ESPAÇO CULTURAL REBULIÇO E A COLHEITA ILUMINADA DOS CAMINHOS DOS LIVROS

O Sebo rebuliço, que nasceu de antigo anseio pessoal, saltou para o patamar de missão de vida e sempre se expande como sonho que se alimenta dos sonhos de cada um que se junta à causa ou que, temporariamente, por aqui planta e/ou colhe centelhas de luz que iluminarão o seu e outros caminhos na sua aventura de vida.

Logo aflorou, impresso pela filosofia de vida do mentor da atitude denominada Sebo Rebuliço, e dos velhos e novos amigos que ali se envolveram na dinâmica da poesia da arte de viver: A aptidão para espaço de espontânea efervescência artístico-cultural das mais variadas linguagens, em meio à convivência natural e irreverente entre artistas, leitores, figuras do povo, contadores de estórias, cultuadores da história e apreciadores da vida em geral; realizando a proposta poética antecipada no Rebuliço do nome.

Foi, o espaço, se tornando ponto aglutinador de artistas e ‘fuçadores’ em geral, natural e emblematicamente com predominância dos que cultuavam a arte, outros trabalhos e, sobretudo, a vida, com grandeza e idealismo.

...E foram aparecendo, não se sabe como nem de onde, ‘meninos’ e outros nem tanto; uns com fome de leitura e ou de escrever, outros com livros ou discos ‘encaminhados’ ou prontos pra serem vendidos; se configurando uma dinâmica informal de troca de experiências e de ajuda mútua; com um participando do projeto do outro; e tudo se tornando um só projeto: ler, criar, editar, gravar/prensar e depois evidenciar discos e livros.

Apesar da forte tendência para uma militância cultural independente de grupos ou instituições formais, não se resistiu à tentação de uma filiação em massa, dos que frequentavam o Sebo, na recém-criada secção da UBE (União Brasileira de Escritores) em Petrolina, com o fim de viabilizar a publicação dos livros dos ‘meninos’, que não tinham meios para tal; e a realização de outros projetos idealizados no rebuliço diário no Sebo e nos bares da cidade.

Já com a denominação de Espaço Cultural Rebuliço, funcionando num trailer, no Beco da Cultura e depois na Praça da 21; serviu de sede provisória da UBE, de espaço para eventos poético-musicais e ponto de partida para a publicação de livros de novos - e outros não tão novos - autores locais; incluindo as antologias “Poetas em Rebuliço”(2001) e “Prosadores em Rebuliço” (2003).

Como livraria alternativa, com aptidão/opção comercial de trabalhar quase que exclusivamente com a oferta de livros da própria comunidade, o Sebo Rebuliço nunca teve a pretensão de suprir, com eficiência mercantil, a demanda local, mas de fazer o papel de entreposto cultural, potencializando os recursos locais através da faina diária de um Livreiro/Poeta/Passarinho, que vive e se realiza disseminando, a cada contato pessoal, o encantamento pela leitura e pela essência filosófica da vida: Maurício Cordeiro Ferreira – Poeta e fundador do Sebo Rebuliço.

Vida longa à nau Rebuliço!
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JACKSON DO PANDEIRO QUE SE VIVO FOSSE COMPLETARIA HOJE 99 ANOS

O livro biográfico sobre Jackson do Pandeiro foi uma tarefa herculiana, laboriosa e de respeito travada pelos jornalistas Fernando Moura e Antonio Vicente. O primeiro, um paulista que chegou criança na Paraíba e o segundo paraibano. O trabalho levou 8 anos para chegar ao prelo e ser lançado em 2001 pela editora 34 .

Uma biografia nos estilo tradicional (Leia-se tradicional como obra com potencial de ser definitiva) com inicio, meio e fim da trajetória pessoal e profissional do ‘Rei do Ritmo’. 

O livro mostrar como a perseverança e luta contra todas as adversidades fizeram com quer um ‘matuto pobre – preto – feio de doer’ vencesse contra todas as estatísticas e probabilidades de marketing moderno. Sua trajetória foi degrau por degrau. Saiu de Alagoa Grande(Fugindo da Fome) para Campina Grande (Virou artista profissional) depois para João Pessoa (Amadureceu como profissional) e de Recife (Ganhou status de estrela do rádio na Rádio Jornal do Commércio) se tornou o primeiro artista nordestino a chegar no ‘Sul Maravilha – Rio de Janeiro’ com sucesso e não refugiado pela seca.

O livro conta que Jackson era mulherengo inveterado, ‘franqueza’ que provocou a perda da esposa e parceira profissional Almira Castilho. Mostra qual era relação profissional com os artistas da cena musical nordestina da época, o respeito mútuo com o rei do baião Luiz Gonzaga, mas nada de intimidades. 

Jackson do Pandeiro viveu e morreu com a mesma simplicidade do José Gomes Filho (Nome de batismo). Esse livro é extremamente valioso por sua responsabilidade e contribuição jornalística – histórica – memória musical brasileira. Com uma narrativa envolvente faz das mais de 400 páginas um deleite de uma boa leitura.
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MAIS DE TRÊS MILHÕES DE CRIANÇAS AINDA NÃO FORAM IMUNIZADAS CONTRA SARAMPO E POLIOMIELITE

Doze estados brasileiros registram índices abaixo da média nacional de cobertura vacinal na Campanha de Vacinação Contra a Poliomielite e o Sarampo. Dados divulgados hoje (30) pelo Ministério da Saúde apontam que, até o momento, cerca de 72,9% das crianças com idade entre 1 ano e menores de 5 anos foram imunizadas. A campanha será encerrada amanhã (31).

De acordo com a pasta, mais de 3 milhões de crianças ainda não foram imunizadas contra ambas as doenças. O Riode Janeiro registra os menores índices de cobertura, seguido pelo Distrito Federal, Roraima, Pará, Acre, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Mato Grosso. Apenas o Amapá atingiu a meta de vacinar 95% do público-alvo.

A orientação do ministério é que estados e municípios que estão com cobertura vacinal abaixo de 95% abram os postos de saúde no próximo sábado (1º). A pasta alertou que a organização da mobilização no fim de semana é de responsabilidade de cada município e que, portanto, é necessário verificar com as secretarias municipais quais postos estarão abertos.
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PROJETO MUSICAL MADE IN QUEBRADA REÚNE ARTISTAS PARA CONTEMPLAR E CELEBRAR A PERIFERIA

"Local distante", "subúrbio", "periferia perigosa". Geralmente, a palavra "quebrada" vem sempre associada a termos como esses. O lado negativo das quebradas quase sempre é evidenciado através da mídia, das conversas interpessoais, dos discursos políticos; o que muitas vezes deixa de lado o potencial criativo, artístico e cultural que também pode ser encontrado nesse espaço diverso que é a periferia.

E é com essa proposta de contemplar e celebrar a "quebrada", que o projeto  musical 'Made In Quebrada', criado em agosto de 2018, em Juazeiro, na Bahia, nasce. Idealizado por Andrezza Santos (São Paulo - SP), Blackyva (Rio de Janeiro - RJ), Dj Werson (Natal - RN) e Euri Mania (Juazeiro - BA),o projeto mistura o rap, a mpb, o funk e a música eletrônica, numa só voz, para falar de militância, e ao mesmo tempo fazer dançar. 

O ponto de partida do projeto é a produção de um EP colaborativo com cinco músicas autorais,  compostas e produzidas pelos quatro artistas, com gravação, mixagem e masterização de Iago Guimarães, do estúdio Casinha Lab, de Juazeiro (BA).

A primeira música a ser lançada pelo projeto é o hit "Se joga, rapá", que traz um som frenético e dançante, com mistura de ritmos como o funk carioca e o pagode baiano. Ser comercial e reflexivo ao mesmo tempo. Esse é o desafio do 'Made In Quebrada'. "Nossos trabalhos particulares tem um "Q" de militância. Nosso intuito é descobrir como é que a gente pode falar sobre isso, mas de uma maneira que a galera dance, que a galera não coloque só a mão na consciência, mas também a mão na cintura e rebole até o chão", afirma Blackyva. 

Compostas coletivamente, as letras das cinco músicas trazem uma diversidade de perspectivas sobre a "quebrada", a partir dos olhares de Andrezza, Black, Werson e Euri.  "As músicas têm como pauta a celebração das periferias sob vários temas e sob os olhares e vivências de cada um dos artistas, que também contestam e politizam, mas com uma proposta mais positiva, leve, para cima e festiva, como as quebradas também são", explica Dj Werson.
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PETROLINA SEDIARÁ AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DISCUTIR O RISCO DA OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO ÀS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) vai realizar três audiências públicas para alertar a população ribeirinha e o poder público sobre as suas responsabilidades e os riscos da ocupação irregular do solo às margens do São Francisco, fato que pode acarretar sérios danos caso haja elevação do nível das águas, provocando enchentes. 

Além de Propriá (SE), município localizado no Baixo São Francisco, primeira cidade a receber o evento, Petrolina (PE) também sediará a rodada de audiência que encerrará em no município mineiro de Pirapora.

A audiência em Petrolina, acontecerá a partir das 10h na Câmara de Vereadores da cidade. De acordo com o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, a baixa vazão impede que as pessoas vejam a possibilidade de cheia como uma ameaça possível. "Como as pessoas não conseguem enxergar a possibilidade de cheias no São Francisco, devido ao período de longa estiagem, começa a haver a ocupação do solo e falta às Prefeituras esse trabalho de orientação", afirma.

A audiência pública tem o objetivo de apresentar à população as áreas inundáveis do Rio São Francisco e as ações para enfrentamento das cheias.

Programação:

1. Operação dos reservatórios e histórico de enchentes (Chesf);
2. Mapeamento das áreas inundáveis no Submédio e Baixo São Francisco (Chesf/ANA);
3. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Defesa Civil);
4. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Associação dos Municípios do Baixo São Francisco);
5. Debate;
6. Propostas.

Fonte: CHBSF

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PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL TERÁ SERVIÇOS DE APOIO AO TURISMO ECOLÓGICO

Uma das principais áreas protegidas da Mata Atlântica, o Parque Nacional do Pau Brasil (BA) terá a concessão de serviços de apoio à visitação, ao turismo ecológico, à interpretação ambiental e à recreação. A medida foi anunciada em evento de comemoração do aniversário de 11 anos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). 

A medida promoverá a gestão ambiental e o turismo sustentável na unidade de conservação (UC), situada no município de Porto Seguro. “Estamos preparando o Brasil para um grande salto no turismo sustentável”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte. Somente em 2017, as UCs do país receberam 10,7 milhões de visitas. De acordo com Edson Duarte, o papel do ICMBio é fundamental para esses números e para a gestão das 335 UCs federais, que correspondem a 9% do território nacional.

O Parque Nacional do Pau Brasil está localizado a 35 quilômetros do centro de Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Lá, encontram-se exemplares do pau brasil, um dos símbolos nacionais, homenageado no dia 3 de maio, Dia Nacional do Pau-Brasil. Além do maior remanescente natural da espécie, os visitantes encontrarão trilhas sinalizadas e mirantes de observação ao longo dos mais de 19 mil hectares de Mata Atlântica preservada. 

Tombada pela Unesco como Sítio do Patrimônio Mundial, a unidade protege mais de 10 mil espécies da fauna e flora. No local, são encontradas árvores como a juerana, o paraju, a sapucaia, o pequi, o aderno e a juçara, além de espécies da fauna ameaçadas de extinção como papagaio-chauá, balança-rabo-canela, tiriba grande, sabiá pimenta, macaco-de-bando, bugio, anta, cateto, queixada, mutum-do-sudeste, jaquatirica, gato-maracajá e as onças parda e pintada.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente
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ENCONTRO NACIONAL DOS GONZAGUEANOS EM CARUARU PRESTARÁ HOMENAGEM A ESCRITORA THEREZA OLDAM

A escritora Thereza Oldam lançou um livro em junho deste ano contando a história dos 150 anos da Igreja de São José do Araripe. O livro foi lançado no Araripe, na data alusiva 23 de junho.

Thereza Oldam pretende lançar este mesmo livro em Caruaru no Encontro Nacional dos Gonzagueanos que está previsto para o dia 10 de novembro, tendo como local o Espaço Cultural Asa Branca do Agreste. 

A escritora será uma das personalidades indicadas para receber o Troféu Luiz Gonzaga nesta data, e o poeta Luiz Ferreira que provavelmente estará lançando também o seu livro que fala das musicas e dos compositores de Luiz Gonzaga, sendo o coordenador deste evento faz questão de fazer uma referência especial ao livro de Thereza Oldam, pois todos os livros de todos os escritores deverão ser parabenizados pela iniciativa. 

"Porém, quanto à Thereza Oldam, é que ninguém destes escritores tem a legitimidade de falar sobre Luiz Gonzaga, por ter nascido lá no Araripe, ter convivido com Januário e sua família, e ainda sendo parente de Luiz Gonzaga, apesar de ser um grau um pouco distante", diz Luiz Ferreira.

Thereza Oldam atualmente com 87 anos conta neste livro todo o seu conhecimento não só deste, mas de períodos muito anteriores, onde ali nasceram também, Bárbara de Alencar, o Barão de Exu e tantos outros.

"É com estas preferências que podemos afirmar que ninguém entre tantos escritores que já lançaram livros magníficos, terá a legitimidade para falar de Luiz Gonzaga assim como Thereza Oldam, por isto é de suma importância para os gonzagueanos e colecionadores adquirir este livro, que estará disponível no dia deste evento consagrado aos gozagueanos no dia 10 de novembro em Caruaru", enfatiza Luiz Ferreira. 

O poeta Luiz Ferreira faz uma referência ao livro e à escritora, desta vez sendo em acrostico.

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MAÇONARIA SEGREDO E HARMONIA PETROLINENSE PROMOVE O 33º BAILE DA FRATERNIDADE

Em Petrolina, os maçons e seus familiares já vivem a expectativa para a realização da 33ª edição do Baile da Fraternidade, que acontecerá no próximo dia 01 de setembro, no Coliseu Hall, Avenida Monsenhor Ângelo Sampaio. O evento terá a animação da Orquestra Fernando Junior.

O Baile é promovido pela Loja Maçônica Segredo e Harmonia Petrolinense. Segundo os organizadores, ao longo desses 33 anos, o evento foi realizado com o objetivo de ajudar diversas entidades carentes, em especial, o Hospital Dom Tomás.

O Baile da Fraternidade acontece a partir das 23h.
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JACKSON DO PANDEIRO, O REI DO RITMO SE VIVO FOSSE COMPLETARIA 99 ANOS NO PRÓXIMO DIA 31 DE AGOSTO

Cantor, instrumentista e compositor, José Gomes Filho, conhecido como Jackson do Pandeiro, nasceu em Alagoa Grande, Paraíba, no dia 31 de agosto de 1919, filho do oleiro José Gomes e da cantora de coco pernambucana Flora Mourão (Glória Maria da Conceição).

Aos oito anos, começou a tocar zabumba e passou a acompanhar sua mãe nas festas de Alagoa Grande. 

Em 1932, após a morte de seu pai, mudou-se com a mãe e os irmãos para a cidade de Campina Grande, também na Paraíba, onde começou a trabalhar como entregador de pão e engraxate, para ajudar a sustentar a família.

Gostava de assistir aos emboladores de coco e repentistas na feira da cidade, assim como adorava cinema, principalmente os filmes de faroeste:

Na época eu brincava de artista, naquele tempo do cinema mudo. Então tinha aquele pessoal do faroeste, e todo menino fazia suas quadrilhas, de índio, de chefe de quadrilha, de bandido, e eu era então o Jack Perry. Comprei um chapelão de palha, um revólver de madeira, e a gente brincava. Depois fui crescendo, tinha que ajudar minha mãe a dar de comer à moçada e tive que trabalhar. Parei com a brincadeira mas fiquei com o nome Jack, só J-a-c-k. Comecei a tocar pandeiro e os caras: - Come que é, e aí, Jack, Jack do Pandeiro… Fiquei sendo Jack do Pandeiro.

Em 1936, aos 17 anos, largou o trabalho e foi ser substituto do baterista de um conjunto musical do Clube Ipiranga, sendo efetivado posteriormente como percussionista do grupo. 

Em 1939, utilizando o nome artístico de Jack do Pandeiro, passou a fazer dupla com o irmão mais velho de Genival Lacerda, José Lacerda, começando a fazer sucesso em Campina Grande.

No início da década de 1940, mudou-se para João Pessoa, capital da Paraíba, onde continuou a tocar em cabarés, sendo depois contratado pela Rádio Tabajara, atuando com o nome artístico de Zé Jack. 

Mudou-se para o Recife, Pernambuco, em 1948, para trabalhar na Rádio Jornal do Commercio, onde passou a adotar o nome artístico de Jackson do Pandeiro, considerado de maior efeito sonoro, formando uma dupla com o já famoso compositor e apresentador Rosil Cavalcanti. 

Só conseguiu gravar seu primeiro disco pela Copacabana, em 1953, um compacto em 78 rpm, contendo dois dos seus maiores sucessos, Sebastiana, de autoria do seu companheiro Rosil Cavalcanti e Forró em Limoeiro, de Edgar Ferreira.

Mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1954, fazendo sucesso com a música Forró em Limoeiro, na época, um campeão de vendagem de discos.

No Rio de Janeiro passa a se apresentar em programas de rádio nas emissoras Tupi e Mayrink Veiga, sendo contratado depois pela Rádio Nacional.

Em 1956, casou-se com Almira Castilho de Albuquerque, ex-professora, cantora e dançarina, com quem formou uma dupla de sucesso até 1967, quando o casamento acabou e a dupla se desfez. Foi Almira quem ensinou ao marido a escrever seu nome, além de estimulá-lo a levar sua música para além dos estados da Paraíba e Pernambuco. Casou pela segunda vez com a baiana Neuza Flores dos Anjos, separando-se também dela antes de morrer.

Jackson do Pandeiro também era compositor, porém grande parte das suas músicas ele colocou no nome da então esposa Almira Castilho. São da sua autoria alguns sucessos como Na base da chinela, em parceria com Rosil Cavalcanti; Aquilo bom, em colaboração com José Batista; Cantiga da perua, com Elias Soares; Cabeça feita, com Sebastião Batista, entre outras. 

Gravou dezenas de músicas que fizeram sucesso nacional como O canto da ema (Ayres Vianna e João do Valle), Chiclete com banana (Gordurinha e Almira Castilho) e Cabo Tenório e Moxotó (Rosil Cavalcanti); 1 a 1 (Edgar Ferreira); Forró em Caruaru (ZeDantas); Como tem Zé na Paraíba (Manezinho Araújo e Catulo de Paula), Casaca de couro (Rui de Morais e Silva); Meu enxoval (Gordurinha e José Gomes);  17 na corrente (Edgar Ferreira e Manoel Firmino Alves); Coco do Norte (Rosil Cavalcanti);  O velho gagá (Almira Castilho e Paulo Gracindo), Vou ter um troço (Arnô Provenzano, Otolindo Lopes e Jackson do Pandeiro) entre muitos outros.

Sua extensa discografia, composta por 137 discos, foi gravada por grandes selos nacionais, como Copacabana (1953-1958), Columbia (1958-1960), Philips (1960-1965), Continental, Cantagalo, CBS, Chantecler, Polygram.  

Expoentes da Música Popular Brasileira, como Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, gravaram alguns dos seus sucessos.

Jackson do Pandeiro morreu no dia 10 de julho de 1982, em Brasília. Atualmente em Alagoa Grande, existe o Memorial Jackson do Pandeiro.

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CONCERTO NO PARQUE JOSEPHA COELHO ENCERRA CURSO PARA REGENTES E MÚSICOS

Os frequentadores do Parque Josepha Coelho, em Petrolina, puderam aproveitar um concerto ao ar livre , realizado ontem domingo (26). A apresentação marcou o encerramento da capacitação  ‘Master Class de Regência e Trombone’, oferecido pela prefeitura desde a última quinta-feira (23).

Ao todo, três apresentações foram realizadas na arena do parque: o coro de trombones CarraBones abriu a manhã fazendo a sua primeira apresentação pública; em seguida, os trombonistas participantes do curso executaram uma canção, mostrando ao público o conhecimento passado nos quatro dias de capacitação; a Philarmônica 21 de Setembro finalizou o concerto com repertório que contou com músicas como ‘Open Air’, ‘Jubileu dobrado’ e uma sequência de Luiz Gonzaga.

O ‘Master Class de Regência e Trombone’ faz parte das comemorações dos 108 anos da Philarmônica 21 de Setembro. O curso foi uma realização da Prefeitura de Petrolina, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Fundação Nilo Coelho.

Participaram da capacitação , cerca de 80 pessoas entre regentes e trombonistas, que durante quatro dias trocaram experiências o renomado mestre em música da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e regente da Banda Sinfônica ‘José Siqueira’ da UFPB, Sandoval Moreno de Oliveira.

Fonte: Giomara Dasmasceno - Assessoria Imprensa PMP
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FESTIVAL LITERÁRIO DO SERTÃO TERÁ PASSEIO PELO RIO SÃO FRANCISNCO

Arte, cultura e literatura vão navegar pelas águas do Velho Chico essa semana. Os passageiros que fazem a travessia entre as cidades de Petrolina, em Pernambuco, e Juazeiro, na Bahia, através das barcas, terão uma programação especial.

Além de contemplar a beleza do Rio São Francisco, os usuários vão assistir um sarau literário. Nas embarcações, o grupo teatral Biruta vai recitar poesias, distribuir livros e panfletos, além de convidar a população para participar da programação do Flisertão nos polos oficias: Centro de Convenções e Parque Josepha Coelho.  

A atividade faz parte dos eventos satélites do Festival Literário do Sertão, o FliSertão, que começa nesta quarta-feira (29) e segue até o domingo (2), e contará com lançamentos de livros, oficinas, apresentações e palestras, a exemplo da sexóloga Laura Miller, e shows com várias atrações culturais, destacando-se Jessier Quirino, Santanna e Maciel Melo.

 "Nossa cidade está ligada ao Rio que é a energia que move toda nossa região. Não podíamos deixar de incluir, de certa forma, nosso tesouro em nossa programação. Essa atividade será um momento de convidar a população para essa grande festa da literatura", pontuou Willany Reis, coordenadora da FliSertão.

A programação completa do Festival pelo ser conferida pelo site: www.petrolina.pe.gov.br/flisertao

Foto: Jonas Santos
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NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM O BOM JORNALISMO E IDENTIDADE CULTURAL

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e potente. Na rádio Emissora Rural, Petrolina, Pernambuco, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, todos os domingos, a partir das 7hs da manhã.

Ao sintonizar o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga, o ouvinte está antenado com o que existe de Contemporâneo, Moderno, Dinâmico no Jornalismo e Identidade Cultural.

O programa é transmitido também via internet www.am730.com.br e segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É a forma. O roteiro concreto para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga e seus seguidores", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 Luiz Gonzaga, o  Rei do Baião fez a passagem e então, na oportunidade, o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate". 

O programa evoluiu para a forma de espaço reservado à cultura mais brasileira, universal, autêntica, descortinando um mar e sertões  de ritmos variados e amparado na infinita capacidade criadora da cultura e educação.

Também por este motivo no programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe. "Existe uma desordem, inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio e meios de comunicação", avalia Ney Vital que recebeu o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca. e o Troféu Viva Dominguinhos em Garanhuns.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência de 28 anos atuando no rádio e tv. Nas filiadas do Globo TV Grande Rio e  TV São Francisco onde foi um dos produtores do Globo Rural, teve exibido reportagens sobre Missa do Vaqueiro de Serrita, festa aniversário de Luiz Gonzaga e dos 500 anos do Rio São Francisco.

Formado em Jornalismo e com Pós-Graduação em Ensino de Comunicação Social pela UNEB/Universidade Federal do Rio Grande do Norte faz do programa um dos primeiros colocados na audiência do Vale do São Francisco, segundo as pesquisas.

"O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo das pessoas, através desse mundo mágico e transformador que é a sintonia via rádio", finalizou Ney Vital.
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VICTOR FLORES: O ENVOLVIMENTO DE UM AGRÔNOMO COM A NATUREZA QUE AJUDA A RECOMPOR O RIO SÃO FRANCISCO

É comum as crianças saírem de casa para brincar e voltar com um possível animal de estimação. Um cachorro encontrado na rua, um gato que foi pego sozinho ou mesmo uma cobra que achou no brejo.

Cobra?!

A história a seguir é sobre um homem que sempre foi fascinado pela natureza e pela preservação. O hábito de cuidar dos répteis encontrados no interior da Bahia é só uma mostra de alguém que carrega o valor pela terra no sobrenome.

Victor Flores, de 28 anos, nasceu em Campo Formoso na Bahia e teve uma infância de repletO contato com o meio ambiente. Mas uma viagem para a Ilha do Rodeadouro, no Rio São Francisco, iniciou o fascínio pelo manancial.

“Tinha 12 anos quando fiz o passeio. Voltei para minha casa com ótimas recordações” conta o rapaz que só foi repetir o feito quando dobrou a idade. A segunda experiência, porém, causou um impacto extremamente negativo. Doze anos depois do primeiro encontro, o solo estava exposto, a mata ciliar repleta de erosões e a área mais rasa com muitos bancos de areia.

Quando Victor ingressou no curso de agronomia, aumentou o envolvimento para revitalização de trechos do Velho Chico. Ao analisar a qualidade da água, concluiu que a taxa de oxigênio estava cinco vezes abaixo do normal. Isso porque o esgoto era jogado no local, plantas aquáticas se desenvolviam a partir da sujeira e “disputavam” o oxigênio com outros seres vivos.

Victor Flores, então, idealizou um projeto a partir de uma brincadeira de criança. Ao mover uma quantidade de água dentro de um copo é possível fazer uma espécie de redemoinho. Mas, ao observar com atenção, algumas bolhas de oxigênio também se formam da experiência.

Assim, em parceria com a prefeitura, o projeto retirou o esgoto do trecho do Rio e moveu as plantas, a favor dos ventos, de forma a criar uma correnteza. Com isso, o oxigênio foi recuperado e espécies de peixes puderam ser inseridas para retomar a pesca no local. “Além disso, é notável  a melhora da autoestima da população”, conta Victor.

Hoje Diretor de Projetos Ambientais da Agência Municipal do Meio Ambiente de Petrolina (PE), Victor também realiza projetos de educação ambiental nos bairros, o ensino de plantio de árvores para crianças e compartilha seus desafios no site VictorFlores.Org.

De um menino fascinado por um rio e pela preservação a um adulto dono de projetos sustentáveis. “Ainda temos muito trabalho pela frente, são inúmeros desafios, porém me sinto motivado e vibro  cada resultado positivo”.

Fonte: Gabriela Brumatti*, G1-Terra da Gente-Campinas-SP
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CENTRO CULTURAL CAIS DO SERTÃO PROMOVE O PROJETO MINUTO PUXA O FOLE

A secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, por meio do Centro Cultural Cais do Sertão, Recife,  promove neste sábado (25) mais uma edição do projeto Minuto Puxa o Fole. O projeto, que acontece sempre no último sábado de cada mês e já faz parte da programação fixa do equipamento cultural, terá como atração desta vez o grupo musical feminino "As Januárias".

O grupo foi criado em 2017 na Escola Técnica de Criatividade Musical, pela professora Sidcléa Cavalcanti e as alunas Mayara e Mayra Barbosa. Ao som do violão, zabumba, triângulo e agogô, o trio multifacetado traz em seu repertório clássicos do cancioneiro nordestino. A apresentação será a partir das 15h30, na área interna do Cais. O acesso para o evento é incluso no valor do ingresso do equipamento.

O 'Minuto Puxa o Fole' é um pocket show que busca resgatar a cultura nordestina, juntamente com uma homenagem ao Rei do Baião. O projeto é conhecido entre  os eventos culturais da cidade e já contou com atrações como Terezinha do Acordeon, Cristina Amaral e Salatiel D'Camarão.
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VI FÓRUM ESPÍRITA DE PETROLINA ACONTECERÁ ENTRE OS DIAS 14 E 15 DE SETEMBRO

Será realizado de 14 a 15 de setembro 2018, o VI Fórum Espírita de Petrolina, no auditório da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape). O tema será "Suicídio, não! Viver é a melhor opção"'. A entrada é gratuita.

De acordo com a programação, a abertura do evento será na sexta-feira (14), a partir das 20h, com a palestra Suicídio: Uma Visão Existencial Espírita. O palestrante é Claudio Amorim (Salvador).  No sábado, haverá o painel 14h30 às 17h45, com a temática “Aspectos Morais e Sociais do Suicídio”  com os expositores Ricardo Ferreira (Vitória da Conquista-Ba) e Claudio Amorim. 

A partir das 20h, está programado a palestra de encerramento Suicídio e Obsessão.

O seminário é realizado pela Federação Espírita Pernambucana, Centro Espírita Deus, Cristo e Caridade e tem apoio do Clube do Livro Espírita do Vale do São Francisco.
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LIVRO REÚNE TRADIÇÕES CULTURAIS QUE SÃO BENS IMATERIAIS DO BRASIL

Pela primeira vez reunidos em uma única publicação, os nove bens culturais de Pernambuco que foram registrados como bens imateriais do Brasil pelo IPHAN agora têm sua história e processo de registro detalhados no livro “Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco”. Organizado pela socióloga Jacira França e pelo historiador Marcelo Renan Souza, o material é uma coletânea de textos inéditos sobre a Feira de Caruaru, Frevo, Roda de Capoeira, Ofício dos Mestres de Capoeira, Maracatu-Nação, Maracatu de Baque Solto, Cavalo-Marinho, Teatro de Bonecos (Mamulengo) e Caboclinho.

“Essa publicação é uma forma de preservar esses bens e dar um retorno à sociedade e aos detentores de cultura de como foi feito esse processo de registro no IPHAN. Para isso, convidamos coordenadores dos inventários e pessoas envolvidas para falar como foi o processo de preparação desses documentos de cada bem imaterial, mostrando como foram as pesquisas, a questão da salvaguarda que foi levantada em campo e o posterior registro”, explica Jacira França.

“Pernambuco é o Estado que tem mais bens imateriais no País e queremos dar visibilidade a essas manifestações. O livro é um meio de incentivar grupos e outras manifestações a produzirem material sobre sua própria história, como uma forma de preservação. De certa forma, é também uma forma inspirar outras manifestações”, avalia Jacira, ao adiantar que o material já está disponível gratuitamente e a versão impressa será distribuída para órgãos dedicados à preservação do patrimônio cultural.

Foto: Foto: Jan Ribeiro/ Secult PE - Fundarpe
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CELEBRAÇÃO PELOS MÁRTIRES DE CANUDOS ACONTECERA EM OUTUBRO

O Movimento Popular e Histórico de Canudos – MPHC – está realizando a “XXXV Celebração Popular pelos Mártires de Canudos”. A programação acontecerá entre os dias 12 a 14 de outubro. O objetivo da Celebração é promover a valorização da história de Canudos, a preservação da cultura popular na região chamada ‘Sertão do Conselheiro’ e, fundamentalmente, contribuir para a conscientização das populações sertanejas na descoberta da visão e versão popular de Canudos.

A MPHC já realiza o evento há 35 anos, promovendo atividades no Sertão de Canudos. 
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CINEASTA MARCOS CARVALHO, LÉGUA TIRANA E A ESSÊNCIA DA INFÂNCIA DE LUIZ GONZAGA

Luiz Gonzaga repetiu diversas vezes que "puxou ao pai Januário no seu lado artístico – sanfoneiro que ele era. "Puxei a minha mãe cantadeira que ela era. Ela... Tinha as novenas no mês de Maria que não faltavam lá em casa; o mês de Maria todinho, toda noite tinha aquelas novenas, e minha mãe era quem puxava a novena tanto na leitura como na voz, cantando os benditos mais bonitos".

Lembrei disto ao saber que o cineasta Marcos Carvalho está com mais uma proposta de filme e dessa vez é "Legua Tirana".


Marcos Carvalho é considerado na atualidade um dos mais talentosos cineastas brasileiros. Idealizador do Projeto Cinema no Interior, é um dos diretores e produtores do longa-metragem “Na quadrada das águas perdidas”, realização da Mont Serrat Filmes e vencedor de mais de 16 prêmios, dentre eles, melhor filme, fotografia e trilha sonora no IV Festival de Cinema de Triunfo.


Marcos Carvalho agora está empenhado em contar a história de Luiz Gonzaga, dessa vez focando na infância do Rei do Baião: ‘Legua Tirana’. As filmagens vão acontecer em cidades do Sertão do Araripe, especialmente, em Exu, terra onde nasceu Luiz Gonzaga.

O filme Légua Tirana é um mergulho no universo de cores, ritmos e sonoridades de onde Luiz Gonzaga surgiu para revolucionar a música brasileira. O foco seguirá o fluxo de consciência do artista em seu aprendizado de vida infantil na jornada em busca do seu dom e do seu destino.

Foi em Exu e adjacências que Luiz Gonzaga, ainda criança ao lado do pai, Januário, afamado tocador de 8 baixos, na região, aprendeu a ouvir o mundo escutando músicos, rezadeiras, romeiros, cegos de feira, retirantes e a natureza.


Por tudo isto o filme Légua Tirana já é aguardado com ansiedade entre os pesquisadores e admiradores da vida e obra gonzagueana.

Atenção: os diretores estão selecionando pessoas interessadas em atuar no filme. São diversos personagens. Inscrições até o dia 25 de agosto, através do e-mail: leguatirana@cinemanointerior.com.br. 


Os pré-selecionados participarão de oficinas ministradas por Christian Duuvoot. No curriculo de 
Christian consta o longa metragem TRASH com Stephen Daldry (quatro indicações ao Oscar). Filme que foi vencedor do Festival Internacional de Cinema de Roma na categoria melhor filme em 2014 e indicado para o BAFTA de melhor filme em língua estrangeira em 2015 e preparou o elenco das Séries: Cidade dos Homens (indicado ao Emmy de melhor ator), Filhos do Carnaval, Pedro e Bianca (vencedora do Emmy como melhor elenco de série).


Légua Tirana conta ainda com nomes, mestres do cinema, Tairone Feitosa, Sergio Sliveira, Diogo Fontes, Antonio Luiz Mendes Soares, Rubens Shinakai.


No elenco já confirmados os nomes de Claudia Ohana, Chico Diaz, Tonico Pereira, Luiz Carlos Vasconcelos.


O Projeto Legua Tirana foi aprovado no VII edital de Fomento ao Audiovisual do Estado de Pernambuco-Funcultura.


“Légua Tirana” é o nome de uma mais belas composições de Humberto Teixeira. Na canção o sanfoneiro Luiz Gonzaga mostra toda religiosidade que também é característica marcante de seu repertório, a dor, o sofrimento, o amor, a oração a Padim Ciço se apresentam nessa canção, nos trechos “Fui inté o Juazeiro/ Pra fazer uma oração (...) Padim Ciço ouviu a minha prece/ Fez chover no meu sertão” (...) Trago um terço pra das dores (...)”. 


A narratividade da música é codificada e traz forte carga emotiva na dramatização que envolve os sentimentos de sofrimento e dor dos sertanejos nordestinos, o ritmo da valsa-toada propõe a idéia de uma caminhada, “Varei mais de vinte serras/De alpercata e pé no chão”, em que muitos dos sertanejos andavam a pé nos deslocamentos de uma cidade para outra, ou seja, Luiz Gonzaga trata na canção o deslocamento de Exu-Pernambuco para Juazeiro do Norte Ceará, ou de qualquer parte do mundo para um outro Universo que tenha Paz.


A Paz cantada em sua sanfona...


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CIDADES DO CEARÁ, DÃO EXEMPLO DE BOAS PRÁTICAS NA ALFABETIZAÇÃO E RÁDIOS DENUNCIAM ALUNOS FALTOSOS

Sabe por que o Ceará tem 77 entre as 100 melhores escolas do país, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ministério da Educação? E, ainda, sete entre os 10 municípios mais bem avaliados pelo Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb) 2017? "Aqui, temos 14º salário", conta o ex- secretário de Educação do estado, Antonio Idilvan Alencar.

Não se trata, porém, de nenhum jogo de perguntas e respostas. O sistema educacional cearense tem se destacado em nível nacional, conforme os principais índices setoriais, graças a uma estratégia pedagógica que inclui incentivos, premiação, autonomia e reciclagem de professores, além de um rígido controle de frequência às aulas. 

Em Sobral, Ceará por exemplo, a relação de alunos faltosos é lida na rádio local.

Primeira no ranking do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb), Sobral é destaque em todas as avaliações de ensino das quais participa. Tem nota de 6,2 no índice apurado por organização não-governamental (ONG) sobre o desempenho de cada município brasileiro, com foco na educação básica das redes pública e privada (escala de zero a 10).


Sobral bate as melhores escolas de estados mais ricos, como São Paulo. "A razão desse resultado exitoso é um conjunto de ações de uma política pública educacional que prioriza a meritocracia na seleção dos gestores, qualificação do magistério por meio da formação continuada permanente e a valorização do magistério por meio de gratificações e premiações", explica o secretário de Educação do município, Francisco Herbert Lima.


Há um controle rígido de frequência em todas as etapas, com índices próximos de zero na evasão escolar. O controle é feito por diário de classe. Há um profissional em cada escola que faz o acompanhamento e contata os responsáveis.

Diariamente, rádios locais recebem listas dos faltosos, ou seja, há empenho da população pelo ensino. "A sociedade se mobiliza, se envolve e considera a educação um patrimônio local", ressalta o secretário. "Existe um reconhecimento social de que gestores e professores são fundamentais para atingir os resultados que orgulham os moradores sobralenses."

Outro exemplo, Brejo Santos, os alunos da escola de ensino fundamental Maria Leite de Araújo, na zona rural de Brejo Santo, cidade a 70 quilômetros de Juazeiro do Norte, no Ceará, e a mais de 500 km da capital do Estado, Fortaleza. A escola Maria Leite desafia todos os estereótipos e teorias pedagógicas de um colégio modelo: é a melhor instituição pública de ensino fundamental do país.


A média do salário de um professor de Brejo Santo com 40 horas é de  aproximadamente R$ 4.060”. O valor corresponde ao piso salarial e está acima da remuneração média mensal do professor de escola pública no restante do Brasil, que é de R$ 2.455. 

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apurado pelo Ministério da Educação (MEC), é quem constata o fato. A escola Maria Leite de Araújo possui a maior nota do Brasil, 9,6, para o primeiro ciclo do fundamental. A média para o país, inclusive, é quase a metade (5,2). O indicador mede o desempenho em português e matemática dos alunos da rede pública.


O segredo para tal desempenho, segundo a secretária municipal de Educação, Ana Jacqueline Braga, não se esconde em uma fórmula mágica mirabolante. “Não é preciso muito dinheiro. Basta fazer um feijão com arroz bem feito. Se tiver recurso sobrando, faz também um bifinho à milanesa, claro. Mas é o básico que precisa ser feito primeiro”, conta. A secretária foi percebendo os desafios educacionais do município durante seus mais de 20 anos de experiência como professora da rede.
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JOSE URBANO: ONILDO ALMEIDA, 90 ANOS DO HOMEM DA FEIRA

Personagem ímpar da cultura com DNA caruaruense, Onildo Almeida celebrou 90 anos de vida  no último dia 13 de agosto. Vários adjetivos podem ser usados para definir a sua longeva existência, mas todos convergem para a cultura nordestina.

Membro da Acaccil, da qual já foi seu presidente, empresário da área radiofônica, homem dos muitos versos e tantos amigos, usufrui de um prestígio reservado a poucos brasileiros. 

Pai dedicado, marido cuidadoso, poeta de essência regional, são atributos do destacado cidadão.
Suas muitas histórias na seara artística nos brindam com passagens pitorescas, que revelam a intimidade dos muitos artistas que se tornaram amigos de fé, tendo como destaque o rei do baião, Luiz Gonzaga.  

A histórica parceria começou em 1957, e se prolongou por exatos  últimos 32 anos de vida do brilhante cantor de Exu.

Até as confidências e melancolias serviram como fonte para inspiração musical, que o digam os versos da música “A Hora do Adeus”, gravada em 1967, ou ainda “Regresso do Rei”, composição em destaque no primoroso lp Danado de Bom de 1984, um marco na MPB e na trajetória do próprio Gonzagão.

Seu Onildo tem em suas memórias episódios que vivenciou no Rio de Janeiro, quando por diversas vezes se hospedou na residência do parceiro famoso.  Um deles é de uma polêmica danada, quando o Brasil viu a primeira edição do Rock in Rio, em 1985, e ele diz ao amigo “Lua” que assistirá o evento de música internacional. Seu Luiz reprovou de primeira.  Um homem nordestino, fazedor de forró, tem nada a ver com essa música dos cabeludos do rock, ainda por cima cantando inglês? Onde já se viu isso? Oxeeeee!   

Apesar da opinião contrária do amigo, Onildo foi, assistiu, e na volta produziu um novo disco, com música sobre a fusão do forró com o rock, criando inclusive um novo verbete: forrock!

São páginas da sua memória com conteúdos dessa natureza que formataram a identidade artística desse homem, ao qual foi confiada a missão de compor, criar, reproduzir, ensinar e multiplicar os valores na cultura nordestina, brasileira e universal.

Muitos conteúdos e memória fértil, ofertados para ser explanados a partir desse momento, nessa infinita descoberta que se descortina para pessoas que, assim como eu, são operários incansáveis da cultura e educação. 

Vida longa ao Onildo Almeida, guardião e senhor  da cultura brasileira.

Fonte:  Professor José Urbano
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PROFESSOR LANÇA LIVRO TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO-OS BASTIDORES DA MAIOR OBRA HÍDRICA DA AMERICA LATINA

O professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Francisco Jácome Sarmento, Doutor em Engenharia Civil, lança nesta sexta-feira (17), o livro “Transposição do Rio São Francisco – Os bastidores da maior obra hídrica da América Latina”. Publicado pela conceituada editora portuguesa Chiado Books, o livro será lançado em João Pessoa, Paraíba no hall da Reitoria da UFPB.

Narrado em primeira pessoa, da perspectiva privilegiada de quem coordenou os Estudos de Planejamento de Engenharia de Recursos Hídricos da Transposição nos governos Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, o livro se constitui em um documento histórico testemunhal, não apenas da luta pela implantação do projeto nas três décadas que antecederam o início e desenrolar da obra física, mas, principalmente, das diferenças marcantes, percebidas pelo autor, de como o Nordeste brasileiro e suas peculiaridades, geográficas e humanas, foram trabalhadas pelos três presidentes da República. Nos referidos governos, o professor Sarmento também recebeu a missão de representar a esfera federal nos inúmeros eventos e debates que ocorreram no transcurso de décadas de polêmica em torno da Transposição do Rio São Francisco.

Ao contrário do que poderia se supor de um autor que ostenta os mais elevados títulos acadêmicos, o livro nada tem do tipicamente árido linguajar técnico. O conteúdo é extremamente acessível e didático, iniciando com explicações sobre o que é uma transposição de águas, esclarecendo porque a transposição do rio São Francisco se constitui na maior obra hídrica da América Latina e, sob certos critérios, se consagra como a maior obra hídrica das Américas, constando como uma dentre as cinco maiores do mundo.

No livro com quase 300 páginas, Sarmento comenta sobre os episódios mais relevantes que obstaram ou facilitaram a concretização do projeto até os dias atuais (2017), quando se deu a inauguração do Eixo Leste pelo presidente Temer e, sete dias depois, pelos ex-presidentes Lula e Dilma.

“O livro é uma homenagem aos engenheiros envolvidos com o projeto da Transposição, mas reconheço a impossibilidade de separar a competência técnica da Engenharia brasileira da vontade política em realizar essa gigantesca obra. Assim, abordo também a decisiva dedicação de personagens políticos brasileiros que, direta ou indiretamente, tiveram a ver com o empreendimento”, afirma Sarmento.

Entre os integrantes do meio artístico, o autor comenta sobre a determinação da cantora paraibana Elba Ramalho e dos atores globais Letícia Sabatella, Osmar Prado e Carlos Vereza, convertidos em ícones da luta impeditiva do projeto. Sarmento aborda ainda a divisão da Igreja Católica em torno da polêmica, que chegaria a demandar a intervenção do Vaticano, para interromper a greve de fome de um bispo da Bahia, em protesto contra o início das obras.

Não apenas pela qualidade da narrativa, mas, sobretudo, por se tratar de um registro histórico de alguém especializado que vivenciou os anos decisivos para um projeto de infraestrutura iniciado nos tempos do império, essa obra certamente passará a ser referência obrigatória para todos os interessados no assunto, além de fonte para se obter informações fidedignas da história do trato da União para com a região Nordeste do Brasil. 

E em seu último capítulo, o livro também aborda o futuro da Transposição, trazendo uma visão que não pode ser negligenciada pelos que hoje têm a responsabilidade de concluir e fazer funcionar essa obra portadora de futuro para 12 milhões de habitantes nos quatro Estados beneficiados pela interligação do Nordeste Setentrional com o Velho Chico.
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ONÇAS FORAM FLAGRADAS EM JACOBINA NO PROJETO FLORESTAL

Onças foram flagradas por algumas das 18 câmeras que estão instaladas no meio da mata em uma região próxima ao município de Jacobina, no norte da Bahia. Todos os pontos onde estão os equipamentos são cadastrados por GPS. 

Os animais são monitorados através do Projeto Floresta Legal, uma parceria entre o Ministério Público da Bahia (MP-BA) e instituições que atuam na preservação da natureza, iniciado em agosto de 2017.

Por meio das imagens, é possível notar a circulação dos animais nos dias 8 e 12 de agosto deste ano, e que eles, aparentemente, estão em boas condições de saúde.

As câmeras registraram quatro imagens, mas segundo Pablo Almeida, promotor que representa o MP-BA no projeto, os pesquisadores estão analisando os vídeos para saber se quatro animais foram flagrados pelas câmeras ou se duas onças foram filmadas duas vezes. "Estão sendo analisadas a pelagem, entre outras características dos animais", disse Almeida.

O promotor afirmou, ainda que, além dele, os trabalhos estão sendo coordenados por Jorge Velloso, do Instituto Água Boa, e pelo professor Fábio Carvalho, pesquisador do Núcleo de Estudos e Cultura Necc/Uneb Jacobina.

"A fauna da região está sendo monitorada para que haja preservação. Se conseguimos ver predadores, animais como as onças, circulando pela região, é porque podemos considerar que o topo da cadeia alimentar ainda não sofreu com os impactos ambientais negativos", disse o promotor.

Pablo Almeida disse, ainda, que não há registro de animais que invadiram áreas residenciais em Jacobina e região. "A repercussão do projeto está sendo positiva, as pessoas estão manifestando felicidade em ver animais importantes na nossa região", concluiu Pablo.

A localização exata das câmeras e dos animais não são reveladas com o objetivo de manter o meio ambiente local intocado.

Quinze das 18 câmeras usadas no monitoramento da fauna foram resultado de um Termo de Ajustamento de Conduta com um proprietário rural que realizou o corte de árvores sem autorização do órgão ambiental.

Nesse TAC, especificamente chamado de Termo de Compromisso Ambiental, assinado com o propritário rural, ele assumiu o compromisso de regularizar a propriedade dele, de replantar e preservar a área e doar as 15 câmeras para esse trabalho. As outras três câmeras foram doadas por dois proprietários de reservas particulares que desejaram contribuir para o projeto.

O projeto unificado do MP-BA com demais instituições e pesquisadores, visa, ainda, o fortalecimento das Reservas Particulres do Patrimônio Natural (RPPN), que são unidades de conservação de áreas privadas.

As RPPNs são instrumentos postos à disposição de pessoas com propriedades na região que podem contribuir para a preservação do meio ambiente e conservação da natureza, além da proteção da biodiversidade dos biomas brasileiros. Com apoio do MP-BA, já foram pactuadas a criação de 22 RPPNs na região, em sete municípios.

"A motivação do projeto é para criar espaços protegidos, para que os animais circulem nesses corredores. Os proprietários que criam as reservas ficam isentos do Imposto Territorial Rural (ITR). Eles podem desenvolver atividades de ecoturismo e educação ambiental, obtendo ainda preferência na análise de concessão de crédito agrícola junto às instituições oficiais", explicou Almeida.

Nas RPPNs são permitidas atividades de pesquisas científicas e visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. O MP-BA informou que é possível a criação de RPPNs apenas em parcela das propriedades rurais. As áreas que estão sendo monitoradas vão ser convertidas em RPPNs.

Fonte: Projeto Floresta Legal)
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CANTOR E COMPOSITOR CHICO CESAR É PREMIADO NA CATEGORIA MELHOR ÁLBUM DA MÚSICA BRASILEIRA

O cantor e compositor paraibano Chico César venceu a 29ª edição do Prêmio da Música Brasileira 2018 (PMB) na categoria melhor álbum de “Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk” com o disco “Estado de Poesia - Ao Vivo”, lançado em CD e DVD em 2017 e produzido por Chico e Michi Ruzitschka. A cerimônia de premiação aconteceu na noite da quarta-feira (15) no Theatro Municipal do Rio De Janeiro.

Na categoria vencedora, Chico César concorreu com Gal Costa, com o disco “Estratosférica - Ao Vivo” e com os Novos Baianos, com o disco “Acabou Chorare - Novos Baianos se Encontram”. Chico César é o único representante paraibano na lista dos indicados ao PMB 2018.

Chico também concorreu ao prêmio de melhor cantor na categoria “Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk”, mas o troféu ficou com Lulu Santos. Também competia nesta categoria o cantor pernambucano Almério.

Esta edição do Prêmio da Música Brasileira homenageou o cantor Luiz Melodia, que morreu em agosto de 2017, aos 66 anos, vítima de um câncer.
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PONTE PRESIDENTE DUTRA 67 ANOS E A NECESSIDADE DE DISCUTIR A MANUTENÇÃO

O desabamento da ponte no Norte da Itália, ontem terça-feira (14), que resultou na morte de 35 pessoas, além de dezenas de feridos, reacende o debate sobre a manutenção correta desse tipo de estrutura viária.
Voce que trafega pela Ponte Presidente Dutra, entre Juazeiro da Bahia e Petrolina, Pernambuco já imaginou a quanto tempo foi realizado uma manuntenção?

Leitores questionam as autoridades sobre a ponte Presidente Dutra. Passa por manutenções? Não seria necessário passar por avaliações periodicamente, já que transita um grande número de carros todos os dias?” De acordo dados (enciclopedia livre) o tráfego diário de cerca de 30 mil veículos e extensão de  801 metros sobre o Rio São Francisco.

A redação deste Blog encontrou o trabalho do professor do colegiado Engenharia Civil, Anderson Henrique e David Alan, onde no ano passado, durante um evento no Recife, Conferência Nacional foi tratado uma DESCRIÇÃO QUALITATIVA DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS DA PONTE PRESIDENTE DUTRA.

O trabalho mostra que "Todas as estruturas estão sujeitas a diversos níveis de degradação, e necessitam de manutenção e reparos ao longo de sua vida útil. A ponte presidente Dutra, cuja inauguração data de 1951, une os municípios de Juazeiro/BA e Petrolina/PE, apresenta alguns sinais de que necessita passar por uma avaliação de sua estrutura, de forma a serem corrigidas algumas manifestações patológicas desenvolvidas ao longo dos 67 anos de sua construção". 

Na conferência também foi citado que "Recentemente, a Ponte passou por uma expansão, com acréscimo de duas faixas de rodagem. Função de sua idade, a ponte apresenta diversas manifestações patológicas em toda a sua extensão e vão desde a fundação ao tabuleiro (laje). 

O objetivo do trabalho consistiu na apresentação das manifestações patológicas observadas no trecho do rio São Francisco que apresenta a ponte como elemento de transição. Patologias como corrosão e armaduras expostas nas lajes do tabuleiro, ausência de tratamento de juntas nas partes antiga e nova da ponte, carbonatação e degradação no concreto dos elementos de fundação, mostrando a necessidade de manutenção corretiva na estrutura, que apesar de não se encontrar em atmosfera com maior agressividade, se encontra num estado de degradação que reduz sua vida útil.

A assessoria de imprensa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte-Dnit, em Brasilia disse que em 2011 foi realizado uma reforma no arte central e as periodicamente são realizadas vistorias.
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CRESCE ADEPTOS DA CULINÁRIA VEGETARIANA EM JUAZEIRO E PETROLINA

Todos os anos, mais de 70 bilhões de animais terrestres são abatidos para consumo no mundo. O número gigantesco, divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, costuma chocar aqueles que se comovem com o sofrimento dos bichos e é esse, aliás, o principal motivo pelo qual mais de 16 milhões de brasileiros (8% da população do país) alegam ter se tornado vegetarianos ou veganos, de acordo com pesquisa do Ibope.

Em Juazeiro e Petrolina é visível o aumento deste percentual de pessoas que dizem ser adeptos da dieta sem carne ou que diminuíram o consumo de carne nas refeições.
Na busca da qualidade de vida uma das opções para se alimentar de forma saudável está no bairro Cohab Massangano, em Petrolina, trata-se da @levecomidadeverdade.

O empreendimento recente é formado por Rangel Gomes, Tiago Lima e Ana Maria, todos cozinheiros. A Leve oferece comida dentro do conceito de comida de verdade e isto proporciona também opção para os vegetarianos. O contato para pedidos de marmitas é 87988298124.

Rangel nasceu em Capim Grosso, Bahia, morou em Jacobina, é graduado em Letras e vai iniciar o curso de gastronomia.

"Você é o que come. Por isto meu interesse pela gastronomia é tão crescente a ponto de me dedicar a levar para as pessoas o que chamamos de comida de verdade", diz Rangel.

A leveza e a busca pela qualidade de vida foi determinante para a funcionária pública federal, Carol Martins, promover uma mudança de hábito no dia-a-dia. Nos últimos meses ela deixou de lado pratos com carne. "A mudança de hábito só trouxe mais qualidade de vida", conta Carol.

A ampliação dos serviços para o público vegano é um alento àqueles que optaram por esse estilo de vida. Que o digam as advogadas Fabiana Campos, de 31 anos, e Camila Pita, de 29. Depois de assistirem a documentários sobre o sofrimento dos animais, elas resolveram, há um ano e meio, excluir produtos de origem animal do cardápio.

O presidente da Sociedade Brasileira Vegetariana (SVB), Marly Winckler, afirma que não por acaso, crescem nas cidades os serviços para esse público.

Quem adota esse tipo de dieta costuma levantar ainda a bandeira contra o impacto da pecuária no meio ambiente: destruição de biomas, desperdício de água e emissão de gases. 

A consciência ambiental é mote, por exemplo, da campanha Segunda sem Carne, existente em 35 países, a exemplo da Inglaterra, onde o movimento é encabeçado pelo ex-­beatle Paul McCartney. Depois de conhecer a iniciativa, o arquiteto e urbanista Igor Hermont Vieira, resolveu aderir. No último mês, ele e a nutricionista Aline Cipriano, abriram mão de filés às segundas.

"O pouco que cada um faz torna-se muito", filosofa Aline.
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