José Luiz Tejo revela: Nasce a Pedagogia da Superação

Makiguti escreveu a pedagogia da felicidade. Freire escreveu a pedagogia da esperança e do oprimido. Eu escrevo a pedagogia da superação. Em ambos, magistrais pensadores, fundamento alicerces para minha missão. Em Victor Frankl, filósofo e psiquiatra ,criador da logoterapia, realizo a trilogia dominante do ser superante: trabalho, amor, sentido de vida.

Makiguti afirma que as crianças precisariam receber os elementos pedagógicos da felicidade. E ensina que isso passa necessariamente por gostar muito do momento presente, e da força da ajuda da comunidade. Não vejo também possibilidade de superação, se não abraçamos o inexorável do momento presente e o enfrentamos.

E, para obter vitória nessa luta do presente, precisaremos gostar da batalha. Se não sentirmos o vento da felicidade no exercício da tarefa, seja ela qual for, diminuímos exponencialmente nossa chance do sucesso, ou da superação.

Freire diz que o oprimido carrega dentro de si a voz infernal do opressor. E a pedagogia da libertação exige expulsar esse opressor interior. A superação, seja do ponto de vista de visões íntimas de mundo, de sofrimentos na dor, no amargor, na mudança de empregos, na reconstrução de negócios, na perda de pessoas amadas, nas traições, injustiças, seja no que for; vai exigir catapultarmos o antigo personagem para o outro lado da ponte. Não há retorno ao que fomos antes. 

Um poderoso sentimento de orgulho, de caráter, de fibra e de comprometimento com alguns valores essenciais, com pessoas ou causas, precisará brotar e aflorar. Essa convocação opera a transformação e o nascimento dentro da alma superante de um líder, de um líder íntimo que surge onde não imaginaríamos poder existir.

A pedagogia da superação deve ser ensinada desde a mais tenra infância. E a primeira de todas as coisas começa pelo começo. Preservar a felicidade de saber ser feliz com cada instante presente. Não a felicidade dos tolos. A felicidade ao lado da esperança do poder transformacional. Pois de nada adiantará trabalhar duro, suor e lágrimas, com sangue ou não, sem a esperança feliz da mudança ascensional.

Fonte: Blog Exame/Publicitário José Luiz Tejon Megido
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