PETROLINA: CENTRO CULTURAL EMOÇÕES CONTA VIDA E OBRA DE ROBERTO CARLOS

A atriz e produtora cultural Adeilza Monteiro, visitou Petrolina e na oportunidade conheceu o Centro Cultural Emoções Roberto Carlos.

Na companhia das amigas professoras cearenses, Keila Formiga, Iraci (nascida em Catolé do Rocha), Gorete e Fábia Maia, o grupo foi recebido por Adriano Thales Valdevino, um dos maiores pesquisadores e colecionadores de discos, objetos raros, fonogramas gravados no exterior, souvenires, documentos e revistas que contam a trajetória do Rei Roberto Carlos. 

O acervo do colecionador é histórico e de uma contribuição imensurável à memória do artista. São várias vitrines expondo discos raros em vinil, CDs, fitas cassetes, filmes em VHS, DVD, revistas, pôsteres, entre outras peças que traduzem a história do menino de Cachoeiro do Itapemirim (ES).

Adriano revelou que Na infância, a paixão por uma única música de Roberto Carlos acabou desenhando o amor do garoto pela trajetória do Rei. Tudo começou no Recife depois da separação dos pais, quando ele ficou morando com a mãe e os irmãos. Era começo da década de 80, até que um dia a mãe ouvia um disco do cantor. A canção Meu Querido, Meu Velho, Meu Amigo impressionou o menino, então com 12 anos. Certo dia, com saudade do pai, que morava em Fortaleza, pegou o LP e ouviu incansavelmente a mesma faixa. 

“Ouvi tanto que o disco começou a enganchar. Aí eu usava o truque de colocar uma caixa de fósforo sobre o braço da antiga vitrola, para não pular”, conta.

Naquele mesmo ano, o pai esteve no Recife para lhe visitar e disse que queria dar um presente. Seria um brinquedo, mas o menino surpreendeu dizendo que queria ir a uma loja de discos da Avenida Conde da Boa Vista. Lá, pediu ao pai que comprasse um disco de Roberto Carlos. Acabou ganhando vários. 

E o primeiro encontrou com o ídolo? “Foi um show inesquecível em Campina Grande (Paraíba), quando tive acesso ao palco e ao camarim, e fiz a primeira foto com ele”, lembra Adriano. 

Não parou mais. Assistiu a apresentações em várias cidades. Assim tornou-se amigo de músicos e assessores. Em uma dessas ocasiões, conseguiu provar ao Rei que ele havia gravado a canção Jesus Cristo em língua inglesa num compacto de 1971, lançado na Holanda. 

Roberto Carlos só acreditou quando teve uma cópia na mão dada por Adriano. Em 2012, o fã embarcou pela primeira vez no Cruzeiro. E foi no mar que recebeu o sinal de um empresário que o apoiou para abrir o Centro Cultural Emoções. “Meu ideal é compartilhar sempre a trajetória de Roberto Carlos, que é a história da cultura e da música brasileira”, completa o fã.

Já a Companhia Feira de Teatro Popular de Caruaru comemora no próximo ano 52 anos de atividades com a peça teatral "Olha Pro Céu, Meu Amor", obra do dramaturgo e diretor teatral Vital Santos. 

"Olha Pro Céu, Meu Amor" conta a história de Bom Cabelo, compositor elogiado em Caruaru, que sonha em viajar para o Rio de Janeiro confiando na ideia de que seria fácil encontrar Roberto Carlos e fazer com que ele gravasse as suas músicas. Convencido disso, o jovem embarca a caminho da Cidade Maravilhosa, entretanto, ao chegar lá, percebe que nem tudo é tão fácil assim, e logo dá de cara com um mudo chamado "sub-emprego".

Sem condições de se manter no Rio de Janeiro, Bom Cabelo passa a viver sob às custas de sua mãe dona Guió, que chora a ausência do filho, enquanto vê sua família desmoronar ao lado do seu marido, pai Jesus (conhecido vendedor de passarinhos da região). De um lado, Dó, sua única filha, resolve fugir com o namorado. Seu outro filho, Neneca, decide virar padre, mas logo se arrepende, e começa então a levar uma vida de cigano. Por fim, Lelé, também filho, resolve morrer de amores pela galinha Du.

Como marca registrada das peças dirigidas por Vital Santos, a música é um dos elementos fundamentais para o espetáculo. A trilha sonora foi composta por Jô Albuquerque, que também faz parte do elenco, e as canções serão executadas ao vivo no decorrer da encenação.

O espetáculo é estrelado por Sebastião Alves (Sebá), no papel de Zequinha de Jesus, Josias Albuquerque (Jesus), Adeilza Monteiro (Mãe Guió), Nadja Morais (Ceminha), Charlene Santos (Dó), Gabriel Sá (Neneca), Walter Reis (Lelé), William Smith (Pernambuco), Gil Leite (Lula), Matheus Silva (Biu de Dora) e Gilmar Teixeira (Dr. Hércules).

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