FILME JACKSON, NA BATIDA DO PANDEIRO SERÁ TEMA DE DEBATE NA PARAÍBA

O documentário de Marcus Vilar e Cacá Teixeira, ‘Jackson – Na batida do pandeiro’, terá duas sessões e debate no Cine Banguê da Fundação Espaço Cultural, em João Pessoa. As exibições serão dia 27 deste mês, às 18h e às 20h, com debate após a segunda sessão.

As sessões integram a programação do Festival de Artes Jackson do Pandeiro, que será realizado pela Funesc de 25 a 28 de julho.

Os convidados para o debate são Fernando Moura (consultor), Heleno Bernardo (produção), Cacá Teixeira (diretor), Marcus Vilar (diretor) e André Dib (mediador). “Nós vivemos num país de pouca memória. Então é fundamental esse trabalho sobre Jackson do Pandeiro para que as pessoas conheçam de onde saiu, quem foi e qual é a importância dele para a cultura brasileira”, disse Marcus.

Conforme Marcus, o documentário conta com depoimentos de diversos artistas e estudiosos da música brasileira, como Gilberto Gil, Biliu de Campina e Zuza Homem de Mello. Também dão depoimentos sobre a importância de Jackson do Pandeiro artistas do porte de Geraldo Azevedo, Gal Costa, Pedro Luís, João Bosco e Lenine (que fará o show de abertura do Festival de Artes).

O filme convidado para a programação tem 100 minutos de duração e classificação indicativa livre. Além de roteiro e direção de Cacá Teixeira e Marcus Vilar, o longa conta com produção de Heleno Bernardo e montagem de Thiago Marques. Desenho de som e mixagem ficam por conta de Zé Newton Filho. Já a consultoria musical e trilha original, com Carlos Anísio. Equipe técnica também tem Bráulio Tavares e Rômulo Azevedo na consultoria de roteiro.

A programação cultural do Festival de Artes Jackson do Pandeiro abrangerá shows, cortejos, apresentações, performances, intervenções, espetáculos, palestras, exposições, mostras, oficinas, encontros e outras atividades de formação artístico-culturais. Serão quatro dias de atividades intensas concentradas no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa. O evento contará, ainda, com shows de Lenine e Margareth Menezes.

O Espaço Cultural se dividirá em polos e cada um deles será nomeado com títulos ou trechos de canções de Jackson do Pandeiro. A Praça do Povo se chamará ‘Sebastiana’. Já a Sala de Concertos Maestro José Siqueira será o ‘Canto da Ema’ durante os quatro dias de evento.

O Teatro Paulo Pontes será ‘Cabeça Feita’ enquanto o Teatro de Arena será ‘Chiclete com Banana’. O Cinê Banguê passará a ser ‘Jack Perrin’. Até o Estacionamento entrará no ritmo com o nome ‘A Ordem é Samba’.

A Feira Criativa que acontecerá ao longo do festival será ‘A Feira’ enquanto que o Planetário ganhará o sugestivo nome ‘Sputnik, a Galeria Archidy Picado será o ‘Quadro Negro’ e o Mezanino 2 ‘Luz do Saber’. A Escola de Dança é o ‘Baile da Gabriela’. ‘Sina de Cigarra’ é o nome do polo na Sala de Coro. Já o auditório da EEMAN será o polo ‘Acorda, meu povo’.

Jackson do Pandeiro: Nome artístico de José Gomes Filho, nascido em Alagoa Grande, em 31 de agosto de 1919, e que passou boa parte da vida em Campina Grande. Começou a admirar a música por meio da sua mãe, a cantadora de coco Flora Maia, que colocou o filho para tocar zabumba aos sete anos.

Seu primeiro sucesso, “Sebastiana”, na década de 1950, o lançou para o Brasil e para o mundo. 

Jackson chegou a fazer duetos e parcerias com nomes  Edgar Ferreira e Rosil Cavalcanti e ganhou o título de “Rei do Ritmo”. Ele morreu vítima de embolia pulmonar e cerebral em 10 de julho de 1982, aos 62 anos, em Brasília (DF).
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