Zé Marcolino: Saudade Poeta


A morte gosta de se meter aonde não é chamada! É a expressão do poeta Manoel Monteiro, membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel para revelar a saudade e celebração dos 26 anos de morte do poeta José Marcolino.

"Meus irmãos caririzeiros prestemos muita atenção/ de quem falarei agora que é um grande medalhão Seu nome José Marcolino do poema e da canção/ Pras bandas da Paraíba do Sítio Várzea Município de Sumé/ Nasceu o filho derradeiro de Pedro e sua mulher/ veios pelas mãos de Felipa parteira de muita fé/ Dia 28 de Junho de 30, longa estiagem/ Nasceu o futuro poeta numa humilde estalagem/ Seus pais e mais vinte irmãs registraram essa passagem...

Sua música ele botou num disco trabalhou cada faixa com maestria/ assim nasceu a Sala de Reboco/ cheio de sentimento e magia/ espalhou pelo Nordeste o seu canto destilou toda poesia.

Rasga mortalha num 20 de setembro de 87 previu o triste fato/ Saudoso ia, carro soprado pelo vento não viu a vaca que saiu do mato então triste fim desenhou-se no momento e o sangue quente foi o manto do asfalto.

Ainda hoje o povo e os vates nordestinos Reverenciam o poeta, compositor/ O Cariri e o Pajeú em uníssono bradam aos 4 ventos o seu valor/ Acabou-se a matéria do homem menino mas ficou, nesta terra, plantado o seu amor!...(Zito Jr).

Assim escutei e aqui reproduzo. Saudades do Poeta José Marcolino.



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