Socorro Lacerda lança Livro O Mistério do Sumiço do Velho Chico

A literatura infanto-juvenil entra em cena em defesa da preservação do Rio São Francisco. Lendas, carrancas e poemas conduzem a narrativa de O Mistério do Sumiço do Velho Chico (editora Cortez), que a educadora sertaneja  Socorro Lacerda autografa na próxima quarta-feira, às 17h, no Sesc de Petrolina.  A ideia da autora é envolver crianças e adolescentes em uma história que clama por preservação focando a identidade de toda uma região tendo como cenário a caatinga, as áreas ribeirinhas eseus moradores.

A personagem principal da história   Claraluz,  é  cuidadora do Rio da Integração e  vive no reino encantado com sua mascote – uma carranca medrosa chamada Umburana. De repente, um mistério faz o rio sumir, deixando a todos atônitos. É quando  Claraluz num ato corajoso articula uma poderosa mobilização e reúne  os viventes para desvendar o mistério.

Segundo a autora, as árvores, bichos, pescadores, lavadeiras, poetas, lendas, canções ribeirinhas e até uma suspeita serpente que povoa a Ilha do Fogo, também são personagens que movimentam a história. “Tudo que surge no livro, integra o cenário natural da região. Os problemas que repercutem na identidade sertaneja, também são narrados”, adianta Socorro Lacerda, apontando que para além da natureza literária o livro é um despertar para a beleza de fauna e flora, bem como um grito coletivo em defesa da proteção do rio.

O Mistério do Sumiço do Velho Chico conta com diversas ilustrações assinadas por Bruno Dante, que interage com a história focando o Rio São Francisco como “Patrimônio que desperta o amor coletivo”. Socorro Lacerda destaca que seu livro pode ser traduzido como uma declaração de amor ao cenário nordestino e sertanejo do Velho Chico, mesmo diante dos problemas ambientais.

“Sem perceber, estamos matando um dos rios mais importantes do mundo. É imprescindível a reversão desta agressiva e insana negligência com este tesouro e já está mais na hora da sociedade se comprometer com a responsabilidade ambiental envolvendo as crianças nesse processo”, argumenta.

Nascida em Petrolina, na data em que o município faz aniversário, 21 de setembro, a autora conta que desde cedo convivia com as lavadeiras e ouvia as histórias de pescadores a exemplo da lenda do Nêgo D’água.
Fonte: JC Online/Assessoria Autora
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