Viveiro da Agrovale vai doar 72 mil mudas da Caatinga em 2019; doações começaram nesta quarta-feira (13)

A doação de 1.700 mudas de plantas da Caatinga para a arborização urbana de Glória de Goitá, na Zona da Mata de Pernambuco, há 700 km de Juazeiro, no sertão da Bahia, nesta quarta-feira (13), deu início a uma nova etapa do projeto socioambiental da Agrovale, que, em 2019, pretende chegar a 72 mil mudas entregues. 

O vereador da cidade pernambucana, Epitácio de Souza Paes, recebeu as mudas de espécies nativas, a exemplo de ingazeiro, pata de vaca, ipê e jatobá.

Conhecida por sua receptividade, Glória de Goitá tem poucos espaços verdes. Epitácio de Souza explica que seu município pretende se tornar referência em preservação ambiental nas áreas urbanas. “E acredito que essas quase 2 mil mudas vêm para ajudar a Glória de Goitá conseguir esse objetivo”, comentou. 

O parlamentar em seu primeiro mandato, também indicou que pretende voltar à Juazeiro até o mês de maio para ampliar o projeto. “A Agrovale está de parabéns pela iniciativa, poucas empresas fazem isso. Vamos espalhar as plantas pela cidade, cuidar e deixar para as próximas gerações um lugar melhor para se viver”.

De acordo com o Departamento do Meio Ambiente da empresa, apenas no ano passado foram doadas 25.928 mudas nativas para 14 municípios – 10 baianos, 4 pernambucanos – e pelo menos 90 entidades ou pessoas físicas. Segundo o vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores, em 2019 a organização deve produzir 72 mil mudas, com o objetivo de prosseguir com o programa de doações.

“Já entregamos as plantas para Petrolina, Belém do São Francisco, Orocó e Santa Maria da Boa Vista, em Pernambuco; além de Juazeiro, Campo Formoso, Casa Nova, Curaçá, Irecê, Itiúba, Jaguarari, Miguel Calmon, Saúde e Uauá, na Bahia. 

Até a próxima sexta-feira (15) estaremos doando mais 5 mil mudas para os municípios de Casa Nova, Campo Formoso, Juazeiro, Petrolina e Orocó. Nossa intenção é que mais cidades saibam dessa ação e venham buscar a quantidade que precisam para tornarem seu ambiente mais arborizado e com mais espaços de lazer para a população”, disse Flores.

Produzindo mais de 70 espécies de plantas nativas da Caatinga – único bioma exclusivamente brasileiro – o Viveiro da Agrovale ocupa uma área de 2 hectares. 

Nove profissionais trabalham diretamente com o espaço, que cultiva exemplares, como: marizeiro, ingazeiro, pau ferro, paineira, angico e umburana. As mudas produzidas no viveiro são utilizadas na recuperação de áreas degradadas, repovoamento e reflorestamento, visando a preservação da Caatinga, ecossistemas e das matas ciliares do Rio São Francisco.


Fonte: Class Comunicação e Marketing

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