Quando a lenda se torna fato, encena-se a lenda. Esse foi o método que o diretor João Falcão adotou para falar de Luiz Gonzaga em seu novo musical, em cartaz na próxima sexta-feira, 13 e sábado, 14, no centro de Exu, Pernambuco, para comemorar os 101 anos de nascimento do filho mais ilustre da região.
Diferentemente do filme de Breno Silveira, "Gonzagão - A Lenda" não se preocupa com a precisão factual.
"Foi uma opção de estilo, não gosto de espetáculo que fica tentando fazer a pessoa conhecer a história, não é uma aula, eu queria fugir do documental", diz Falcão.
"Gonzaga é um mito no Nordeste, como Lampião. Eu achei interessante falar do Luiz com esse tom de fábula."
A peça conta a história de uma trupe teatral que encena momentos da vida de Luiz Gonzaga, boa parte deles tirados dos causos que o próprio contava em seus shows.
E se o forró está na alma da peça, como seria de se esperar, as canções de Luiz Gonzaga que são usadas para narrar a trama nem sempre aparecem nas versões mais conhecidas.
"Como não é um musical biográfico, eu tive liberdade de não precisar me ater a triângulo, zabumba e sanfona", diz o diretor musical Alexandre Elias, que começou na carreira em uma peça de Falcão sobre a outra lenda do ritmo, Jackson do Pandeiro.
Assim, "Assum Preto" vira uma peça para violoncelo e voz, como um "prelúdio de Bach", "Pouca Diferença" vem como jazz e "Roendo Unha" como drum 'n' bass.
Fonte: Marco Aurélio Canônico/Folha S.Paulo
"Foi uma opção de estilo, não gosto de espetáculo que fica tentando fazer a pessoa conhecer a história, não é uma aula, eu queria fugir do documental", diz Falcão.
"Gonzaga é um mito no Nordeste, como Lampião. Eu achei interessante falar do Luiz com esse tom de fábula."
A peça conta a história de uma trupe teatral que encena momentos da vida de Luiz Gonzaga, boa parte deles tirados dos causos que o próprio contava em seus shows.
E se o forró está na alma da peça, como seria de se esperar, as canções de Luiz Gonzaga que são usadas para narrar a trama nem sempre aparecem nas versões mais conhecidas.
"Como não é um musical biográfico, eu tive liberdade de não precisar me ater a triângulo, zabumba e sanfona", diz o diretor musical Alexandre Elias, que começou na carreira em uma peça de Falcão sobre a outra lenda do ritmo, Jackson do Pandeiro.
Assim, "Assum Preto" vira uma peça para violoncelo e voz, como um "prelúdio de Bach", "Pouca Diferença" vem como jazz e "Roendo Unha" como drum 'n' bass.
Fonte: Marco Aurélio Canônico/Folha S.Paulo
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