FRANCISCO JOSÉ UM MESTRE DO JORNALISMO

Francisco José de Brito nasceu no Crato, Ceará, formou-se em direito e especializou-se em marketing, mas o interesse pelo jornalismo levou-o a tornar-se repórter de vídeo, trabalhando principalmente para o Globo Repórter e o Jornal Nacional. Começou como repórter esportivo do 'Jornal do Commercio', no Recife, e lembra da primeira vez que teve de narrar um jogo de futebol: “Me mandaram para uma cabine e eu disse que não sabia narrar. Era Santa Cruz do Recife contra o São Paulo, no Estádio do Morumbi.

 Entrei numa cabine escura, só com uma luz vermelha, e me disseram: ‘Quando acender a luz verde, você começa a falar e a ver o jogo pelo monitor’”. Participou da cobertura de quatro Copas do Mundo: em 1978, na Argentina; 1982, na Espanha; 1986, no México; e 1994, nos Estados Unidos.

No início, a palavra ‘fome’ era proibida pela censura. Mas bastava gravar uma panela vazia para dizer tudo. No meu trabalho mostro também o lado bonito do Nordeste. Mas o lado feio é tão marcante que é o que costuma ficar na memória das pessoas.

Durante muitos anos, Francisco José foi o responsável pela cobertura da seca no Nordeste, acompanhando o drama de milhares de pessoas. Um dos personagens mais marcantes foi Dona Iraci, que trabalhava numa frente de serviço e tinha de andar 12 km para ir e voltar para casa, onde deixava seus dez filhos, a mais velha com 16 anos. Diz ele: “Denunciamos que aquele tipo de barragens que trabalhadores como dona Iraci faziam não adiantava nada. Mostramos que as soluções eram simples: poços artesianos, açudes que realmente captassem água, cisternas”.

Mais de 30 anos depois, os invernos chuvosos têm sido bons e o repórter considera que soluções dadas pelo governo, pelas ONGs e por iniciativas das próprias comunidades atingidas estão resolvendo o problema da seca na região. “No início, a palavra ‘fome’ era proibida pela censura. Mas bastava gravar uma panela vazia para dizer tudo. No meu trabalho mostro também o lado bonito do Nordeste. Mas o lado feio é tão marcante que é o que costuma ficar na memória das pessoas”, conclui Francisco José.

Em 1992, Francisco José cobriu a Rio 92, Conferência Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, e chamou atenção ao fazer uma matéria no fundo do mar.

LIVRO O repórter Francisco José lançou seu livro ‘40 anos no ar’. O livro conta um pouco da história do profissional que já fez mais de duas mil reportagens pelo Brasil e nos cinco continentes do mundo.

“Tem as historias de bastidores, os micos que acontecem e que nem sempre vão ao ar. Tenho muitas reportagens marcantes no Piauí, como Rio Parnaíba da nascente até a foz. Já mostrei também a região de Parnaíba, Serra da Capivara e o Cânion do Rio Poti no Globo Repórter"

Chico José conta no livro sobre o início da carreira como repórter esportivo. Ao todo ele já cobriu seis Copas do Mundo e duas Olimpíadas. O repórter narra ainda como passou a fazer reportagens de diversos assuntos. Ele também fala sobre as situações de risco que enfrentou durante as coberturas jornalísticas.

“Durante um mergulho numa caverna e eu me pedi do cabo guia. Debaixo de água é tudo igual e você só vê até onde sua lanterna vai. Até achar cabo guia foi um aperreio muito grande. No Grand Cânion, eu desci sozinho com cinegrafista. Quando comecei a descida, vi mensagens dizendo para gente não se expôr mais porque a temperatura iria baixar mais", contou o jornalista.

Mesmo assim Francisco José disse que teria que continuar porque precisava chegar ao Rio Colorado. "Fiz a passagem e decidimos voltar. Coloquei a câmera na mochila e começamos o caminho de voltar. Só que num determinado momento, eu senti que estava começando a congelar. Eu batia no meu rosto e ali, pensei que iria morrer”, lembrou.

“O livro não é focado apenas para os jornalistas. Ele também é interesse para todas as pessoas. Cada reportagem é nova lição. É uma nova oportunidade para se apreender e recomeçar. Se aquilo que vou contar já saiu em algum lugar, eu tenho que procurar outros ângulos, outros personagens. Também orientou sempre aos colegas para que sempre mantenham a verdade. Então, o compromisso com verdade é fundamental”, finalizou.


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TOINHO DA ONÇA E LUIZ FERREIRA: PESQUISADORES DEDICADOS A VIDA E OBRA DE LUIZ GONZAGA

Antônio de Oliveira Ramos, 79 anos, conhecido por Toinho da nasceu em Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco no dia 03 de março de 1944, é um apaixonado pela vida e obra de Luiz Gonzaga.  Luiz Ferreira nasceu na zona rural de Caruaru, no Agreste Pernambuco. São dois Patrimônios da cultura gonzagueana.

A REDEGN, jornalista Ney Vital conversou com os dois pesquisadores e colecionadores da obra (discos vinis, livros, reportagens) e dados da vida que mantem viva a memória de Luiz Gonzaga, que no último dia 13 dezembro de fosse vivo teria completado 111 anos de nascimento.

Toinho da Onça e Luiz Ferreira em momentos distintos tiveram o "prazer de apertar a mão e abraço Luiz Gonzaga pessoalmente".

A história de amor pelo cancioneiro gonzagueano, revela Toinho da Onça, aconteceu quando nos anos 50 estava na feira acompanhado pelo seu pai e viu o livro da autoria de Zé Praxedes, o poeta Vaqueiro. O livro foi editado no ano de 1952, Luiz Gonzaga e outras poesias.

Em 1957, ano do Centenário de Caruaru, Toinho assistiu a apresentação de Luiz Gonzaga e Onildo Almeida, na capital do Agreste. Nesta oportunidade Luiz Gonzaga estava acompanhado de seu pai, o tocador de 8 baixos, Januário. 

Com a profissão de caminhoneiro, Toinho da Onça, agendava viagens que desse para assitir shows de Luiz Gonzaga, assim teve o privilégio de contemplar nos palcos e andanças de Luiz Gonzaga cerca de 50 shows em várias cidades brasileiras.

Toinho mantem em Santa Cruz do Capibaribe, Pernambuco, em sua casa um acervo da vida e obra de Luiz Gonzaga, coleção de discos raros. Um dos mais raros é o LP Sanfona do Povo, pois este ganhou a assinatura do Rei do Baião. 

"Assisti os últimos shows de Luiz Gonzaga, cansado e sentado numa cadeira de rodas. Último Show em Caruaru Homenagem realizada a Luiz Gonzaga. Foi uma despedida dolorosa", revela Toinho.

Todos os anos Toinho da Onça visita Exu, e este ano marcou presença mais uma vez. definitivamente a Vida de Viajante, quando se torna oficialmente filho de Exu, com  o merecido título de Cidadania.

Neste ano, 2023, quando o Brasil festeja no dia 13 de dezembro, os 111 anos do nascimento de Luiz Gonzaga, uma foto rara chama a atenção. Trata-se de uma foto do ano 1982, Luiz Gonzaga, festejando os seus 70 anos. A cena fotografada mostra Luiz Gonzaga em cima de uma caminhonte marca chevrolet. Data: 13 dezembro de 1982.

"Para o ano 2024 se DEUS quiser estarei mais uma vez nas festividades de aniversário de Luiz Gonzaga. Serão 112 anos de nascimento do rei do baião", afirma Toinho.

ESPAÇO CULTURAL ASA BRANCA DO AGRESTE: O poeta Luiz Ferreira, 75 anos define que "todos que visitam Exu no mês do aniversário de Luiz Gonzaga, vivem um estado de espírito chamado a verdadeira felicidade".

Luiz Ferreira aproveitou os dois anos que precisou seguir as regras sanitárias e ficar em casa, o isolamento social,  período da Covid-19, que ele que usou para escrever o livro que tem o título de "Pernambuco em Versos-Conquistas e Municípios. 

O livro destaca os 187 municípios de Pernambuco valorizando o patrimônio cultural e histórico das cidades. O livro ainda não foi editado mas o autor espera lança-lo ano quem vem durante as festividades dos 112 anos de Luiz Gonzaga.

"Este pode ser o aspecto que vivi para afrontar essa pandemia. No início fiquei muito triste, mas não podia desanimar. Então resolvi fazer o livro. Nele cita amigos, poetas, compositores, pessoas que fazer cultura e arte, envolvidas na vida e obra de Luiz Gonzaga", explica Luiz Ferreira.

Luiz Ferreira nasceu na zona rural de Caruaru, no Agreste Pernambuco. Caruaru possui o título de Capital do Forró. Luiz Ferreira é o idealizador, fundador e diretor presidente do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, considerada a verdadeira Academia Gonzagueana. 

Neste local todo mês de novembro acontece o grande encontro com os estudiosos e pesquisadores, especialistas da vida e obra de Luiz Gonzaga, os gonzagueanos, como também são conhecidos.

Todo ano é entregue o troféu ‘Luiz Gonzaga – Orgulho de Caruaru’, criado em 2012. O Grande Encontro Nacional dos Gonzagueanos de Caruaru tem o objetivo de manter viva a memória de Luiz Gonzaga. O grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam idéias, experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião.

O Encontro dos Gonzagueanos é realizando anualmente desde 2012, sempre na segunda semana de Novembro sendo coordenado pelo diretor do Espaço Cultural e promovida pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste. Assim como tem o apoio do Lions Vila Kennedy.

HISTÓRIA: No ano de 2014, a coordenação do Curso de Jornalismo do Centro Universitário do Vale do Ipojuca-Caruaru-PE, promoveu, A Semana do Jornalista. Na programação além de palestras com jornalistas da TV Globo e Sistema Jornal do Commecio, contou com o lançamento do documentário-filme Os Gonzaguianos.

Para manter viva a memória de Luiz Gonzaga, um grupo de amigos se reúne todos os anos e trocam materiais, experiências, dividem experiências e falam sobre a vida e obra do Rei do Baião - são os chamados Gonzaguianos. Com o objetivo de registrar essa iniciativa, alunos do curso de Jornalismo desenvolveram um documentário sobre os Gonzaguianos. 

O grupo Gonzagueanos reúne um amplo conhecimento da obra e das parcerias do Rei do Baião, num esforço de manter vivo o trabalho de Luiz Gonzaga. O Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, situado no bairro Kennedy, é um exemplo do que essa paixão pelo artista é capaz. O espaço foi criado por Luiz Ferreira, um dos gonzaguianos, a partir da coleção que guardava em um cômodo de sua casa.

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FUNDAÇÃO CASA GRANDE COMPLETA 31 ANOS NESTA TERÇA-FEIRA (19)

A Fundação Casa Grande está completando 31 anos, momento também para a renovação do Memorial do Homem Kariri, que funciona no equipamento. E para celebrar, a unidade Sesc Crato preparou uma programação com oficinas culturais, Mediações guiadas aos Museus Orgânicos, shows musicais, espetáculos teatrais, cortejo com grupos da Tradição Popular e muito mais em evento que vai até o dia 19 de dezembro, na cidade de Nova Olinda.

Os Museus Orgânicos dos Mestres da Cultura do Cariri são locais de memória afetiva e de acolhimento de saberes e fazeres da tradição. Com os festejos que culminam na Renovação do Coração de Jesus, a ideia é enriquecer a compreensão desses equipamentos e suas manifestações populares. Além disso, busca oferecer ao público uma sensação de pertencimento e integração com esses ambientes.

Funcionando na sede da Fundação Casa Grande, na primeira casa de Nova Olinda, construída no século XVIII, o Museu do Homem Kariri busca resgatar e preservar a história do homem do Vale do Cariri. O memorial expõe um acervo doado por moradores da região em um prédio que estava em ruínas desde o ano de 1975. Até ser restaurado em 1992. Desde então, se firmou como “celeiro cultural” de onde surgiram, na sequência, todos os outros museus orgânicos da região.

Serviço: 

Renovação da Fundação Casa Grande – Memorial do Homem Kariri

Datas: De 14 a 19 de dezembro

Local: Av Jeremias Pereira, 444, Centro. Nova Olinda-CE

Aberto ao público

PROGRAMAÇÃO 19/12 (terça-feira)

9h – Ritual de hasteamento das bandeiras e hino da Casa Grande

Local: Parquinho

9h15 – Ritual de entrega de uniformes da meninada na Sala do Coração de Jesus

Local: Memorial do Homem Kariri

10h – Abertura da Exposição Pau de Arara

Local: Pavilhão

Das 15h às 17h – “Ô de Casa” – Ritual de chegada dos grupo de Tradição PopularLocal: Pavilhão

Das 17h às 17h50 – Cortejo dos Grupos de Tradição Popular

Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto (Crato/CE)

Banda Cabaçal Padre Cícero (Juazeiro do Norte/CE)

Reisado do Mestre Aldenir (Crato/CE)

Reisado do São Francisco Mestre Dodó (Juazeiro do Norte/CE)

Reisado do Mestre Antônio Luiz (Potengi/CE)

Maneiro Pau do Mestre Cirilo (Crato/CE)

Grupo Bacamarteiros da Paz do Mestre Nena (Juazeiro do Norte/CE)

Grupo dos Penitentes de Barbalha (Barbalha/CE)

Local: Ruas da cidade de Nova Olinda-CE

17h50 – Aboio da Chegada com Dantas Aboiado (Nova Olinda/CE)

Local: Fachada da Casa Grande

18h – Rito de Renovação do Sagrado Coração de Jesus

Local: Sala do Coração de Jesus da Casa Grande


20h – Celebração Musical: Show Cícero do Assaré e Amigos

Local: Passeio Público Cultural

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CARUARU PRESTA HOMENAGEM AOS 111 ANOS DO NASCIMENTO DE LUIZ GONZAGA

 A Prefeitura de Caruaru, Agreste de Pernambuco irá realizar a V Semana Viva Gonzaga em comemoração aos 111 anos do Rei do Baião. Neste ano, o evento será realizado de 11 a 13 de dezembro, com programação gratuita.

A Semana contará com palestra, aula espetáculo, diversas homenagens, noite do forró e o tradicional “Café com Gonzaga”, que irá acontecer no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, próximo à estátua do Rei do Baião.

Confira programação:

Segunda-feira, dia 11 de dezembro

14h - Palestra "A importância dos compositores caruaruenses na obra de Luiz Gonzaga", com o professor e historiador José Urbano, no hall da Fundação de Cultura. Em seguida, os presentes poderão conferir as vestes e itens pessoais do Rei do Baião, que pertencem ao Museu do Barro e estarão expostos na Fundação.

Terça-feira, dia 12 de dezembro

19h - Aula-espetáculo com o compositor e Patrimônio Vivo Municipal, Onildo Almeida, sobre a importância das suas músicas na obra de Luiz Gonzaga, que será realizada no auditório do Centro Universitário Uninassau.

Quarta-feira, dia 13 de dezembro - Data de nascimento de Luiz Gonzaga e Dia Nacional do Forró

7h - Café com Gonzaga, que irá contar com mais de 100 artistas Gonzagueanos de Caruaru e Região. O café da manhã, que terá muito forró, será no Pátio de Eventos, embaixo da estátua do Rei do Baião;

12h - Homenagens a 35 personalidades gonzagueanas, com entrega de diplomas e obras de arte de artistas do Alto do Moura, no hall da Fundação de Cultura. Na ocasião, ainda haverá o lançamento do edital do São João 2024.

19h - Forró Gonzagueano com o trio As Fulô e outros artistas no letreiro "Caruaru", em frente à Estação Ferroviária. Esta ação será em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres.

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DIA NACIONAL DO FORRÓ E 111 ANOS NASCIMENTO DE LUIZ GONZAGA

Nesta quarta-feira, 13, é celebrado o Dia Nacional do Forró, em homenagem ao nascimento de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, considerado o maior ícone do gênero e que projetou o Nordeste para todo o país. Para o secretário municipal do Turismo, Jorge Fraga, além de uma marca da identidade nordestina, o forró é um forte elemento para atrair turistas para a capital.

“O Brasil ama o forró e o Nordeste. Nas várias ações de divulgação que promovemos, bem como reuniões de negócios com executivos de operadoras de turismo, o forró é sempre um elemento de destaque. É bacana ouvir histórias de vidas associadas a esse nosso autêntico gênero musical, pessoas que se encontraram no forró e até hoje estão unidas e visitam nossa cidade para ouvir o nosso bom forrozinho”, destaca o gestor.

A gestão municipal, através dos vários órgãos da administração, não deixa o gênero musical despercebido. O evento mais eloquente desse cuidado é o Forró Caju, realizado pela Prefeitura de Aracaju, na praça Hilton Lopes, no Centro, espaço conhecido por sua atmosfera cultural, gastronômica e de arquitetura histórica, propiciando a moradores e turistas a singular experiência de ouvir forró ao ar livre, “abraçado por tantos símbolos da identidade cultural aracajuana”, diz Jorge Fraga.

“O forró é uma manifestação cultural multidimensional, que abraça a dança, a música, as vestimentas, os dialetos e expressões bem específicas da nossa cidade, exaltando toda força do nosso Nordeste e do nosso jeito de ser e que tanto encanta quem nos visita. O Forró Caju é a mais importante manifestação desse gênero em nossa cidade por reunir tantos valores em uma só festa”, enaltece o secretário.

O músico sergipano Luiz Fontineli é um dos artistas que dão brilho à festa com suas canções autorais no ritmo do forró, cantando as belezas de Aracaju e Sergipe. Vencedor de vários festivais em outros estados, o músico considera o forró como um produto de “afirmação do Nordeste” e de atração de turistas. “Muitas pessoas que não conheciam o Nordeste passaram a conhecer através da música de Luiz Gonzaga. Eu, por exemplo, tenho Luiz Gonzaga como referência nas minhas composições e tenho muito orgulho de levar a nossa música para outros estados e saber que ela traz o povo de lá pra cá. Nosso forró, nossa música, é um elemento de atração de turistas e de impacto para a atividade do turismo em Aracaju e Sergipe”, afirma o músico.

Ainda sobre o Forró Caju, Jorge Fraga observa que é uma festa que leva o forró para todos os cantos da cidade, em várias ações. O gestor cita o São João na Praça, projeto promovido em parceria com o sistema Fecomércio/Sesc/Senac, bem como o Forró nos Bairros e o Circular Junino percorrendo pontos estratégicos da cidade com apresentações de forró pé de serra e apresentação de casal de quadrilhas juninas. “Além disso, a Setur promove receptivos juninos com muito forró no desembarque de visitantes na cidade, ou seja, é forró em todos os cantos, reafirmando nossa cultura e mostrando aos turistas nosso carinho em recebê-los em nossa casa com muita animação e muito forró”, pontua o secretário.

Outro destaque da Prefeitura de Aracaju para a difusão e fortalecimento do forró é a tradicional Marinete do Forró, uma ação da Setur, em parceria com a Viação Progresso. O ônibus, ornamentado com elementos da cultura nordestina, promove passeios gratuitos pelos principais atrativos turísticos da cidade, levando a bordo um trio pé de serra tocando o autêntico forró, com casal de dançarino junino em coreografias que acentuam a beleza do gênero musical. “O forró tocado na Marinete é ouvido e admirado durante todo o ano por turistas de todas as partes do país. O passeio termina, mas nosso forró segue com nossos turistas para os seus locais de origem, uma promoção espontânea do nosso destino e da nossa identidade cultural”, ressalta Jorge Fraga.


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CONSULTA INDICA NECESSIDADE DE FORTALECER JORNALISMO PROFISSIONAL

O fortalecimento do jornalismo como forma de combater a desinformação foi um dos consensos formados a partir de consulta aberta pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A entidade rram recolhidas mais de 1,3 mil contribuições de pessoas físicas e de organizações governamentais, empresariais e do desenvolvimento científico e tecnológico.

A rápida disseminação de informações falsas ou distorcidas, transmitidas de forma intencional para obter resultados como influenciar em eleições, enfraquecer instituições ou disputar debates públicos foi um dos temas avaliados no processo.

Esse fenômeno, chamado de infodemia, é possibilitado, segundo as contribuições à consulta, por três fatores principais: a coleta e análise massiva de dados; a segmentação dos públicos em nichos específicos pelas plataformas; os sistemas algorítmicos com foco em aumentar o tempo de engajamento dos usuários nas plataformas e o retorno financeiro dos conteúdos feito fundamentalmente com publicidade.

As estratégias anticompetitivas também foram apontadas como um problema no setor. De acordo com o relatório elaborado com base nas contribuições, a concentração de dados nas plataformas se transforma em um grande poder econômico, que pode ser usado para atuar em outros mercados. Essa dinâmica prejudica ainda mais as possibilidades de concorrência. “Em deterioração de inovação e qualidade de produtos e serviços, com impactos também em outros âmbitos, como liberdade de expressão e proteção de dados”, acrescenta o documento.

Uma grande divergência nas contribuições está na transparência no funcionamento das plataformas. Enquanto as empresas defendem que essas informações passam por questões comerciais sensíveis relacionadas aos modelos de negócio, as organizações da sociedade civil argumentam que se trata de pontos de interesse público.

Projetos de lei-A regulação das plataformas atualmente é tema de diversos projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional, apesar de alguns assuntos levantados na consulta ainda não serem tratados pelo Legislativo. Um deles é o Projeto de Lei (PL) 2.630 de 2020, conhecido como Projeto de Lei das Fake News (notícias falsas).

Segundo a conselheira do CGI, Bia Barbosa, um dos temas com destaque na consulta tratados no PL é o aumento da responsabilização das plataformas por conteúdos com monetização ou impulsionamento. Ou seja, as empresas devem responder por conteúdos pelos quais os produtores recebem remuneração da plataforma ou que, por pagamento, ganharam mais alcance nas redes.

O financiamento do jornalismo profissional pelas plataformas digitais é tratado em outro projeto de lei, o 2.370 de 2019, após o tema ser desmembrado do PL das Fake News. “A questão do fortalecimento do jornalismo como uma saída para o enfrentamento à desinformação hoje não está mais dentro do [PL] 2.630, mas na sua origem a questão da remuneração do jornalismo, do uso de conteúdos produzidos por empresas jornalísticas, por iniciativas de jornalismo, pelas plataformas digitais, aparece como uma medida de mitigação desses riscos que estão colocados a direitos fundamentais e a democracia”, enfatizou Bia.

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CARUARU LANÇA PROGRAMAÇÃO 111 ANOS DE NACIMENTO DE LUIZ GONZAGA, REI DO BAIÃO

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura, irá realizar a V Semana Viva Gonzaga – 111 anos do Rei do Baião. Neste ano, o evento será realizado de 11 a 13 de dezembro, com programação gratuita.

A Semana contará com palestra, aula espetáculo, diversas homenagens, noite do forró e o tradicional “Café com Gonzaga”, que irá acontecer no Pátio de Eventos Luiz Lua Gonzaga, próximo à estátua do Rei do Baião. Confira abaixo todas as atividades que serão realizadas nesta edição do evento:

Programação da V Semana Viva Gonzaga – 111 anos do Rei do Baião

Segunda-feira, dia 11 de dezembro

14h – Palestra “A importância dos compositores caruaruenses na obra de Luiz Gonzaga”, com o professor e historiador José Urbano, no hall da Fundação de Cultura. Em seguida, os presentes poderão conferir as vestes e itens pessoais do Rei do Baião, que pertencem ao Museu do Barro e estarão expostos na Fundação.

Terça-feira, dia 12 de dezembro

19h – Aula-espetáculo com o compositor e Patrimônio Vivo Municipal, Onildo Almeida, sobre a importância das suas músicas na obra de Luiz Gonzaga, que será realizada no auditório do Centro Universitário Uninassau.

Quarta-feira, dia 13 de dezembro – Data de nascimento de Luiz Gonzaga e Dia Nacional do Forró

7h – Café com Gonzaga, que irá contar com mais de 100 artistas Gonzagueanos de Caruaru e Região. O café da manhã, que terá muito forró, será no Pátio de Eventos, embaixo da estátua do Rei do Baião;

12h – Homenagens a 35 personalidades gonzagueanas, com entrega de diplomas e obras de arte de artistas do Alto do Moura, no hall da Fundação de Cultura. Na ocasião, ainda haverá o lançamento do edital do São João 2024.

19h – Forró Gonzagueano com o trio As Fulô e outros artistas no letreiro “Caruaru”, em frente à Estação Ferroviária. Esta ação será em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres.


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POETA VIOLEIRO SEBASTIÃO DIAS MORRE DE INFARTO

Sebastião Dias, repentista e ex-prefeito de Tabira, no Sertão de Pernambuco, faleceu na tarde deste domingo (3). 

“Com enorme tristeza, comunicamos o falecimento do nosso poeta Sebastião Dias, ocorrido às 13 horas, no Hospital do Coração do Cariri, na cidade de Barbalha. Na manhã deste domingo o quadro evoluiu para uma pneumonia e por volta das 12h30 sofreu uma parada cardíaca. A equipe médica fez todas as manobras possíveis para reanimá-lo, às 13 horas o poeta nos deixou”, informou o filho de Sebastião, Zé Ivan Dias, em nota publicada nas redes sociais.

O poeta sofreu um infarto na noite do dia 25 de novembro, quando participava de uma cantoria na cidade de Icó, no Ceará. Sebastião desmaiou e foi socorrido pelos amigos. Posteriormente, foi reanimado por uma equipe médica e transferido para o Hospital de Barbalha, no Ceará. 

“A poesia de Sebastião continuará a ecoar em nossos corações. A família agradece o apoio e o carinho de todos”, acrescenta o texto.

O velório acontecerá no Centro Lítero-cultural Poeta Zé de Mariano, em Tabira. O enterro está previsto para as 16h, no cemitério Parque da Saudade.


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