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Manezinho Silva morre em Campina Grande, Paraíba

Manezinho Silva, Adelzon Alves, Romulo Nobrega e Ney Vital
Manezinho Silva, Genival Lacerda
Lp O Coice da Jumenta
Manezinho Silva gravou um LP, "O Coice da Jumenta". Apesar de não obter sucesso todas as  músicas são consideradas boas pela crítica. Manezinho tinha talento, ritmo, harmonia e ritmo.

Participou do "Conjunto de Zé Lagoa", comandado por Rosil Cavalcanti. 

Nasceu no ano de 1935 no Rio Grande do Norte e desde menino veio morar em Campina Grande, Paraíba.  Manezinho era especialista em compor paródias.  Participou de varias campanhas políticas.

 Morou  vários anos no Rio de Janeiro e  acompanhava Jackson do Pandeiro. Em Campina Grande participou e venceu o Festival Forró Fest, promovido pela Rede Globo de Televisão,  conseguiu o primeiro lugar com a música "Côco do Cão", chegando a gravá-la com Biliu de Campina.

Letra O Coco do Cão:
Cambito, cuia, cabeçote de cangalha
Careta, cara canalha, carrapeta e caçuá
Caçote, côco, carrapato, catolé, carrapicho, cangapé
Calundum, cara, cará
Cabaça cheia, caritó e cumpineira, caninana, capoeira
Cangati, cabra, corró
Curimatã, é cavalo do cão, cabresto
Cata cavaco no cesto, cazuza do cabrobó

Chapéu de couro, caruara, curandeiro
Curumim, cara, carreiro, cravinote e carimã
Coivara, canga, caçuleta, caipira
Corisco, cara, cupira, casal de carapanã
Conrado, corre chama comadre Cristina
Camilo da Carolina e o Chagas Camaleão
Chegou Chiquito cabra chato pra chuchú
Com cara de cururu, cantando o côco do cão.

Manezinho Silva faleceu dia 25 de setembro de 2014, em Campina Grande.

Fonte: Romulo Nobrega- biógrafo vida e obra do compositor Rosil Cavalcanti
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Sociólogo defende ensino de literatura de cordel nas escolas

A literatura de cordel tem um papel fundamental na história do Brasil, mas esse gênero ainda é muito desconhecido, lamenta o professor de sociologia Fernando Antônio Duarte dos Santos, o Nando Poeta. Ele coordenará, no próximo dia 27, o 1º Fórum de Cordel em São Paulo, que reunirá acadêmicos, pesquisadores e poetas para debater a importância do ensino dessa arte nas escolas de ensino médio e fundamental.

Nascido no Rio Grande do Norte, Nando Poeta leciona há quatro anos em uma escola estadual da zona sul da capital paulista. Ele é um dos defensores dessa difusão cultural. “O cordel ainda é muito excluído da academia, com algumas exceções, a exemplo da USP [Universidade de São Paulo], que tem uma cadeira para o estudo.” Segundo o professor, mesmo no Nordeste, os espaços ainda são muito fechados.

“O cordel ainda é muito excluído da academia, com algumas exceções", diz sociólogo“O cordel ainda é muito excluído da academia, com algumas exceções", diz sociólogo.

Para Nando Poeta, o fato de a literatura de cordel estar muito direcionada às temáticas sociais torna ainda mais importante a ampliação de espaços para o ensino desse gênero.

De acordo com o professor, uma das obras de cordel mais requisitadas é a de autoria de José Pacheco: A Chegada de Lampião no Inferno. Um dos trechos diz: “Um cabra de Lampião/Por nome Pilão Deitado/ Que morreu numa trincheira/Em certo tempo passado/Agora pelo sertão/Anda correndo visão/Fazendo mal-assombrado.”

No cinema, o cordel também foi adotado em trabalhos como O Homem Que Virou suco, filme brasileiro de 1981, dirigido por João Batista de Andrade, e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha.

Fonte: Jornal do Brasil
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EPTTC e Polícia Federal fecham cerco aos condutores de cinquentinhas

As motos de 50 cilindradas, mais conhecidas como cinquentinhas, já respondem por mais de 40% dos acidentes com motocicletas em Pernambuco. As vítimas são crianças, adolescentes e idosos, que têm feito uso livremente desses veículos mesmo sem estarem habilitados ou usando os equipamentos de segurança. Os números são do Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco (Cepam).

Os números são assustadores. Por este motivo a Polícia Rodoviária Federal, a Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo(EPTTC), Polícia Militar, Agentes de Proteção da Infãncia e Juventude  e a Promotoria de Justiça, Vara da Infância e Juventude realizaram na noite de sexta-feira 25, uma blitz, denominada "Operação Pequeno Cidadão" para fiscalizar os condutores de cinquentinha.

 A blitz é resultado da audiência realizada onde foi discutida em Petrolina medidas para impedir a condução de veículos autormotores por menores de 18 anos, além de multar e orientar as irregularidades cometidas no trânsito.

Segundo o diretor presidente da Epttc, Paulo Valgueiro,  a meta é ser montada outras fiscalizações em parceria com todos os orgãos envolvidos no objetivo de manter a paz e a segurança no trânsito.

Na operação foram abordados além dos condutores das cinquentinhas,condutores de automoveis.  Houve flagrante de condutores sem  habilitação ou capacete. As crianças e adolescentes flagradas em irregularidades foram notificados e os pais devem comparacer a Procuradoria.


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A cantora Elba Ramalho é destaque na gravação do DVD do show Cordas, Gonzaga e Afins que acontece nesta quinta-feira (25), às 21h, no Chevrolet Hall. O projeto é uma homenagem a Luiz Gonzaga, mas também celebra os 35 anos de carreira da paraibana. No palco, a artista apresenta releituras de clássicos do Rei do Baião e interpreta textos do dramaturgo Newton Moreno e do escritor João Cabral de Melo Neto.

Também participam do evento o grupo instrumental SaGrama, o quarteto de cordas Encore, o baterista Tostão Queiroga e os sanfoneiros Beto Hortis e Marcelo Caldi. O cantor Marcelo Jeneci e o percussionista Naná Vasconcelos são convidados especiais do projeto, mas participam apenas do ensaio geral, na véspera do evento, em função de outros compromissos assumidos.

Jeneci compôs uma faixa exclusiva para o espetáculo, a música Gravitacional, que tem seus versos e poesias inspirados em Gonzaga. Já Naná Vasconcelos participa da faixa Braia Dengosa, canção do Rei do Baião que reverencia o maracatu.

No repertório estão ainda mais 20 canções, a maioria do Rei do Baião e outras dos seus "afins", como Caetano Veloso e Gilberto Gil, com O ciúme e Domingo no Parque, respectivamente. Entre as músicas de Gonzagão estão Algodão, Assum Preto, Sabiá e Que Nem Jiló, todas com nova roupagem armorial.

Idealizado pela produtora cultural e jornalista Margot Rodrigues, o projeto tem direção musical e arranjos de Sergio Campelo, líder do SaGrama, direção artística de André Brasileiro e imagens do VJ Gabriel Furtado. Do Recife, o espetáculo segue para Curitiba (31/10), Belo Horizonte (21/11) e São Paulo (25 e 26/11).
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Pela primeira vez na história a principal nascente do Rio São Francisco secou

O diretor do Parque Nacional da Serra da Canastra, Luiz Arthur Castanheira, disse em entrevista que a nascente do Rio São Francisco, situada em São Roque de Minas, secou. Segundo Castanheira, essa nascente é a principal de toda a extensão do rio, que tem 2.700 km.

É a primeira vez na história que a nascente do Rio São Francisco, siutado no Parque Nacional da Serra da Canastra, Minas Gerais, está completamente seca.

O acontecimento é simbólico,mas não significa, necessariamente, que o curso do rio será interrompido mais adiante.

O São Francisco é o maior rio totalmente brasileiro, e sua bacia hidrográfica abrange 504 municípios de sete unidades da federação – Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. Ele nasce na Serra da Canastra, em Minas, e desemboca no Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe.

Segundo Castanheira, o motivo é a estiagem. "Essa nascente é a original, a primeira do rio e é daqui que corre para toda a extensão. Ela é um símbolo do rio. Imagina isso secar? A situação chegou a esse ponto não foi da noite para o dia. Foi de forma gradativa, mas desse nível nunca vi em toda a história”, afirmou.

O presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, disse que embora a notícia ainda não tenha chegado oficialmente ao conhecimento do comitê, não causa surpresas em virtude de essa ser uma das estiagens mais graves desde que foi iniciado o acompanhamento histórico do rio. Para ele, a situação é preocupante, já reflete no nível das barragens e ameaça a biodiversidade do São Francisco.

“Isso não é comum, é preocupante. Não há dúvida de que algo em grande escala está mudando em nosso ecossistema. As principais barragens do Alto São Francisco, que são a de Três Marias e Sobradinho, estão sendo ameaçadas e se aproximam do limite de volume útil de água. Ou seja, a água dos principais afluentes está chegando ao nível zero, e a biodiversidade do rio está comprometida, além de a qualidade do rio estar se deteriorando", explicou Miranda.

O volume útil da Represa de Três Marias, que é a primeira barragem construída ao longo do rio, chegou a registrar 6% nesta semana. A de Sobradinho, 31%. “São níveis baixíssimos e que causam impactos catastróficos, como já vem ocorrendo no Baixo São Francisco. Com o nível baixo, o oceano está invadindo o rio e salinizando a água doce”, concluiu Miranda.

Ele ressaltou que, apesar de a nascente em São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado, não ser determinante para o volume de água da bacia, ela serve como um "termômetro", uma vez que o nível dos reservatórios da região é fundamental para o São Francisco.

E as previsões são pouco animadoras. A primavera começou e de acordo com o meteorologista Marcelo Pinheiro, da empresa Climatempo, a tendência é que na estação a temperatura fique de 2ºC a 3ºC acima da média nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. No Sul, a temperatura pode ficar até 3ºC acima da média.

Além disso, a primavera deve ser caracterizada por temperaturas um pouco acima do normal e chuvas dentro da média na maior parte do país – porém ainda insuficientes para resolver o problema de falta d’água nos reservatórios. Especificamente para a região afetada pela seca no Centro-Oeste de Minas Gerais, a previsão é de que o período de chuvas só comece em outubro.

Fonte: Rádio Globo Rio de Janeiro
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Tempo seco deixa Petrolina com clima de deserto

Pelos parametros da Organização Mundial da Saúde-OMS, a umidade relativa do ar abaixo de 12% é classficada como estado de emergência, alerta.

Oficialmente em Petrolina a temperatura foi de 39º. Mas a sensação térmica foi acima de 45 graus na sombra.

 O ar seco traz grandes consequências para a saúde, que vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, até o agravamento de doenças respiratórias. A prevenção é o melhor remédio.

Os médicos destacam que crianças, idosos e pessoas que já possuem histórico de problema respiratório são os grupos mais vulneráveis às doenças neste período e precisam redobrar os cuidados.

Dicas: Ingerir bastante líquido, Não fazer exercícios físicos entre as 10h e 17h, usar  um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir.  Lave as narinas com soro fisiológico.

Ano passado Petrolina registrou  um nível de umidade comparável ao deserto do Saara, próximo aos  10% de umidade relativa do ar.

De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, é fundamental o consumo de líquidos para evitar a desidratação durante os períodos de seca. “Eu sempre recomendo que as pessoas bebam bastante água, mesmo sem sentir sede, pois quando a boca está seca já significa que começou o processo de desidratação”, disse.

Além disso, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos ajuda quando o assunto é hidratação. “É importante consumir saladas e frutas como melão e melancia, que são ótimos hidratantes naturais”, falou a médica, que ainda fez um alerta para outras bebidas que podem ser menos benéficas.

“Não oriento as pessoas a consumirem muito chá, refrigerantes, pois estas bebidas são diuréticas e não são tão eficazes para combater a desidratação”, avaliou.

Para substituir estas bebidas, é indicado o consumo de suco de frutas, principalmente os naturais.
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Epttc promove palestras e blitz durante semana do trânsito

A Semana Nacional de Trânsito 2014,  teve prosseguimento nesta segunda-feira 22,  no auditório do Senai. Deiverson Gernonimo, Policial Rodoviário Federal, empresário Paulo da Honda e Jilmar Barros, coordenador de educação da Empresa Petrolinense de Trãnsito e Transporte Coletivo-EPTTC, realizaram uma palestra com o tema: o jovem e o trânsito.

A campanha acontece anualmente, de 18 a 25 de setembro e o tema nacional é  “Cidade para as pessoas: Proteção e Prioridade ao Pedestre”. Numa abordagem corpo a corpo, os educadores conversam com condutores e pedestres sobre a importância do respeito das regras do trânsito  e distribuem material educativo. Nos dias 23 e 24 acontecerão blitz e panfletagens na cidade.

Em Petrolina, a Semana Nacional de Trânsito, elaborada pela Prefeitura através da EPTTC será marcada por atividades educativas nas ruas com realização de blitz e panfletagens.

Segundo o diretor presidente da EPTTC, Paulo Valgueiro,  “a discussão em torno da segurança do pedestre chega num momento em que a Petrolina ultrapassa a marca de mais de 110 mil veículos registrados e é preciso criar e discutir alternativas que garantam a mobilidade urbana e a segurança do pedestre, que fica cada vez mais vulnerável entre tantos veículos”.

A  engenharia de trânsito da EPTTC, Paula Lopes  lembra que “o pedestre também deve estar atento ao próprio comportamento do trânsito, evitando correr ou usar o telefone celular".

De acordo com a  Polícia Rodoviária Federal a imprudência, a falta de respeito às Leis de Trânsito e a falta de atenção dos motoristas continuam liderando as causas dos acidentes graves.

 Levantamento do Comitê de Prevenção aos Acidentes de Moto em Pernambuco aponta que, no período de treze anos (2001/2014), os números de pessoas mortas e feridas sobre duas rodas  aumentaram. São mais de 15 mil pessoas que morreram em Pernambuco vitimadas por acidentes envolvendo motocicletas. No País o número é de quase 50 mil pessoas por ano.

O encerramento da Semana do Trânsito em Petrolina está marcado para acontecer no dia 25 sexta-feira com uma palestra no IF-Sertão.

Ascom-EPTTC-Foto: Gilson Santos
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Flavio Leandro canta na 27º Missa do Poeta em homenagem a Ze Marcolino


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Brasil celebra 23 anos de saudades do poeta Zé Marcolino

O matuto era poeta, contador de causos e compositor. No matulão carregava uma penca de músicas, na cabeça um sonho: que seus xotes e baiões fossem um dia gravados por Luiz Gonzaga. Ele enviou dezenas de cartas a Gonzagão, sem nunca obter resposta. Um dia, o poeta Zé Marcolino encontrava-se em Sumé, Paraíba, para receber o dinheiro de um boi que havia vendido, quando soube que o cantor estava na cidade. Imediatamente, correu até o hotel onde o artista estava hospedado. Ficou esperando sua saída.

Poucos minutos depois, Luiz Gonzaga apareceu, com aquele seu jeitão carrancudo, que servia para desencorajar assédios de fãs. O poeta Zé Marcolino aproximou-se do seu ídolo e perguntou: – O Senhor é que é Seu Luiz Gonzaga?
– Sou sim, por que?
– O Senhor nunca recebeu cartas de José Marcolino Alves, não?

– Sei não, recebo muitas. O que era que diziam estas cartas?
– É porque eu tenho umas músicas de minha autoria que eu acho que dão certo pro senhor.

– É... o Sertão é composto de homens inteligentes. Mas.. mas quem sabe se essas músicas prestam?

Zé Marcolino ficou meio sem jeito, quase diz que suas músicas não prestavam. Luiz Gonzaga deu a conversa por encerrada com um vago: “Depois eu posso lhe atender” e seguiu em frente. Mais tarde, o Lua não apenas atendeu, como acabou gravando seis músicas daquele matuto no seu próximo LP, e mais, contratou ele como músico de seu conjunto.

José Marcolino, um dos grandes autores da música nordestina fez a ultima viagem no dia 20 de setembro de 1987. Morreu num acidente de carro.  Nascido em 28 de junho de 1930, no sítio Várzea, do Major Napoleão Bezerra Santa Cruz, mais tarde município de Sumé, na Paraíba. José Marcolino poderia ter sido mais um entre as dezenas de poetas sertanejos, que vivem e morrem no anonimato, não fosse a ousadia naquele encontro com Luiz Gonzaga, que realmente tomou gosto por aquele sertanejo.

Metade do repertório do LP Ô Véio Macho, de 1962, tem Gonzagão interpretando as composições que José Marcolino lhe mostrou em Sumé: Sertão de aço, Serrote agudo, Pássaro carão, Matuto aperriado, A Dança do Nicodemo e No Piancó. Esta seria a primeira leva de forrós de Marcolino gravada pelo Rei do Baião. Ele interpretaria várias outras, entre as quais as antológicas Sala de reboco e Quero chá.

A história conta que depolis daquele encontro Zé  Marcolino integrou-se ao grupo de Luiz Gonzaga e participou, como músico, das gravações de Ô Véio Macho, no estúdio da RCA, no Rio de janeiro. No seu livro Cantadores, Prosa Sertaneja e Outras Conversas (UFRPE, 1987) José Marcolino, impagável contador de causos revela o seu amor aos amigos que sempre chamava de poeta...

José Marcolino participou da turnê de divulgação do LP, viajou de Sul a Norte do País com Luiz Gonzaga, no entanto, a saudade da família e suas raízes sertanejas foram mais fortes. Depois de um show no Crato, Ceará,  ele tomou um ônibus até Campina Grande e de lá foi para Sumé, de onde fretou um táxi para a Prata, onde morava.

Com o sucesso de suas canções cantadas por vários artistas (Quinteto Violado, Assisão, Genival Lacerda, Ivan Ferraz, entre outros), José Marcolino montou um conjunto e passou a fazer shows pelo Sertão, contando suas muitas estórias e composições.

Somente em 1983, produzido pelos integrantes do Quinteto Violado, ele lançou seu primeiro e único, hoje fora de catálogo, LP Sala de Reboco (pela Chantecler). Um disco que está merecendo uma reedição em CD, assim como também seu único livro, necessita uma reedição mais bem cuidada.

José Marcolino faleceu em 20 de setembro de 1987, nas imediações de Afogados da Ingazeira, Sertão pernambucano, num acidente que o que tem de trágico tem de prosaico. Ele vinha, em companhia do filho Ubirajara, quando o automóvel que dirigia capotou, depois de uma manobra brusca para desviar de uma vaca que atravessava a pista. O filho sobreviveu, mas Marcolino sofreu uma grave fratura no crânio, que lhe foi fatal.

Fonte: Livro Vida e Obra de José Marcolino-UFRPE e Jornal do Commercio/Jose Teles


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Caruaru promoverá dia 15 de novembro Encontro dos Gonzagueanos


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EPTTC promove Semana do Transito



A prefeitura de Petrolina, através da Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo (EPTTC), vai promover a Semana Nacional do Trânsito entre os dias 19 e 25 de setembro.  O tema será “Cidade para as Pessoas: Proteção e Prioridades ao Pedestre”.

O diretor presidente da Epttc, Paulo Valgueiro, revela que a finalidade da Semana é conscientizar a sociedade e despertar os valores que contribuam para a criação de um ambiente favorável ao atendimento de seu compromisso com a "valorização da vida, segurança, paz e boas ações no trânsito”.
“A Semana do Trânsito deve conscientizar a mudança de postura de toda a sociedade no esforço para a redução de acidentes”, diz Paulo Valgueiro.

A  Semana do Trânsito em Petrolina terá a seguinte programação:
Sexta-feira, 19, abertura às 9hs no Sest/Senat. Presença do Prefeito Julio Lossio, agentes de trânsito, estudantes, representantes Polícia Rodoviária Federal e demais  autoridades.
Entre os dias 20 a 21 Blitz e Panfletagens.
Dia 22, no Senai, Avenida Monsenhor Angelo Sampaio. Palestra: Pilotagem Defensiva e Métodos de Segurança com diretor presidente Epttc, Paulo Valgueiro, o Policial Rodoviário Federal, Deyvison Geronimo e Paulo da Honda.
Dia 23 e 24 Blitz Educativas
Encerramento dia 25 Palestra no IF Sertão.
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Carimbó agora é Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil

O carimbó acaba de se tornar Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O registro foi aprovado por unanimidade, em Brasília, pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, formado por representantes da União e da sociedade civil. Criado no século XVII por negros africanos do nordeste do Pará e com influências indígena e ibérica, o carimbó é uma das mais tradicionais expressões culturais do estado do Pará e da região amazônica brasileira.

 "Quando se tem uma expressão cultural deste porte e não há a chancela do Estado, ela tende a desaparecer ao longo dos anos", afirmou a ministra da Cultura, Marta Suplicy. "Com o reconhecimento do Estado, o carimbó passa a ser perene, é patrimônio brasileiro", observou.

Marta Suplicy, que foi recebida no ato comemorativo por dançarinas e grupos de carimbó – adiantou que o Brasil pretende trabalhar para que o carimbó seja registrado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como patrimônio imaterial mundial. "A chancela nacional é voltada à preservação, e a da Unesco, a uma maior visibilidade internacional, o que é muito importante para a atração de turistas", destacou a ministra.

Apesar de a manifestação cultural ter se originado entre os escravos, o nome carimbó tem origem indígena. Vem do tupi korimbó (pau que produz som), junção de curi (pau oco) e m'bó (furado, escavado). Os primeiros carimbós – ou curimbós – eram feitos de madeira oca e cobertos, em uma das extremidades, por couro de veado. Com o tempo, carimbó passou a referir-se não apenas aos tambores, mas também à dança associada ao ritmo produzido pela percussão.

Hoje, a expressão carimbó é utilizada majoritariamente como referência à expressão que envolve festa, música e coreografia características e tradicionalmente reproduzidas no nordeste paraense. Os temas das canções, em geral, são alusivos a elementos da fauna e da flora da região, ao dia a dia do trabalho e às práticas cotidianas.

Fonte: Ministério da Cultura/Iphan
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Humberto Cavalcanti Teixeira nasceu em Iguatu, Ceará no dia  5 de janeiro de 1915. Faleceu no  Rio de Janeiro, em 3 de outubro de 1979. É nacionalmente conhecido como parceiro de Luiz Gonzaga.

Foi advogado, político, instrumentista, poeta, compositor, fundador e Presidente da Academia Brasileira de Música Popular.

Da união com Margarida Teixeira, nasceu a atriz Denise Dumont, mãe de seu único neto, que ela teve com o ator Cláudio Marzo.

Era filho de João Euclides Teixeira e Lucíola Cavalcante Teixeira. Desde cedo apresentava aptidões para a música; aos 6 anos, aprendeu a tocar musete - versão francesa da gaita de foles. Aprendeu também flauta e bandolim. O seu tio Lafaiete Teixeira, foi o responsável pelos seus primeiros ensinamentos musicais, era maestro e tocava vários instrumentos.

Em 1943, formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta época já tinha composto sambas, marchas, xotes, sambas-canções e toadas. Em 1944, teve gravada a primeira música, em parceria com Lírio Panicalli, o samba apoteótico Sinfonia do Café, cantado por Deo. Compôs Kalu, para a cantora Dalva de Oliveira e Adeus, Maria Fulô, com Sivuca, para Carmélia Alves.

Seu encontro com Luiz Gonzaga se deu em agosto de 1945. Em conversa animada surgiu a intenção de valorizar o ritmo nordestino, onde o xote e o baião tinham prioridades. Surgiu o primeiro sucesso da dupla, denominado No Meu Pé de Serra.

No ano de 1954, Humberto Teixeira candidata-se a deputado federal, passando dois meses fazendo campanha no sertão cearense, ao lado de Luiz Gonzaga.

Humberto Teixeira elegeu-se deputado. Teve destaque na Câmara Federal, quando do seu empenho na defesa dos direitos autorais. Conseguiu aprovar a Lei Humberto Teixeira, que permitia maior divulgação da música brasileira no exterior, através de caravanas musicais financiadas pelo Governo Federal. Humberto Teixeira levou para o exterior Valdir Azevedo, Francisco Carlos, Dalton Vogeler, Leonel do Trombone, o guitarrista Poly, a cantora Marta Kelly, o acordeonista Orlando Silveira, o Conjunto Radamés Gnatalli, o maestro Quincas e seus Copacabanas, Vilma Valéria, Carmélia Alves, Jimmy Lester, Léo Peracchi, Sivuca e muitos outros.

As canções de Humberto Teixeira foram interpretadas principalmente por Luiz Gonzaga, mas outros cantores de expressão nacional também tiveram este privilégio; foram eles: Dalva de Oliveira, Carmélia Alves, Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Fagner, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho etc.

Eleito por três anos consecutivos o melhor compositor do Brasil, de Humberto Teixeira ganhou do povo o título de Doutor do Baião, quebrando rotinas e cânones, imprimiu novos rumos à seresta nacional. Com o baião, fincou-se um novo marco na evolução da música popular brasileira.

Representou o Brasil na Noruega, França e Itália, como delegado especial junto ao XVIII Congresso Internacional de Autores e Compositores.

Em sua homenagem e reconhecimento, foi batizada com seu nome a Rodovia CE-021 (que liga Iguatu a Fortaleza), a Agência do banco do Nordeste do Brasil de Iguatu e o Centro Cultural Iguatuense.
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Sítio Muquem promove a 7º edição do Pega de Boi no Mato

A zona rural de Petrolina já vive as expectativas para a 7º edição do ‘Pega’ de Boi no Mato, que começa neste sexta-feira (12) e segue até o domingo (14), no Sítio Muquém, logo após a Serra da Santa, na BR-428.

A festa conta com o apoio da Prefeitura Municioal de Petrolina e tem a seguinte programação:

Na sexta-feira (12), a partir das 18h, Benção ao parque e aos vaqueiros pelo padre José Guimarães; Prova Pé de Mourão e Forrozão Swing siom de portas abertas.

No sábado e domingo (13 e 14), a partir das 9h, pega boi no mato, e a noite a partir as 21h, shows com Sérgio do Forró, Henrique Nunes e Bonde do Vaqueiro.
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Lucas Pneus apoia o Projeto Nas Asas da Asa Branca

Lucas Pneus - Rodovia Lomanto Junior-Juazeiro-Bahia
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Mestre Aprigio e a arte de confeccionar chapéu de couro



Em plena atividade em Ouricuri, nascido em Exu no dia 25 de maio de 1941, “Mestre Aprigio”, José Aprigio Lopes confecciona couro e sem nenhuma pretensão ou arrogância conta que conhece bem o repertório de Luiz Gonzaga. Ele confeccionou a partir de 1955 os chapéus de couro usados por Luiz Gonzaga.

 “Meus chapéus serviram de coroa para os dois grandes reis que conheci, veja só que privilégio, Luiz Gonzaga e Dominguinhos”, diz o Mestre Aprigio.

Nas músicas cantadas por Luiz Gonzaga uma das marcas é a exaltação ao chapéu de couro, exemplo Aquela Sanfona Branca, de Benito de Paula.

“Aquela sanfona branca
Aquele chapéu de couro
É quem meu povo proclama
Luiz Gonzaga é de ouro
Aquele tom nordestino
A voz sai do coração
É ele o rei do baião, é Luiz
É cantador do sertão
É filho de Januário
É quem canta o Juazeiro
É festa, é povo, Luiz alegria
Luiz Gonzaga é poesia”...
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Exu, Terra de Luiz Gonzaga, comemora 107 anos de emancipação política

A cidade de Exu, no Sertão pernambucano, completa 107 anos de emancipação política com uma programação com o tema “A nossa história continua”. Desde o dia primeiro de setembroa acontece atividades gratuitas como oficinas e encontros. Os festejos também contam com a realização da 'I Amostra de Cultura do Araripe' e da '43ª Vaquejada de Exu'.

 “Queremos preservar a história de Exu que continua, mostrar a origem e o que está acontecendo hoje. Estamos dando atenção aos patrimônios da cidade, procurando entender que é importante deixar as marcas da história. Também temos um potencial turístico muito forte e, por isso', diz Elenilda Saraiva, Secretária de Cultura.

Um dos momentos mais esperados é a inauguração do Portal de Exu, que vai homenagear Luiz Gonzaga. O pórtico será inaugurado dia 08 de setembro às 16hs.
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www.neyvital.com.br Confira: Literatura perde o poeta cantador de viola João Paraibano

"Eu olhando a estiagem deitado numa rede/
Vi um açude sem água com rachões na parede/
E uma abelha no velório da flor que morreu de sede.

Os versos acima é uma amostra da grandeza poética de João Paraibano.O  poeta paraibano radicado em Pernambuco, João Pereira da Luz, de 62 anos, morreu na madrugada desta terça-feira 02.

Mais conhecido pelo nome de  poeta João Paraibano. João nasceu na cidade de Princesa Isabel, mas vivia há muitos anos na cidade de Afogados da Ingazeira, localizada no Sertão do Pajeú Pernambucano.

Após ser atropelado por uma moto no dia 3 de agosto quando atravessava uma rua na área central de Afogados da Ingazeira, o poeta foi socorrido e levado a um hospital local. Após passar por exames, os médicos decidiram que ele deveria ser transferido para o Hospital da Restauração, no Recife, para observar um coágulo que se formou no crânio. Posteriormente, o poeta foi transferido para o Hospital Alfa, em Boa Viagem, onde permaneceu seus últimos dias.

Na última quarta-feira (27), o médico-cirurgião João Veiga afirmou que João paraibano tinha quadro de insuficiência pulmonar agravada por infecção, um estado considerado grave. A situação se agravou e gerou uma infecção generalizada, que o levou à morte.
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EMPORIO EMBALAGENS - Juazeiro Bahia
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