"A partir de setembro com os cortes anunciados pelo Governo Federal, a Univasf não terá condições de continuar funcionando", diz Reitor

O reitor da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino, numa entrevista em Brasilia, durante a XXII Plenária Extraordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), voltou a reclamar do corte no orçamento de quase R$ 12 milhões, ato do Governo Federal, que segundo ele, afeta todos os serviços essenciais na universidade.

"a partir do próximo mês de setembro não teremos condições nenhuma de pagarmos as faturas de água, de energia, de continuarmos pagando as bolsas para nossos estudantes, especialmente aqueles que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica, que na nossa universidade chega a quase 80% do volume de estudantes, ou seja, em torno de quase 8 mil estudantes que dependem diretamente dos Restaurantes Universitários, do sistema de transporte, das residências estudantis e de outros auxílios“.

De acordo com o reitor, a universidade já passa por um período de contenção de despesas, e, diante deste bloqueio no orçamento, vai ser preciso fazer alguns ajustes.

"Um deles vai passar pelo corte nos serviços continuados. O apoio terceirizado de vigilância, de limpeza, de manutenção, apoio administrativo nós teremos que fazer esse ajuste e isso significa a demissão de pessoas que prestam serviços a nossas universidades. São pessoas muito importantes e não podemos perdê-los", esclareceu o reitor.

O reitor da Univasf ressaltou ainda que está em contato com o Ministério da Educação. "Nós estamos provocando o MEC para viabilizar a liberação desse orçamento especialmente de custeio para pagar as nossas contas de energia, de água, pagar os nossos servidores terceirizados e continuarmos as nossas atividades", reforçou o reitor da Univasf.

Foto: Reprodução TV Grande Rio
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