FALTA BIBLIOTECAS NAS ESCOLAS DE JUAZEIRO E PETROLINA

Em tempos em que a internet está literalmente na palma de nossas mãos, os livros estão cada vez mais de lado, principalmente entre crianças e adolescentes. A Lei de Universalização das Bibliotecas que determina que instituições de ensino tenham bibliotecas e acervo condizente, pode ajudar a reverter este panorama. Em 2020 termina o prazo para que todos os sistemas de ensino se adequem à norma.

A falta de espaços destinados à leitura em escolas brasileiras impede que os jovens desenvolvam gosto pela leitura. Em Juazeiro e Petrolina alunos estudam em escolas sem bibliotecas, equipamento básico para a formação educacional.

A redação deste Blog entrou em contato e aguarda retorno da Prefeitura de Juazeiro e Petrolina acerca da falta de bibliotecas nos municípios e se existe um Plano de Gestão prevendo bibliotecas estruturadas nas escolas da rede pública.

A reportagem deste Blog também constatou que em várias escolas públicas de responsabilidade do Estado o número de bibliotecas é quase inexistente. 

A lei de universalização das bibliotecas prevê a instalação de bibliotecas em todas as instituições públicas de ensino. No entanto, a lei está longe de ser realidade. A questão não atinge apenas Juazeiro e Petrolina, para a leitora e leitor compreender o tamanho do problema é necessário construir 45 bibliotecas por dia para chegar a 2020 com 100% de cobertura em todo o Brasil 

Juazeiro e Petrolina são carentes de bibliotecas. Especialistas e mestres ouvidos pela reportagem apontam que a carência de bibliotecas nas escolas é um reflexo do contexto sociocultural e do sistema de ensino adotado pelo Brasil.

O coordenador da Rede de Bibliotecas do Instituto Brasil Leitor (IBL), Gustavo Gouveia diz que a falta de incentivo à leitura atrapalha a formação de autonomia na aprendizagem. “Um aluno sem acesso a uma biblioteca fica impossibilitado de se habituar a esse espaço que concentra informações. Ele vai para a sala de aula, aos laboratórios, sempre coordenado, dirigido”, diz Gouveia.

Afastados do universo da leitura, os estudantes enfrentam deficiência que não se resumem à vida escolar, mas sim a toda a sua formação como cidadão.

A Lei da Universalização das Bibliotecas Escolares, determina que todas as instituições de ensino do país, públicas e privadas, deverão desenvolver esforços progressivos para constituírem bibliotecas com acervo mínimo de um título para cada aluno matriculado - ampliando este acervo conforme sua realidade, bem como divulgar orientações de guarda, preservação, organização e funcionamento das bibliotecas escolares.
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