Rodas Gonzagueanas chega ao Rio de Janeiro, com debate musical sobre Luiz Gonzaga

As homenagens a Luiz Gonzaga transcendem o centenário do artista, comemorado em 2012. Pela primeira vez chega  ao Rio de Janeiro as Rodas Gonzagueanas, projeto do Instituto Memória Brasil, que reúne artistas com estreita relação com Luiz Gonzaga para conversas em torno da importância do Rei do Baião, como também era conhecido Gonzaga, para a cultura brasileira. Foram  três dias de encontros no Centro Cultural Correios, com entada franca e mediação do jornalista Assis Ângelo, estudioso da cultura.

“As rodas são um papo musical em que a gente mostra facetas desconhecidas de Luiz Gonzaga”, disse Assis Ângelo. Segundo ele, o projeto surgiu em 2005, como desdobramento da criação do Dia Nacional do Forró, comemorado no dia do aniversário de Gonzaga, 13 de dezembro. Empenhado na luta pela aprovação da data, o Instituto Memória Brasil fez pela primeira vez, naquele ano, a Roda Gonzagueana, no Teatro Brincante, em São Paulo.

No Rio, o primeiro encontro reuniu desde sexta-feira a cantora Socorro Lira, o músico e produtor musical Rildo Hora e o historiador da MPB Ricardo Cravo Albin. No sábado teve papo musical com os cantores Anastácia e Chico Salles e o sanfoneiro Zé Calixto. No domingo (6/10), o evento reúne o sanfoneiro Oswaldinho do Acordeon, o cordelista e poeta repentista Azulão e o produtor musical José Milton.

Durante o evento, aconteceu também o lançamento do CD O Samba do Rei do Baião, com um repertório escolhido por Assis Ângelo que inclui quatro músicas inéditas de Gonzaga. Socorro Lira e Oswaldinho do Acordeon vão interpretar várias das músicas do CD, entre elas o fado Ai,ai, Portugal, a valsa Dúvida, o samba Meu Pandeiro, o maxixe Bamboleado e o baião Tudo é Baião.