Ministério Público realiza ação de fiscalização ambiental do Rio São Francisco

A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco abrange 639.219 quilômetros quadrados de área de drenagem e vazão média de 2.850 metros cúbicos por segundo. Com 2.700 quilômetros de extensão, o rio São Francisco é o maior rio brasileiro inteiramente nacional. 

Ele nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais, escoando no sentido sul-norte pela Bahia e Pernambuco, quando altera seu curso para leste, chegando ao Oceano Atlântico na divisa entre Alagoas e Sergipe. Nesse percurso, banha 540 municípios, 240 deles em território mineiro.

Sua bacia, onde vivem mais de 15 milhões de pessoas, tem grande importância para o país, não apenas pelo volume de água transportado em uma região semiárida, mas também pelo potencial hídrico passível de aproveitamento e por sua contribuição histórica e econômica para a região. 

Ao longo dos anos, o rio São Francisco vem agonizando e esse perecimento decorre de vários fatores, entre eles, o desmatamento realizado para dar lugar a grandes projetos agropecuários, com erradicação das matas ciliares, provocando intenso assoreamento. 


A poluição advinda do uso indiscriminado de agrotóxicos e o uso abusivo da água, em especial por projetos de irrigação, muitas vezes sem outorga dos órgãos competentes também afetam negativamente o rio. 

Por este motivomFloresta, Itacuruba, Jatobá, Petrolândia e Tacaratu recebem a partir desta semana a 2ª etapa do Programa de Fiscalização Preventiva Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco em Pernambuco (FPI/PE). 

O objetivo da operação é diagnosticar danos ambientais autuando infratores e prestando orientações às populações locais.

A meta é combater danos ambientais relacionados à extração mineral, comércio e uso de agrotóxicos, abate ilegal de animais, abastecimento de água, saneamento e gerenciamento de resíduos sólidos, bem como a atividades com impacto na fauna e flora, no patrimônio cultural e nas comunidades tradicionais da região, entre outros. 


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