Caso Beatriz quatro anos e 3 meses; familiares vão realizar bingo solidário para e cobram agilidade nas investigações. O grupo ‘Somos todos Beatriz ‘ realizará no dia 04 de abril um Bingo Solidário. O objetivo é contribuir com a arrecadação na Vakinha da investigação paralela do Caso Beatriz.
O evento será no Centro Social de Maniçoba em Juazeiro (BA), às 14h. O bilhete custa R$ 10 e a premiação será 10 caixas de cerveja e um carneiro. A programação inclui, também, apresentações musicais.
Ano passado, no dia 15 dezembro completou 4 anos do assassinato. Uma manifestação relembrou o caso da menina Beatriz Angélica Mota, que foi morta há exatos quatro anos com 42 facadas durante uma festa no Colégio Maria Auxiliadora, onde estudava na cidade. A manifestação, organizada por familiares e amigos da vítima, aconteceu, na Praça Dom Malam, em frente ao local do crime, em Petrolina. O objetivo é chamar a atenção da justiça para a resolução do caso.
Em dezembro de 2018, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decretou a prisão preventiva de um funcionário da escola onde a menina Beatriz Angélica foi assassinada quando tinha 7 anos. O acusado que não chegou a ser preso, é acusado de ter apagado as imagens do circuito interno da câmera de segurança da instituição de ensino. Em setembro de 2019, o TJPE revogou o pedido de prisão do suspeito por entender que as investigações não chegaram a nenhum resultado.
Um mês depois, em outubro, Lúcia Mota, mãe da menina Beatriz, protocolou na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco evidências obtidas pela família sobre o possível desvio de função de um perito que teria atrapalhado o inquérito policial que investiga o caso.
De acordo com a mãe de Beatriz, o profissional teria elaborado um plano de segurança para a instituição de ensino enquanto investigava o caso. Na época a Corregedoria Geral da SDS informou que uma investigação preliminar foi instaurada para apurar os fatos.
Segundo a Polícia Civil do Estado (PCPE) as investigações correm em segredo de justiça e, por esse motivo, não pode fornecer informações sobre o caso. A PCPE disse ainda que a delegada Polyanna Neri, que está à frente do inquérito policial sobre o crime com dedicação exclusiva, instituiu uma Força Tarefa composta por policiais civis, três delegados e suas respectivas equipes, que possuem experiência na investigação de homicídios, para contribuírem na celeridade da conclusão do inquérito.
Em nota, a PCPE reitera a confiança em “elucidar esse bárbaro assassinato e apresentar quem comeu esse crime à Justiça”. Atualmente, o inquérito que investiga o caso conta com 19 volumes, mais de 4 mil páginas e está no Ministério Público de Pernambuco (MPPE).
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