Impactos da tragédia de Brumadinho na Bacia do São Francisco serão discutidos em audiência pública

Os potenciais efeitos do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Vale em Brumadinho sobre a Bacia do Rio São Francisco será o tema da audiência pública realizada no dia 4 de abril, pela Promotoria Regional de Justiça Ambiental de Bom Jesus da Lapa, Bahia, às 9h, no Colégio Modelo, no município de Bom Jesus da Lapa. 

A audiência será presidida pela promotora de Justiça Luciana Khoury e servirá para coletar dados sobre os impactos da tragédia de Brumadinho nos municípios da calha do rio, na Bahia. 

Serão coletados junto aos poderes públicos, movimentos sociais e comunidade local, depoimentos sobre a potencial presença de metais pesados, que podem comprometer a qualidade hídrica da bacia e causar danos à saúde da população local, que passarão a integrar o inquérito civil do Ministério Público estadual sobre os efeitos da tragédia de Bumadinho na Bahia.


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Pedido de isenção da inscrição do Enem começa nesta segunda-feira (01)

Estudantes que querem fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) podem solicitar, a partir de do dia  1º de abril a isenção da taxa de inscrição. Para não pagar a taxa, os candidatos devem atender os critérios de isenção. O pedido é feito pela Página do Participante, na internet. A taxa do exame este ano é R$ 85.

Podem solicitar a isenção da taxa os estudantes que estão cursando a última série do ensino médio, em 2019, em escola da rede pública; aqueles que cursaram todo o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral na rede privada, com renda, por pessoa, igual ou menor que um salário mínimo e meio, que em valores de 2019, equivale a R$ 1.497.

São também isentos os participantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, ou seja, membros de família de baixa renda com Número de Identificação Social (NIS), único e válido, com renda familiar por pessoa de até meio salário mínimo, ou R$ R$ 499, ou renda familiar mensal de até três salários mínimos, ou R$ 2.994.

O pedido de isenção poderá ser feito, conforme o edital do exame, a partir das 10h, no horário de Brasília, do dia 1º de abril até as 23h59 do dia 10 de abril. No mesmo período, os estudantes isentos no ano ano passado que faltaram ao exame, podem apresentar justificativa e solicitar novamente a isenção.

No dia 17 de abril, o Inep vai divulgar a lista, também no portal do Enem, daqueles cujo pedido foi aprovado. 

Os participantes que forem reprovados poderão entrar com recurso, no período de 22 a 26 de abril, na Página do Participante. O resultado do recurso será divulgado, no mesmo endereço, a partir do dia 2 de maio.

As inscrições para o Enem deverão ser feitas no período de 6 a 17 de maio. Os participantes que tiveram ou não a isenção aprovada também devem fazer a inscrição para participar do exame. 

O Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. No primeiro dia de prova, os participantes responderão a questões de linguagens e ciências humanas e farão a prova de redação. Para isso, terão 5h30.

No segundo dia, os estudantes terão 5h para resolver as provas de ciências da natureza e matemática.

Os gabaritos das provas objetivas serão divulgados no Portal do Inep e no aplicativo oficial do Enem até o dia 13 de novembro. O resultado será divulgado, conforme o edital, em data a ser divulgada posteriormente.

As notas do Enem podem ser usadas para ingressar em instituição pública pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), para obter bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superio pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) e para obter financiamento pelo Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Fonte: Agencia Brasil
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Produtores de acerola do Vale do São Francisco estão pessimistas para venda de safra

A temporada da safra de acerola já começou no Vale do São Francisco. A fruta é muito procurada para produção de polpas e sucos. 

Além disso, ela também é a preferida da indústria para a produção de cosméticos e extração de vitamina C. Mas os produtores da região não estão com grande expectativas para as vendas da fruta este ano.É o caso do produtor Jorge Mariano da Silva. Há cerca de cinco anos atrás, ele contava com funcionários na colheita. Este ano, ninguém será contratado para colher a acerola na produção de um hectare.

"Na realidade esse ano choveu cedo, em janeiro, em dezembro, e teve uma safra muito boa no final do ano, no meio de dezembro que não ocorria isso há um bocado de tempo, então teve uma safra grande no final de dezembro e as empresas pegaram muita acerola. 

Um dos concorrentes nossos que pegava a acerola na região suspendeu a compra desde setembro e ficou somente mais na madura. Como a madura o preço é inferior que a verde, então a gente está hoje com uma dificuldade porque aumentou a oferta do produto na região e diminuiu a procura", lamentou Jorge Mariano.

Com menos empresas no mercado para comprar a produção, o preço de venda também está menor, principalmente da acerola verde, utilizada para a fabricação de cosméticos e extração de vitamina C. No ano passado o quilo da acerola verde chegou a ser vendido por até R$3,20. 

O maior preço dos últimos sete anos. Agora as empresas que atuam na região não pagam mais do que R$2,50 pela mesma quantidade de fruta e isso tem deixado os produtores apreensivos. Como o produtor João Ribeiro Alves. Do hectare plantado com acerola, ele só tem colhido as frutas maduras para vender nas feiras livres. Repassar para indústria não tem compensado.


"Uma caixa de acerola era de R$30 para a fábrica e hoje está de R$16, R$17. A gente paga R$9. Fica menos da metade para a gente ter toda despesa da roça. Enquanto isso a gente vai plantando uma abóbora, um milho, uma coisa e outra que é para ajudar, porque só ela (acerola), antigamente valia a pena, hoje não vale a pena mais não", explicou.
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Petrolina: MPF e MPPE se unem para recomendar contratação de ortopedistas para hospital da Univasf

Uma ação conjunta entre o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e o Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, e à secretária municipal de Saúde, Magnilde Albuquerque, que providenciem a contratação de quatro médicos ortopedistas plantonistas para o Hospital Universitário da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU/Univasf).

A recomendação baseia-se na necessidade de se ampliar o atendimento oferecido pelo hospital, dado o incremento do número de pacientes acolhidos nas emergências, portadores de lesões traumáticas decorrentes de acidentes de transporte terrestre, sobretudo de eventos com motocicletas.

Houve tratativas com representantes da Prefeitura de Petrolina no sentido de discutir a contratação dos ortopedistas plantonistas para o atendimento de pacientes em situação de baixa complexidade. 

“A configuração da necessidade temporária de excepcional interesse público que justifica a contratação temporária dos aludidos profissionais pela administração pública, à revelia de concurso público, nos moldes do art. 37, IX da Constituição Federal”, consideram a promotora de Justiça Ana Cláudia de Sena Carvalho e a procuradora da República Ticiana Sales Nogueira.
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Paulo Câmara nomeia dois ex-prefeitos para cargos em comissão

O Diário Oficial do Estado de sexta-feira (29) trouxe mais duas nomeações de ex-prefeitos para cargos em comissão, que não precisam de concurso.

Desta vez, os indicados são Yves Ribeiro (PSB), ex-prefeito de Paulista, Itapissuma e Igarassu, e também Cal Volia (PP), ex-prefeito de Itapissuma.

As nomeações são mais duas em uma longa lista de indicações de ex-prefeitos para cargos em comissão.

Em alguns exemplos, já foram nomeados para cargos em comissão os ex-prefeitos Ferdinando Lima de Carvalho (PSD), de Parnamirim; Luciano Torres Martins (PSB), de Ingazeira; Paulo Tadeu Guedes Estelita (PSB), de Vicência; Antônio Auricélio Menezes Torres (PSB), de Cabrobó; Fabinho Rufino (PSB), de Bom Jardim; Daniel Alves de Lima (PSB), de Chã Grande; José Tavares Quental (PSB), de Condado, além de muitos outros.

Ainda em 2017, o deputado estadual Álvaro Porto (PTB) denunciou um suposto uso eleitoral de cargos em comissão para ex-prefeitos. O oposicionista criticou o espaço dado para os aliados pelo governador.

“Queremos e merecemos saber quando o governo vai deixar de culpar a crise pela sua ineficiência ao mesmo tempo em que superlota a máquina para formar palanque para 2018”, afirmou o parlamentar, na época.

O deputado ainda afirmou que a base aliada na Assembleia tentava “naturalizar que há muito é condenável”.

O parlamentar denunciou, em 2017, que os aliados nomeados para o Governo do Estado custavam, segundo o deputado estadual, R$ 2 milhões mensais aos cofres públicos.
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Deputado Lucas Ramos critica fim dos vôos da Avianca em Petrolina

O deputado estadual Lucas Ramos (PSB) criticou, na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco o anúncio do fim dos voos operados pela Avianca em Petrolina. No início desta semana, um comunicado da companhia aérea informou que as operações da empresa em três aeroportos, entre eles o da cidade sertaneja, serão encerradas no mês de abril.

“Manifestamos nossa insatisfação diante da interrupção das operações da Avianca no Aeroporto Nilo Coelho por entendermos a relevância que a circulação de pessoas e mercadorias tem para a economia de Petrolina e de cidades vizinhas”, disse. O parlamentar salientou que a criação de rotas aéreas contribui com a economia local. “Quanto mais voos regulares pudermos dispor, mais fortalecido ficará o Sertão do São Francisco. Os voos trazem novos investimentos e aportes de capital externo, seja com a realização de negócios, seja com o turismo”, afirmou.

De acordo com a empresa, a decisão foi tomada para manter a sustentabilidade e continuidade do negócio. Em nota, a Avianca anunciou que adequará a operação no mês de abril descontinuando algumas rotas, fechando três bases operacionais (Galeão-RJ e Belém-PA além de Petrolina), e operando com 26 aeronaves e 23 destinos. Em dezembro do ano passado, a companhia entrou com pedido de recuperação judicial após uma sucessão de prejuízos e atrasos nos pagamentos de aeronaves.

“Sabemos que a Avianca tem dívidas acumuladas que somam mais de R$ 2,7 bilhões, de acordo com os dados atualizados e apresentados pela própria empresa, mas nos entristece muito observar o fim de uma rota tão importante para Pernambuco”, pontuou Lucas. O deputado garantiu que irá acompanhar o desenrolar dos fatos buscando viabilizar que outras empresas ampliem opções de voo ou anunciem novos trechos. 

“São rotas que integram o São Francisco ao resto do mundo, fortalecendo o agronegócio, a fruticultura irrigada e o turismo, gerando emprego, renda e abrindo oportunidades”, finalizou.

Fonte: Folha Pernambuco
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Agrovale contrata 60 novos aprendizes; jovens farão parte do programa 'Aprendiz no Cultivo de Cana'

A disputa por uma vaga no mercado de trabalho está cada vez mais acirrada, refletindo diretamente nos iniciantes. 

Em Juazeiro (BA), o campo é o setor que mais oferece emprego, embora a mão de obra qualificada esteja desfalcada. De olho nisso, começou na manhã desta quinta-feira (28) a quarta turma do programa 'Aprendiz no Cultivo de Cana-de-Açúcar', desenvolvido pelo Centro de Excelência em Fruticultura do SENAR e a Agrovale.

A empresa juazeirense contratou 60 jovens aprendizes, com idade entre 18 e 24 anos, que devem ter 960 horas de jornada teórico-prática até março de 2020. Na aula inaugural, a turma foi recepcionada pela coordenadora adjunta do SENAR, Liziane Rocha, e depois recebeu material didático e instruções sobre o funcionamento do curso. De acordo com Liziane, eles estarão prontos para o módulo prático na Agrovale a partir de outubro.

"Este ano o programa terá dois grupos, um com 30 alunos no período da manhã e outro com mais 30 na parte da tarde. A ideia é desenvolvermos habilidades básicas e específicas voltadas ao cultivo da cana-de-açúcar, com os aprendizes tendo contato direto com a empresa, absorvendo melhor o conhecimento que eles adquirirem aqui [no SENAR] no módulo teórico", ela explica.

Nos próximos sete meses, os jovens verão conteúdos, como: competências interpessoais e integração no trabalho, comunicação oral, escrita, matemática aplicada, saúde e segurança do trabalhador; além de temas específicos a exemplo da estrutura fisiológica das plantas, viveiros, planejamento e implantação de cultura, demarcação de área, plantio, irrigação, colheita, manejo, corte, noções de mecanização e análise de laboratórios.

Uma grade de assuntos que o aprendiz João Victor Matos, de 20 anos, pretende aproveitar ao máximo. Originário de uma família de pequenos agricultores, o rapaz, que mora no bairro Alto da Aliança, sabe que o setor agrícola no Vale do São Francisco oferece grandes oportunidades.

"Já tenho curso técnico, estou fazendo faculdade, e busco com esse curso adquirir maturidade e a experiência necessária para me inserir definitivamente no mercado de trabalho", conta.

A Agrovale foi a empresa que mais criou vagas de empregos formais na cidade baiana, equivalendo a 61% do total de contratados em Juazeiro, em 2018. Segundo a gestora de Recursos Humanos da empresa, Roberta Bispo, a demanda por profissionais capacitados deve beneficiar os aprendizes.

"A Agrovale está sempre oportunizando pessoas que não só desejam um emprego, mas que querem crescer profissionalmente. Somos a empresa que mais gera trabalho e renda para as milhares de famílias da região, e com o programa Aprendiz no Cultivo de Cana-de-Açúcar nosso objetivo é integrar mais ainda esses trabalhadores", disse.

Além da chegada de uma nova turma, nesta quinta-feira o Centro de Excelência em Fruticultura do SENAR se despediu da turma de aprendizes 2018/2019. Iniciado à tarde com depoimentos dos jovens e discursos dos instrutores, o evento serviu para a entrega de certificados dos dois grupos que concluíram a formação.

Fonte: CLAS Comunicação & Marketing
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RODOVIA ASA BRANCA ESBURACADA E MUSEU LUIZ GONZAGA É PREJUDICADO COM AUSÊNCIA DE TURISTAS

A Rodovia Asa Branca foi inaugurada nos anos 80 e faz parte do cancioneiro de Luiz Gonzaga, com letra de João Silva, mas parece que os representantes do povo esqueceram de manter a poesia e o sentido de desenvolvimento que a estrada representa para a região.

A Rodovia Asa Branca, que liga os estados do Ceará e Pernambuco, está praticamente intransitável. Motoristas reclamam dos buracos e a insegurança do trafego ao longa da estrada.

O empresário Marcos Silva é um dos usuários da Rodovia Asa Branca, no trecho compreendido entre Ouricuri e o Crato no Ceará. "Infelizmente é uma lástima. Um descaso. E leve em conta que são centenas de turistas que usam a rodovia para visitar a terra de Luiz Gonzaga, Exu e certamento muitos deixam de vir devido as péssimas condições da rodovia".

O Parque Asa Branca, onde foi instalado o Museu de Gonzagão está localizado nas margens da Rodovia.

O motorista Hélio Gomes, que também utiliza constantemente a rodovia disse que sempre que chove abre buraco no asfalto. "Isso acontece sempre, chegando o período de chuva aumenta a buraqueira".

Um dos pontos mais críticos ocorre entre Ouricuri e Bodocó, vai fazer no próximo mês um ano que a ponte sobre o Riacho do Pequi rompeu, na rodovia Asa Branca, no estado de Pernambuco, moradores das duas cidades planejam uma “protesto festa de aniversário” no próximo dia 13 de abril para “comemorar” a data. 

O protesto está sendo organizada através de grupos de Whatsapp. 


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Trecho entre Bodocó e Ouricuri está interditado devido chuvas, construção da ponte é a principal reivindicação

A ponte do Rio Pequi, trecho entre Bodocó e Ouricuri, na Rodovia Asa Branca, principal acesso Pernambuco ao Ceará, mais uma vez provoca transtorno com as chuvas caídas no últimos dias.

Motoristas e moradores em contato com a redação consideram um descaso por parte do Governo do Estado e orgão municipais a falta de providências que já vai completar rum ano e "a população assiste os mesmos problemas".

Este Blog Ney Vital publicou ano passado que a ponte cedeu durante a enchente no ínicio de abril quando ruas e avenidas de Bodocó, ficaram alagadas no município. 

A chuva, na época em menos de 24 horas, atingiu mais 90 milímetros na cidade. Rios e riachos transbordaram e a água invadiu as casas e moradores perderam móveis e eletrodomésticos. Há quase 60 anos, Bodocó não enfrentava uma enchente nessas proporções.

A assessoria de imprensa do do Governo do Estado enviou nota ao Blog. Confiram:

A Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), explica que o acesso ao município de Bodocó, no Sertão do Estado, está acontecendo provisoriamente pela PE-560, devido às fortes chuvas que atingiram a região no último fim de semana. Para garantir a segurança da população, o principal desvio que dá acesso à cidade, a PE-545, foi interditado por conta do nível elevado do Rio Pequi. No momento, técnicos do órgão aguardam a normalização do nível do rio para que as máquinas tenham condições de realizar a recuperação do desvio o mais breve possível.

Com relação à reconstrução da ponte sobre o Rio Pequi, o DER reforça que está trabalhando para retomar as obras e que o edital deve ser lançado ainda em abril.  

Atualmente, o órgão está concluindo a readequação do projeto e esclarece que a ação já conta com a garantia plena dos recursos por parte do Governo Estadual. Após a conclusão da licitação, a obra deve ser finalizada em até quatro meses.

Comunicação Seinfra PE
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PRIMEIROS DISCOS DE CÁTIA DE FRANÇA SÃO RELANÇADOS E CHEGAM ÀS PLATAFORMAS DIGITAIS


Um desejo antigo dos fãs de Cátia de França se torna realidade. Os discos 20 Palavras ao Redor do Sol e Estilhaços, lançados há 40 e 39 anos, respectivamente, ganharam nova edição, chegando até mesmo aos serviços digitais de streaming, tornando trabalhos clássicos da paraibana acessíveis a milhões de pessoas.

O relançamento, através da Sony Music, conta com a remasterização dos trabalhos, assinada por Luigi Hoffer e Carlos Savalla, e também contará com uma série de ações para celebrar os 40 anos de 20 Palavras ao Redor do Sol, lançado em 1979. Cátia rodará por todo o Brasil com uma turnê que reproduzirá na íntegra o repertório do álbum, além de disponibilizar uma nova versão do vinil para venda.

A reação a essas iniciativas está sendo, de acordo com Cátia de França, a melhor possível, tanto da crítica especializada quanto dos fãs. "Eu vejo adolescentes e jovens que chegam até mim nos shows falando que conheceram meu trabalho por conta do avô, que tinha músicas como 'Ensacado' gravadas em uma fita cassete. Ouço isso constantemente", comenta a cantora, em entrevista ao CORREIO.

Tem até DJ turco usando suas músicas em formato remix. "Ele fez uma nova leitura da música 'Sustenta a pisada', que já está na internet. O despertar do interesse pela minha música vem dos lugares e camadas mais inesperados", completa a cantora.

Nascida em João Pessoa, Cátia de França tem seis discos de estúdio e se tornou uma lenda viva da música regional brasileira. Suas canções já foram gravadas por grandes nomes da MPB, como Elba Ramalho, Amelinha e Xangai, além de ter participado de festivais de música popular na década de 1960, época em que viajou à Europa com um grupo folclórico.

Em 20 Palavras ao Redor do Sol está sua canção mais celebrada, "Kukukaya (Jogo da asa da bruxa)", lançada posteriormente por Elba Ramalho. A gravação do disco, por sinal, contou com a presença de Elba e de seu irmão, Zé Ramalho, padrinho musical de Cátia. "Naquela época, Zé estava estouradaço. Ele tinha muito prestígio e, por conta disso, abriu portas para que apostassem no meu trabalho. Zé não teve o egoísmo e a soberba que alguns artistas que ganham fama tem, ele foi bastante generoso e me deu muita força", recorda.

Tanto nesse trabalho quanto em Estilhaços, Cátia mergulha na poesia de grandes escritores para realizar suas canções, sendo o de maior destaque o pernambucano João Cabral de Melo Neto, alguém que ela chegou a conhecer e ganhar sua "bênção" pessoalmente. "Trabalhava para sua filha, Inês Cabral, e cheguei a fazer músicas para alguns de seus filmes. Ela me levou até João Cabral, que soube da minha vontade de musicar poemas dele, e ele aprovou", relembra.

No entanto, se engana quem acha que Cátia está envolvida apenas com a dita "alta cultura". Morando na região rural do interior do Rio de Janeiro, ela ao mesmo tempo se isola para reconectar-se com a natureza e utiliza a internet para conectar-se com o mundo inteiro.

Durante mais de meia hora de conversa, ela citou frases ditas por artistas vencedoras do Oscar deste ano ("Muito importante a Regina King, uma atriz negra, ganhando um prêmio como aquele") e citou um livro "inusitado". "Ah, um dos livros que tô lendo agora é A Dança dos Dragões, daquela série lá dos tronos", afirma, se referindo à Crônicas de Gelo e Fogo, série de livros que inspirou a série Game of Thrones.

Dentre a agenda que incluem essas leituras, turnê nacional com o disco relançado e também em um projeto com as cantoras Ceumar e Déa Trancoso, ela também está se articulando para gravar um DVD, a convite da Prefeitura de Niterói e já seleciona repertório para um novo disco de inéditas. "Regina Limeira está morando aqui perto e estamos fazendo algumas coisas juntas. Musicamos uma letra de Khrystal, aquela cantora potiguar que está no musical de Elza. Aos poucos, tô montando tudo", revela.


Fonte: Correio Paraiba André Luiz Maia
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Mesa de debates “Mulheres, Direitos Humanos e Atual Conjuntura Política” acontecerá no Campus Juazeiro da Univasf

Com o tema “Mulheres, Direitos Humanos e Atual Conjuntura Política”, será realizada uma mesa de debates sobre direitos das mulheres e luta contra a violência, nesta sexta-feira (28).

 O encontro acontecerá na sala do Núcleo Temático 31 (NT 31), às 9h, no Campus Juazeiro, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O evento é gratuito e aberto para toda a comunidade. A mesa de debates é promovida pelo Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres de Juazeiro e conta com apoio da Univasf.

O debate terá a participação da fundadora e presidente da ONG TamoJuntas, Laina Crisóstomo; da representante da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco em Petrolina, Viviane Costa; e da representante do Setorial Feminista de Rua Juventude Anticapitalista, Kamila Lopes. A discussão será mediada pela presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos das Mulheres de Juazeiro, Katussia Almeida.

Segundo Katussia, o evento é uma motivação e fortalecimento para que outras mulheres se envolvam na luta pelos seus direitos. “Nós acreditamos que a informação e as temáticas que abordamos ajudam a minimizar a violência na região, levando para os espaços conscientização, onde mais pessoas são sensibilizadas”, relata.

Durante todo o mês de março, foram realizadas intervenções no Vale do São Francisco em alusão ao mês da Mulher, entre elas, palestras, atos e caminhadas. A presidente do Conselho destaca que a mesa de debates encerra esta programação. “Será a oportunidade para conscientizar a população a se engajar no combate à violência contra a mulher”, afirma Katussia.

Fonte: Ascom Univasf-Beatriz Granja

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ADEMAR MARIANO, UM BAIANO APAIXONADO PELA HISTÓRIA DO RÁDIO

Na coleção é possível encontrar Rádios da década de 40 e 50 e lógico os mais modernos, sintonia em FM. "Já adquiri até a aquele que tem pen-drive", diz Ademar. Ainda encontramos os raros ABC A Voz de Ouro, Transglobe-9 faixas, Semp, Caravelle, Motoradio, Philco 8 faixas. Dezenas deles são a valvulas. 

Para a história oficial é o dia 7 de setembro de 1922 que marca a primeira transmissão de rádio no Brasil. Todavia na memória do povo primeira rádio do Brasil é a Clube de Pernambuco, a icônica PRA-8 que comemora este ano seu centenário de fundação. 

O 6 de abril de 1919 marca a histórica reunião de um grupo de amadores da telegrafia sem fio que nesta data registrou a fundação oficial da rádio. Portanto a história da Rádio Clube de Pernambuco é pregressa à história oficial da rádio no Brasil”

A Clube é a precursora do rádio como veículo de comunicação e foi protagonistas de uma revolução. Documentos oficiais e publicações em jornais da época comprovam o vanguardismo.

Apesar de sua reconhecida importância no Brasil, o Rádio tem sido objeto de poucas publicações. Nem mesmo a expansão dos cursos de graduação e a consolidação dos mestrados e doutorados modificaram de forma significativa essa situação. 

Na região do Vale do São Francisco, Ademar Mariano de Freitas, nasceu há 75 anos em Casa Nova, Bahia. Mora em Petrolina desde os 10 anos. 

Desde a infância é apaixonado por Rádio. Éle é merecedor de um capítulo a parte no quesito guardar a história do Rádio e contribuir com o conhecimento das novas gerações.

"Seu Ademar" é de fato um historiador é merecedor de todas atenções e de  uma publicação sobre sua paixão através das ondas hertzianas. Explica-se: Ademar é colecionador de Rádio, discos vinil e carro antigo. 

São mais de 60 aparelhos e cada um deles recebe depoimentos memorialísticos sobre ano, origem e o nome dos principais programas das emissoras de rádio. A casa de "Seu Ademar", sem exagero, podemos informar: é um Museu. Um Centro de Cultura e Memória do Rádio...

Os Rádios estão espalhados na casa. Na sala, na cozinha e até no quarto."Já o conheci com Rádio. Casamos e hoje cada filho ganhou um desses rádios bem antigos para perpetuar o amor, a paixão pelo Rádio", revela Maria de Lurdes Lima Freitas, sorriso largo e amigável  ressalta que um dos programas mais apreciados são os da Madrugada da Globo, Rio de Janeiro, e os transmitidos na Rádio Nacional. 

"Os regionais preferimos os que falam dos baiões de luiz Gonzaga", revela dona Lurdes, ressaltando que são mais de 50 anos casados. "uma sintonia perfeita de felicidade e muita comunicação".

Muito organizado "Seu Ademar" possui até uma oficina para "cuidar", consertar, fazer reparos nos rádios quando necessário. Ele mesmo enfrenta a empreitada. Detalhe: todos os rádios estão funcionando perfeitamente.

Na coleção é possível encontrar Rádios da década de 40 e 50 e lógico os mais modernos, sintonia em FM. "Já adquiro até a aquele que tem pen-drive", diz Ademar. Ainda encontramos os raros ABC A Voz de Ouro, Transglobe-9 faixas, Semp, Caravelle, Motoradio, Philco 8 faixas. Dezenas deles são a valvulas. 

"Seu Ademar" possui pelo Rádio um sentimento de companheiro e amigo. Estabele com os receptores uma oportunidade, vários presentes permanentes de recriar o ambiente mágico, imagético, cumplicidade e também demonstra carinho, fidelidade e agredecimento pelo maior veículo de comunicação do brasil: o Rádio. 


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RÁDIO: CANTOR E COMPOSITOR JURANDY DA FEIRA PARTICIPARÁ NA QUINTA (28) DO PROGRAMA DE FRANCISCO FERNANDES NA GRANDE RIO AM

O cantor e compositor Jurandy da Feira, participará nesta quinta-feira (28) do Programa Francisco Fernandes, transmitido na Rádio Grande Rio Am 680, a partir das 17hs. O programa é um dos líderes de audiência no horário.

Morador do Rio de Janeiro há mais de 40 anos, Jurandy mantém a sua essência e nunca deixa de estar bem perto do Nordeste, ao tomar em consideração suas escolhas estéticas e de repertório. Jurandy é o compositor entre outros sucessos das músicas Frutos da Terra, Nos Cafundó de Bodocó, Canto do Povo, além de Terra Vida Esperança. Para Jurandy da Feira, a resistência é seu alimento e é o que faz sentido para seguir no meio musical, pois somente o talento não basta. 

A história conta que Luiz Gonzaga costumava acolher em casa compositores, em quem descobrisse afinidades, e acreditasse, obviamente, no talento. Depois de avisar que seriam gravados por ele, vinha o convite para ir ao Rio de Janeiro. Jurandy teve o privilégio de ser um amigo de Luiz Gonzaga.

Jurandy Ferreira Gomes é conhecido como Jurandy da Feira, o “da Feira” foi praticamente imposto por Luiz Gonzaga. Quando começou a aparecer como artista em sua cidade natal, Tucano, no sertão da Bahia, ele era chamado de Jurandy da Viola, por causa do violão, seu instrumento desde a adolescência.

“Quando Luiz Gonzaga gravou a primeira música minha, quando fui olhar no selo do disco. Estava lá Jurandy da Feira. Fui conversar com ele. Disse que aquilo não ia pegar bem na minha cidade, porque iam pensar que eu queria ser de Feira de Santana. Ele disse que não era de Feira de Santana, mas da feira, a feira do povo, do cantador. Acabei concordando, mas até hoje eu tenho que me explicar ao povo de lá”, conta Jurandy.

Jurandy revela que Luiz Gonzaga em vida, sorria e se divertia com esta história e explicava: "Eu botei assim, para lembrar o lado de cantador, de poeta de cordel em feiras livres do Interior". 

Em depoimento o rei do Baião apontava que o "talento de Jurandy é de uma riqueza muito grande, igual a dia de feira."

Para o ano de 2019, Jurandy da Feira, está repleto de poesia, música e um novo CD. No próximo sábado ele participa do lançamento do CD Vozes do Sertão em Ouricuri, Pernambuco, trabalho que reúne Joquinha Gonzaga, Flávio Leandro, Joaozinho de Exu e Tácyo Carvalho.

O compositor tinha 24 anos quando conheceu o Rei do Baião. Foi levado a ele por José Malta, um jornalista, e produtor dos shows de Gonzagão. 

“Fomos para Exu, para a casa de Luiz Gonzaga. Passei uma semana lá. Mas era aquela coisa. Ninguém chegava a Gonzaga. Ele é que chegava às pessoas. Era fechado, meio cismado. Foi ele que se chegou pra mim, e perguntou sobre o violão que eu havia levado comigo. Se eu tinha um violão, por que não tocava? Quis saber se eu fazia músicas. Pediu para cantar para ele. Depois me disse que queria uma música que falasse de Bodocó”. 

Passou algum tempo e Jurandy mostrou a música Nos cafundó de Bodocó, conta o compositor. O cafundó, foi porque eu achei que a cidade ficava longe de tudo. Naquela época ainda estavam asfaltando as estradas, e fui da Bahia até lá de Karmann-Ghia (carro esportivo, de dois lugares, saído de linha em 1971), a maior poeira, foi um sofrimento a viagem até o sertão pernambucano”.

Luiz Gonzaga gostou da composição e gravou Nos cafundó de Bodocó. Veio o inevitável convite para ir ao Rio de Janeiro. A música foi aprovada pelos produtores de Gonzagão na época, coincidentemente dois pernambucanos, Rildo Hora e Luiz Bandeira. 

Nos cafundó de Bodocó entrou num dos melhores álbuns de Luiz Gonzaga nos anos 70, Capim novo (1976). Lula gravaria mais outras três composições de Jurandy, que sacramentariam uma amizade que durou até o final da vida de Lua. 

O baiano Jurandy da Feira, portanto, testemunhou os bons e maus momentos de Luiz Gonzaga em suas duas últimas décadas de vida: “Ele passou uma época em baixa. Várias vezes assisti a apresentações suas numa churrascaria chamada Minuano, na estrada Rio/São Paulo. Era aquele barulho de churrascaria. Mas quando ele dava o boa noite., pra começar a cantar, menino ficava quieto. Os adultos se calavam. Ficava silêncio enquanto ele cantava”.

Foi Luiz Gonzaga que levou Jurandy para gravadora, e ajudou a suas músicas serem gravadas por nomes como Trio Nordestino, Terezinha de Jesus. Atualmente Jurandy da Feira é um dos artistas mais admirados no meio da cultura brasileira e gonzagueana.

“Ele, Luiz Gonzaga, chegou a me prestigiar num show num colégio de padres em Tucano, minha terra natal. Passou a me apelidar de “minha paz”, porque quando chegava sempre desejava a ele: “Uma paz, seu Luiz”, relembra emocionado Jurandy.

Jurandy traz a poesia do ritmo da cultura brasileira na alma. É fartura de dia de Feira. Luiz Gonzaga sabia reconhecer um fiel discípulo.
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CARTA DE ITACURUBA POVO INDÍGENA CONTRA INSTALAÇÃO USINA NUCLEAR NO RIO SÃO FRANCISCO

Nós, cidadãos, cidadãs e entidades promotoras e participantes da Caravana Antinuclear que percorreu as cidades de Belém do São Francisco, Floresta, Itacuruba e Jatobá, em Pernambuco, ameaçadas pela possível instalação de uma usina nuclear, ao concluir a Caravana, dirigimo-nos às autoridades e a toda sociedade da região, do Nordeste e do Brasil. 

Através desta carta compartilhamos o resultado de dias intensos de intercâmbio, aprendizagem e compromisso. Música, poesia, teatro, feira de ciências, fotos, cartazes, oficinas de desenho com crianças, palestras e debates foram oportunidades de informação farta e segura, que o povo da região soube aproveitar, já que não obtém das autoridades.

Uma conclusão cristalina fica da Caravana: O POVO NÃO QUER USINA NUCLEAR! Suas razões, se já eram suficientes após os desmantelos vividos com a megaobra da Barragem de Itaparica, ficaram ainda mais claras com as informações disponibilizadas pela Caravana. Não precisamos da energia termonuclear, porque ela é suja, perigosa e cara. Sob qualquer ponto de vista – social, ambiental, político, econômico e cultural – ela é insustentável e indefensável. Por que retomá-la neste momento quando a maioria dos países dela desiste? O Programa Nuclear Brasileiro, até hoje desconhecido da sociedade, tem que ser imediatamente suspenso. 

Temos, como nenhum outro país, muitas e diversificadas fontes de energia: biomassa, solar, eólica, das marés – a serem desenvolvidas com respeito às pessoas e ao meio ambiente. Suspeita-se que a motivação da construção das usinas nucleares no Brasil é a produção bélica, nos levando a repudiá-las ainda mais.

O que a nossa região precisa não é de mais uma megaobra problemática, reavaliada e rejeitada pelas grandes potências mundiais, as mesmas que financiam o programa nuclear no Brasil. Carecemos de investimentos públicos como: educação, saúde, segurança, soberania alimentar e hídrica, economia popular e solidária, convivência com o semiárido, agilidade no processo de identificação e demarcação das terras tradicionais, revitalização do Rio São Francisco, dentre outros. Para isso, contem com nosso apoio e participação. USINA NUCLEAR NÃO!

A hora grave vivida pela humanidade e pelo planeta exige de nós, mesmo ao revés de interesses econômicos, posturas éticas, de responsabilidade mútua pelo Bem-Comum das atuais e futuras gerações. A presença ainda numerosa de povos originários nesta região nos possibilita o resgate de suas tradições culturais, junto com a demarcação de seus territórios, para um diálogo intercultural e afirmação de utopias de “um outro mundo possível”, sem a ameaça nuclear.

Fonte: COJIPE
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Comissão dos jovens e lideranças indígenas diz que vai lutar contra a instalação de uma Usina Nuclear nas margens do Rio São Francisco

Em resposta a reportagem veiculada com relação a Caminhada denominada Anti-Nuclear, realizada na manhã de quarta-feira (25), na Comunidade Indígena Pankara Serrote dos Campos de Itacuruba, Pernambuco, que realizou um protesto contra a instalação de uma Usina Nuclear e em defesa das águas do Rio São Francisco, a empresa Eletronuclear disse que vai aguardar o andamento do Projeto que cogita a retomada do programa nuclear brasileiro, onde está previsto a construção de quatro a oito usinas até 2030, divididas em duas centrais nucleares. 

O primeiro projeto que deve sair do papel deverá ser uma central nuclear no Nordeste na foz do rio São Francisco.

Este Blog apurou que a definição do local das novas centrais leva em conta a proximidade de rios capazes de permitir o resfriamento dos reatores. A água usada para resfriar os reatores volta mais quente para o local de onde foi retirada e por isso é necessário contar com grande volume de água.

Desde o inicio de 2011 o assunto de de instalar uma Usina Nuclear no Nordeste ronda a pauta dos gabinetes oficiais. Em todo o mundo, a tendência tem sido a de desativar as usinas nucleares.

Todavia o Governo Bolsonaro voltou a causar pânico aos ambientalistas. O Ministério de Minas e Energia (MME) declarou que pretende retomar o Plano Nacional de Energia 2030 onde está prevista a construção de quatro a oito usinas nucleares no País. 

Detalhe: Com exclusividade, o Blog apurou que um dos locais escolhidos é o Nordeste o município de Itacuruba, localizado em Pernambuco às margens do Rio São Francisco. 

A Comissão dos jovens e lideranças indígenas de Pernambuco, se mantem contra a proposta considerada um crime. Na Aldeia Serrote dos Campos, na Terra Indígena é comum o diálogo entre as tribos Pankará de Serrote dos Campos, Pankará da Serra do Arapuá, Pankararú, Kambiwá, Kapinawá, Xukuru do Ororubá, Pipipã, Truká, Tuxá, juntamente com parceiros e aliados da causa indígena.

"O pior desta proposta, instalar a usina nuclear às margens de um dos principais rios brasileiros, o Rio São Francisco. Um acidente poderá, certamente, anular para sempre o sertão do São Francisco como o conhecemos e levar para as demais regiões o trauma de um possível crime ambiental".

A redação do Blog através de telefone fez contato com a Prefeitura de Itacuruba e aguarda a opinião do atual prefeito Bernado Maniçoba atualizando se já foi procurado para falar sobre o assunto com autoridades de Brasilia.

A reportagem deste Blog também ouviu a opinião de alguns moradores do município. Um dos contatos pediu para não ter o nome revelado. Ela declarou ser a favor da instalação da usina nuclear no município. 

"Aqui na cidade vivemos em situação crítica financeiramente e a usina pode ser a garantia de geração de emprego e renda". A cidadã que mora em Itacuruba, entretanto, ressaltou que "mais de oitenta porcento da população é contra pelo medo de riscos de desastres e por isto não quero me identificar".

Uma outra fonte garantiu que o projeto deve seguir neste novo governo. "As cifras em dinheiro enchem os olhos do políticos e dos empresários que não manifestam a intenção em público de apoiar a instalação da Usina, mas aguardam a hora de garantir espaço. Existe em Brasilia uma bancada que foi chamada de bomba atômica".

O plano federal de expansão de energia por fonte nuclear passou os últimos anos na gaveta, por conta dos desdobramentos do acidente de Fukushima, no Japão, em 2011.  Hoje o País conta com apenas duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e 2, que respondem por 1,1% da geração nacional de energia.

A organização não governamental (ONG) ambientalista Greenpeace continua a acreditar que a fonte nuclear para geração de energia elétrica deveria ser descartada dos projetos de matrizes energéticas do Brasil. Os movimentos sociais ligados ao Vale do São Francisco declararam ser contra qualquer projeto que ponha em risco a vida humana e o Rio São Francisco.

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Caminhada contra instalação de Usina Nuclear e em defesa do Rio São Francisco é realizada em Itacuruba

Na manhã desta quarta-feira (25), a Comunidade da Aldeia Pankara Serrote dos Campos de Itacuruba, Pernambuco, realizou uma caminhada contra a instalação de uma Usina Nuclear e em defesa das águas do Rio São Francisco. Itacuruba é  banhado pelo Rio São Francisco.

Este Blog publicou no início de janeiro deste ano, que assunto de instalar uma Usina Nuclear no Nordeste continua na pauta dos gabinetes oficiais. Em todo o mundo, a tendência tem sido a de desativar as usinas nucleares.

Todavia o Governo Bolsonaro voltou a causar pânico aos ambientalistas. O Ministério de Minas e Energia (MME) declarou que pretende retomar o Plano Nacional de Energia 2030 onde está prevista a construção de quatro a oito usinas nucleares no País. 

Detalhe: Com exclusividade, o Blog apurou que um dos locais escolhidos é o Nordeste. Estudos oficiais apontam o municipio de Itacuruba, localizado em Pernambuco às margens do Rio São Francisco. 

A professora Lucelia Leal, india Pankara, avalia o risco, que segundo ele é real. "O pior desta proposta, instalar a usina nuclear às margens de um dos principais rios brasileiros, o Rio São Francisco. Um acidente poderá, certamente, anular para sempre o sertão do São Francisco como o conhecemos e levar para as demais regiões o trauma de um possível crime ambiental".

A redação do Blog através de telefone fez contato com a Prefeitura de Itacuruba e aguarda a opinião do atual prefeito Bernado Maniçoba atualizando se já foi procurado para falar sobre o assunto com autoridades de Brasilia.

A reportagem deste Blog também ouviu a opinião de alguns moradores do município. Um dos contatos pediu para não ter o nome revelado. Ela declarou ser a favor da instalação da usina nuclear no município. 

"Aqui na cidade vivemos em situação crítica financeiramente e a usina pode ser a garantia de geração de emprego e renda". A cidadã que mora em Itacuruba, entretanto, ressaltou que "mais de oitenta porcento da população é contra pelo medo de riscos de desastres e por isto não quero me identificar".

Uma outra fonte garantiu que o projeto deve seguir neste novo governo. "As cifras em dinheiro enchem os olhos do políticos e dos empresários que não manifestam a intenção em público de apoiar a instalação da Usina, mas aguardam a hora de garantir espaço. Existe em Brasilia uma bancada que foi chamada de bomba atômica".

O plano federal de expansão de energia por fonte nuclear passou os últimos anos na gaveta, por conta dos desdobramentos do acidente de Fukushima, no Japão, em 2011.  Hoje o País conta com apenas duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e 2, que respondem por 1,1% da geração nacional de energia.

A organização não governamental (ONG) ambientalista Greenpeace continua a acreditar que a fonte nuclear para geração de energia elétrica deveria ser descartada dos projetos de matrizes energéticas do Brasil. Os movimentos sociais ligados ao Vale do São Francisco declararam ser contra qualquer projeto que ponha em risco a vida humana e o Rio São Francisco.

A redação do blog também enviou solicitação para o Ministério das Minas e Energia para esclarecer o Plano Nacional de Energia 2030, visto que nele consta a possibilidade de Itacuruba ser a escolhida.

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Jovens desempregados realizam nesta segunda (25) ato em busca de oportunidade de trabalho em Juazeiro e Petrolina

Inspirados na atitude de Maryane Nascimento que conseguiu uma vaga de emprego após expor um cartaz no centro de Juazeiro durante a quarta-feira de cinzas e assim garantir uma vaga com carteira assinada na empresa Pará Madeiras, dezenas de jovens farão na segunda-feira (25), um ato semelhante em busca de emprego. 

Em Juazeiro o ato terá concentração na Praça da Catedral a partir das 13hs. No lado esquerdo do rio São Francisco, em Petrolina o grupo fará a ação também às 13hs na Praça da Igreja Catedral.

O ato é denominado "Cartazes Escritos Juazeiro e Petrolina". O grupo foi criado na rede social que já conta quase 300 participantes. A proposta surgiu com amigas e amigos desempregados que resolveram através da rede social criar um grupo e buscar emprego e trocar idéias.

A proposta de acordo com Itala Nadir, desempregada há 1 ano é sensibilizar o empresariado local e também chamar a atenção das autoridades e políticos que precisam garantir vagas de empregos para os jovens. Itala tem o segundo grau completo e conta que a idéia do ato foi encorajado pela recente atitude de Maryane. 

"Ela nos empoderou mais ainda com a atitude positiva. Antes as pessoas tinham vergonha de mostrar o sentimento de aflição e medo do desemprego e então nosso grupo resolveu ir as ruas e pedir emprego e mostrar a situação que precisa melhorar", diz Itala.

Dados do IBGE revelam o impacto maior do desemprego atinge a população mais jovem. “Hoje em dia não está fácil para ninguém arranjar emprego. Ainda mais para o jovem que não tem experiência nenhuma. Isto tem que mudar", avalia Itala.

O otimismo e a determinação fizeram a diferença para a Maryane e temos certeza que a partir de segunda mudará o rumo da história também para nós", finalizou Itala.

Na sexta-feira (22) o tema desemprego foi um dos assuntos do Programa da TV Globo com Fátima Bernardes. Ela  recebeu a jovem Maryane, nascida em Juazeiro, Bahia que fez muito sucesso na internet com uma imagem em que ela aparece com um cartaz escrito: "Estou precisando de emprego. Você poderia me ajudar?". Cansada de viver sem uma resposta de trabalho, Maryane resolveu ter essa atitude para ver se conseguia ter sua carteira assinada. 

Após contar sua história, Maryane se emocionou no palco do programa, durante a apresentação do cantor Xande de Pilares, que interpretou a música Clareou Gratidão. Maryane foi elogiada pela atitude em busca de dignidade e coragem, determinação. O psicologo Rossandro Klingey avaliou o ato da jovem diante dos desafios impostos com a falta de emprego.

"Nunca trabalhei com carteira assinada. Na verdade, as responsabilidades começaram a cobrar e tive que correr atrás, ainda mais quando se tem um filho. Só os bicos não resolvem."

Foi então que, após ver imagem semelhante na internet, ela foi para um sinal de Juazeiro (BA) e ficou segurando o cartaz por cinco horas. A curiosa atitude deu certo! A jovem foi procurada por empresas, ainda no dia e, segundo ela, apareceu mais de 400 oportunidades.

"Escolhi um lugar bem estratégico. Meus pais e irmãs estavam viajando na hora. Escolhi não falar pra ninguém para dar certo. Acredito que a opinião das pessoas podem influenciar, deixar você fraco e forte ao mesmo tempo. Fiquei no sinal por cinco horas e, ainda no local, meu telefone começou a tocar. Em casa tocou muito mais, peguei um caderno e anotei os nomes das empresas, contei 473 ofertas de emprego".

A jovem não só teve a carteira assinada pela Pará Madeiras, como ainda arrumou emprego para a irmã e a amiga. Maryane está servindo de inspiração para outras pessoas. Por essa razão um grupo de mulheres de Juazeiro vão se reunir numa praça para também pedir emprego com um cartaz.
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GRUPO NOVA VIDA DE ALCOOLICOS ANÔNIMOS COMPLETA 37 ANOS EM PETROLINA

Em comemoração ao aniversário da fundação do grupo Nova Vida de Alcoólicos Anônimos (A.A.) de Petrolina (PE), será realizado um evento neste sábado (23) e domingo (24). A programação conta com reuniões abertas ao público e acontecerá na Escola Estadual Gercino Coelho, localizada na Vila Mocó. O Grupo Nova vida foi o primeiro a ser fundado na cidade e comemora 37 anos.

No primeiro dia, às 20h, será realizada uma reunião de informação ao público. Na ocasião, estarão membros da irmandade, que irão relatar suas experiências relacionadas à doença do alcoolismo, representante de Al-Anon, uma associação de parentes e amigos de alcoólicos, e convidados especialistas que irão explicar a doença e suas consequências.

No segundo dia do evento, das 8h às 10h, acontecerá a reunião temática “Tratando a doença emocional”, em seguida serão realizadas as reuniões de recuperação de A.A e de Al-Anon. O encerramento acontece às 13h.

De acordo com a organização do evento, essa ação tem como objetivo apresentar ao público em geral o trabalho da irmandade para que pessoas que sofrem com a doença do alcoolismo possam encontrar ajuda. Outras informações podem ser obtidas através dos telefones: (87)98877-0084 e (87) 99627-2866.

Alcoólicos Anônimos - A.A. é uma irmandade de homens e mulheres que partilham experiências, forças e esperanças a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo. Para fazer parte, o único pré-requisito é o desejo de parar de beber. As reuniões de recuperação acontecem todos os dias, em oito grupos distribuídos nos bairros da cidade. Os dias e horários estão disponíveis no site de Alcoólicos Anônimos: https://www.aa.org.br/

Confira a programação:

Sábado (23)
16h – Recepção
18h – Jantar
20h às 21h30 – Reunião de informação ao público
22h – Reunião bacurau

Domingo (24)
8h às 10h – Reunião temática: Tratando a doença emocional
10h às 12h – Reunião de recuperação

10h às 12h – Reunião Al-Anon
12h – Almoço
13h – Encerramento

Local: Escola Estadual Gercino Coelho
Rua do Horto Florestal, s/n – Vila Mocó, Petrolina (PE)
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Romeiros festejam aniversário de 175 anos do Padre Cícero Romão

Neste domingo 24, a igreja católica festeja os 175 de nascimento de Padre Cícero. Nascido no Crato, Ceará. Mas é em Juazeiro Ceará onde os romeiros todos os anos festejam o nascimento do "Santo do Povo Meu Padim Ciço", como é conhecido no imaginário.

Conhecida entre os habitantes como "capital da fé", a cidade de Juazeiro do Norte, Ceará, recebe todos os anos mais de 2 milhões de romeiros que viajam de todos os lugares para Juazeiro do Norte e participam de missas e festejos religiosos.

Os romeiros são atraídos principalmente pela figura do Padre Cícero Romão Batista, considerado santo popular pela população e visitantes católicos da cidade. Somente no topo da colina do Horto, onde fica a estátua de 27 metros de Padre Cícero, a estimativa é de que, em média, cerca de cinco mil pessoal visitam o local.

A cidade é um dos maiores centros de romaria do Brasil. E atualmente o túmulo de Padre Cícero é também o mais visitado no país", diz o secretário de Turismo e Romaria da cidade.

No ano de 2015 o Vaticano (Italia) reconciliou o padre Cícero Romão Batista com a igreja católica. Com a reconciliação, não há mais fatores impeditivos para que o "santo popular" do interior do interior do Ceará seja reabilitado, beatificado ou canonizado, segundo o chanceler da diocese do Crato, Armando Lopes Rafael. Leia o resumo da carta do Vaticano à diocese do Crato.

Padre Cícero morreu sem conciliação com a igreja católica. 
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Rio São Francisco foi afetado por contaminação da barragem de Brumadinho, Agência Nacional nega

O que ambientalistas mais temiam foi anunciado dia 22, no Dia Mundial da Água: a contaminação por metais pesados do Rio São Francisco, via Lago de Três Marias, em Felixlândia, na Região Central de Minas. 

De acordo com a Fundação SOS Mata Atlântica, que monitora o Rio Paraopeba desde o rompimento, em 25 de janeiro, da Barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Grande BH, foi constatada turbidez no centro do reservatório acima do aceitável (248 NTU), elevada concentração de metais pesados (manganês, ferro, cobre e cromo), “também muito acima do limite legal”, e diminuição da vida aquática, informou a coordenadora do Projeto Água da entidade, Malu Ribeiro.

“A situação preocupa muito, principalmente por que a temperatura da água do reservatório de Três Maria está acima do normal, pondo em risco a atividade dos criadores de tilápia”, disse Malu, explicando que foi coletada água  para posterior análise em 12 pontos e a dois metros de profundidade, da Usina Hidrelétrica de Retiro Baixo, entre Curvelo e Pompeu, até Três Marias. 

Em três pontos em Felixlândia, incluindo a Ilha do Mangabal e Porto das Melancias, a situação da água é considerada regular. “Regular é estado de alerta”, destaca Malu.

A coordenadora da entidade explicou que, para evitar interferência de outros córregos, foram feitas as análises de metais pesados constatados no Paraopeba desde Brumadinho, onde foram despejados cerca de 12,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério na bacia hidrográfica, soterrando córregos como o Ferro Carvão.

Nas pesquisas foram detectados rejeitos finos de metais pesados no meio e nas curvas da margem direito do lago, que recebe o Paraopeba. A grande preocupação dos ambientalistas, além da água imprópria para consumo, é o carreamento da chamada pluma ou onda de rejeitos de minério ao longo do leito do São Francisco em direção ao Oceano Atlântico.

Em nota, o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam)/Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), responsável pela análise do Governo de Minas, confirmou que os rejeitos chegaram à UH Retiro Baixo. No entanto, o órgão nega que a lama tenha chegado a Três Marias. De acordo com a direção do Igam, os rejeitos já percorreram cerca de 310 quilômetros e estão entre os municípios de Pompeu e Curvelo, no remanso do reservatório da usina de Retiro Baixo.

Ainda de acordo com o Igam, não é possível afirmar o período que a lama chegará ao reservatório de Três Marias. Atualmente, uma consultoria contratada pela Vale, dona da Barragem 1 de Brumadinho, está fazendo um estudo de transporte de sedimentos; a estimativa é que o trabalho fique pronto no início de junho. Enquanto o estudo não é finalizado, o Igam avalia o movimento da lama.

O relatório da Fundação SOS Mata Atlântica mostra que em apenas 6,5% dos rios da bacia da Mata Atlântica, a qualidade da água é considerada boa e própria para o consumo. 

Dos 278 pontos de coleta de água monitorados em um total de 220 rios, 74,5% apresentam qualidade regular, 17,6% são ruins e, em 1,4%, a situação é péssima. Nenhuma amostra foi considerada ótima. Os rios estão perdendo lentamente a capacidade de abrigar vida, de abastecer a população e de promover saúde e lazer para a sociedade, afirmam os técnicos.

A qualidade de água péssima e ruim, obtida em 19% dos pontos monitorados, mostra que 53 rios estão indisponíveis, com água imprópria para usos, devido à poluição e da precária condição ambiental das suas bacias hidrográficas, segundo a fundação.

O relatório traz ainda o balanço das análises feitas nos 220 rios, de 103 municípios dos 17 estados abrangidos pela Mata Atlântica. Nos 278 pontos monitorados, foram feitas 2.066 análises de indicadores internacionais que integram o Índice de Qualidade da Água (IQA), composto por 16 parâmetros físicos, químicos e biológicos na metodologia desenvolvida pela SOS Mata Atlântica.

A SOS Mata Atlântica considera que houve poucos avanços na gestão da água dos rios da bacia. Com o relatório deste ano, foi possível mensurar, pela primeira vez, a evolução dos indicadores de qualidade da água em todos os 17 estados abrangidos pela Mata Atlântica, comparando com o ciclo de monitoramento anterior, no ano passado, quando foram coletadas amostras em 236 pontos. 

Fonte: Jornal Estado de Minas Pedro Lovisi
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