Memória Cultural: Pedro Bandeira, uma vida dedicada a Viola e ao Cordel

Pedro Bandeira Pereira de Caldas nasceu a 1º de maio de 1938, no Sítio Riacho da Boa Vista, no município paraibano de São José de Piranhas, sendo filho de Tobias Pereira de Caldas e da poetisa Maria Bandeira de França. É neto materno do famoso cantador nordestino, Manoel Galdino Bandeira, de quem herdou o talento repentista.

Destaquei o poeta nesta sexta-feira, no Programa de Carlos Augusto, Rádio Grande Rio Am.

Pedro Bandeira os 6 anos de idade já fazia versos, e aos 17 tornou-se cantador profissional, apreciado e aplaudido por quantos o ouvissem, vez que os improvisos, nas várias modalidades tradicionais da poesia popular: mourão, martelo agalopado, galope alagoano, galope à beira-mar, quadrão, gemedeira...

Cantador profissional há mais de 50 anos cordelista e escritor, autor de mais de mil folhetos e centenas de poemas, com dez livros publicados e doze LP´s gravados; pertence Pedro Bandeira a várias sociedades culturais, filantrópicas e recreativas, entre elas a Associação dos Violeiros, Poetas Populares e Folcloristas do Cariri - AVPPFC, da qual é o fundador, e da Academia Nordestina de Cordel. Portador de dezenas de diplomas, medalhas de mérito, com mais de  300 troféus de 1º lugar, dentre os mais de quinhentos festivas que participou em todo o Brasil.

O  poeta popular mais citado pela imprensa escrita, e  falada do Mundo.
Pedro Bandeira – Príncipe dos Poetas Populares do Nordeste.
Licenciado em Letras Clássicas pela Faculdade de Filosofia do Crato, bacharel em direito pela faculdade de direito do Crato; advogado inscrito na OAB do Ceará, sob nº7755 e, bacharel em teologia pela universidade vale do Acaraú.

Pedro Bandeira cantou para o papa João Paulo II, juntamente com Luiz Gonzaga.

 Pedro Bandeira foi citado e elogiado por Luis Câmara Cascudo, José Américo de Almeida, Jorge Amado, Teo Brandão, Raquel de Queiroz,  Rodolfo Coelho Cavalcante, e tantos outros escritores do Brasil e do exterior. Fundador da missa do vaqueiro juntamente com padre João Câncio e Luiz Gonzaga “ Rei do Baião”, no Sertão do Pernambuco.

Tem músicas gravados por Luis Gonzaga, Fagner, Luis Vieira, Alcimar Monteiro, Jackson Antunes, Antonio Nobréga,  Trio Nordestino, e outros astros de fama em todo o país.
Foi prefaciado por Padre Antônio Vieira, e foi apresentado ao Brasil pela mão de Carlos Drumonnd de Andrade, em crônica publicada no jornal do Brasil, Rio de Janeiro, quinta-feira, 07 de maio de 1970.