A personagem principal da história Claraluz, é cuidadora do Rio da Integração e vive no reino encantado com sua mascote – uma carranca medrosa chamada Umburana. De repente, um mistério faz o rio sumir, deixando a todos atônitos. É quando Claraluz num ato corajoso articula uma poderosa mobilização e reúne os viventes para desvendar o mistério.
Segundo a autora, as árvores, bichos, pescadores, lavadeiras, poetas, lendas, canções ribeirinhas e até uma suspeita serpente que povoa a Ilha do Fogo, também são personagens que movimentam a história. “Tudo que surge no livro, integra o cenário natural da região. Os problemas que repercutem na identidade sertaneja, também são narrados”, adianta Socorro Lacerda, apontando que para além da natureza literária o livro é um despertar para a beleza de fauna e flora, bem como um grito coletivo em defesa da proteção do rio.
O Mistério do Sumiço do Velho Chico conta com diversas ilustrações assinadas por Bruno Dante, que interage com a história focando o Rio São Francisco como “Patrimônio que desperta o amor coletivo”. Socorro Lacerda destaca que seu livro pode ser traduzido como uma declaração de amor ao cenário nordestino e sertanejo do Velho Chico, mesmo diante dos problemas ambientais.
“Sem perceber, estamos matando um dos rios mais importantes do mundo. É imprescindível a reversão desta agressiva e insana negligência com este tesouro e já está mais na hora da sociedade se comprometer com a responsabilidade ambiental envolvendo as crianças nesse processo”, argumenta.
Nascida em Petrolina, na data em que o município faz aniversário, 21 de setembro, a autora conta que desde cedo convivia com as lavadeiras e ouvia as histórias de pescadores a exemplo da lenda do Nêgo D’água.
Fonte: JC Online/Assessoria Autora
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