ENCONTRO DE FOLES E SANFONA PROMOVE VALORIZAÇÃO DA IDENTIDADE CULTURAL

O Encontro de Foles e Sanfonas foi realizado pela Associação Balaio Nordeste – ABN em conjunto com a Secretaria de Cultura do Estado-SECULT e reuniu neste final de semana e sanfoneiros, com o intuito de promover a valorização da identidade musical nordestina. O encontro foi realizado em João Pessoa.

Durante o Encontro de Foles e Sanfonas da Paraíba aconteceu uma integração e troca de experiências entre os folistas e acordeonistas, músicos e estudantes de música, contribuindo para a democratização e acesso a estes instrumentos através de shows, oficinas, mesas redondas, debates e exibição de vídeos totalmente gratuitos.

A cada edição são homenageados ícones da música brasileira e internacional ligados à prática destes instrumentos. Os nomes que foram honrados durante o encontro este an: Severo do Acordeon e o Compositor Bastinho Calixto, ambos já foram parceiros de Jackson do Pandeiro.

Segundo Joana Alves, a partir dos anos de 1960 o fole e a sanfona perdem visibilidade no cenário musical brasileiro, por isso este projeto justifica-se enquanto possibilidade de incentivar tanto a sua prática, quanto os processos de ensino e aprendizagem destes, bem como de ampliar as discussões e o diálogo acerca deste fazer musical entre os participantes. Os instrumentos supracitados já foram muito populares no Brasil, e, mais especificamente na região Nordeste, contribuindo para a construção da identidade musical nordestina.

Joana enfatiza “Nesse sentido é que a ABN (Associação Balaio Nordeste) tendo como missão promover e incentivar ações e projetos de caráter formativo e informativo, que valorizem a nossa cultura, considera ser de extrema importância à realização de um evento capaz de evidenciar o valor do estudo destes instrumentos e difundir a sua prática como forma de salvaguardar o nosso patrimônio cultural”.

O fole e a sanfona são  instrumentos muito populares no Brasil, e, mais especificamente na região Nordeste, contribuindo para a construção da identidade musical nordestina.


Considerado pelos sanfoneiros como um dos instrumentos de mais difícil execução – pelo jogo de fole obrigatório – é ainda mais preocupante, já que sendo uma arte atualmente dominada por poucos, vem correndo sérios riscos de desaparecer. Por outro lado, este encontro, possibilitando ainda o intercâmbio entre músicos e pesquisadores nacionais e internacionais.
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