Documentário Os Gonzaguianos será lançado em Caruaru-PE

A coordenação do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Vale do Ipujuca-Caruaru-PE, promoverá entre os dias 6 a 9 de abril, A Semana do Jornalista. Na programação além de palestras com jornalistas da TV Globo e Sistema Jornal do Commecio, consta o lançamento do documentário-filme Os Gonzaguianos.

Para manter viva a memória de Luiz Gonzaga, um grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam materiais, experiências, dividem experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião - são os chamados Gonzaguianos. Com o objetivo de registrar essa iniciativa, alunos do curso de Jornalismo do UNIFAVIP desenvolveram um documentário sobre os Gonzaguianos, que será apresentado no dia 7 de abril, a partir das 19:30h, no auditório da instituição.

O grupo reúne um amplo conhecimento da obra e das parcerias do Rei do Baião, num esforço de manter vivo o trabalho de Luiz Gonzaga. O Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, situado no bairro Kennedy, é um exemplo do que essa paixão pelo artista é capaz. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzaguianos, a partir da coleção que guardava em um cômodo de sua casa.

Ano passado O Grande Encontro dos Gonzagueanos em Caruaru – Pernambuco, foi realizado no sábado dia 15 de Novembro de 2014.

 O  coordenador do encontro, pesquisador e colecionador  Luiz Ferreira, entregou o “Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru” a 9 personalidades. O objetivo é  homenageá-los  pelo serviço prestado a cultura brasileira.

Os homenageados foram:
1º Alexandre Valença: Músico e compositor de Pesqueira e filho do saudoso Nelson Valença de quem Luiz Gonzaga gravou 12 músicas.

2º Gilvan Neves: Sanfoneiro, cantor e compositor o qual já tem feito arranjos musicais para muitos cantores nordestinos.

3º Israel Filho: É cantor filho de Caruaru gravou a música saudade do forró de Gonzagão é uma homenagem ao Luiz Gonzaga e ao mesmo tempo um agradecimento ao rei do baião por ter lhe apresentado em público como um dos seus seguidores.

4º Jurannir Clementino: Jornalista e escritor natural de Várzea Alegre – CE, radicado em Campina Grande – PB, Jurandir é primo do poeta José Clementino de quem Luiz Gonzaga gravou 8 músicas. Jurandir é autor do livro que conta a história do poeta José Clementino Editado em 2013.

5º Kydelmir Dantas: Nascido na Paraiba. Mora em  Mossoró, é  funcionário da Petrobrás, escritor e historiador é autor do livro Luiz Gonzaga e o Rio Grande do Norte editado em 2013.

6º Ney Vital: Nascido em Areia PB. Reside em Petrolina onde atua como  jornalista e radialista. Assessor de imprensa. É produtor e apresentador do  Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga. Foi produtor e editor de jornalismo afiliadas Globo/Nordeste. Pós-graduado em ensino de comunicação social UNEB-UFRN.

7º Osvaldo Augusto: é de Caruaru, músico é filho do saudoso Maestro Joaquim Augusto de quem Luiz Gonzaga gravou 6 músicas de 1957 a 1961.

8º Paulo Correia: de Aracajú – Sergipe onde é diretor de Patrimônio de cultura. Paulo Correia foi quem descobriu que a música Renascença de autoria de Onildo Almeida e gravada por Luiz Gonzaga. Há muitos anos na R.C.A. nunca teria sido lançada sugerindo ao diretor da revivendo que a lançasse em 2007.

9º Valdir Geraldo: É músico e compositor de Exú – PE e de quem Luiz Gonzaga gravou a música Nessa Estrada da Vida em 1984 no L.P. Danado de Bom.
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Aderaldo Luciano: Apontamentos para uma História Crítica do Cordel Brasileiro

Durante os últimos 40 anos os estudos sobre o cordel brasileiro ficaram estáticos. As poucas tentativas de pensá-lo caíram no fácil caminho da repetição. Para muitos esse produto cultural vive paralisado na primeira metade do século XX, como um fóssil. Repetem-se os mesmos chavões nos quais ele foi sendo sepultado.

O professor, doutor em Ciência da Literatura aponta com o livro História Crítica do Cordel Brasileiro um caminho diferente para esses estudos. O autor, respaldado por vasta pesquisa, busca saída para os labirintos que lhe acompanharam desde a infância: terá realmente o cordel vindo de Portugal? Qual a verdadeira relação entre o cordel e o universo dos cantadores repentistas? É verdade que os cordéis sempre foram vendidos pendurados em um barbante, nas feiras livres? O cordel é poesia brasileira?

Aderaldo Luciano é doutor em Ciência da Literatura e este livro representa uma parte de sua tese de doutoramento na Universidade Federal do Rio Janeiro. Procura responder as perguntas questionando as respostas corriqueiras e apresentando elementos comprobatórios para a formação de um novo olhar sobre o cordel brasileiro, fruto de longos anos de averiguação.

"O nosso objetivo maior é, depois desse trabalho embrionário, conduzir os estudos sobre o cordel, norteando-os por sua filiação ao todo poético brasileiro. O cordel é poesia e técnica. O encontro da técnica e da poesia, do engenho e da arte, fará brotar a obra prima do cordel", diz Aderaldo Luciano, ressaltando que não cabe mais a miopia, injustiça dos manuais de literatura brasileira não apresentarem Leandro Gomes de Barros, aos estudantes de letras, além de ignorar por completo sua obra.

 Os cordéis de Leandro Gomes de Barros viraram clássicos. Além de O Cachorro dos Mortos, Vida de Cancão de Fogo e seu Testamento, História da Donzela Theodora, Vida de Pedro Cem. Alguns deles temperaram a obra do dramaturgo e romancista Ariano Suassuna.

“A minha peça mais conhecida, o Auto da Compadecida, é fundamentado em três folhetos da literatura de cordel. O primeiro ato é baseado em um folheto chamado O Enterro do Cachorro", explicava Ariano Suassuna.

Aderaldo Luciano também escreveu O Auto de Zé Limeira (Confraria do Vento, 2008, poesia). Co-autor em Violência simbólica e estratégias de dominação: produção poética de autoria feminina em dois tempos (Editora da Palavra, 2010, ensaios) e Quem Conta um Conto – Estudos Sobre Contistas Brasileiras Estreantes Nos Anos 90 e 2000 (Tempo Brasileiro, 2009, ensaios) ambos organizados pela professora Dra. Helena Parente Cunha. Até 2008 foi um dos editores e colunistas da Revista Confraria on line.

Foi coordenador editorial da Editora Luzeiro LTDA, especializada em cordel. Coordena o projeto Roda de Cordel – Círculo de estudos sobre o cordel brasileiro, em São Paulo-SP, e Roda de Cordel – leituras, projeto de leitura de cordéis em escolas e comunidades rurais brasileiras. Como músico tem se dedicado a pesquisar a música formadora do Brasil profundo, notadamente a oriunda do nordeste brasileiro.

Pedidos: edicoes.adaga@gmail.com
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Associação dos Blogueiros de Pernambuco e Centro de Estudos da Mídia Alternativa realizam encontro em Olinda

Promovido pela Associação dos Blogueiros de Pernambuco (AblogPE) e o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o 3º BloggerPE acontece entre os dias 27 a 29 de março, na Faculdade Barros Melo -  AESO, em Olinda.  A inscrição é online e gratuita, mas a hospedagem será preferencialmente aos associados à entidade das regiões do sertão e agreste.

Com o tema “A Comunicação no Centro do Debate - Democratização da Mídia”, os palestrantes são Altamiro Borges, Rodrigo Vianna, Melka Pinto, José Bertoni e Tarso Violin. O evento é destinado aos produtores de conteúdo para mídias digitais, publicitários, jornalistas, radialistas, estudantes de comunicação social, informática e direito.

Altamiro é jornalista, presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e autor do livro "A ditadura da mídia"; Rodrigo Vianna, repórter especial da TV Record e responsável pelo Blog Escrevinhador; Melka Pinto, presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), blogueira e estudante de Enfermagem da UPE; Bertoni é Mestre em Filosofia e administrador e desenvolvedor do site de TIE-Brasil; e Tarso é Advogado e presidente do Paranablogs.

O evento busca discutir e tratar quanto à posição da blogosfera pernambucana aos principais temas ligados às questões do País, a exemplo da regulação econômica da mídia, Reforma Política e Marco Civil da Internet, bem como empreender iniciativas que busquem o fortalecimento quanto aos interesses dos ativistas digitais.


Fonte: AblogPE
Instituição fundamental para a implantação da Política Estadual de Incentivo às Mídias Alternativas e Digitais, que agrega hoje cerca de 500 ativistas, de todas as Regiões, do Litoral ao Sertão pernambucano.
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