“Acho que o ministério (da Educação) ainda não entrou em campo", diz ex-secretário de Educação de Pernambuco

Químico e professor com mais de 40 anos de carreira, diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, o especialista em educação defende uma sala de aula que estimule as competências socioemocionais, apontadas por ele como o caminho para garantir educação de qualidade e o desenvolvimento do país.

O pernambucano Mozart Neves Ramos acredita que a educação é o principal vetor para o desenvolvimento do país. E, para conseguir resultados, não basta aumentar a quantidade de anos de estudo da população: é preciso oferecer um ensino que prepare as pessoas para a vida, munindo-as de competências socioemocionais. 

Ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) — mesma instituição onde se graduou em engenharia química — e conselheiro da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), Mozart defende que essas habilidades podem ser estimuladas paralelamente às cognitivas.

Elas são, inclusive, um caminho para atingir melhores níveis educacionais e podem ajudar os jovens a enxergar sentido na escola, com modelo há muito ultrapassado. Mozart esteve em Brasília na última semana para lançar seu quarto livro. 

Em entrevista exclusiva ao Correio, o diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna e ex-secretário de Educação de Pernambuco falou sobre o cenário educacional brasileiro. “Acho que o ministério (da Educação) ainda não entrou em campo. Precisa acabar com todas essas disputas entre vários setores, se organizar internamente. Eles ficam dentro de uma cápsula que não consegue ter um time”, avalia. 

Fonte: Correio Braziliense
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