A proposta é convidar cada município e estado a realizar uma grande mobilização local, com o objetivo de identificar quem não está tendo acesso à educação e tomar as medidas necessárias para garantir o direito de aprender.
"A pandemia do novo coronavírus ampliou desigualdades e aumentou o risco de exclusão escolar no Brasil. Muitas meninas e muitos meninos que já estavam em situação de vulnerabilidade não estão conseguindo ter acesso à aprendizagem em casa, correndo o risco de não regressar às escolas na medida em que estão reabrindo. E quem já estava fora da escola antes da pandemia precisa ser identificado e levado de volta", explica Ítalo Dutra, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.
"Neste momento, é fundamental engajar cada município e estado para realizar a busca ativa escolar, indo atrás de quem está excluído da aprendizagem e tomando medidas para garantir o direito de aprender, bem como assegurar outros direitos. É esse nosso objetivo com a campanha".
"A campanha da Busca Ativa Escolar acontece num momento em que precisamos, mais do que nunca, voltar os nossos olhares para as crianças e os adolescentes e garantir-lhes o direito de continuar aprendendo mesmo na situação de excepcionalidade que ora vivenciamos. É notório que as redes municipais têm feito um grande esforço no sentido de criar estratégias para garantir o aprendizado dos alunos, bem como fortalecer e manter o vínculo destes com a escola, entretanto, sabemos que nem todos os estudantes estão sendo alcançados. Por isso, precisamos engajar toda a comunidade em campanhas como esta”, afirma o professor Luiz Miguel Martins Garcia, presidente da Undime.
A campanha reúne, no site da Busca Ativa Escolar (buscaativaescolar.org.br/campanha), um cardápio de peças que podem ser utilizadas gratuitamente e adaptadas por qualquer município e estado. Há, também, uma seção com orientações e dicas para que os municípios e estados possam criar suas campanhas, considerando quatro públicos principais: famílias, escolas, gestão pública e mídia local.
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