O brasileiro é quem mais cedo inicia a vida sexual. Ao mesmo tempo, os adolescentes do país são os mais conscientes quanto ao uso da camisinha na primeira vez. Pelo menos é o que diz a pesquisa Durex Global Face of Sex, realizada em 37 países e que ouviu 30 mil pessoas entre 18 e 64 anos. Aqui, 66% dos entrevistados garantiram ter usado preservativo na primeira relação. E, em média, ela aconteceu aos 13 anos. Essa prática já no começo traz benefícios no futuro: aqueles que assim o fazem têm três vezes mais chances de continuar usando ao longo da vida.
Apesar do alto índice de uso de preservativos, as campanhas de estímulo tendem a continuar. E, mais que isso, é preciso que a educação sexual dos adolescentes esteja além dos cartazes que mostram os riscos caso eles não se protejam. "O jovem detesta proibições e imposições. A linguagem não deve trazer palavras como prevenção, riscos. Elas são malvistas e acabam tendo uma conotação negativa. Temos que enaltecer a necessidade de mudar, somar e acrescentar. Essa linguagem ele aceita e adota", explica Carmita Abdo, fundadora e coordenadora-geral do ProSex – Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Para a pesquisadora, o jovem é quem mobilizará os educadores sobre o que está acontecendo para que eles, a partir disso, possam lidar melhor com o conhecimento que será repassado. "Os educadores hoje estão se conscientizando de que um modelo único não se aplica, nem uma educação que seja colocada depois da iniciação sexual."
Apesar do alto índice de uso de preservativos, as campanhas de estímulo tendem a continuar. E, mais que isso, é preciso que a educação sexual dos adolescentes esteja além dos cartazes que mostram os riscos caso eles não se protejam. "O jovem detesta proibições e imposições. A linguagem não deve trazer palavras como prevenção, riscos. Elas são malvistas e acabam tendo uma conotação negativa. Temos que enaltecer a necessidade de mudar, somar e acrescentar. Essa linguagem ele aceita e adota", explica Carmita Abdo, fundadora e coordenadora-geral do ProSex – Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Para a pesquisadora, o jovem é quem mobilizará os educadores sobre o que está acontecendo para que eles, a partir disso, possam lidar melhor com o conhecimento que será repassado. "Os educadores hoje estão se conscientizando de que um modelo único não se aplica, nem uma educação que seja colocada depois da iniciação sexual."
Fonte: Projeto de Sexualidade Hospital das Clínicas
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