Ricardo Kotcho: O papel do rádio na fábrica da desconstrução

Desconstrução virou a palavra da moda. Foi muito utilizada para criticar a propaganda negativa do PT contra a candidatura Marina Silva. Como ando muito de táxi, acompanho diariamente as atividades de uma outra fábrica de desconstrução, bem mais antiga e poderosa, que não está no radar dos nossos analistas e da qual quase ninguém fala.

Refiro-me ao papel desempenhado pelas rádios nesta campanha eleitoral. Temos no país três rádios sediadas em São Paulo e que operam em rede nacional, dedicadas dia e noite a baixar a ripa nos governos e políticos progressistas de qualquer latitude.

Recrutados em sua maioria na mídia impressa, proliferam no dial os "comunicadores populares" e  "comentaristas políticos e/ou econômicos", com um discurso que repete o pensamento único das suas empresas e não dá espaço para controvérsias: é pau no governo, desde que o governo não seja tucano.

Não importam o fato nem o assunto, você já sabe o que vai ouvir naquelas vozes indignadas de quem veio ao mundo para salvar a humanidade da danação eterna. Lembram aqueles pregadores do apocalipse que gritam na praça da Sé, mesmo que ninguém pare para ouvi-los. Só que estes têm uma audiência seleta e cativa.

Quando se fala de "conversa de motorista de táxi", sempre que alguém conta uma história cabeluda, detonando alguma figura pública sem necessidade de comprovação, pode ter certeza que a matéria prima vem do que ele ouviu no rádio do carro, e nada mais é do que a reprodução do que divulgam estes comunicadores e comentaristas clonados em série.

Depois, seus passageiros vão repetir estas mesmas histórias nos botecos de esquina ou nas salas de espera, nos salões chiques ou nos pagodes, garantindo que são verdadeiras. Se você lhes perguntar de onde tiraram isso, vão dizer que ouviram no rádio (ou então que viram na internet, na retroalimentação das notícias multimídia). É o círculo vicioso da fábrica de desconstrução, que gerou a famosa lenda da "mansão do Lula no Morumbi", repetida até hoje à exaustão pelos taxistas mais antigos.

Claro que não se pode generalizar, que há honrosas exceções à regra, e faço questão de citar como exemplos José Paulo de Andrade e Salomão Esper, ambos veteranos profissionais da Rede Bandeirantes, de quem muitas vezes posso discordar, mas sempre respeito. Não se trata de afinidade política ou ideológica, mas apenas de ter caráter e honestidade profissional.

Em épocas de beligerância eleitoral como estamos vivendo neste momento, muita gente subestima o poder do rádio e sua capacidade de multiplicação de boatos e infâmias, instrumento de propaganda permanente, geralmente a serviço do que há de mais conservador, reacionário e intolerante na sociedade.
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Pavão Misterioso: o cantor Ednardo completa 40 anos

O cantor Ednardo. O artista driblou as dificuldades da vida e com talento sua música ultrapassou as fronteiras do estado do Ceará  e chegou em todo o Brasil.

José Ednardo Costa Sousa tem 69 anos  e faz parte de uma geração mais talentosa da música cearense. Ao lado de Fagner, Belchior e Amelinha. Gravou 15 álbuns e compôs mais de 400 músicas entre elas "Pavão Mysteriozo " que foi um grande sucesso na novela Saramandaia da Rede Globo de 1976.

"Eu tenho filhos nascidos e criados no Rio de Janeiro. E o engraçado é que ele não chia e nem nada. Na minha casa todo mundo fala o cearencês", brinca. O cantor cearense revela que trabalha em um álbum duplo. “Ele foi gravado todinho no Ceará. No Centro Cultural Dragão do Mar e está bem legal”, afirmou.
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Radialista Carlos Augusto está internado em hospital de Juazeiro, Bahia

O radialista Carlos Augusto  está internado na UTI  do hospital Unimed de Juazeiro, Bahia. Ele deu entrada no hospital na segunda-feira 6.

A filha Maíra Mouzinho Amariz solicitou através das redes sociais  orações  para que "tudo corra bem".

Carlos Augusto sofre de diabetes e faz hemodiálise três vezes por semana. Semana passada ele sofreu uma queda em sua residência.

Carlos Augusto é pioneiro da fundação da Rádio Emissora Rural em 1962. Um dos mais populares radialistas da região do Vale do São Francisco, trabalha atualmente na Rádio Grande Rio, onde comanda o Forró do Povo. É o criador da Jecana-Corrida de Jegues, que este ano completou 43 anos de tradição. Carlos Augusto é o organizador da Missa do Vaqueiro de Petrolina, celebrada há mais de 70 anos.
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Raymundo Mello: Eu, os amigos Frades e o Capitão

*Raymundo Mello. Escritor. Memorialista-Aracaju/Sergipe

Entre 1965 e 1975, cristão católico que sou, frequentei assiduamente a Paróquia Santo Antônio, especialmente a Igreja do Espírito Santo (Avenida Simeão Sobral), participando ali das Celebrações Eucarísticas e outros atos litúrgicos a cargo daquela parcela da igreja arquidiocesana, entregue já de forma tradicional à administração dos Frades Franciscanos (OFM) e ali tive a oportunidade de relacionar-me com um grupo grande de Frades, àquela época, recém-ordenados Sacerdotes, a maioria na Arquidiocese de São Salvador (BA) e que eram deslocados aqui para Sergipe onde, sob a supervisão do Frei Edgar Skannikoviski, realizavam em Aracaju, Socorro, São Cristóvão e outras dependências da Igreja entregue aos Franciscanos um período de estudo e adaptação à sua nova fase, por eles reportado como a Pastoral Eclesiástica.

Era um grupo de frades jovens com uma visão moderna da Igreja Católica, especialmente após o Concílio Vaticano II. Lembro-me de Frei Leônidas, Frei Cleto, Frei Camilo, Frei Adauto, Frei Valeriano, Frei Alexandre, Frei Roberto, Frei Miguel, Frei Marcelino, Frei Flávio, Frei Antônio, Frei Acácio, Frei Adolfo e outros que a memória não ajuda no momento a lembrar. E eles conviviam bem com os frades mais antigos como Frei Eleutério, Frei Osvaldo, Frei Inocêncio, Frei Augusto, o mestre deles todos Frei Edgar Skannikoviski, etc. Alguns faleceram dentro e fora da ordem. Outros deixaram a ordem, casaram, têm filhos, e alguns permanecem. É um prazer reencontrá-los e relembrar aquele período que para mim foi de grande valia.

 Aprendi muito com os Frades. Religião, política, esportes, música, eram assunto constante e cantavam, lanchavam e, claro, rezavam. Um bom período até que eles eram mandados para outras cidades onde exerceriam suas atividades pastorais. De vez em quando, um cartão, uma rápida visita quando vinham a Aracaju. O tempo tornou-nos mais distantes. Chegaram as notícias de que alguns foram deixando a ordem, casando, trabalhando. Depois as notícias de que Frei Fulano faleceu, Frei Beltrano idem, Frei Valeriano foi transferido para a Alemanha, exilado por problemas políticos e lá, deixou a ordem, assumiu atividades civis, casou, constituiu família e, de vez em quando, quando vem ao Brasil (Ceará é sua terra natal) faz um périplo passando por Recife, Aracaju (nos visita) e Salvador. Esse o registro primeiro que faço daquele período (1965-1975).

Na verdade conheci e relacionei-me com muitas pessoas, famílias amigas, conversa aberta e, entre essas amizades, uma figura especial, aliás, uma família especial. O titular da família era um senhor moreno, tranquilo, sempre bem vestido (sem luxo mas bem arrumado), o mesmo sua família, esposa, filhos (um casal) e, por fim, um neto que recebia dele atenção especial. Não sei se ele teve outros netos mas o primeiro conheci.

Foi uma grande coisa o relacionamento com aquele senhor baixinho, educado, fala mansa, um gentleman, o senhor Juvenal e sua esposa, Dona Santa. A princípio e por vários meses apenas um cumprimento formal, umas poucas palavras enquanto eu assistia o bom relacionamento dele com outras pessoas. Ao término de algum ato litúrgico, várias pessoas o alcançavam para uma conversa de porta de igreja e todos saiam satisfeitos. Nunca vi ou ouvi qualquer comentário que o desabonasse ou à sua família. E assim fomos vivendo, ele lá e eu cá, cumprimentando-nos formalmente e, vez por outra, umas palavras a mais. Até que, em 1974, após participarmos de uma Celebração Eucarística, seu Juvenal me convidou com toda a sua mansidão para uma conversa particular, ao lado da igreja. Aceitei o convite e aí então ele me diz delicadamente: “Seu Raymundo, eu estou convidando o senhor, devidamente autorizado, para participar do próximo Cursilho de Cristandade da Arquidiocese de Aracaju. Já dei seu nome lá na direção da equipe e foi aprovado. E então, aceita?”.

Fiquei meio confuso, já tinha ouvido falar nesse movimento da Igreja Católica, mas não sabia de nada sobre o mesmo. Assim, meio vacilante, respondi: “Vamos ver, me informe quando é e o que tenho que fazer para ir ao Cursilho e me dê um prazo para responder”. E ele: “Não tem prazo, é só o senhor decidir e ir fazer a inscrição”. E me disse: “Resolva logo, homem, e vá fazer a inscrição; são somente 45 vagas e tem muita gente querendo ocupar uma delas”.

Arrisquei uma pergunta: “E o que é o Cursilho, como e onde funciona, o que se trata durante o evento?”. E ele: “Homen, não me pergunte essas coisas não, esses detalhes, porque isso você tem que vivenciar participando. Antes do Cursilho o que o senhor tem que saber – local, hora, duração, taxa de inscrição, tudo isso lhe será informado por seu Rodrigo. O mais, só participando. E lhe digo mais: vai valer a pena. É coisa de Deus!”. Aceitei o convite. Acertei junto à esposa e filho, justifiquei a ausência de um dia (a sexta feira) da repartição e fiz a inscrição para o 4.º Cursilho de Cristandade da Arquidiocese de Aracaju, o primeiro a ser efetivado pela equipe local pois o 1.º, o 2.º e o 3.º tinham sido executados sob a direção da equipe da Arquidiocese de São Salvador (BA).

E digo, diante de Deus: Valeu a pena! De 5.ª feira à noite ao final da tarde de domingo, estive cursilhista e saí do Convento de São Francisco, em São Cristóvão, animado para ser cristão no 4.º dia. Ao final do Cursilho, Dom Luciano Duarte fez um encerramento a seu modo, agradeceu e rezou pelos que participaram do evento, especialmente às equipes dirigentes, e fez uma alusão especial ao “Sineteiro” – Capitão Juvenal Santos, dizendo “vejo ali o Capitão Juvenal, pessoa que estimo e que desenvolve um trabalho digno junto à administração da Arquidiocese e esteve aqui com dignidade, como é de seu feitio, tocando a sineta reguladora de todos os horários.

 O Capitão é militar da reserva, esteve na FEB – foi pra guerra lutar na Itália em defesa da democracia. Convivendo com o Capitão, a mansidão em pessoa, não consigo vislumbrar Juvenal de arma na mão atirando nos inimigos, acho que ele foi como integrante da banda de música, tocando tambor. Não foi isso, Juvenal?”. E o Capitão, na delicadeza de sempre: “não senhor, Dom Luciano, fui na linha de fogo, arma em punho disparando a torto e a direito – só não sei se acertei alguém, espero que não, não gostaria de ter ferido ou matado algum inimigo; se aconteceu, paciência”. Todos riram e entenderam esse rápido diálogo.

A partir do Cursilho, estreitei meu relacionamento com o Capitão e senti como ele respeitava o Movimento de Cursilhos, queria que todo mundo participasse. Homem de fé, integrado na Paróquia, amigo dos Frades, foi indicado para Ministro Extraordinário da Comunhão Eucarística, atividade que exercia com todo cuidado e respeito nas Missas, em especial dos sábados e domingos, na Igreja do Espírito Santo, do Santo Antônio ou da comunidade à qual servia, no Alto da Jaqueira.

Muitas vezes recebi a Comunhão de suas mãos trêmulas e, certo dia, após a Missa, resolvi perguntar: “Juvenal, tenho observado você trêmulo ao distribuir a Comunhão. Estou imaginando ou você treme mesmo?”. E ele, bem sério, me respondeu: “É a responsabilidade, meu irmão, que é muito grande – levar Jesus nas mãos e passá-Lo para os fiéis – é tão grande essa responsabilidade que não me sinto merecedor de tão importante tarefa. Por isso, me emociono a cada vez que sou chamado, fico trêmulo e suando, como você está vendo. Não me sinto merecedor de tão elevada missão mas procuro desempenhá-la com todo respeito”. Emocionei-me com sua resposta. Abracei-o e lhe disse: “a sua fé é muito grande. Vá em frente!”.

O Capitão era um homem de fé e transmitia essa fé e força a quem com ele convivia ou simplesmente se relacionava.

Juvenal fez Cursilho em Feira de Santana, encaminhado com mais três companheiros por Dom Luciano e ele, como os outros, nada sabiam sobre Cursilho – seguiu porque o Bispo encaminhou e ele confiava no Bispo. Mas também o Bispo nada lhe disse e ele foi, na confiança, junto com os demais. Chegaram cedo em Feira, apresentaram-se ao Monsenhor que os recebeu e marcou o horário que eles deveriam voltar – “vão caminhar, conhecer um pouco a cidade e às 18 horas estejam aqui”.

Instigado pelos companheiros, perguntou ao Monsenhor: “O senhor pode nos dizer o que é Cursilho?”. E o Monsenhor respondeu: “é uma coisa muito boa, vocês vão ver”. “Mas o senhor não poderia dizer assim mais ou menos o que é, como é?” E o Monsenhor: “Não! É uma coisa muito boa, vocês vão ver, não tenho o que adiantar – vivam o Cursilho e vocês terão a explicação”.

 “Tá danado, o homem é duro. Mais tarde pergunto e ele vai dizer. Passeamos, merendamos e às 18 horas nos apresentamos pra seguir para o local onde seria realizado o Cursilho – e aí tornei a perguntar: e agora, Monsenhor, já pode dizer pra gente o que é Cursilho? E ele disse: É uma coisa de Deus. Mais uma vez: Monsenhor, nós já estamos aqui, não vamos fugir, não dá pra dizer nem um pouquinho pra gente o que é, como é? E ele: Eu já lhe disse que é coisa de Deus – vocês vão viver o Cursilho e no final saberão. 

Vocês estão com medo, é? Vocês não são homens não? Aguardem! E eu disse pros outros: vamos parar com tanta pergunta que o homem já está pondo em dúvida a nossa masculinidade. E realmente, foi certo. Só ao final podemos entender que o Cursilho não se explica, sente-se, vive-se, como tudo o que é de Deus”.

Todas essas coisas ele conversava conosco, rindo, comentando e, vez por outra, entoava um pouco do Decolores, que ele preferia na forma original... “e os pintinhos?”, “Viva vida”, etc... etc... Juvenal já não está conosco. Foi para a casa do Pai com a calma dos puros. Tenho certeza que ele lá está, com sua mansidão, rezando por nós. Um dia a gente se encontra.

Setembro/2014 – Após o desfile da Independência, que ele não perdia.


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Horário de Verão começa dia 19 de outubro

O horário brasileiro de verão 2014/2015 começa no dia 19 deste mês, quando os relógios serão adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A medida, adotada para economizar energia no horário de maior consumo, vai até o dia 22 de fevereiro do ano que vem.

Pelo decreto que instituiu o horário de verão, a medida deve ser iniciada sempre no terceiro domingo de outubro e encerrada no terceiro domingo de fevereiro do ano subsequente. Mas, no ano em que houver coincidência com o domingo de carnaval, o fim do horário de verão deve ser no domingo seguinte. Como em 2015 o carnaval será no dia 17 de fevereiro, o horário de verão deverá acabar no dia 22 de fevereiro. O objetivo é evitar que, em meio a um feriado, alguns esqueçam de ajustar os relógios.
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Eleições: Brasil faz festa da democracia neste domingo 5

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registra que 142,8 mihões de brasileiros estão aptos a ir às urnas neste domingo 5. Todos os cidadãos com 16 anos ou mais podem votar. Nem sempre, entretanto, o direito de escolher os representantes foi tão abrangente no país.

O documento Eleições no Brasil – Uma História de 500 Anos, produzido pelo TSE, mostra que durante o período colonial e imperialista os brasileiros tinham de obedecer a critérios de posição social e renda para votar. A democracia, como a conhecemos, começou a se consolidar a partir da Proclamação da República, em 1889. Mas o sistema tinha defeitos graves, e ainda era excludente.

O período conhecido como Primeira República, que durou até a Revolução de 1930, permitia, por exemplo, o voto a descoberto, sem excluir a votação secreta da legislação. Na modalidade, o eleitor podia declarar seu voto e receber um comprovante. O TSE aponta que, na prática, era uma forma de controlar a decisão dos eleitores e facilitar o chamado voto de cabresto. Essa forma de votar deixa de existir somente com a Constituição de 1934, que prevê exclusivamente o voto secreto.

As mulheres também não têm direito a votar durante a Primeira República, adquirindo a prerrogativa somente a partir de 1932. O voto feminino já vinha sendo reivindicado há algum tempo. De acordo com o TSE, em 1928, 20 eleitoras do Rio Grande do Norte conseguem se registrar e 15 votam nas eleições daquele ano. Mas a Comissão de Poderes do Senado descarta os votos como "inapuráveis". Os analfabetos ficaram privados do voto por ainda mais tempo do que as mulheres. Eles só foram reconhecidos como eleitores pela Constituição de 1988.

O Brasil também registra dois golpes de Estado em sua história, com restrição das liberdades democráticas. Um deles, o do Estado Novo, em 1937. O país só voltaria a ser uma democracia em 1945, e ganharia novamente uma Constituição um ano depois, em 1946. No ano de 1964, o golpe militar novamente instaura uma ditadura no país. A redemocratização só viria em 1985. Quatro anos depois, em 1988, os parlamentares eleitos nas primeiras eleições diretas após 21 anos de governo militar apresentam a nova Constituição do país, vigente hoje.

É ela que prevê alistamento eleitoral e voto obrigatórios. Mas os analfabetos, os que têm entre 16 e 18 anos e os que têm 70 anos ou mais têm a opção de se abster. O eleitor que estiver fora de seu domicílio eleitoral, na data da eleição, deve justificar a ausência às urnas preenchendo formulário no próprio dia da votação ou até 60 dias depois.

Fonte: Agencia Brasil
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Justiça Eleitoral: confira algumas regras de quinta até domingo

Com a proximidade do primeiro turno das eleições no domingo (5), a Justiça Eleitoral tem algumas regras que não podem ser esquecidas por candidatos, partidos políticos e coligações.

De acordo com a Lei Eleitoral, amanhã é o último dia para a exibição da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. É também o prazo final para os candidatos fazerem reuniões públicas de campanha, comícios e para a utilização de aparelhagem de som fixa, entre as 8h e a meia-noite.

Quinta-feira também é a data limite para a realização de debates políticos na televisão ou no rádio. Debates iniciados no dia 2 podem se estender, no máximo, até as 7h do dia 3 de outubro. Também até amanhã, partidos políticos e coligações terão que indicar à Justiça Eleitoral o nome das pessoas autorizadas a expedir as credenciais dos fiscais e delegados de partido que estarão habilitados a acmpanhar os trabalhos de votação.

Sexta-feira (3) será a data limite para que se faça a divulgação paga, na imprensa escrita, a reprodução na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral. Ainda nesta sexta-feira, os presidentes de mesa que não tiverem recebido o material destinado à votação deverão comunicar a falha ao juiz eleitoral.

No sábado (4), termina a propaganda eleitoral com uso de alto-falantes ou amplificadores de som, entre as 8h e as 22h. Carreatas, caminhadas, passeatas e a distribuição de material gráfico também só poderão ser feitos até as 22h deste sábado.

Desde terça-feira (30), até 48 horas depois do encerramento da votação, nenhum eleitor pode ser preso ou detido, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto. A proibição de prisão de candidatos está em vigor desde o último dia 20. No entanto, quem concorre a cargo eletivo pode ser detido ou preso em caso de flagrante delito.
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