CESOL DO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO REALIZA NESTA QUINTA (02), A I PLENÁRIA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

O Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (CESOL-SSF), realizará no dia 02 de junho, a primeira Plenária de Economia Solidária. 

O evento acontecerá no Espaço Plural da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), em Juazeiro, a partir das 08h, e será direcionado para os empreendimentos solidários do território.  

A plenária terá como tema "Cesol: fomentando uma outra Economia que transforma realidades", e tem como propósito fazer uma avaliação da aplicação e alcance da política pública de Economia Solidária no território, através da assistência técnica prestada pelo Centro Público. O debate será conduzido pela coordenação e equipe técnica do Centro Público e dividido em dois momentos: o primeiro, com ato solene de abertura e em seguida, a apresentação dos resultados do projeto no território. Já no segundo momento, os empreendimentos serão organizados em eixos temáticos para avalição das ações do projeto e apresentação de melhorias para o futuro da Economia Solidária.

"A Plenária de Economia Solidária tem como objetivo identificar os desafios e as oportunidades com vista no bem viver, na cooperação e na autogestão para o desenvolvimento político e social no território Sertão do São Francisco e o Centro Público, por meio da assistência técnica aos grupos, tem atuado no fortalecimento dessa nova economia, que tem transformado a vida de muitas famílias", afirmou Aline Craveiro, coordenadora do Cesol Sertão do São Francisco.

FEIRA DE ECONOMIA SOLIDÁRIA: Dando continuidade as ações do Cesol, nos dias 03 e 04 de junho, acontecerá na Orla de Juazeiro, a partir das 16h, a 37ª edição da Feira de Economia Solidária. O evento acontecerá dentro da programação do evento Bule Cultural, projeto realizado em homenagem ao músico Antônio Ribeiro da Conceição, o Bule Bule.   

A feira contará com cerca de 70 expositores e expositoras, atendidos pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco, projeto vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE). Doces, geleias, licores, queijos, artesanatos e confecções estarão entre os produtos que serão comercializados durante a feira.

A Feira de Economia Solidária 100 edições integra o edital 009/2019 do Governo do Estado da Bahia, por meio da SETRE, através do termo de colaboração com o Instituto de Integração e Formação Casa da Cidadania, com o CESOL-SSF, e conta com o apoio da UNIVASF, da Prefeitura Municipal de Juazeiro, da TV São Francisco e do Centro de Cultura João Gilberto. 

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RÁDIO NACIONAL DE BRASÍLIA CELEBRA 64 ANOS

A Rádio Nacional de Brasília completa 64 anos de história e de bons serviços prestados à sociedade nesta terça-feira (31). Há mais de seis décadas, a emissora pública oferece informação confiável e entretenimento aos ouvintes não apenas do Distrito Federal mas de todo país.

A trajetória da Nacional se confunde com a história do Brasil e da capital federal. Criada em 1958, com a finalidade de apoiar a construção de Brasília, a rádio serviu como meio de comunicação para os trabalhadores que estavam construindo a nova cidade.

Para celebrar a data, a emissora já antecipou os festejos com vinhetas veiculadas durante a sua programação. São mensagens de artistas, ouvintes, internautas, empregados da Nacional e entrevistados de diversas áreas, em um tributo à rádio.

As homenagens começaram no sábado (28), com o programa Especial Rádio Nacional Brasília - 64 anos, que foi transmitido diretamente do estacionamento 13 do Parque da Cidade de Brasília. A ideia foi reunir âncoras da emissora para interagir com o público e com os artistas que se apresentaram no local: Ray Titto e Calabares e grupo de dança Country; da dupla sertaneja Fábio e Maicon; de Valvox e Luciana Andrade da banda de MPB Som A+; de Repentistas da Casa do Cantador; de Os correntes do Forró; e de performances de capoeira e maculelê com o Grupo Grito de Liberdade.

Também participou da programação, a Gerência de Educação no Trânsito do Detran/DF, com o grupo de teatro que distribuiu material educativo referente ao Maio Amarelo, campanha de conscientização sobre mortes no trânsito.

Nesta terça-feira (31), dia que marca os 64 anos da Nacional de Brasília, os ouvintes poderão conferir, ao vivo, uma programação especial temática transmitida ao longo de todo o dia.

Entretenimento, esporte, bate-papo e notícia são alguns dos conteúdos que estão no ar pela nova programação da Rádio Nacional. As faixas musicais trazem gêneros nacionais e prestigiam astros que fazem sucesso na nova MPB e no pop contemporâneo do país, além dos clássicos da música brasileira.

Personalidades da nova geração que mobilizam o público nas plataformas digitais de streaming ganham espaço nas atrações e na seleção de músicas da rádio. O repertório contempla hits de artistas que repercutem junto aos jovens como banda Melim, Tiago Iorc, Vitor Kley e Duda Beat.

A estratégia de fortalecer a presença digital da emissora é outra iniciativa para incrementar o relacionamento com seus públicos e alcançar novos ouvintes. Para isso, a Nacional está no Instagram e intensifica as transmissões no YouTube.

A rádio também marca presença no Spotify com o perfil Rádio Nacional. Os fãs podem ouvir novas playlists com os conteúdos dos programas da emissora. A participação do público é assegurada por meio das redes sociais e pelo WhatsApp. Os locutores buscam essa integração durante a programação da Nacional.

A consolidação da rede da Rádio Nacional é uma das realizações de 2021. Além da tradicional frequência FM 96,1 MHz, em Brasília, a emissora ganhou, em maio, presença em outras quatro capitais brasileiras, na chamada banda estendida, em FM 87,1, no Rio de Janeiro, que se mantém ainda no AM, e em São Paulo, Belo Horizonte e Recife. 

A Nacional também está em São Luís, no dial FM 93,7 MHz. Agora, os conteúdos entram no ar em rede. Uma das metas para 2022 é estender o alcance da rede com a expansão para outras capitais.

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MÃOS SOLIDÁRIAS: I RODA DE CUIDADOS INTEGRATIVOS ACONTECE NESTA QUARTA-FEIRA (01)

Muitas mãos se unem para fazer o bem. O Centro de Formação Popular, através do Projeto Mãos Solidária realiza nesta quarta-feir (01), de junho, mais uma ação, desta vez, a Primeira Roda de Cuidados Integrativos.

Com o tema Venha Reequilibrar sua Saúde e o Bem Estar com Terapias Integrativas,  o evento acontece na sede do Projeto Mãos Solidária, na rua Arlindo Rufino, 900, Bairro João de Deus, no período da manhã, das 10hs às 12hs e a tarde, das 13h às 16hs.

O Projeto Mãos Solidária é a soma de diversas organizações, voluntários e movimentos populares através da solidariedade e pela vida. 

SERVIÇO: 1º Roda de Cuidados Integrativos, Venha Reequilibrar sua saúde e o Bem-estar com as Terapias Integrativas, Dança Terapêutica; Reiki;  Acupuntura; Auriculoterapia; Massoterapia Massagens Expressa; Reflexologia.

Horário:  das  10h às 12h e das 13h às 16h – Data 01/06/22. 

Avenida Arlindo Rufino, 900b - João de Deus, Petrolina/PE, próximo ao IFSERTÃO 


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UNIVASF OFERTA 150 VAGAS PARA O CURSO A DISTÂCIA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), por meio da Secretaria de Educação a Distância (SEaD) e da Pró-Reitoria de Ensino (Proen), abriu hoje (30) as inscrições para o processo seletivo para o curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, na modalidade a distância, ofertado no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). 

São 150 vagas destinadas aos candidatos que, na data da matrícula, tenham concluído o ensino médio. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até as 17h do dia 20 de junho.

O público interessado deve efetuar a inscrição pelo site da SEaD Univasf. O candidato deve informar no ato da inscrição a qual grupo pertence, sendo eles: egressos de escola pública, divididos em subgrupos que constam no Edital Nº 26/2022; ampla concorrência e professores da rede pública. As vagas serão ofertadas para os polos localizados em Jaguarari, Juazeiro e Sobradinho, no estado da Bahia, e Petrolina e Dormentes, em Pernambuco. Todas as orientações para efetuar as inscrições estão no edital, disponível na página da SEaD.

O processo seletivo ocorrerá por meio da utilização da pontuação obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de uma das cinco últimas edições (2017 a 2021) ou análise de uma Carta de Intenções, processo específico para vagas reservadas aos professores da rede pública de ensino. A homologação do resultado final será publicada até o dia 30 de junho na página da SEaD.

Em virtude da pandemia de Covid-19, as matrículas irão acontecer em duas etapas: a pré-matrícula on-line, nos dias 14 e 15 de julho, no Sistema de Avaliação Socioeconômica (Sase); e a matrícula, com as cópias autenticadas dos documentos que serão entregues à Coordenação do Polo de Apoio Presencial ou na secretaria do curso, em período a ser definido pela SEaD e o respectivo polo.

O curso ofertado nessa seleção tem duração de quatro anos e os estudantes matriculados deverão participar de atividades à distância e presenciais, que serão desenvolvidas no polo para qual o candidato efetuou a inscrição. As atividades estão previstas para iniciar no dia 10 de agosto, na Nova Plataforma EAD da Univasf. Mais informações sobre o curso podem ser obtidas no site da SEaD e sobre a seleção no e-mail processoseletivo.sead@univasf.edu.br.

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JUAZEIRO BAHIA: VALORIZAÇÃO DOS FESTEJOS JUNINOS TERÁ FLAVIO BAIÃO, SILAS FRANÇA, SIRANO E SIRINO

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (30), a prefeita Suzana Ramos apresentou as informações sobre os festejos juninos de Juazeiro. 

A programação irá contar com diversas apresentações na sede e no interior, muita tradição e representações culturais. Após dois anos de pandemia e a retomada dos eventos, a gestão pretende valorizar o período que é um dos mais importantes para o nordestino.

A maior novidade será o Santo Antônio das Tradições, que será realizado entre os dias 10 e 13 de junho na Orla II da cidade. Nomes como Léo Magalhães, Desejo de Menina e Sirano e Sirino, acompanhados de diversas talentos regionais e artistas da terra irão se apresentar. No dia do "santo casamenteiro", haverá o concurso de quadrilhas, que promete trazer muito colorido e o melhor do arrasta-pé.

  "Apesar de Juazeiro não ter um histórico de grandes festas neste período, nós decidimos realizar o Santo Antônio e os demais festejos para alavancar essa retomada dos eventos, pois a gente sabe que os festejos geram um crescimento na economia, no turismo e no lazer das pessoas", explicou a prefeita Suzana Ramos.

 A programação conta ainda com o apoio da Prefeitura ao São João dos Bairros, que está no período de cadastramento das comunidades que desejam realizar o festejo.  O período de inscrição irá até o próximo dia 12 de junho. Já no interior, o tradicional "São João da Baixinha", acontecerá em Juremal no período de 15 a 25 de junho, com a tradicional novena do padroeiro São João Batista e as festas na praça principal da localidade a partir do dia 18.

 De acordo com o secretário de Cultura, Turismo e Esportes, Sérgio Fernandes, o momento será de valorizar a cultura do município. "Além das festas na Orla ii, as comemorações no interior e o concurso de quadrilhas trazem pra gente aquela sensação de tradição e isso que queremos resgatar, inclusive valorizando também os artistas da terra", afirmou.

Confira a programação do Santo Antônio das Tradições:

 Dia 10/06 - Brenda Miranda - Zezinho da Ema - Banda Desejo de Menina - Banda Aspecto

 Dia 11/06 - Franklin Castro - Léo Magalhães - Jó do Acordeon - Ney Alves

 Dia 12/06- Flávio Baião - Silas França - Banda Sirano e Sirino - Marcelo e Rayane

 Dia 13/06 - Concurso de Quadrilhas 19h – Pátio da Orla II - Sanfoneiro Mário Santos (Adolfo Viana, Rua da 28, Rua da Apolo, Orla I e II)

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LIVRO O PESCADOR E O PEIXE ENCANTADO DE LEORNADO BOFF CITA OS CUIDADOS DA JUSTA MEDIDA

Para onde quer que dirijamos o nosso olhar, encontramos o fenômeno da falta da justa medida. A justa medida é a moderação, o nem de demais e o nem de menos, o equilíbrio, o caminho do meio e a autolimitação. O que notamos tristemente é o fato de que alguns poucos acumulam grande parte da riqueza da Terra, deixando imensas maiorias na miséria e na fome. Não há aquela justa medida que poderia satisfazer a todos.

A falta da justa medida constitui uma das causas principais das muitas crises que assolam a humanidade inteira. O sistema de produção capitalista, hoje globalizado, não se impõe nenhuma medida: quer acumular riqueza e bens de forma ilimitada. A sua lógica é: “quem não tem, quer ter; quem tem, quer ter mais; quem tem mais diz: nunca é suficiente”. Assim ocorre, não raro, na vida pessoal, familiar, social, política e econômica. É um processo ilimitado que a Terra com seus recursos limitados não consegue suportar.

Por exemplo, qual é a justa medida ao extrair da natureza o que precisamos e dar-lhe o tempo que ela precisa para descansar, se regenerar? Temos perdido a justa medida na nossa relação para com a Terra. Precisamos de uma Terra e meia para atender o nosso consumismo. Como ela não pode dar o que não tem mais, defende-se, mandando mais desarranjos climáticos, mais vírus perigosos e outros eventos extremos. Se não encontrarmos a justa medida entre nossas necessidades e o respeito para com os limites da Terra podemos chegar a um ponto em que ela não nos queira mais aqui sobre seu solo. Ela continua, mas sem nós.

Para ilustrar estes problemas narram-se nesse livro vários contos que explicam melhor as causas e os efeitos da falta da justa medida, do que as muitas reflexões teóricas. Assim, narra-se a história de um pobre pescador ambicioso que não tinha nenhum sentido para justa medida. Pedia e pedia sempre mais. Pediu ao peixe encantado que transformasse sua choupana numa bela casa, depois num castelo, em seguida num reino, mais ainda que o fizesse papa e por fim queria ser o próprio bom Deus. A falta de moderação e da justa medida o castigou: voltou a ser um pobre pescador. E assim outras tantas histórias ilustrativas.

Como sair dessa crise que, se não tivermos a justa medida em tudo, corremos o risco de desaparecer da face da Terra? A resposta é: auscultando a nossa própria natureza e bebendo de nosso próprio poço. Então damo-nos conta de que somos criaturas dependentes e não a coroa da criação, seres cuja missão é a de cuidar da natureza para que seja preservada para todos, somos seres solidários uns para com os outros, devemos aprender a nos autolimitar para que todos tenham o suficiente e decente, e precisamos cultivar o amor que nos une a todos como irmãos e irmãs, vivendo na mesma Casa Comum.

O livro detalha os muitos campos nos quais devemos viver a justa medida: nos nossos relacionamentos pessoais e sociais, entre o tempo de trabalho e o tempo de lazer, no manejo justo do dinheiro e autocontenção, a justa medida entre a preservação da Mãe Terra e o extrativismo, a justa medida na integração do masculino com o feminino. E assim em muitas outras esferas da vida.

O livro segue o estilo daquele “A águia e a galinha: Uma metáfora da condição humana” que tem inspirado a muitas pessoas. Este visa o mesmo objetivo: só teremos paz e felicidade se em tudo o que fizermos, encontrarmos a justa medida e o verdadeiro equilíbrio. A consequência é a paz feliz e a felicidade pacífica.

Leonardo Boff (1938) foi por mais de 20 anos professor de Teologia Sistemática no Instituto Franciscano de Petrópolis e posteriormente professor de Ética, Filosofia da Religião e de Ecologia Filosófica na Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Também foi professor – visitante em várias universidades estrangeiras. Por muitos anos coordenou as publicações da Editora Vozes, especialmente a obra completa de C.G. Jung. É membro da Iniciativa Internacional da Carta da Terra, da qual é um dos corredatores. Em 2002 foi galardoado pelo Parlamento Sueco com o Prêmio Nobel Alternativo da Paz, por associar ecologia com justiça social e espiritualidade. Já escreveu mais de cem livros, em sua maioria publicados pela Editora Vozes.

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INSCRIÇÕES PARA O VI ENCONTRO DE SABERES DA CAATINGA DA CHAPADA DA ARARIPE ESTÃO ABERTAS

A valorização e a troca de saberes populares relacionados às práticas de cura ligadas à natureza, contribuindo para o fortalecimento do papel cultural da sabedoria tradicional, serão os objetivos do VI Encontro de Saberes da Caatinga e Práticas de Cura da Chapada do Araripe realizado no município de Exu, Pernambuco. 

O VI Encontro de Saberes da Caatinga será realizado de 11 a 17 de Julho de 2022, na Chácara Paraíso da Serra, Exu, Pernambuco.  O encontro serve para incentivar e manter vivas práticas de cura (algumas milenares). 

A Inscrição para o VI Encontro de Saberes da Caatinga pode ser feito através do  link https://forms.gle/qsTDPfYhuXB26pdaA 

O evento contará com a presença de raizeiros, rezadores e parteiras da região da chapada do Araripe, dos estados de Pernambuco e Ceará, também médicos, profissionais de saúde, representantes de instituições públicas, organizações não governamentais e aprendizes de várias partes do Brasil.

Segundo a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Islândia Sousa, o encontro reforça a política de práticas integrativas e complementares instituída pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2006. 

O site da Fiocruz desta que as práticas do Encontro de Saberes da Caatinga são caracterizadas pela Organização Mundial de Saúde como Medicina Tradicional ou Medicina Complementar. Esse termo significa um conjunto diversificado de ações terapêuticas que difere da biomedicina ocidental, incluindo práticas manuais e espirituais, com ervas sem uso de medicamentos quimicamente purificados, além de atividades corporais.

As práticas trabalhadas e saberes compartilhados durante o encontro, no âmbito da conservação da sociobiodiversidade, relacionam-se diretamente com objetivos para incentivar as manifestações culturais e contribuir para a valorização da diversidade cultural e assegurar a sustentabilidade dos recursos naturais, com ênfase na melhoria da qualidade de vida.


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ADJETIVANDO A RAINHA: SANGALO SOA SOM

Ivete Sangalo chega a meio século de vida na plenitude da carreira profissional impulsionada por um extraordinário vigor feminino de altiva alma alegre. E a maior estrela da música pop nacional está na cidade-berço para comemorar junto de sua gente, em meio a pueris e dulcíssimas lembranças ribeirinhas, trazendo na bagagem muito amor por Juazeiro e o melhor que pode entregar das mega produções de seus espetáculos musicais.  

A cantora que faz do palco o seu grande prazer público tem na espontaneidade amorosa da relação com os fãs uma indelével marca. Por isso o público a ama tanto. É natural, não um produto de marketing criado para tal finalidade. Aliás, são os especialistas do show-business que precisam se adaptar ao estilo Ivete. Caso contrário, não conseguem alcançá-la. Prova disso é a escolha do lugar onde irá comemorar o seu aniversário de 50 anos, evento que está mexendo com todo o país e sendo um dos assuntos mais comentados do momento. 

"A alma é divina e a obra é imperfeita". Fernando Pessoa

Ivete é um caso singular em que o artista é maior do que a obra. Fato. No futuro, dentro de 100 anos, talvez não seja possível lembrar exatamente das músicas que ela canta hoje, mas inegavelmente será impossível esquecer a deslumbrante diva, o fascinante furacão elétrico que espalha diversão e fantasia por onde passa de forma avassaladora. E nesse contexto, impossível não citar João Gilberto, o gênio conterrâneo da artista. Afinal, são os próprios locais menos pensantes que insistem numa comparação esdrúxula. 

O inventor da bossa nova tinha o seu jeito – mais introspectivo e peculiar – de amar e de se relacionar com a cidade, enquanto a filha famosa do saudoso seresteiro Alsus Sangalo tem o seu, muito mais expansivo e extrovertido. No oposto de Ivete, a obra de João se tornou maior do que o artista. Por escolha dele próprio. Era um operário da música em busca da perfeição e se colocava sempre abaixo das suas criações. Em comum, algo que ninguém pode negar ou tirar: ambos colocam Juazeiro em evidência no mundo. Precisa mais?!

O super show dessa cantora de extraordinário domínio de palco na noite de 27 de maio, na Orla de Juazeiro, à beira do Velho Chico, com transmissões ao vivo da TV Globo e do Canal Multishow para todo o Brasil e diversos outros países, já é considerado um marco de maior acontecimento artístico da história do município. Até os dias atuais e, provavelmente por mais um bocado de anos, nenhum evento de tamanha magnitude deverá se repetir na cidade. Portanto, mesmo quem não curte as suas músicas, é preciso saber respeitar Ivete Sangalo e dar-lhe mil vivas!

Joia jorrando jazz, lisos lábios luminosos, mágica mulher musical... Sangalo soa som. Explosão de mil megatons. Bummmmmmm!!!! 

Luiz Hélio *poeta, escritor, jornalista. Membro da Academia Juazeirense de Letras.

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MUITAS MÃOS QUE SE UNEM PARA FAZER O BEM. PROJETO MÃOS SOLIDÁRIAS TRANSFORMA VIDAS

Muitas mãos se unem para fazer o bem. O Centro de Formação Popular, através do Projeto Mãos Solidária realiza neste sábado (28), mais uma ação que é Rodas de Cuidado, Formação de Leitura. O evento acontece na sede do Projeto Mãos Solidária, na rua Arlindo Rufino, 900, Bairro João de Deus.

A coordenadora Juzileide Carvalho do Nascimento, mas conhecida por Jucy Carvalho, afirma que este já é o sexto encontro e que outros projetos estão em andamento. Os objetivos são ações de Rodas de Formação em Panificação e Doceria, formar produtoras locais para produção de venda de alimentos, Rodas de Crescimento Pessoal e Auto Organização Coletiva para cuidado mutuo, Formar mulheres que liderem suas ruas na promoção da cidadania feminina entre outros.

O projeto é desenvolvido pela Mão Solidária-Associação Anglicana do Nordeste/AANE/Mãos Solidárias, em parceria com a Coordenadoria Ecumênica de Serviço-Case.

O Projeto Mãos Solidária é a soma de diversas organizações, voluntários e movimentos populares através da solidariedade e pela vida.  

Na comunidade do bairro João de Deus, e arredores o Projeto “Mãos Solidárias”, no período mais crítico da pandemia Covid-19, distribuiu “Marmitas Solidárias”, organizando a distribuição de refeições para as pessoas em situação de rua. 

"Ainda com esta ação, demos outros passos com a ajuda da enorme rede que construímos neste período, estamos consolidamos outras frentes de trabalho divididas em cinco áreas de atuação: Saúde, Trabalho e Renda, Direitos, Comunicação e Educação", revela Jucy, ressaltando que o trabalho são frutos das ações que no passado foram construídas pelo Padre Antonio Moreno.

“Sou moradora do João de Deus, são 20 anos, aqui tem parte da minha história de vida. Minha casa sempre foi lugar de formação humana e social. Minha casa não é só para eu morar, sempre tive comigo que ela deveria cumprir uma função social. Estou a serviço da população mais sofrida”, finaliza Jucy.

Em Pernambuco o projeto já criou quatro cozinhas solidárias, 33 bancos populares de alimentos, 10 hortas comunitárias e de capacitar mais de mil pessoas em 34 cidades. A campanha Mãos Solidárias também deu início a uma nova fase de formação de agentes populares, em Pernambuco, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco - Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz-IAM).

AÇÕES: A campanha Mãos Solidárias é fruto de parceria entre várias entidades. Participam da iniciativa MST, Arquidiocese de Recife e Olinda, Fiocruz, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade de Pernambuco (UPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federação Única dos Petroleiros (FUP), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (SINTEPE), bancários, Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE), AUFRPEPE, Marcha Mundial de Mulheres, Levante Popular da Juventude, Movimento Camponês Popular (MCP), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Rede de Médicos e Médicas Populares, Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (CEBES), Turma do Flau e centenas de voluntários individuais.

Com o trabalho conjunto entre os movimentos, foi possível chegar às marcas de:

- 810 mil marmitas doadas para população em situação de rua;

- 950 toneladas (950 mil quilos) de alimentos doados pelos camponeses para as periferias da cidade em Recife e Região Metropolitana;

- 1 banco popular de alimento mãe, no Armazém do Campo do Recife, e 32 bancos populares de alimentos nos bairros de Recife e RMR que tanto recebem doações de alimentos dos movimentos camponeses como mobilizam no próprio bairro mutirões de arrecadação;

- 3 cozinhas solidárias na RMR e 1 em Petrolina, com perspectiva de abrir mais 3 na RMR em 2022;

- 10 hortas comunitária urbanas, incluindo 2 roçados solidários urbanos (1 em Olinda e 1 em Camaragibe);

- Roçados solidários semanais em assentamentos e acampamentos do MST com intercâmbio entre campo e cidade para plantio nas áreas destinadas à doação solidária aos Bancos Populares de Alimentos e para aprendizagem sobre Sistemas Agroflorestais e produção agroecológica de alimentos saudáveis;

- Mais de 1000 agentes populares de saúde formados e certificados em Pernambuco;

- Confecção de mais de 50 mil máscaras de tecido para doação nas comunidades entre 2020 e 2021;

- 2 grupos de costura sustentável na RMR produzindo sacolas e coletes de agentes populares de Saúde como forma de geração de renda na perspectiva da economia solidária.


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POETA, CANTADOR ALDY CARVALHO LANÇA NOVO CD: TEMPO MENINO

Aldy Carvalho é daqueles poetas/cantadores genuinamente nordestinos que sabe de cada palmo de chão em que pisou e cada légua que trilhou da caatinga sertaneja aos grandes centros, como São Paulo. Nos dois sentidos, sua arte com todos os elementos da arte oriunda de sua região de origem, reverbera entre fronteiras. “É uma questão identitária, de afirmação que carrego com orgulho”, afirma o artista que no trajeto da pandemia, não baixou a cabeça. 

Radicado em Sampa, mandou ver nos versos e acordes de seu violão para gestar seu novo álbum (Cd-formato físico) que batizou Tempo Menino com novos conceitos poéticos, harmônicos e instrumental.

Depois da trilogia “Alforje”, “Cantos d’Algibeira” e ‘SerTão andante”, o novo projeto, “Tempo-menino”, chega com uma carga poética vigorosa de dez canções brilhantes que pelos títulos já dão ao ouvinte a noção de um olhar atento para o mundo ao redor com suas composições em que se cruzam versos e crônica alinhadas com  o lado bom da vida e as belezas de um sertão que vai além da caatinga, costurando suas belezas, cores, sabores e sua gente. 

Entre as dez composições quatro são de autoria do artista “Alfenin”, “Gostar e querer bem”, “Guaxinim” e “Toadinha cabocla”. Já “Tempo-Menino” (soneto inglês em galope à beira mar), foi assinada em parceria com Rubênio Marcelo, poeta e compositor cearense radicado em Campo Grande/MS; A Terra é toda sua”, com Geraldo Olinda, Cantiga II,  com Marcos Haurelio e Coisas do Sertão, com Nildo Freitas.

A bela arte da capa e contracapa é do artista plástico e músico Ivan Jubram. O ensaísta e educador Ely Veríssimo, grande entusiasta e apreciador da poesia que emana dos cantadores e dos cordelistas escreveu que “Tempo-Menino é como uma caixa de brinquedos guardada no sótão da nossa memória e que, um dia, procurando outra coisa, encontramos, maravilhados, aquele tesouro que pensávamos perdido. E reconhecemos, no desgaste dos cantos, da caixa e do cantor, o sentimento que experimentamos na primeira vez que brincamos. Estão, lá, nossos cenários heroicos, em que enfrentamos vilões e dragões pra defender a bem-amada; o cheiro de terra molhada nos dias de chuva, o alarido das brincadeiras e das festas, mas, também, o desejo de mudar o mundo”.

No conjunto da nova  obra artística, pode-se destacar a música “Guaxinim”, que fez parte da trilha sonora do filme “Cantigas: o Sertão e suas danças”, de Luciano Peixinho, e “Meu Sertão”, parceria com o jornalista Humberto Mesquita para o documentário Descendentes do sertão”, (Brasil, 2021). Poeta, cantador, escritor, contista, compositor, e violonista, se faz necessário observar que o artista mescla e condensa de maneira peculiar o seu universo de origem, o nordeste.  O novo Cd pode ser adquirido através do email pazinko@gmail.com 

 (Fonte: Thiago de Lima Silva, natural de Salgueiro-Pernambuco)

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TRABALHADORES RURAIS SE REÚNEM EM BRASÍLIA PARA FORMAÇÃO EM EDUCAÇÃO POPULAR


Cerca de mil pessoas de todos os estados brasileiros estão reunidos no Centro Comunitário da Universidade de Brasília (UnB) para participarem da sexta edição do Encontro Nacional de Formação (6º Enafor), promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

A atividade, que tem como lema “Liberdade para Lutar. Educação para Transformar”, começou na segunda-feira (23) e vai até a próxima sexta (27). De acordo com a Confederação, o encontro marca a retomada das ações da entidade em formato presencial e reafirma a importância do trabalho de base e dos processos de formação política para o movimento sindical.

Durante o evento, os participantes vão debater o contexto político conjuntural do país, com foco nos ataques à democracia, as eleições, violência estrutural educação popular, feminismos, novas masculinidades. Além disso, vão discutir temas como sustentabilidade política e organização de base, agricultura familiar, reforma agrária e agroecologia, com o objetivo de construir estratégias de resistências às investidas ultraconservadoras e de fortalecer as lutas dos sujeitos do campo, da floresta e das águas, articuladas há um projeto popular de sociedade.

Para o secretário de Formação e Organização Sindical da Contag, Carlos Augusto, o Encontro Nacional acontece em um contexto marcado pelo avanço do conservadorismo, pelo desmonte de direitos, pelo aumento da fome e de todas as formas de violências e pelo aumento da criminalização dos movimentos sociais, sindicais e populares.

“Contexto esse que se tornou ainda mais tenebroso com o tratamento dado à crise sanitária da Covid-19, pelos golpistas de plantão que ocupam atualmente o Palácio do Planalto e as casas legislativas do Congresso Nacional”, destaca.

A Contag ressalta que o Enafor acontece a cada três anos e se consolida como efetivo espaço de debates sobre formação política, “na perspectiva da educação popular emancipadora, comprometida com os interesses da classe trabalhadora engajada nas lutas pela construção de uma sociedade soberana e inclusiva”.

Na programação está previsto o lançamento do 4º Festival Nacional da Juventude Rural e da Marcha das Margaridas 2023.

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CIENTISTAS INICIAM CONTAGEM REGRESSIVA PARA SOLTURA DAS ARARINHAS AZUIS NO SERTÃO DE CURAÇÁ

Pela primeira vez na história,  um animal extinto da natureza será reintroduzido ao seu ambiente de origem. Os olhos do mundo estarão voltados para as ararinhas-azuis no dia 11 de junho deste ano:  a espécie Cyanopsitta spixii, que foi vista pela última vez nos anos 2000 na cidade de Curaçá, no Norte da Bahia, foi vítima da caça ilegal, e desde então desapareceu da natureza.

Decididos em fazer o pássaro retornar ao meio ambiente, cientistas do mundo inteiro uniram esforços por meio de uma Cooperação Técnica entre o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e a ONG alemã Association for the Conservation of Threatend Parrots (ACTP). Juntos, uma gama de pesquisadores e grupos de ambientalistas trabalham desde 2009 para a reintrodução que acontecerá nos próximos dias.

Apesar da ansiedade em ver as ararinhas sobrevoando os céus da Caatinga do Nordeste brasileiro, o biólogo Cromwell Purchase, diretor do Centro de Reintrodução da Ararinha-azul, em Curaçá, alerta sobre o momento exigir cuidados especiais e precisar de medidas de proteção. "O momento exigirá silêncio e manuseio técnico das araras, caso contrário,  elas podem ficar assustadas e não sair de onde estão. Por isso, uma equipe de filmagem especializada irá registrar todos os detalhes e irá disponibilizar as imagens para o mundo", destaca.

MONITORAMENTO: Para monitorar como as aves irão se sair voando livremente na natureza, elas  receberam anilhas e microchips, com transmissores, que possibilitarão a fiscalização do comportamento delas e a possibilidade de perigo. Serão oito ararinhas-azuis soltas neste primeiro momento.

Duas unidades de conservação foram criadas em 2018 no município de Curaçá (BA). Em março de 2020, 52 ararinhas chegaram da Alemanha e Bélgica para o Centro de Reintrodução da Ararinha-azul. Desde então, elas passaram por um processo de adaptação ao clima e à alimentação. Elas foram treinadas junto com araras maracanãs - espécie nativa do Sertão- , que consegue 'ensinar' as aves como se comportar no ambiente silvestre.

Também haverá um espaço propício com alimentação suplementar, técnica denominada "soft release", para o caso das ararinhas retornarem. A ideia é que haja mais solturas nos próximos anos até que exista uma população estável da espécie.

IMPRENSA: Por conta dos cuidados para garantir que a ação seja segura e eficiente, o momento da soltura não terá público. Contudo, uma coletiva de imprensa acontecerá logo após o momento da reintrodução. No evento, os jornalistas terão acesso ao vídeo do momento da soltura, por meio deste endereço eletrônico: https://www.lifepr.de/newsroom/actp-ev-english, para que possam reproduzir em seus veículos, além de terem acesso aos organizadores, para que possam fazer suas perguntas.

Os comunicadores devem realizar um pré-credenciamento neste endereço eletrônico: https://forms.gle/StF5ANSMyXSLG7Ai7, com nome completo, nome do veículo, e-mail e telefone.

A coletiva será às 15h, no Teatro Raul Coelho, centro de Curaçá.

Mais detalhes: Ascom Ararinha-azul - (87) 98803-5550

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NEY VITAL SACODE O FORRÓ COM BOM JORNALISMO TODOS OS DOMINGOS NA RÁDIO CIDADE

A audiência de rádio no Brasil vem crescendo desde o início da crise sanitária, segundo dados do Kantar IBOPE Media. 

A integração entre o rádio e as plataformas digitais é uma realidade que vem ganhando corpo nos últimos anos no Brasil. Se no início da ascensão digital se falava em ouvir rádio pelo site das emissoras, hoje muitas delas já contam com aplicativos e uma série de conteúdos e promoções exclusivas para os meios digitais. 

Para se ter uma ideia, segundo estudo recente do Kantar Ibope Media, 89% das pessoas escutam Rádio via mobile, pelo computador, enquanto 56% seguem nos receptores convencionais, em casa ou no carro.

A audiência ainda está ligada ao aparelho receptor comum, mas o ouvite também está no computador e, principalmente, no celular.

O rádio continua sendo o principal veículo de comunicação do Brasil. Aliado a rede de computadores está cada vez mais forte e líder. 

Na rádio Cidade AM 870 e Cidade FM 95.7, o jornalista Ney Vital apresenta o Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e Amigos.  O programa é transmitido todos os domingos,  a partir das 8hs da manhã, www.radiocidadeam870.com.br, também no instagram, YouTube.

A direção da emissora apostou na reinvenção, no projeto especial e aposta no conteúdo cultural e os resultados aparecem. 

O Programa NAS ASAS DA ASA BRANCA VIVA LUIZ GONZAGA e SEUS AMIGOS segue uma trilogia amparada na cultura, cidadania e informação. "É o roteiro usado para contar a história da música brasileira a partir da voz e sanfona de Luiz Gonzaga, seus amigos e seguidores", explica Ney Vital. 

O programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga é um projeto que teve início em 1990, numa rádio localizada em Araruna, Paraíba. "Em agosto de 1989 Luiz Gonzaga, o  Rei do Baião fez a passagem, partiu para o sertão da eternidade e então, naquela oportunidade, o hoje professor doutor em Ciência da literatura, Aderaldo Luciano fez o convite para participar de um programa de rádio. E até hoje continuo neste bom combate". 

O programa é o encontro da família brasileira. Ney Vital não promove rituais regionalistas, a mesquinhez saudosista dos que não se encontram com a arte e cultural, a não ser na lembrança. Ao contrário, o programa evoluiu para a forma de espaço reservado à cultura mais brasileira, universal, autêntica, descortinando um mar e sertões  de ritmos variados e escancarando a infinita capacidade criadora dos que fazem arte no Brasil. 

É o conteúdo dessa autêntica expressão nacional que faz romper as barreiras regionais, esmagando as falsificações e deturpações do que costuma se fazer passar como patrimônio cultural brasileiro.

Também por este motivo no programa o sucesso pré-fabricado não toca e o modismo de mau gosto passa longe."Existe uma desordem , inversão de valores no jornalismo e na qualidade das músicas apresentadas no rádio", avalia Ney Vital que recebeu o titulo Amigo Gonzagueano Orgulho de Caruaru, e Troféu Luiz Gonzaga 2014 Exu,  recentemente em evento realizado no Espaço Cultural Asa Branca, foi um dos agraciados com o Troféu Viva Dominguinhos em Garanhuns.

Ney Vital usa a credibilidade e experiência de 30 anos atuando no rádio e tv. Nas filiadas do Globo TV Grande Rio e São Francisco foi um dos produtores do Globo Rural, onde exibiu reportagens sobre Missa do Vaqueiro de Serrita e festa aniversário de Luiz Gonzaga e dos 500 anos do Rio São Francisco, além de dezenas de reportagens pautadas no meio ambiente do semiárido e ecologia.

Formado em Jornalismo na Paraíba e com Pós-Graduação em Ensino de Comunicação Social pela UNEB/Universidade Federal do Rio Grande do Norte faz do programa um dos primeiros colocados na audiência do Vale do São Francisco, segundo as pesquisas. 

O Programa Nas Asas da Asa Branca, ao abrir as portas à mais genuína música brasileira, cria um ambiente de amor e orgulho pela nossa gente, uma disseminação de admiração e confiança em nosso povo — experimentada por quem o sintoniza, dos confins do Nordeste aos nossos pampas, do Atlântico capixaba ao noroeste mato-grossense.

Ney Vital usa a memória ativa e a improvisação feita de informalidade marcando o estilo dos diálogos e entrevistas do programa. Tudo é profundo. Puro sentimento.O programa Flui como uma inteligência relâmpago, certeira e  hospitaleira.

"O programa incentiva o ouvinte a buscar qualidade de vida. É um diálogo danado de arretado. As novas ferramentas da comunicação permitem ficarmos cada vez mais próximo das pessoas, através desse mundo mágico e transformador que é a sintonia via rádio", finalizou Ney Vital.

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FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE BARBALHA-CEARÁ ACONTECE ENTRE OS DIAS 28 DE MAIO A 13 DE JUNHO

A Festa de Santo Antônio de Barbalha acontece neste ano de 2022. A festividade não acontecia desde 2019, em decorrência da pandemia. Neste ano, sua abertura, representada pelo cortejo do Pau da Bandeira de Santo Antônio, está marcada para o último domingo de maio, dia 29.

Já a programação das festas do Parque da Cidade, que consiste em uma semana de festejos após a realização do dia do Pau da Bandeira, não ocorrerá este ano. Os recursos que seriam utilizados nesta organização, foram destinados à recuperação dos utensílios domésticos perdidos pelas famílias atingidas pela enchente, que alcançou o município no mês de abril. Mas, os eventos como “Noite das Solteironas”, “Cortejo do Pau da Bandeira”, “Procissão de Santo Antônio” e quermesses serão mantidos.

A Festa de Santo Antônio é uma das maiores manifestações culturais brasileiras. Em 2015, foi reconhecida pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Imaterial Brasileiro. 

A PROGRAMAÇÃO se distribui entre eventos como a Noite das Solteironas, que acontecerá no dia 28. A tradicional Noite das Solteironas contará com shows de Fábio Carneirinho e Luiz Fidelis.

Já o dia do cortejo, inicia as atrações logo pela manhã, com a celebração da habitual missa de abertura da festa, na igreja da Matriz. No centro da cidade, estarão instalados três palcos, o do Largo do Rosário contará com apresentação de Alcymar Monteiro, Flávio Leandro, Chambinho e Ítalo Queiroz. Na Praça da Estação se apresentarão Dorgival Dantas, Maninho, Leonardo de Luna e Chico Pessoa. O Marco Zero, receberá Santanna, Waldonys, Tapera e Forró Pé de Serra.

Em comemoração ao encerramento da festa, que acontece após 13 dias do cortejo, atrações como Padre Monteiro e Padre Airton irão se apresentar no espaço da Estátua de Santo Antônio, no Alto da Alegria, em celebração ao santo.

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FEIRA DA ECONOMIA SOLIDÁRIA MOVIMENTA EVENTO BULE CULTURAL EM JUAZEIRO BAHIA


Música, poesia, apresentações artísticas e culturais estarão presentes nos corredores da Feira de Economia Solidária 100 edições, que vai acontecer nos dias 03 e 04 de junho, a partir das 16h, na Orla II de Juazeiro, dentro da programação do evento Bule Cultural, projeto realizado em homenagem ao músico Antônio Ribeiro da Conceição, o Bule Bule.   

A feira contará com cerca de 70 expositores e expositoras, atendidos pelo Centro Público de Economia Solidária Sertão do São Francisco (CESOL-SSF), projeto vinculado à Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (SETRE). Doces, geleias, licores, queijos, artesanatos e confecções estarão entre os produtos que serão comercializados durante a feira.

O evento acontece dentro da programação do Bule Cultural, que seguirá durante os duas 02, 03, 04 e 05 de junho em Juazeiro, com recitais, shows gratuitos, e apresentações culturais, regionais e atividades de conscientização ambiental, com a distribuição de mudas nativas da caatinga.

"Durante o evento teremos atrações pela manhã, tarde e noite em lugares como o Centro de Cultura João Gilberto, Galpão do Armazém da Caatinga e na Orla de Juazeiro, onde será realizada a Feira de Economia Solidária e os pequenos empreendedores e empreendedoras vão estar participando tanto da feira, fortalecendo seus negócios, como de todo o movimento artístico do Bule Cultural", afirmou Maviael Melo.

A Feira de Economia Solidária 100 edições integra o edital 009/2019 do Governo do Estado da Bahia, por meio da SETRE, através do termo de colaboração com o Instituto de Integração e Formação Casa da Cidadania, com o CESOL-SSF, e conta com o apoio da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), da Prefeitura Municipal de Juazeiro e do Centro de Cultura João Gilberto. 

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O RIO SÃO FRANCISCO CONTA COM 168 AFLUENTES, SENDO 99 PERENES E 69 SÃO RIOS INTERMITENTES

Entrando na sua quinta edição, a Expedição Científica da Baixo São Francisco foi apresentada em uma palestra durante o Primeiro Salão de Turismo do Vale do São Francisco realizado na cidade de Petrolina, sertão de Pernambuco.

A Expedição do Baixo São Francisco criada com o objetivo de fazer um diagnóstico dos problemas da região, acontecerá pelo quinto ano consecutivo nos dias 03 a 12 de novembro. A ação, promovida pela Universidade Federal de Alagoas com apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, além de ampliar suas atividades, vai contar, este ano, com a participação da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o professor Emerson Soares, coordenador e idealizador da Expedição, a situação da bacia e de seus afluentes é crítica. “Nossa ideia não é só mostrar o problema, é também trazer soluções. Se não for assim, nossa contribuição fica só na informação e essa informação tem que ser aplicada. De todos os afluentes, os quinze maiores são os que mais contribuem e além, da contaminação, como é o caso do Rio das Velhas em Minas Gerais, eles têm enfrentado grandes períodos de escassez hídrica, ou seja, se eles secarem, o Rio São Francisco seca”, explicou o professor.

O Rio São Francisco conta com 168 rios afluentes, dos quais 99 são perenes e os demais 69 são rios intermitentes. Ele é responsável por atender os múltiplos usos que envolvem atividades de pesca, aquicultura, agricultura, irrigação, abastecimento, energia elétrica, função ecossistêmica, turismo, mineração e navegação.

 Com 35 linhas de pesquisa, a Expedição no baixo São Francisco vai contar, neste ano, com três barcos, um catamarã, e mais cinco lanchas de apoio, além de um barco-saúde que servirá para a realização de exames ginecológicos, dermatológicos, exames bioquímicos, saúde bucal e testagem de Covid. Além disso, entre outras ações, estão previstos o mapeamento de sítios arqueológicos submersos, reflorestamento de áreas marginais, novo programa de biomonitoramento do São Francisco (2022-2026) e também doação de notebooks, datashow, material escolar, jogos educativos, caixas de som, um microtrator, instalação de fossas agroecológicas e PEVs em escolas rurais.

Como resultados das últimas quatro Expedições, já acontece o monitoramento em tempo real do rio e ambiente marginal, mobilização em todas as cidades do baixo São Francisco, contribuição nas políticas públicas da região, conhecimento da vegetação, espécies da fauna nativa e políticas de defeso, entre outros.

Outro resultado obtido é a realização da Expedição Científica no Submédio São Francisco que acontecerá nos dias 14 a 20 de agosto, promovida pelas universidades da Bahia e de Pernambuco em parceria com o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, através da Câmara Consultiva Regional do Submédio São Francisco. Seguindo o formato da Expedição do Baixo, na região do Submédio que concentra características diferentes e particulares, como por exemplo, não ter trechos longos de navegação, a ação acontecerá tanto por água quanto por terra.

O percurso foi dividido em quatro trechos que compreendem de Paulo Afonso até a jusante da usina hidrelétrica Luiz Gonzaga, em Petrolândia. O segundo trecho será realizado entre Petrolândia e Barra do Tarrachil e os últimos dois trechos atenderão de Lagoa Grande a Petrolina-Juazeiro e Sobradinho. Serão atendidas oito cidades: em Pernambuco, as cidades de Jatobá, Itacuruba, Petrolina e Lagoa Grande, e na Bahia, Paulo Afonso, Glória, Rodelas e Juazeiro.

De acordo com a pesquisadora Thais Guimarães, integrante da equipe de coordenação da Expedição do Submédio São Francisco, o primeiro ano de evento será um desafio considerando o tamanho da região e sua dinâmica. “A região é maior, com pontos complexos, são muitos municípios, além de consideramos a geomorfologia fluvial do rio, sua dinâmica, que nesse trecho é diferente, tem os barramentos. Então, a gente vai trabalhar em trechos navegáveis e também por terra, onde não é possível o acesso por embarcações. São muitos profissionais envolvidos trabalhando em algo que a gente sabe que é necessário, é preciso a realização de uma expedição científica e estamos com uma expectativa muito grande”, afirmou. (Fonte: CHBSF)

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PALESTRA COM LUCIANA BALBINO DESTACA TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA DA COMUNIDADE DE CHÃ DE JARDIM, AREIA, PARAIBA


Após quatro dias de diversas atrações culturais, experiências gastronômicas e apresentações das riquezas da região, chegou ao fim, neste domingo (22), o 1° Salão de Turismo do Vale do São Francisco.

 Com uma grande aceitação, o evento, que este ano foi realizado em Petrolina, será sediado em Juazeiro no ano que vem. O anúncio foi feito pelo secretário de Cultura, Turismo e Esportes do município, Sérgio Fernandes.

A historiadora Luciana Balbino, nascida em Areia, Paraíba, consultora de turismo de base comunitária encerrou o ciclo de palestras aplaudida ao contar a trajetório de seu trabalho como educadora de adultos e jovens do campo vem mudando a realidade de comunidades de seu estado, a Paraíba. 

Um dos projetos foi a criação do Restaurante Rural Vó Maria, em Areia, que serve pratos de produtos cultivados na própria comunidade e que impacta cerca de 200 famílias. Na linha do turismo criativo também foram criados roteiros, trilhas e atrações, como piqueniques na mata e sessões de relaxamento.

O nome de Luciana é destaque entre as mulheres que têm ocupado espaços importantes na sociedade. No Dia Internacional da Mulher Rural, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1995 com o intuito de elevar a consciência mundial sobre a importância dessa figura feminina como protagonista nas mudanças econômicas, sociais, ambientais e políticas, a Forbes divulgou a sua primeira lista “100 Mulheres Poderosas do Agro”, com nomes que estão transformando diferentes segmentos do setor.

Na lista, a Forbes procurou selecionar representantes do movimento de mudança no campo. Por meio delas, o objetivo é homenagear as demais mulheres que atuam no agronegócio – mesmo que o trabalho seja realizado a partir das cidades.

Para chegar aos 100 nomes, a Forbes pesquisou, perguntou, buscou orientação de lideranças e também resgatou informações de reportagens especiais. 

São mulheres que se destacam em diferentes setores do agronegócio: elas estão presentes na produção de alimentos de origem vegetal e animal, na academia, na pesquisa, nas empresas, em foodtechs, em consultorias, em instituições financeiras, na política, nas entidades e nos grupos de classe e, mais do que nunca, nas redes sociais.

HISTÓRIA: O êxodo rural é um processo intensificado na região do Nordeste, sobretudo, devido à estrutura latifundiária, do sistema de crédito agrícola, comercialização insuficiente, deficiente sistema educacional e da ineficiência das políticas públicas existente nesta localidade. Visando uma melhora social, econômica e ambiental na comunidade rural Chã de Jardim, no município de Areia/PB, a historiadora Luciana Balbino, juntamente, com a ADESCO (Associação para o Desenvolvimento Sustentável da Comunidade da Chã de Jardim) no qual a preside, cria o Restaurante Rural Vó Maria, mesmo sem terem as devidas condições financeiras na época, a fim de evitar os processos migratórios dos moradoresda comunidade em questão. 

O empreendimento foi inaugurado em 25 maio de 2013. Inicialmente existiam cerca de 80 lugares, passando para 200 vagas, mais anexo com 70 lugares. Sendo fonte de renda direta para 62 pessoas e indiretamente para 200.

Além de receber inúmeras premiações como Melhores Turismos da Paraíba, BRAZTOA de sustentabilidade, Selo Referência & Qualidade Empresarial da Agência Nacional de Cultura, Empreendedorismo e Comunicação (ANCEC) prêmio referência nacional de gastronomia. Contudo, o Restaurante Vó Maria aquece de forma considerável a economia local, gerando emprego e renda para dezenas de habitantes da região. Colocando o município de Areia na roda gastronômica nacional, levando em conta as inúmeras premiações que o empreendimento conquistou ao logo de 6 anos de funcionamento.

Tudo começou quando um grupo de jovens decidiu reabrir a fábrica de polpas de frutas produzidas sem agrotóxicos, que estava fechada há 10 anos, e hoje, é sucesso de vendas. As frutas são fornecidas pelos agricultores locais que ganharam uma nova fonte de renda.

Vendo o quão bom era para a comunidade essa nova fonte de renda, surgiu à ideia de associar a fábrica de polpa de frutas, o artesanato local feito com a palha da bananeira, oficinas de artesanato, as trilhas ecológicas realizadas no Parque Estadual Mata do Pau Ferro, o piquenique na mata e o Restaurante Rural Vó Maria.

O Restaurante recebe este nome em homenagem a comida caseira da vó e em especial a vó da idealizadora, Luciana Balbino, que tem o nome Maria. 

Luciana, que também comanda o restaurante Vó Maria, conta que tudo começou com sua vontade de transformar a realidade de Chã de Jardim e continuar morando na comunidade. “Chegou o momento em que os jovens da comunidade tinham que decidir se iriam para São Paulo ou Rio de Janeiro ou se continuavam vivendo em Chã do Jardim. Foi aí que percebi que poderia contribuir com uma mudança positiva e que poderíamos utilizar o turismo como ferramenta de desenvolvimento”, declara a líder comunitária.

A empresária e historiadora ressaltou que tudo começou com a união dos membros da comunidade. “Fizemos tudo com coragem e determinação. Fomos aproveitando todas as possibilidades e talentos da região para criar um trabalho voltado para fomentar o turismo”, comenta.

A comunidade criou uma associação e decidiu investir na cultura, história, culinária e beleza de Chã do Jardim para gerar renda para a região. “Nosso objetivo era desenvolver a comunidade e fazer com quem nos visitasse deixasse dinheiro. Vimos a oportunidade de mostrar como somos capazes de transformar nossa realidade e fizemos isso através do turismo. Unimos forças e talentos com artesãos, cozinheiros e todos os jovens para que cada um desenvolvesse em conjunto suas atividades”, declarou Luciana.

A primeira ideia que Luciana e a comunidade tiveram foi criar um roteiro de trilhas nos cenários serranos e brejeiro de Chã de Jardim. A partir dessas trilhas, novas ideias surgiram e daí foi elaborado o piquenique no meio da mata, sessões de relaxamentos, oficinas de artesanato e vendas de bolos, beijus e frutas típicas da região paraibana.

Na comunidade diversos jovens trabalham ainda em uma fábrica de polpa de frutas. Algumas artesãs usam a folha de bananeira para fazer bolsas e carteiras.

Atualmente a empreendedora conta sua história em cursos e eventos e inspira muitas pessoas a empreenderem e seguir seus objetivos com garra e planejamento.

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IVETE SANGALO COMEMORA 50 ANOS COM SHOW NAS MARGENS DO RIO SÃO FRANCISCO

 A celebração dos 50 anos de Ivete Sangalo promete muitas emoções. A artista baiana retornará à sua cidade natal, Juazeiro, para fazer um show especial em 27 de maio, quando completará a nova idade.

Uma grande estrutura está sendo montada no município, com o palco às margens do Rio São Francisco, onde a apresentação acontecerá. De acordo com informações do portal Alô Alô Bahia, o acesso será gratuito, aberto ao público, e também haverá um camarote, que terá os ingressos vendidos.

“Voltar a Juazeiro, me conectar com uma força maior que me trouxe até aqui, com as memórias, os lugares, as pessoas, tudo que contribuiu para que eu descobrisse a artista que tem em mim! Vai ser maravilhoso dividir tudo isso com o povo brasileiro numa transmissão sensacional”, disse a artista.

A TV Globo transmitirá o show depois da novela Pantanal, com direção de gênero de Boninho e direção artística de Rodrigo Dourado.

Relembre a trajetória de Ivete:

Filha de Maria Ivete Dias de Sangalo e  Alsus Almeida de Sangalo, Ivete Sangalo nasceu em uma família de músicos na cidade de Juazeiro, onde passou parte de sua infância. Quando pequena, Ivete já acompanhava as músicas tocadas nas horas vagas por seu pai e sua irmã mais velha, Mônica, além de que costumava cantar no colégio onde estudava, e aproveitava os intervalos para tocar violão, o que fez adquirir logo cedo seu gosto pela música. Nos saraus familiares, encarregava-se da percussão.

Em 1991, trabalhou com backing vocal do cantor baiano Lui Muritiba, em suas viagens pelo interior do estado. Aos 18 anos, iniciou sua carreira musical tocando em barzinhos. Sua primeira apresentação foi em um barzinho em Ondina, bairro de Salvador, em agosto de 1992, levada por sua irmã Mônica que já cantava e tocava no lugar. Em seguida, realizou alguns shows em cidades do interior. 

Nesta época, em Juazeiro, Ivete e Erlemilson Miguel receberam um convite para abrir um show de Geraldo Azevedo. Ainda em 1992, chegou a forma uma banda de samba e funk. Em 1993, Ivete assume o comando da Banda Eva nos vocais e o grupo assina contrato com a Sony Music.

Em 1999, deixa o comando da Banda Eva e inicia uma carreira solo de sucesso. Hoje, aos 49 anos, é reconhecida como uma das maiores e mais completas cantoras do país.

Fonte: Reportagem originalmente publicada no site Alô Alô Bahia

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O MUNDO ESTÁ CADA VEZ MAIS PRÓXIMO DE UMA CATÁSTROFE CLIMÁTICA, ADVERTE ONU

Relatório divulgado esta semana pela ONU mostra que indicadores de mudanças climáticas bateram recordes em 2021. O estudo, desenvolvido pela Organização Meteorológica Mundial, destaca piora em quatro deles: aumento das concentrações de gases do efeito estufa, da acidificação dos oceanos, além da elevação do nível do mar e das temperaturas. 

Com uma média global de quase 1,1 grau acima do nível pré-industrial, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou que estamos cada vez mais próximos de uma catástrofe climática.

Para explicar essa situação, o professor Pedro Luiz Côrtes, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e do Instituto de Ambiente e Energia (IEE) da USP, que alerta para o fato de as mudanças climáticas deixarem de ser uma possibilidade para o futuro, e sim uma realidade que se impõe cada vez mais. Para ele, exemplos não faltam para ilustrar a situação atual do planeta: “Os exemplos se mostram cada vez mais abundantes e cada vez com maior intensidade. A intensidade com a qual as mudanças climáticas vêm se impondo tem assustado”. 

Do ponto de vista geográfico, as mudanças climáticas são bem distribuídas. Para ilustrar isso, Côrtes relembra dos recordes de temperatura no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, em que tivemos os termômetros alcançando os 46°. Também, as chuvas em Petrópolis e em Angra dos Reis, mais recentemente, além dos períodos de severa estiagem complementam o quadro de alerta. 

Os eventos que ocorreram no Brasil e que vêm ocorrendo no mundo configuram uma situação de emergência. Na opinião de Côrtes, e do secretário-geral, são poucas as medidas efetivas, já que há um evidente fracasso humano no combate às mudanças climáticas. 

“Os esforços que têm sido empreendidos até agora não são suficientes e não têm sido suficientes para a gente tentar reduzir os impactos das mudanças climáticas em todo o mundo”, complementa o professor. (Fonte Jornal da USP)

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33 ANOS APÓS MORTE, LUIZ GONZAGA CONTINUA FENÔMENO NO STREAMING E NOVAS REDES SOCIAIS

Luiz Gonzaga foi um dos compositores mais prolíficos e celebrados do Brasil. Sua obra até hoje é revisitada por artistas de diferentes gerações e influencia a cultura nacional. Falecido no dia 2 de agosto de 1989, ele não teve chance de acompanhar muitas mudanças na indústria da música, como a criação das plataformas de streaming. Mas, em serviços como o Spotify, seu nome continua em alta, o que mostra um interesse continuado por seu trabalho.

Na plataforma, o pernambucano tem mais de 739 mil ouvintes mensais, um número robusto, inclusive se comparado a cantores contemporâneos.

Atualmente, sua música mais popular no streaming é O Xote das Meninas, com 6.554.718. Vem Morena, A Vida do Viajante, com participação de Gonzaguinha, Asa Branca e outra versão de O Xote das Meninas completam o topo das músicas mais procuradas pelos ouvintes.

Confira a seguir o top 10 das músicas mais escutadas de Gonzagão no Spotify:

1 - O Xote das Meninas 2 - Vem Morena 3 - A Vida do Viajante 4 - Asa Branca 5 - O Xote das Meninas - Ela Só Quer Só Pensa em Namorar 6 - Pagode Russo 7 - Asa Branca 8 - Respeita Januário/ Riacho do Navio/ Forró no Escuro (ao vivo) 9 - Casamento da Rosa/Nem se Despediu de Mim 10 - Numa Sala de Reboco

(Fonte: Márcio Bastos-JC On line)

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CIDADE DA INGLATERRA OFERECE COMIDA DE GRAÇA PARA SEUS MORADORES. HORTAS COMUNITÁRIAS OFERECEM PLANTAÇÃO

Em Todmorden, a pequena cidade na região de West Yorkshire, na Inglaterra, voluntários desenvolveram uma horta comunitária que oferece gratuitamente alimentos saudáveis a todos os moradores, bem como o cultivo e plantio.

A iniciativa é da moradora da região chamada Pamela Warhurst que, após uma palestra com o professor Tim Lang, sentiu-se motivada a tomar uma atitude de transformação. O professor, na palestra, havia mencionado que para salvar o planeta era necessário que cada um plantasse mais comida. A partir de então Warhurst começou elaborar uma ideia de construir uma horta comunitária na sua cidade. Junto a sua amiga, Mary Clear, passaram a plantar alguns vegetais no jardim, logo depois, colocaram uma placa com um dizer muito simples: “sirva-se”.

A novidade tomou conta da cidade com cerca de 17 mil habitantes. Em pouco tempo as pessoas começaram a refletir sobre suas práticas alimentares e seu consumo, e aos poucos novas iniciativas como essa se propagou pela cidade. Relata Mary ao Hypeness que “Quando começamos, não tínhamos ideia de onde nossos sonhos iriam nos levar. Isso prova que qualquer pessoa com energia e paixão pode contribuir para um mundo melhor”.

As hortas comunitárias estão distribuídas por toda a cidade em escolas, centros de saúde, casas e estações policiais. A facilidade da construção de hortas, bem como o cultivo e plantio contribuem para a proliferação e divulgação dessa prática comunitária, sustentável e coletiva.

A iniciativa, diante de sua projeção, recebeu o nome de “Incrivelmente Comestível Todmorden” – Incredible Edible Todmorden em inglês. O objetivo não se reduz apenas a distribuição gratuita de alimentos, mas também uma conscientização sobre o consumo de alimentos industrializados e seus impactos na natureza.

O trabalho voluntário gera uma outra dinâmica de relação entre os moradores da cidade. O objetivo em comum – construir hortas comunitárias – estabelece vínculos profundos tornando o ambiente da cidade mais agradável e um convívio pacífico e integrado. A repercussão do trabalho desenvolvido também fomenta uma sensação de realização para os moradores, como relatam alguns habitantes da região.

Outro dado interessante nesta iniciativa é que o trabalho se expandiu para outras áreas. Após o início dos trabalhos coletivos outras ações voltadas para a cidade passaram a acontecer como o uma revisitação sobre o histórico da cidade, bem como o histórico de Todmorden em relação a alimentação.

Essa prática com grande impacto, nos mostra uma saída para solucionar problemas ambientais e isso serve como exemplo de atitudes simples que transformam em larga escala condições antes imaginadas como irreversíveis.

A HORTA COMUNITÁRIA: No início do projeto a ideia era plantar algumas ervas e vegetais em seu jardim. Aos poucos outras hortas foram surgindo ao longo da cidade, assim como o plantio de frutas e legumes, sendo sempre uma iniciativa da população sem incentivo do poder privado e público. Tudo feito pelos moradores, para os próprios moradores.

Mantendo a originalidade do trabalho, qualquer um pode colher os alimentos que crescem nas inúmeras hortas, bem como plantar e ajudar no cultivo. Atualmente a própria comunidade oferece eventos e conferências para outras comunidades locais ampliando assim uma conscientização acerca do consumo sem grandes impactos ambientais.

Os eventos, que recebe cerca de mil visitantes, oferece também a degustação dos alimentos produzidos nas hortas, demonstrações de receitas de cozinha, workshops e atividades para as famílias e crianças.

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EXISTE RELAÇÃO ENTRE FELICIDADE E MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O que é ser? Quem sou eu? O que é ser feliz? O que é felicidade? É possível medir a felicidade? O planeta Terra está feliz? Como as mudanças climáticas podem impactar nesta felicidade? Como resgatar a felicidade da Terra para sermos também felizes? Essas foram algumas das indagações que permearam a formação "Felicidade e Mudanças Climáticas", realizada com colaboradores/as do Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (Irpaa) e estudantes da República do Irpaa nesta quarta (17) e quinta-feira (18), à sombra do Juazeiro, embaladas/os por músicas, reflexões e ações de cuidado.

A ideia de relacionar felicidade e mudanças climáticas, surgiu a partir de discussões anteriores sobre como a ação dos grandes empreendimentos e do capitalismo vem acelerando as mudanças climáticas; e como a pandemia acentuou o aparecimento de diversos distúrbios psicológicos e doenças emocionais, impactando parte da população. A necessidade de discutir o tema veio da avaliação de um cenário de infelicidade constante na sociedade. "Tem a ver com o planeta que estamos vivendo, com esse modelo de sociedade, o capitalismo, o consumo, a forma de ver a natureza como um recurso, e não como um bem, e que fazemos parte dele", explica a colaboradora do Irpaa e uma das organizadoras da formação, Aldenisse Souza.

O colaborador do Irpaa e também organizador da formação, André Rocha, fala sobre a concepção da felicidade e como ela interfere no bem-estar da nossa casa comum, a Terra. "A felicidade na sua essência difere de alegrias e prazeres que são momentâneos [...] a felicidade como sendo um status de médio a longo prazo, tem menor instabilidade e depende não apenas da pessoa, mas da relação com os outros e da sua relação com a natureza. Então, o status de felicidade plena requer essa contemplação e interação de convivência em harmonia com a natureza", explica o colaborador do Irpaa.

André destaca também que é possível "contribuir evitando os excessos, refletindo sobre a promoção da igualdade de acesso aquilo que é básico: alimentação, saúde, educação, não apenas seu bem-estar, mas do planeta todo". Nessa perspectiva, o colaborador do Irpaa, Bruno Gonçalves aponta que "a felicidade não está isolada como a gente pensa, é parte de um todo (...) a própria harmonia com o nosso ambiente nos contagia também (...) Não é possível ser feliz sozinho", expressa.

O tema abordado na formação provocou e instigou os/as participantes, que na sua maioria, até o momento não haviam refletido sobre esta relação entre a felicidade e as mudanças climáticas. Nesse sentido, a colaboradora do Irpaa, Ana Paula Ribeiro, destaca como foi importante essa reflexão. "Eu não tinha feito essa análise nessa profundidade que a gente tem feito nesses dois dias e essa compreensão nos dá embasamento para que a gente compreenda a dimensão do que é felicidade e que está atrelada a nossa casa comum, ao cuidado das relações e que não existe felicidade se existe injustiça".

A estudante da República do Irpaa, Lusan Silva Paiva, da comunidade tradicional de Fundo de Pasto Frade, em Curaçá, fala sobre a surpresa em relação ao tema escolhido. "Quando foi proposto para gente participar desse encontro sobre Felicidade e Mudanças Climáticas, primeiro fiquei me perguntando o que tinha a ver uma coisa com a outra. Agora, a gente percebe que tem tudo a ver".

As reflexões provocadas mexeram com os/as participantes que passaram a compreender que a felicidade está atrelada a diversos fatores externos e internos. "Diante essa dinâmica de estudo, leitura e debate de alguns materiais você vê que está tudo interligado e precisa ser debatido em vários espaços, para perceber que a felicidade está ligada a vários fatores, não só a mudança climática, mas vários fatores que a gente promove no dia a dia", frisa o estudante da República, Dione Tuxi, do povo originário Tuxi.

Discutir acerca da relação entre Felicidade e Mudanças Climáticas desperta muitas inquietações e a necessidade urgente de buscar caminhos para resgatar a felicidade da Terra, e consequentemente, a nossa felicidade. O grupo presente no estudo chegou à conclusão que é preciso denunciar quem são os principais responsáveis pelas mudanças climáticas e seus impactos, como o capitalismo verde, que busca unir a produção e exploração da natureza, fortalecendo os ideais do capitalismo de forma camuflada. Outra percepção advinda do estudo é que a Convivência com o Semiárido é um dos caminhos para barrar as mudanças climáticas e mitigar seus efeitos.

Fonte: Texto e Fotos: Eixo Educação e Comunicação do Irpaa

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LUIZ GONZAGA VIVE APESAR DOS POLÍTICOS E O DESCASO COM AS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A CULTURA

Entra Governo e sai prefeito, secretários, deputados e senadores e a CULTURA DO FORRÓ continua sem ser valorizada. A política atual não quer cultura. Os atuais governantes não se engajam numa política pública de cultura.

O Forró foi elevado à condição de Patrimônio da Cultura Brasileira. Como se vê, o FORRÓ, BAIÃO, XOTE E XAXADO estão em alta. Mas no caminho existe a pedra da falta de Política Pública, para gerar renda e valorização a Cadeia Produtiva que movimenta as festas juninas do Nordeste

Para os Políticos, atuais prefeitos e pré candidatos ao Governo do Estado de Pernambuco cultura da sanfona e valorização do Forró para quê? Por que forró?

A pergunta vai em especial para os Prefeitos e ex-prefeitos de cultura de Campina Grande, Paraíba, Caruaru, Pernambuco, Petrolina, Jaboatão dos Guararapes. Cadê o festejo junino com música deixada pelo reisado de Luiz Gonzaga, ritmo, harmonia e melodia da sanfona, zabumba e triangulo?

Antonio Nobrega-músico, brincante da música brasileira, da dança, do teatro e do 'universo do circo, da criança e da cultura popular deu uma resposta: conectando a estudos e reflexões sobre a cultura brasileira em geral, esse casamento entre conhecimento empírico e teórico foi conduzindo-me à constatação de que vivemos num país que reluta em aceitar-se integralmente.

Os governantes não tem compromisso com a cultura gonzagueana, de Dominguinhos e Sivuca, Jackson do Pandeiro, Marinês, e por isto não alcança a modernidade forrozeira das novas gerações que também não fazem shows nos palcos das grandes festas juninas das principais cidades do Nordeste.

Cadê nosso Forró, Xote, Baião. O marketing destas mesmas cidades dizem que "estão fazendo o forró de Luiz Gonzaga". Em Caruaru, existe até uma programação de um ARRAIÁ DO GONZAGÃO, e pasmem, não existe um contratado que possua uma identidade, pertencimento cultural, é arraiá para enganar quem?

Que outra razão para tal desperdício de insumos culturais tão vastos e de tão imensa riqueza simbólica como o nosso reservatório de ritmos presente nos gêneros criados por Luiz Gonzaga.

Sigo, Antonio Nobrega e deixo um dialogo para as autoridade políticas: Mais do que preservar o Forró, através de Políticas Públicas,  nossa tarefa está em amplificar, dinamizar, trazer para a órbita de nossa cultura contemporânea os valores, procedimentos e conteúdos presentes nessa "instituição" o forró cultural.

Essa ação amplificadora poderia abranger escolarização musical – por que não se estuda Forró em nossas escolas de música?–; a prática da dança – a riqueza lúdica e criadora proporcionada pelo seu multifacetário estoque de movimentos–; a valorização de modelos de construção e integração social advindos do mundo gonzagueano. 

Tudo isso ajudaria ao Brasil entender-se melhor consigo mesmo e com o mundo em que vivemos.

O FORRÓ é uma das representações simbólicas mais bem-acabadas e representativas que o povo brasileiro construiu. Assim como o samba, o choro, o baião, uma entidade transregional cuja imaterialidade poderemos transmudar em matéria viva operante se tivermos a suficiente compreensão do seu significado e alcance sociocultural.

Identidade Cultural no mundo globalizado é fator de atração turística e desenvolvimento econômico e social. Nesta definição, viemos através de Carta Aberta, em nome da NAÇÃO GONZAGUEANA alertar: Cuidem da Cultura brasileira e em especial dos festejos juninos do Nordeste.

 *Ney Vital é jornalista. Pós-Graduado em Ensino de Comunicação Social. Estudante do Curso de Agroecologia. Apresentador do Programa Nas Asas da Asa Branca-Viva Luiz Gonzaga e Seus Amigos, na Rádio FM 95.7, Rádio Cidade Am 870


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