O poder público perdeu o controle sobre o tráfico de anabolizantes nas academias brasileiras, diz presidente da Confederação de Musculação

O presidente da Confederação Brasileira de Musculação e Fisiculturismo, Maurício de Arruda Campos, disse na quarta-feira (3) que o poder público perdeu o controle sobre o tráfico de anabolizantes nas academias brasileiras. O país tem mais de 30 mil estabelecimentos com 14 milhões de praticantes de atividades físicas.

"O tráfico de anabolizantes dentro das academias está completamente fora de controle. A moçada mais nova perdeu a noção de tempo. O corpo que um fisiculturista demoraria 10 ou 15 anos para conseguir eles querem conquistar em poucos meses. E o poder público não está fazendo absolutamente nada para mudar", afirmou.

Maurício Campos participou de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) para discutir denúncias de doping em treinamentos e competições. Ele destacou que o uso de drogas para a “melhoria de performance” é um problema de todos os esportes. Mas destacou que, ao longo deste ano, o Brasil deve receber eventos de fisiculturismo promovidos por uma empresa norte-americana, denominada National Physique Committee (NPC), que foi banida da Confederação Internacional de Fisiculturismo (IFBB) e da Agência Mundial Antidoping (Wada) por incentivar o uso de anabolizantes.

"A NPC não é uma federação esportiva. Ela é uma empresa que tem a intenção de obter benefício financeiro dentro do esporte sem seguir regulamentação, regra ou código de ética desportivo. A Wada colocou o nome do presidente dessa empresa na lista pessoas que comprovadamente prescreveram e tiveram influência na dopagem de atletas. Ela foi expulsa da IFBB", disse.

O presidente da CAS, senador Romário (Pode-RJ), foi o autor do requerimento para a audiência pública. Ele anunciou que vai pedir aos órgãos de segurança que impeçam a realização de eventos de fisiculturismo que se recusem a fiscalizar o doping ou o uso de substâncias anabolizantes.

"A gente vai fazer um comunicado à Polícia Federal e às polícias locais para fechar todos os eventos que tiverem a participação direta de doping. Fui atleta e sei do significado do doping. Trata-se de uma praga. É um crime que desmoraliza o esporte e compromete a saúde de milhares de brasileiros que praticam atividades físicas em academias" — afirmou.

O diretor-técnico da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), André Siqueira, disse durante a audiência pública que o doping “é contra tudo que se prega no esporte”. Em 2018, o órgão realizou 7.600 testes de controle de dopagem em atletas de 50 modalidades. Mas ele reconhece que a ação da ABCD e do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem fica limitada no caso de eventos promovidos por entidades sem vínculos com a IFBB e a Wada.

"Existem atletas que competem por organizações não são signatárias da Wada. A ação sobre esse atleta é muito restrita. Não posso fazer teste nele, não posso mandar para o tribunal, não posso condena-lo. Até porque se ele for condenado a dois, três ou quatro anos ele vai continuar competindo no dia seguinte porque é parte de uma organização que é fora do sistema", disse.

De acordo com André Siqueira, a ABCD mandou à Prefeitura de São Paulo um comunicado para denunciar a realização do evento organizado pela NPC. O órgão recomendou que o município não incentive e não apoie a competição de fisiculturismo da empresa americana.

"Esse é o limite até onde a ABCD pode ir", admitiu.

O advogado Alexandre Dias Bortolato é representante da IFBB no Brasil. Ele denunciou a participação de médicos, nutricionistas e treinadores em um esquema de aliciamento de atletas para o doping. Bortolato sugeriu a aprovação de um projeto de lei para criminalizar essa prática.

"O tráfico de anabolizante já é crime. Mas também é preciso punir criminalmente o doping: organizadores de eventos e campeonatos que se associem a pessoas e entidades que induzam o atleta a se dopar; quem divulgar o uso de doping e anabolizante por qualquer meio de comunicação; responsáveis por entidade privada que se associe a fabricantes ou traficantes de anabolizantes; e quem inserir em produtos substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária", afirmou.

Fonte: Agencia Senado

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Senado inclui Antônio Conselheiro no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

O Plenário do Senado aprovou a inclusão do nome de Antônio Vicente Mendes Maciel, o Antônio Conselheiro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. O Projeto da deputada Luizianne Lins (PT-CE), segue para sanção presidencial.

Antônio Conselheiro é visto como símbolo da liderança social na comunidade de Canudos no interior da Bahia, que muito incomodou os republicanos da época. Conselheiro morreu dias antes do fim da guerra, em 5 de outubro de 1897. Parte do contexto da sua história é contada no clássico da literatura Os Sertões, de Euclides da Cunha, lançado em 1902.

O relator da proposta no Senado, o ex-senador José Pimentel (PT-CE), argumentou a favor da aprovação do PLS por conta do “exemplo de liderança, empreendedorismo e compromisso social demonstrado por Antônio Conselheiro, a representatividade de sua história para o povo nordestino e para a formação da identidade da nação”.

O Livro dos Heróis e Heroínas é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado Livro de Aço encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Fonte: Agencia Senado
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UNEB de Juazeiro sedia 6 º edição da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária

O Vale do São Francisco será palco da 6 º edição da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária (JURA). O evento, que acontece durante os meses de abril e maio deste ano, apresenta temáticas relacionadas à questão agrária, defesa da Educação Pública e aos Direitos Humanos, além de traçar um elo entre as lutas camponesas, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e sem terra.

Na abertura do evento, que acontece nesta quarta-feira (3), será realizada uma mesa de discussão com a presença do professor Rogério Bispo e do membro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/BA), Antônio Martins. Na ocasião, será discutida a Questão Agrária e a Regularização fundiária. O momento terá início a partir das 16h, no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da UNEB/Campus III, em Juazeiro.

 Além desta data, a programação do evento acontece nos dias 09, 22, 23, 24 e 29 de abril, encerrando as atividades no dia 03 de maio.

No dia 09 de abril, Djacira Araújo, representante do MST e da Associação dos Docentes da Universidade do Estado da Bahia (ADUNEB), preside a mesa que tem como tema a "Educação pública: fechamento das escolas do campo e sucateamento das universidades" que acontece no Canto de Tudo do Departamento de Ciências Humanas – DCH/UNEB III, as 16h.

Entre os dias 22 e 24 de abril, no DTCS/UNEB III, acontece uma feira que comercializará alimentos sem agrotóxicos, plantados por pequenos produtores do MST. Já no dia 29 haverá uma discussão, que será mediada por Naiara Santos, que faz parte do MST e Comissão Pastoral da Terra (CPT), sobre violência no campo.

Como forma de celebração e descontração, o MST realizará um evento cultural, as 17h no Canto de tudo – DCH/UNEB III, no dia 03 de maio.

Segundo Julio César Novais, estudante de Engenharia Agronômica e um dos organizadores, o evento é um marco na universidade, e é uma proposta do MST que traz debates do movimento para a universidade.

"Historicamente a universidade foi direcionada para os fazendeiros, filhos de fazendeiros, para quem tem o poder. A concentração da terra no Brasil teve reflexo, na concentração da educação também, tanto é que o acesso a universidade foi possível bem recente. Diante disso o conhecimento produzido na universidade não dá um respaldo para o povo, por isso é muito importante ter espaço para a sociedade civil organizada, trazer suas pautas para serem discutidas dentro da universidade", disse.

A Programação da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária está bem diversificada e é aberta a toda sociedade. Afinal, "Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem."

Fonte: Ascom/JURA
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Colecionador de discos descobre gravação inédita de João Gilberto

Nascido nas margens do Rio São Francisco. João Gilberto não foi sempre João Gilberto. Não só pelo violão inconfundível que o pai da bossa nova desenvolveu, mas pelo próprio canto — que é minimalista, apolíneo, afinadíssimo e sem firulas vocais grandiloquentes..

Mas, ainda pequeno em Juazeiro, na Bahia, imitava  Orlando Silva, um dos cantores mais famosos do começo do século 20. O menino cantava nos bailes da cidade, onde a vida noturna não era lá grandes coisas, ou debaixo de um tamarineiro que era um ponto de encontro da cidade.

Por isso, os admiradores de João —que anda há muito tempo recluso — podem achar graça na descoberta que o colecionador de discos carioca Cristiano Grimaldi acaba de fazer. Ele encontrou duas gravações desconhecidas, uma delas inédita, do músico.

Uma é “Hino ao Sol”, de Tom Jobim e Billy Blanco. Desta, uma versão com pior qualidade já surgira havia alguns anos no YouTube, onde raridades musicais às vezes aparecem discretamente.

A outra é “Chove Lá Fora”, de Tito Madi, canção nunca gravada por João em nenhum dos seus discos — nesta, o compositor imaginava um noite muito fria, com chuva lá fora e uma “saudade enjoada” que não vai embora.

O músico interpreta a canção com um vibrato —para quem não conhece, trata-se daquele tremelique na voz dos cantores ao sustentar uma nota—, quando uma das marcas de suas interpretações é justamente a ausência dessa técnica. Não chega, é claro, a ser um exemplar de um “bel canto” cheio de melodrama.

Grimaldi subiu as duas gravações sem alarde para o YouTube. O colecionador encontrou-as na casa do pesquisador, jornalista, biógrafo e colunista da Folha Ruy Castro, que contou a história da bossa nova no livro “Chega de Saudade” (Companhia das Letras).

Os registros surgiram de um conjunto de oito acetatos sem rótulo ou qualquer identificação dados a Ruy por Jonas Silva, membro do antigo conjunto vocal Os Garotos da Lua que foi substituído por João, depois de reclamações por não cantar tão bem.

“O Jonas Silva ficou 20 anos me dando coisas maravilhosas. Fiquei com quase todos os discos dele”, diz Ruy.

Todo lançamento, para virar vinil, era antes gravado em uma matriz de acetato, um disco de metal com uma camada fina por cima. É um material muito frágil, e usar uma agulha mais pesada no toca-discos pode danificá-lo para sempre.

“Os discos estavam em mau estado. O acetato, como é de metal, dilata e contrai com a variação de temperatura. Mas a camada não. Por isso ela começa a trincar e a se esfarelar, perdendo o material”, diz Grimaldi.

O colecionador escolheu um, desamassou, começou a colar os pedacinhos da camada que se soltavam e botou-o para tocar. Gravou pedaço por pedaço e depois juntou-os digitalmente. Em um lado, estavam as duas gravações de João. No outro, uma banda ainda não identificada.

Não há como saber exatamente quando as canções foram gravadas nem o seu contexto. Mas é possível chegar a uma estimativa até precisa.

Pelo canto com mais vibrato do que o músico costuma usar, seria possível estimar que foram feitas antes de João ganhar mais prestígio, ao tocar o violão para Elizeth Cardoso no disco “Canção do Amor Demais” (1958) e, depois, ao lançar “Chega de Saudade” (1959).

O palpite de Grimaldi, portanto, é que as gravações são de 1957. “Acho que não são acetatos caseiros, porque estes, na época, eram gravados em 78 rotações por minuto. E esse está em 33 rotações, a mesma de um vinil normal”, diz Grimaldi.

Mas Ruy Castro acha que, como João ainda não era tão famoso naquele ano para ficar gravando acetatos assim, o mais provável é que elas sejam do segundo semestre de 1958 —“Canção do Amor Demais”, no qual o músico toca violão, afinal, saíra em maio daquele ano.

“Da volta para o Rio até a gravação de ‘Chega de Saudade’, a quantidade de casas em que ele teve que morar, porque não tinha dinheiro... Ele só se tornou alguém entre os dois discos”, afirma.

Não é a primeira vez que gravações assim aparecem. Em 2011, surgiram também no YouTube um conjunto de 38 canções gravadas por João Gilberto em um ambiente informal, a casa de Chico Pereira, fotógrafo da gravadora Odeon, que conhecera o pai da bossa nova por intermédio de Roberto Menescal e Carlos Lyra. Algumas dessas canções, registradas em 1958 com conversas pelo meio, nunca entraram em disco algum dele.

Ruy Castro conta que, durante a pesquisa para “Chega de Saudade”, teve acesso a um conjunto considerável de registros de João em diversas ocasiões. Mas afirma que ainda há gravações perdidas que poderiam ser encontradas, como o trabalho dele no mercado publicitário.

“De vez em quando alguém me manda algo. Ele cantando algum jingle... Tem um que ele gravou em São Paulo que eu não encontrei”, afirma.

Ele lembra ainda que devem haver gravações desconhecidas das faixas de “Chega de Saudade” e “O Amor, o Sorriso e a Flor”. Com certeza, outras foram feitas no dia da gravação de cada um deles.

“Como se ele tivesse acertado de primeira... Isso não é possível. Tem que ter versões alternativas e abandonadas. Da Billie Holiday, tenho gravações feitas dez vezes. Será que a Odeon jogou fora?”, questiona Ruy Castro. (

Fonte: Maurcio Meirelles - Folha S.Paulo Foto: Ivan Cruz-Jacaré


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Professor pós-doutor Reno Feitosa lançará livro Epistemologia jurídico-penal pós-modernidade no Crato Ceará

O professor universitário, escritor e advogado Reno Feitosa lançará no próximo dia 12 de abril, às 20h, na Sede da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil em Crato, seu mais novo livro.

Com o título “Epistemologia jurídico-penal pós-moderna”,  Feitosa faz uma análise do direito penal a partir da filosofia jurídica pós-moderna.

O professor Pós-Doutor receberá do legislativo municipal a Medalha do Mérito Jurídico Luiz de Borba Maranhão, numa sessão da Câmara Municipal do Crato que se realizará na Sede da OAB.

Em outubro o livro será lançado em Barcelona, na Espanha, com a sua respectiva edição européia.

Reno Feitosa Gondim é professor de Filosofia Jurídica no Curso de Direito da Universidade Regional do Cariri (URCA). Graduado em Direito e especialista em Direitos Humanos pela URCA, Reno também é Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais pela UMSA em Buenos Aires e Pós-Doutor em Ciências Jurídicas pela UNLAM, também em Buenos Aires. Atualmente, é membro da Academia Brasileira de Cultura Jurídica (ABCjuris).


O advogado assina ainda as seguintes obras: “Epistemologia Quântica e Direito Penal” (2005), “Teoria Geral do Direito Penal - Volume I” (2008), “Crítica da Historicidade Jurídico-Penal” (2009) e “Culpabilidade Jurídico-Penal sob a Perspectiva da Fenomenologia Existencial” (2013).


Fonte:Leia Já
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Festival Viva Dominguinhos começa dia 25 de abril em Garanhuns, Pernambuco

A programação do Festival Viva Dominguinhos 2019 em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco terá Elba Ramalho, Jorge de Altinho, Alceu Valença e Flavio José entre as atrações. O evento vai acontecer entre os dias 25 e 27 de abril. Toda a programação é gratuita e aberta ao público.

Confira a Programação: (Praça Mestre Dominguinhos)
25/04 - Quinta-feira: Mourinha do Forró, Targino Gondim, Cezzinha, Jorge de Altinho.

26/04 - Sexta-feira: Nando Azevêdo, Mestrinho, Dorgival Dantas, Elba Ramalho.

27/04 - Sábado: Cristina Amaral, Alcymar Monteiro, Alceu Valença, Flávio José.

Palco Canta Dominguinhos 26/04 - sexta-feira: Roda de Sanfona  com Valéria Santos , Projeto Seu Domingu’s, Banda Quero Xote, Mateus Cordeiro, Amanda Back, Ivan Maceió e Forró do Xeeh.

27/03 - Sábado Roda de Sanfona. Caminhada do Forró. Morena Forrozeira. Pisa na Fulô. Andréa Amorim. Forró do Matuto. Bebeto Oliveira e Esquenta Coração. Forró Pesado de Garanhuns.

Projetos Durante o Evento. Caminhada do Forró. Desmistificando a Sanfona. Dominguinhos em Quadros

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JOQUINHA GONZAGA, NETO DE JANUÁRIO E SOBRINHO DE LUIZ GONZAGA COMPLETA NESTA SEGUNDA (01) 67 ANOS DE NASCIMENTO

Joquinha Gonzaga completa nesta segunda-feira (01), 67 anos. Ele é neto de Januário e sobrinho de Luiz Gonzaga. João Januário Maciel, o Joquinha Gonzaga é hoje um dos poucos descendentes vivos da família. Dos nove filhos de Santana e Januário, todos eles, ja "partiram para o Sertão da Eternidade". 

Joquinha Gonzaga, nasceu no dia 01 de abril de 1952, filho de Raimunda Januário (Dona Muniz, segunda irmã de Luiz Gonzaga) e João Francisco Maciel.

Apesar da invasão das bandas eletrônicas nos festejos juninos que fica cada vez mais evidente a cada ano, principalmente, nos contratos envolvendo prefeituras, o legítimo herdeiro musical de Luiz Gonzaga, o sobrinho Joquinha Gonzaga arruma o chapéu de couro, afina a  sanfona, zabumba e triangulo e ganha a estrada para fazer forró do bom.

A filha de Joquinha, Sara Gonzaga é a atual produtora empresária do sanfoneiro que traz a humildade e o sorriso de Luiz Gonzaga estampado  em cada abraço. Sara diz que durante todo o ano a vida do pai e sanfoneiro Joquinha Gonzaga "é andar por este Brasil, percorrendo os sertões para manter a tradição dos verdadeiros sanfoneiros".

No período das festas juninas, entre maio e julho, a agenda de Joquinha Gonzaga ganha outro ritmo. É mais acelerada!  "É assim que vou pelejando! Alô Exu, meu Moxotó e Cariri tô chegando prá tocar ai", brinca Joquinha Gonzaga, ressaltado que "todo ano é uma peleja pra levar o verdadeiro forró prá frente e mostrar o baião e xote, forró para o povo, como pediu "meu tio Luiz Gonzaga".

Se a sanfona de Dominguinhos, discípulo maior de Luiz Gonzaga, cabia em qualquer lugar, a sanfona de Joquinha Gonzaga tem a herança original do pé de serra. Joquinha traz com sua sanfona o tom cada vez mais universal divulgado por Luiz Gonzaga. 

Na obra do sanfoneiro herdeiro do ritmo de Luiz Gonzaga vai Joquinha com seu chapeu de couro cumprindo sua agenda.

Seguindo o estradar e os sinais da vida do viajante vai Joquinha cumprindo os compromissos de agenda puxando o fole e soltando a voz, valorizando a tradição e mostra para as novas gerações a contemporaneidade, modernidade dos acordes da sanfona modulada no ritmo, melodia e harmonia.

Sara conta que Joquinha Gonzaga é o mais legítimo representante da arte de Luiz Gonzaga. Mora em Exu, Pernambuco.  

"Sempre está  contando histórias. Não foge da tradição, das características do forró,  xote, baião. Procura sempre a melhor satisfação do público que tem uma admiração especial a família, a cultura de Luiz Gonzaga, Zé Gonzaga, Severino e Chiquinha também tocadores de sanfona e já se foram. O estilo musical não pode ser diferente. É gonzagueano", diz Sara, na vitalidade da juventude.

Joquinha recorda que quando completou 23 anos começou a viajar com Luiz Gonzaga e foi aprendendo, conhecendo o Brasil inteiro. "Ele não só me incentivou, como também me educou como homem. Era uma pessoa muito exigente, gostava muito de cobrar da gente pelo bom comportamento. Sempre procurando ensinar o caminho certo. Tudo que ele aprendeu foi com o mundo e assim eu fui aprendendo", revela Joquinha.

Luiz Gonzaga declarou em público que Joquinha é o seguidor cultural da Família Gonzaga. Com Luiz Gonzaga cantou em dueto a música "Dá licença prá mais um'. Em 1998 Joquinha Gonzaga participou da homenagem "Tributo a Luiz Gonzaga", em Nova York, no Lincoln Center Festival. 

“É emocionante a devoção que todo nós ainda hoje temos por Luiz Gonzaga e Dominguinhos e isto cresce a cada ano, mesmo com a invasão dessas bandas. Mas o importante é que o verdadeiro forró não morre”, diz Joquinha Gonzaga. 

Contato para shows de Joquinha Gonzaga: (87) 999955829 e watsap: (87)999472323
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