JACKSON DO PANDEIRO COMPLETARIA 101 ANOS DE NASCIMENTO NESTA SEGUNDA (31) DE AGOSTO

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Jackson  do Pandeiro faria aniversário na próxima segunda (31). Nascido em Alagoa Grande, Paraíba, ele ganhou o Brasil e ficou conhecido como Rei do Ritmo. O Rei do Ritmo nasceu em Alagoa Grande, no dia 31 de agosto de 1919 e faleceu em 10 de julho de 1982, deixando um importante legado à cultura do Brasil. A data esta sendo festejada através de um evento especial “Jackson do Pandeiro – 101 anos”.

O cantor e compositor Gilberto Gil é um dos mais mais entusiasmados ao citar Jackson do Pandeiro como um dos alicerces da música brasileira.

Jackson do Pandeiro paticipou com ritmistas de discos gravados por Raul Seixas, Zé Ramalho, Elba Ramalho. Artistas como Herbert Vianna, Lenine, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, Silvério Pessoa, Jarbas Mariz, Chico César, Paulo Rafael, Xangai, Pepeu Gomes, Zeca Baleiro, Marcus Vilar (cineasta) e Érico Sátiro (pesquisador) gravaram depoimentos sobre a importância de Jackson do Pandeiro na construção do cenário musical brasileiro.

O projeto Live in Lona foi idealizado e desenvolvido pelos produtores culturais Ely de Oliveira, Ives Macena, Carla Patrícia e Ives Pierini, em parceria com a Lona Cultural Elza Osborne, situada em Campo Grande (RJ). A proposta é a de transmitir semanalmente vídeo ao vivo, pelo canal do Youtube Lona Cultural Campo Grande, com apresentação musical de dois artistas em cena, sempre às quintas feiras, no horário das 20h.

O projeto tem como objetivo valorizar a arte e a cultura musical de Jackson do Pandeiro, e ao mesmo tempo criar condições mínimas de apresentação e divulgação do trabalho dos artistas durante a pandemia do novo coronavírus. Os recursos para a realização do projeto são obtidos por meio de doações espontâneas dos expectadores, em uma conta bancária disponibilizada na tela.

Detalhe: Jackson do Pandeiro foi casada com uma baiana. No dia 29 de maio de 1967. Foi nessa data que a vida da baiana Neuza Flores dos Anjos mudou radicalmente. Nascida em 11 de agosto de 1942 na pequena Itororó, cidade localizada no sul da Bahia, de onde não tem lembranças, Neuza mudou-se ainda pequena com sua família para o interior de São Paulo, onde seus pais, Seu Laurindo e Dona Adélia, tentariam uma vida melhor. 

Sexta de um total de sete filhos (quatro mulheres e três homens), ela se recorda das dificuldades enfrentadas pela família àquela época: “Era duro, eu era de uma família muito humilde. Meu pai foi trabalhar na lavoura em troca, praticamente, de comida para a gente. Era uma época muito difícil.” Após um tempo, uma de suas irmãs foi trabalhar em São Paulo (capital) e aos poucos foi levando, um a um, os irmãos e os pais. Na capital, todos começaram a trabalhar para ajudar no sustento da família.

 “Até eu, com 14 anos, comecei a trabalhar em uma firma. Somente minha mãe ficava em casa cuidando das coisas. A vida deu uma melhorada”, conta Neuza. E assim ela foi se virando, trabalhando em vários empregos, até o dia 29 de maio de 1967, quando ela foi embora para o Rio de Janeiro para viver ao lado de Jackson do Pandeiro, seu marido até 1982, quando o Rei do Ritmo faleceu.


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