A Polícia
Civil do Rio de Janeiro considera “inverossímil” o depoimento dado na
madrugada de hoje (8), na 16ª Delegacia de Polícia (DP) da Barra da
Tijuca, pelo estudante universitário Fábio Raposo Barbosa, de 22 anos,
morador do Méier, suspeito de participação na deflagração de um artefato
explosivo que atingiu o cinegrafista Santiago Andrade, durante manifestação
popular na Central do Brasil, no último dia 6.
A
avaliação foi dada pelo delegado titular da 17ª DP de São Cristóvão, Mauricio
Luciano, responsável por comandar as investigações do caso. Segundo
Luciano, “ele [Fábio] preparou uma versão com seu advogado para se
eximir de responsabilidade, mas o delegado que o interrogou, da 16ª DP,
me ligou passando a impressão que ele teve. Viu que ele estava nervoso,
gaguejando. A história dele não convence”. Assegurou.
O
delegado enfatizou que as imagens da TV Brasil mostram o rapaz
caminhando lado a lado com o principal suspeito, que afirma não conhecer. “Tudo
que ele falou não se coaduna com as imagens e não nos convenceu”. Por isso, Fábio
Raposo foi indiciado pelos mesmos crimes daquele elemento que acionou a bomba,
que são tentativa de homicídio qualificado e crime de explosão.
Fábio já
tem duas passagens pela polícia. Na 5ª DP, ele foi autuado em 7 de outubro do
ano passado, e responde por crime de dano ao patrimônio público e associação
criminosa. Na 14ª DP, em 22 de novembro de 2013, por crime de ameaça.
Ambas as situações envolvem contextos de desordem pública, informou o chefe do
Departamento Geral de Policiamento da Capital, José Pedro Costa. “Ele é
contumaz na participação nas manifestações”, indicou Maurício Luciano.
Fonte:
Agencia Brasil
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