Reitor discutirá cortes na verba da Univasf na quarta (29 )durante reunião em Brasilia

Reitores das universidades federais vão se reunir na próxima quarta-feira (29), com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, para tratar dos cortes na área.

O anúncio foi feito pelo reitor  Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Julianeli Tolentino de Lima. Participam tambpem do encontro a reitora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Maria José de Sena e da UFPE, Anísio Brasileiro. 


"Vamos a Brasilia mostrar os números que com o corte em torno de 30% das verbas torna o panorama das universidades federais numa situação negativa. Acredito que o Ministério da Educação será sensibilizado", avaliou Julianeli.

Os reitores estão preocupados com os cortes que, segundo o MEC, representam 30% dos gastos não obrigatórios: as chamadas despesas discricionárias como água, luz, material e pesquisa, por exemplo. 

O governo diz que não se trata de corte, mas de contingenciamento, um bloqueio de verbas por causa da queda na arrecadação. O secretário-executivo do ministério, Antonio Paulo Vogel, disse que quase todo ano há bloqueio e que o governo vai analisar caso a caso.

Semna passado a Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (Proae) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) comunicou a suspensão, por tempo indeterminado, do fornecimento de refeições para os estudantes da Prioridade 2 (P2). O fornecimento será suspenso a partir do dia 1º de junho. 

Os estudantes que têm créditos que ultrapassam a data do dia 31 de maio devem ser reembolsados pelos créditos excedentes.

A suspensão do fornecimento de refeições para o P2 está diretamente relacionada ao contingenciamento do orçamento de custeio destinado ao funcionamento da Univasf, que subsidia esta modalidade. 

Os discentes da Prioridade 1 (P1) continuarão realizando refeições normalmente, uma vez que os recursos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) não foram contingenciados.
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Melaço de cana-de-açúcar é usado para adubar pomares, produtores de frutas do Vale do São Francisco têm tido bons resultados

Produtores de frutas do Vale do São Francisco, em Pernambuco, estão usando melaço de cana-de-açúcar para adubar os pomares, com bons resultados.

O melaço concentrado é o resultado da fervura da cana. Ele é diluído em um tanque e vai direto para o sistema de irrigação, e pode ser usado em qualquer cultura.

“O consumo de melaço para a produção de uvas e mangas está aumentando muito recentemente. A utilização na aplicação terrestre tem aumentado os resultados de produtividade na região”, diz o engenheiro agrônomo Paulo Ximenes.

O parreiral de uva inteiro está recebendo o nutriente extra em uma propriedade em Petrolina. O resultado é que os cachos estão com as bagas maiores e também mais vistosas.

“(Tivemos) muitas melhoras sobre a questão da coloração, do vigor, da qualidade do fruto. Está bem melhor”, diz o produtor Ebio Lima.
O produto natural, além de ser um excelente fertilizante, também pode se tornar um aliado no combate às pragas.

“Se você utiliza ele juntamente com um agente de controle de pragas, ele aumenta a eficiência, gerando uma economia para o produtor”, diz Paulo.

Na plantação de mangas cuidada por Estevão Alves Ferraz, as árvores recebem a adubação doce pelo menos uma vez por semana. Segundo o produtor, a economia com o uso do melaço chega a 20% em relação ao uso de outros produtos.

“Eu observei melhora na coloração da folha, no brilho da folha, na vida da planta”, diz o técnico agrícola.

Os produtores compram o melaço de uma usina de cana da região e paga R$ 2,50 por litro.
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Jornalismo: Workshop sobre comunicação do futuro será realizado em Recife

Com a proposta de discutir o futuro do jornalismo e da comunicação, o Grupo R2 promove um workshop com o time de jornalistas do Diario de Pernambuco. 

O evento vai debater e apresentar os novos caminhos dos modelos tradicionais de mídia, temas relevantes a serem abordados, além das possibilidades que as redes sociais e plataformas digitais trazem à atividade de comunicação.

Discussão essencial para estudantes de jornalismo, jornalistas, fotógrafos, social medias, comunicadores em geral e interessados nos temas, os painéis vão mostrar como devem ser tratados assuntos delicados, de humor e de impacto social, assim como informar e opinar dentro dos 280 caracteres ou no Youtube. 

O encontro será no dia 5 de junho, das 9h às 12h e 14h às 18h, no auditório do Porto Digital. Entre outros prêmios, os participantes concorrem a uma imersão de uma semana na redação do Diario.

De acordo com a diretora de marketing do Grupo R2, Tatiana Sotero, trata-se de mostrar como funciona na prática toda a teoria que se aprende na faculdade mais o que vem sendo discutido pelos agentes da comunicação quando se trata de modelos de informação e produção de conteúdo jornalístico.

“O Diario de Pernambuco consegue manter um modelo tradicional de informação, que é o impresso, mas integrou de forma bastante forte as redes sociais, o canal no Youtube, entre outros modelos que colocam o conteúdo produzido do jornal impresso e do site do Diario em alcance de veículos nacionais, por exemplo”, destacou. 

“O tema do workshop é ‘Jornalismo 4.0: o futuro já começou’ por isso. É o desafio de produzir para a nova forma de consumir informação, apresentado por um time que está muito por dentro dessas mudanças. O workshop vem para dar todo esse panorama”, reforçou.

Os paineis serão apresentadas pelos jornalistas Fred Figueirôa (O jornalismo na era das redes), Jaíne Cintra (Convergências: a notícia em diferentes suportes), Rodolfo Bourbon (A arte do jornalismo popular. Sim, é possível se informar e rir), Marcionila Teixeira (por um jornalismo mais humano), Silvia Bessa (Storytelling – reportagem com coração e alma) e Vandeck Santiago (a formação do jornalista e o jornalismo do futuro). 

As incrições estão disponíveis no site www.diariodepernambuco.com.br/workshopdp e custam R$ 160 e R$ 80 (meia). O evento tem patrocínio da Brava Comunicação e garante certificado.
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Mergulhadores encontram prédio da antiga Usina Hidrelétrica de Itaparica, submersa há 31 anos no rio São Francisco

Três mergulhadores encontraram o prédio da antiga Usina Hidrelétrica de Itaparica, que está submersa há 31 anos no rio São Francisco, em Petrolândia, no Sertão de Pernambuco. 

A usina, assim como toda a "Velha Petrolândia", foi inundada em 1988 para a construção da Usina Hidrelétrica Luiz Gonzaga.

Os responsáveis por encontrar o prédio da antiga usina foram Samyr Oliveira e Fagner Barros, os mesmos mergulhadores que localizaram as ruínas da Igreja Matriz de São Francisco de Assis, que também está submersa. Desta vez eles contaram com a companhia do mergulhador Éder Campos.

Por telefone, Samyr contou ao G1 que encontrar a Usina de Itaparica nas águas do Velho Chico causou nele e nos amigos uma "explosão de alegria". 

"Ficamos muito felizes, comemoramos embaixo da água. A sensação é de dever cumprido. Com essa descoberta, temos mais um ponto de mergulho para os turistas conhecerem [a velha] Petrolândia", disse.

O prédio que foi encontrado está a cerca de 30 metros de profundidade. Para descer até lá, Samyr precisou fazer um curso no Recife. Com a capacitação, ele agora pode descer até 40 metros. "Minha primeira meta depois do curso era justamente encontrar a usina", destacou.

Para encontrar as ruínas de Itaparica, Samyr, Fagner e Éder se planejaram com antecedência. Eles pegaram informações com os moradores mais antigos de Petrolândia para saberem onde a usina estava localizada antes da inundação.

Após a descoberta, Samyr revelou ao G1 que já tem um novo objetivo: "A próxima meta da gente é encontrar o cais da antiga cidade".

 Joalline Nascimento, G1 Caruaru
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Diretores de 'Bacurau' celebram premiação de filmes nordestinos em Cannes, França

Apesar das incertezas e dos cortes que enfrenta, o momento é de festa para o cinema brasileiro. Pelo menos nesse fim de semana. O país conquistou três prêmios em um dos festivais de maior relevância do mundo, o de Cannes, na França.

Neste sábado (25), último dia do evento, Bacurau, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, saiu consagrado e levou o Prêmio do Júri na 72ª edição do Festival francês - honra dividida com Les miserables, de Ladj Ly. 


É o terceiro prêmio mais importante do evento. A cobiçada Palma de ouro ficou com Parasite, do diretor sul-coreano Bong Joon-Ho. A notícia acabou indo parar nos assuntos mais comentados do Twitter.

Comemorando o Prêmio do Júri recebido no Festival de Cannes por "Bacurau", os diretores Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles ressaltaram a importância de produções do Nordeste ganharem destaque internacional. 

"É uma alegria muito grande falar aqui com vocês. A gente sente muito orgulho de ser recifense, pernambucano. Isso me emociona, sabe? Eu vibro muito com a nossa cultura, sempre vibramos, eu e Kleber", diz Dornelles. 

“É um filme sobre o Nordeste, um filme sobre o Brasil, é um filme sobre educação, sobre história e estou muito feliz que esse filme nasceu aqui no Festival de Cannes e agora está começando a correr o mundo”, afirma Kleber. 

“Vamos cuidar mais uns dos outros e respeitar a cultura, a educação, a ciência e o conhecimento”, completa Dornelles.

De acordo com Kleber, na próxima semana, eles embarcam para a Austrália para divulgar o longa, selecionado para o Festival de Sydney.

Na premiação principal de Cannes, são distribuídos sete prêmios. O mais importante é a Palma de Ouro, ganhado neste ano pelo coreano "Parasite". Além dele, há o Grand Prix, o Prêmio do Júri e as categorias de direção, roteiro, ator e atriz.

Sobre o que é 'Bacurau'?
Com Sônia Braga no elenco, o diretor Kleber Mendonça Filho voltou a concorrer à Palma de Ouro no Festival de Cannes, na França, depois de "Aquarius" (2016).

O filme retrata um pequeno povoado do sertão que sofre com a morte de Dona Carmelita, uma mulher muito querida. Dias depois, os moradores percebem que a comunidade não está mais nos mapas.

Pela primeira vez, Juliano Dornelles divide com Kleber Mendonça Filho a autoria e direção do longa, uma coprodução Brasil-França gravada no Sertão do Seridó, divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba. 

Em nota, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) parabenizou os cineastas pernambucanos. "Mais uma vez, eles mostraram ao mundo a sensibilidade e a qualidade das nossas produções", disse.

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Órgão do governo de Minas nega chegada de rejeitos ao Rio São Francisco

Relatório de uma expedição realizada por um conjunto de órgãos ambientais aponta que os rejeitos que vazaram na tragédia de Brumadinho (MG) não atingiram o Rio São Francisco. 

Mais de 4 mil dados e amostras foram coletados ao longo de aproximadamente 250 quilômetros de rios e lagos, segundo informou o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), vinculado à Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad).

"Os resultados obtidos até o momento permitem afirmar, com segurança técnica, que não há, até a presente data, evidências de que os rejeitos minerários oriundos do rompimento da barragem tenham ultrapassado os limites do reservatório de Retiro Baixo e atingido o lago de Três Marias e o Rio São Francisco", registra nota divulgada pelo Igam.

A tragédia ocorreu no dia 25 de janeiro, quando uma barragem da Vale se rompeu. O rejeito que se propagou no ambiente chegou primeiro ao Córrego do Feijão, avançando posteriormente para o Rio Paraopeba. 

Desde então, órgãos ambientais vinham monitorando a possibilidade de que a lama alcançasse a Usina Hidrelétrica de Três Marias. No local, o Rio Paraopeba se encontra com o Rio São Francisco.

A expedição dos órgãos ambientais ocorreu entre os dias 9 e 16 de maio sob a coordenação da Polícia Federal. Além do Igam, enviaram técnicos e pesquisadores a Agência Nacional de Águas (ANA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM), o Institut de Recherche pour le Développement (IRD) e a Universidade de Brasília (UnB).

Entre os dados coletados estão imagens de satélite, medições radiométricas e hidrológicas, amostras de água e sedimentos de fundo dos corpos hídricos. 

"Nos oito dias de trabalho de campo foram empregadas três aeronaves tripuladas, duas aeronaves remotamente pilotadas (drones), seis embarcações, 11 veículos terrestres, sensores espectrais, radiômetros e dois laboratórios de campanha. Integraram a equipe mais de 30 profissionais, entre pesquisadores, peritos criminais, analistas ambientais e técnicos de órgãos públicos e consultorias", acrescenta o texto.

Fonte: Agencia Brasil
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Dom frei Luís Cappio, religioso conhecido pelo trabalho em defesa do Rio São Francisco, será homenageado segunda-feira (27), em Petrolina.

Dom frei Luís Cappio, religioso conhecido pelo trabalho em defesa do Rio São Francisco, será homenageado na próxima segunda-feira (27), em Petrolina. 

O evento é promovido pelo Centro de Referência para Recuperação de Áreas Degradadas (Crad), da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). O religioso já conquistou o Prêmio Kant de Cidadão do Mundo (2009), o troféu João Canuto (2009) e o Prêmio da Paz (2008). 

Ele é bispo católico da Diocese da cidade da Barra, na Bahia, e nos anos de 2005 e 2007 ganhou as manchetes dos jornais ao fazer duas greves de fome em protesto ao projeto de transposição do rio, do governo federal. Na década de 1990, ficou conhecido mundialmente após percorrer a pé os 2.830 quilômetros de extensão do Velho Chico.

A homenagem começa às 9h e vai contar com visitas aos experimentos de revitalização das Caatingas desenvolvidos pelo Crad, no Campus Ciências Agrárias (CCA). O evento será finalizado com uma palestra ministrada por dom frei Luís Cappio, a partir das 19h, no Auditório da Biblioteca do Campus Sede, no centro da cidade.

O religioso estudou teologia no Seminário Franciscano de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e desde 1974, vive no semiárido nordestino. Dom frei Luís Cappio realizou trabalho de conscientização das comunidades ribeirinhas sobre a importância da preservação do rio, fazendo mobilizações de educação ambiental com os movimentos populares.

Para o diretor do Crad, José Alves Siqueira, "o evento é um momento para refletir sobre a vida do rio e os deveres que a população deve ter para preservá-lo".  Ainda segundo Siqueira, dom Cappio é símbolo de inspiração. “A sua luta pelo Rio São Francisco, por sua vida e conservação, é inspiradora. Nós precisamos destes elementos de inspiração para a sociedade, considerando os tempos difíceis em que vivemos.”, finalizou.

Programação:

Dia de reflexão sobre o Velho Chico

9h as 11h - visita aos experimentos de revitalização das Caatingas desenvolvidos pelo Crad/Univasf

15h às 17h - mesa redonda A voz e a vez de quem conhece o Rio São Francisco

Maria Alice Borges da Silva/Juazeiro/Bahia - Associação de Pescadores e Pescadoras da Lagoa do Curralinho/Itamotinga

Hermes Novais Neto/Santa Maria da Vitória/Bahia - pesquisador popular do oeste da Bahia

Zacarias Ferreira da Rocha/Casa Nova/Bahia - Articulação de Fundo e Fecho de Pasto na Bahia

Maria Tumbalalá - Abaré/Curaçá/Bahia - povo indígena Tumbalalá

19h as 20h - palestra Qual o mundo que queremos deixar para nossos filhos? Dom Luís Cappio

20h as 21h - debate

21h - confraternização

Fonte: Class Comunicação e Marketing
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