AUDIÊNCIA DO RÁDIO AUMENTA E 77% DOS ENTREVISTADOS AFIRMAM SER O COMPANHEIRO DURANTE O ISOLAMENTO

O mercado de rádio do Brasil acompanhou o primeiro panorama do Kantar Ibope Media sobre o consumo de rádio após o início do isolamento social em praticamente todo o país. E os números no dial seguiram a tendência que já era vista no digital e também em outros países.

O tempo destinado pelos ouvintes ao rádio foi ampliado no período de isolamento (de 4h02 em fevereiro para 4h18 em março). A música segue como conteúdo mais buscado pela audiência, que também procura por entretenimento durante a pandemia do novo coronavírus. Companheiro, o rádio é buscado devido a sua grande variedade de formatos e conteúdos.

Segundo o relatório da Kantar Ibope Media, mesmo em isolamento, as pessoas continuam ouvindo rádio, na mesma intensidade de antes ou até mesmo mais. Em números, 77% dos entrevistados nos primeiros dias de abril afirmaram ouvir rádio, sendo 71% afirmando que ouviram as emissoras na mesma quantidade ou mais após as medidas de isolamento social. E 20% disseram ouvir “muito mais” rádio após o isolamento.

Segundo uma matéria veiculada pela Folha de S.Paulo, um levantamento para saber da população como as empresas devem proceder durante este período de pandemia. A pesquisa mostrou que mais da metade (53%) dos brasileiros prefere que as empresas comuniquem suas ações durante a pandemia do novo coronavírus por meios consolidados, como rádio, jornal e TV.

O mesmo ocorre no exterior. Na Espanha, por exemplo, o levantamento feito pela Havas Media Group aponta o rádio na liderança de credibilidade e confiança na mídia, com o índice de 5,3 (sendo 1 para “nada confiável” e 7 para “totalmente confiável”). Para se ter uma ideia, todos os veiculos de massa estão com índices a partir de 5 nesta escala, enquanto as redes sociais registraram 3,5.
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