RADIALISTA WALTERMÁRIO PIMENTEL É AMEAÇADO DE MORTE EM JUAZEIRO

Mais um episódio na manhã desta sexta-feira (27) chamou a ateção dos juazeirenses com relação a violência que ronda a região. Uma pichação foi feita debaixo de um dos arcos da ponte no Centro da Cidade e provoca uma ameaça de morte ao radialista Waltermário Pimentel. Numa delas consta: 'Waltermário Bocão, você vai ser o próximo”.

O radialista Waltermário Pimentel é uma das testemunhas do inquérito policial que aponta, segundo denuncia do Ministério Público,  a acusação do envolvimento de Joaquim Medeiros Neto, diretor-presidente do Serviço de Água e Saneamento Ambiental (SAAE) de Juazeiro, no homicídio que vitimou Adalberto Gonzaga, ex-coordenador da Defesa Civil do município.

Segundo o inquérito policial, momentos antes de ser assassinado, Adalberto conversou com o radialista e fez denúncias de desvios de verbas na empresa SAAE. Em um dos casos, Adalbertou apontou irregularidades na verba de 5 milhões de reais destinada ao SAAE para a perfuração de poços na zona rural de Juazeiro, no segundo semestre de 2016.

O ex-coordenador foi assassinado, logo após a conversa com Waltermário Pimentel, na porta de sua residência.

ENTENDA O CASO: Explodiu como uma bomba na noite de quinta-feira (25) em Juazeiro (BA) a informação de que o diretor presidente do SAAE (Serviço de Água e Saneameno Ambiental) Joaquim de Medeiros Neto foi denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP/BA) e duas outras pessoas pelo assassinato do ex-coordenador da Defesa Civil, Adalberto Gonzaga.

Os outros denunciados foram David Roger Paixão Reis e Gabriel Gomes Amaral. Eles teriam chegado numa moto e efetuado vários disparos de arma de fogo contra a vítima, em sua residência, no bairro de Piranga, dia 23 de fevereiro de 2017. Os denunciados foram acusados de homicídio triplamente qualificado.

Por meio de nota endereçada ao Blog, o diretor do SAAE contesta a informação. Confira:

Dizendo-se indignado com o envolvimento do seu nome no inquérito que investiga o assassinato de Adalberto Gonzaga, o Diretor do SAAE, Joaquim Neto, afirma que a peça acusatória se baseia num boato espalhado por um radialista,“notório inimigo político nosso e já condenado por calúnia e difamação”. 

Joaquim diz ainda que jamais teve inimizade com Adalberto nem teria qualquer motivo para atentar contra ele, uma vez que não houve nenhuma irregularidade nos convênios da Defesa Civil e que havia encaminhado à nomeação de Adalberto na gestão que se iniciava, procedimento burocrático normal. Joaquim assegura que tem consciência tranquila, vai provar sua inocência e processar os caluniadores.

É preciso destacar que neste inquérito, folhas de 39 a 50, a viúva e o irmão de Adalberto afirmam que a morte dele deve estar ligada a um processo que ele respondia desde 2009, por tentativa de assassinato. “As autoridades estão sendo induzidas a erros que logo vamos procurar esclarecer”, afirma em nota o diretor do SAAE.

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