18 a 22 de novembro, com a missão de levar artistas e grupos de todo o Brasil nas 28 cidades participantes da programação. São 71 grupos que, durante os cinco dias de Mostra realizam apresentações de literatura, música e tradição, além de artes visuais, audiovisual e artes cênicas. Destes, 29 são do Ceará, o que reforça a valorização dos talentos locais e a promoção do intercâmbio cultural.

“Participo da Mostra Sesc Cariri de Culturas há treze anos, e esse é um dos melhores projetos que o Sesc realiza. É uma oportunidade de mostrar nossa obra para outros artistas e conhecer seus trabalhos, criando uma interação boa”, conta Zé Nilton Sousa, brincante do grupo Bacamarteiros da Paz.
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