ÁGUA SERÁ MONITORADA NA REGIÃO DO BAIXO SÃO FRANCISCO

Foi assinado no final do mês o Acordo de Cooperação Técnica entre o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a Agência Peixe Vivo e a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), para o monitoramento e o biomonitoramento da qualidade da água do rio São Francisco. A solenidade foi realizada por videoconferência.

O programa de monitoramento do baixo São Francisco visa não apenas monitorar a água como biomonitorar as espécies que se encontram no rio. “Com esse acordo, inicia-se um trabalho para o estabelecimento de um programa perene a favor da preservação do rio São Francisco”, disse o Thiago Campos, gerente de Projetos da Agência Peixe Vivo.

De acordo com o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, a articulação é para que se possa replicar esta experiência nas outras regiões do São Francisco. 

“Quero destacar os trabalhos realizados pelos pesquisadores das universidades federais de Alagoas, Bahia e Sergipe que pouco a pouco estão se articulando para fazer dos desafios no São Francisco estudos e pesquisas, garantindo segurança hídrica para o rio. Que todos possam unir seus esforços para que tenhamos o mínimo de condições de garantir melhores condições ao nosso rio e às futuras gerações. Essa cooperação técnica trará muitos frutos”.

“O rio São Francisco não é um problema apenas no Nordeste, mas do país inteiro. Não dá para separar a causa ambiental da questão social, e nesse aspecto todos estão de parabéns por trabalharem de forma integrada.”

A vice-reitora da UFAL, Eliana Cavalcanti, destacou a importância dessa cooperação. 

“Estamos muito felizes de participar desse momento. O Velho Chico está conosco desde os primórdios e ele é importantíssimo. O rio está sendo degradado, mas existe um grupo que está lutando pela sua preservação. Parabéns a todos vocês que viram carranca para defender o Velho Chico e estão fazendo acontecer. A assinatura deste termo vai valer muito a pena. O caminho é esse e assim construiremos uma história. É a vida do planeta e a subsistência das pessoas”.

O coordenador da Expedição Científica e professor da UFAL, Emerson Soares, revelou: “Estamos em negociação com a Netflix a realização de um documentário sobre a expedição científica. É um momento histórico e de grande relevância para nós e para o Velho Chico”.

“Nosso papel é o de executar as demandas do Comitê e essa é muito importante. Nos encheu de esperança! Quando começamos a trabalhar vamos nos envolvendo e essa parceria com a UFAL é essencial e também um grande desafio. O resultado dos trabalhos está acontecendo dentro da legalidade e de forma técnica faremos nossa parte”, finalizou Célia Froes, diretora da Agência Peixe Vivo. (Fonte: CHBSF)

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