Após pressão de representantes da sociedade
civil, o governador Eduardo Campos (PSB) recuou da decisão de extinguir a
Secretaria de Desenvolvimento. De acordo com a
reforma administrativa proposta no último dia 20 de novembro, a pasta seria
unida com a Secretaria de Governo. O socialista decidiu cortar de 28 para 21
pastas, com o argumento que conseguirá uma redução de R$ 25 milhões por ano nos
cofres públicos.
Apesar de Eduardo Campos afirmar - em campanha
velada ao Palácio do Planalto - que discute as mudanças há cerca de um mês, a
alteração nas pastas evidencia a forma apressada como foi organizada a reforma
administrativa.
"Isso foi uma vitória do diálogo. Recebemos
um documento com ponderações de que essa junção poderia, de algum modo,
fragilizar a política de assistência social, inclusive dando um sinal para os
municípios de que estaria havendo algum desprestígio dessa área. Embora essa
preocupação não fizesse sentido, todavia trouxemos o documento das entidades
para o governador e ele entendeu que a emenda era importante", explicou o
secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.
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