Pela primeira vez reunidos em uma única publicação, os nove bens culturais de Pernambuco que foram registrados como bens imateriais do Brasil pelo IPHAN agora têm sua história e processo de registro detalhados no livro “Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco”. Organizado pela socióloga Jacira França e pelo historiador Marcelo Renan Souza, o material é uma coletânea de textos inéditos sobre a Feira de Caruaru, Frevo, Roda de Capoeira, Ofício dos Mestres de Capoeira, Maracatu-Nação, Maracatu de Baque Solto, Cavalo-Marinho, Teatro de Bonecos (Mamulengo) e Caboclinho.
“Essa publicação é uma forma de preservar esses bens e dar um retorno à sociedade e aos detentores de cultura de como foi feito esse processo de registro no IPHAN. Para isso, convidamos coordenadores dos inventários e pessoas envolvidas para falar como foi o processo de preparação desses documentos de cada bem imaterial, mostrando como foram as pesquisas, a questão da salvaguarda que foi levantada em campo e o posterior registro”, explica Jacira França.
“Pernambuco é o Estado que tem mais bens imateriais no País e queremos dar visibilidade a essas manifestações. O livro é um meio de incentivar grupos e outras manifestações a produzirem material sobre sua própria história, como uma forma de preservação. De certa forma, é também uma forma inspirar outras manifestações”, avalia Jacira, ao adiantar que o material já está disponível gratuitamente e a versão impressa será distribuída para órgãos dedicados à preservação do patrimônio cultural.
Foto: Foto: Jan Ribeiro/ Secult PE - Fundarpe
Foto: Foto: Jan Ribeiro/ Secult PE - Fundarpe
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