JACKSON DO PANDEIRO QUE SE VIVO FOSSE COMPLETARIA HOJE 99 ANOS

O livro biográfico sobre Jackson do Pandeiro foi uma tarefa herculiana, laboriosa e de respeito travada pelos jornalistas Fernando Moura e Antonio Vicente. O primeiro, um paulista que chegou criança na Paraíba e o segundo paraibano. O trabalho levou 8 anos para chegar ao prelo e ser lançado em 2001 pela editora 34 .

Uma biografia nos estilo tradicional (Leia-se tradicional como obra com potencial de ser definitiva) com inicio, meio e fim da trajetória pessoal e profissional do ‘Rei do Ritmo’. 

O livro mostrar como a perseverança e luta contra todas as adversidades fizeram com quer um ‘matuto pobre – preto – feio de doer’ vencesse contra todas as estatísticas e probabilidades de marketing moderno. Sua trajetória foi degrau por degrau. Saiu de Alagoa Grande(Fugindo da Fome) para Campina Grande (Virou artista profissional) depois para João Pessoa (Amadureceu como profissional) e de Recife (Ganhou status de estrela do rádio na Rádio Jornal do Commércio) se tornou o primeiro artista nordestino a chegar no ‘Sul Maravilha – Rio de Janeiro’ com sucesso e não refugiado pela seca.

O livro conta que Jackson era mulherengo inveterado, ‘franqueza’ que provocou a perda da esposa e parceira profissional Almira Castilho. Mostra qual era relação profissional com os artistas da cena musical nordestina da época, o respeito mútuo com o rei do baião Luiz Gonzaga, mas nada de intimidades. 

Jackson do Pandeiro viveu e morreu com a mesma simplicidade do José Gomes Filho (Nome de batismo). Esse livro é extremamente valioso por sua responsabilidade e contribuição jornalística – histórica – memória musical brasileira. Com uma narrativa envolvente faz das mais de 400 páginas um deleite de uma boa leitura.
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