ZÉ PRAXEDES: GUARDIÃO DA CULTURA GONZAGUEANA EM EXU, PERNAMBUCO

A professora Thereza Oldam de Alencar, autora do livro Igreja de São João Batista do Araripe, Exu-Pernambuco (Sesquicentenário 1868-2018), relata que a Igreja tem entre os devotos fiés um grupo de amáveis pessoas que, de tão assíduas, de tão abnegadas, tornaram-se conhecidas e queridas. José Praxedes dos Santos e a Banda de Pífanos são bons exemplos.

"Zé Praxedes é um homem presente em todos os momentos do seu mundo. Seu universo é o Araripe de São João Batista, o Ubatuba e Monte Belo, a Caiçara, a Igreja de São João, o Parque Aza Branca...Está presente em todos os momentos. É amor explícito, sem palavras. Sua presença tem voz. Cada pedaço desse mundo é sua pátria", conta Thereza Oldam, ressaltando ser Zé Praxedes é dançarino número 1, disputado afinal o forró gonzagueano lhe beija os pés.

Zé Praxedes  nasceu em 1932. Tem a vida marcada pelo vínculo com a família de Luiz Gonzaga. Vaqueiro.Durante décadas traballhou prestando serviços a "Seu Januário", pai de Luiz Gonzaga.

Atualmente Zé Praxedes "bate todos os dias o ponto", no Parque Aza Branca e dele se escuta parte da história de Luiz Gonzaga e suas andanças e amor por Exu.

"Neste 150 anos (2018), o grupo de pifes esteve presente. Seu Louro Pifeiro (Lourival Neves de Souza), Mundola (Raimundo Pedro de Souza) e Francisco Bezerra de Alencar participaram ativamente das novenas na Igreja".

Fonte: Thereza Oldam de Alencar, autora do livro Igreja de São João Batista do Araripe, Exu-Pernambuco (Sesquicentenário 1868-2018), 

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