Ao analisar a fala do socialista, Chaves usou a ironia e afirmou entender o “momento delicado” pelo qual passa o ex-ministro. “Ele precisa fazer um exercício cotidiano de paciência, disciplina e de serenidade para recolocar-se na longa fila de pré-candidatos do PSB”, provocou o petebista, por meio de nota, numa referência ao número de postulantes ao governo estadual no PSB.
Em entrevista publicada no Jornal do Commercio, Bezerra Coelho cobrou de Armando “paciência e compreensão com o tempo do PSB”. “Acho que existe um certo açodamento e uma certa precipitação em querer antecipar a discussão da sucessão estadual”, avaliou o socialista, acrescentando: “Vejo com naturalidade Armando se movimentar na perspectiva de querer construir a sua candidatura, mas se ele quer construir dentro da Frente Popular, ele tem que aguardar e ter paciência.”
Em contraponto, José Chaves lembrou que o próprio Bezerra Coelho, “até bem pouco atrás”, já considerou açodada, “e isto é de domínio público”, a movimentação do governador Eduardo Campos no plano nacional para pavimentar o seu projeto presidencial. “Por conta disso (das movimentações), foi, inclusive, alvo de injustas e intolerantes manifestações de companheiros de seu próprio partido”, lembrou Chaves, acrescentando ser “curioso” que os movimentos do PTB sejam recebidos “com pesos e medidas distintos daqueles utilizados pelo PTB”.
O vice-presidente estadual do PTB lembrou, ainda, que Armando Monteiro, por onde passa, destaca três pontos, entre eles as parcerias entre os governos federal e do Estado e a capacidade de gestão de Eduardo em concretizar as parcerias.
“Por fim, apesar dos avanços nos últimos anos, os problemas de Pernambuco ainda são desafiadores, sobretudo na perspectiva do futuro e em diversas áreas, a exemplo da Saúde, da Educação, Infraestrutura e da Segurança Pública”, pontuou Chaves.
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