A previsão inicial da equipe médica era que o procedimento durasse entre duas a três horas, mas segundo o cirurgião Antônio Luiz Macedo, o aumento no tempo se deveu a uma grande aderência verificada na parede do intestino. A cirurgia teve início às 7h35 e terminou por volta de 12h40.
"A gente fala que vai durar duas horas. Mas vai durar o que é necessário. Se precisar durar quatro, que demore. O importante é ficar bem feito. Tem de ter muito cuidado para não machucar o intestino de forma alguma", explicou Antônio Luiz Macedo, ao destacar a aderência do intestino.
O médico informou ainda que a chance de a hérnia voltar é pequena, em torno de 6%. "O tecido está bem mais musculoso e mais forte, é de imaginar que não vai haver reincidência, mas é sempre possível", disse.
Segundo o médico, a recuperação do presidente será em quarto, com adoção de dieta líquida a partir desta segunda-feira (9).
As visitas serão limitadas e a estimativa é que Bolsonaro permaneça no hospital por pelo menos cinco a seis dias, de onde poderá seguir direto para Brasília, se não houver nenhuma intercorrência médica nos próximos dias.
A cirurgia foi realizada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
A hérnia é resultado do enfraquecimento natural da parede abdominal depois de sucessivos procedimentos invasivos.
Esta foi a quarta intervenção cirúrgica à qual o presidente foi submetido desde a facada sofrida durante ato de campanha em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.
A partir deste domingo (8), Palácio do Planalto é comandado pelo general Hamilton Mourão.
Foto: Agencia Brasil Foto: Twiter
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