E eu, sempre imerso em meu destino, volto da Missa Do Vaqueiro com o coração repleto de passado e embriagado de futuro.
Meus ouvidos são de homilia.
Meus olhos de aprendizado e gratidão.
Minha secura, meu sertão.
Meus amigos, meus vaqueiro.
Minha alma é vaqueirama.
Minha cerveja, minhas imagens.
Meu corpo é uma barraca, armada no chão pedregoso.
Meu banheiro impraticável.
Meu banho bissexto, europeu de perfume/sertanejo na falta da água.
Meu tornado de terra.
Minha nuvem de poeira.
Pranto de missa.
Chocalho e chicote.
Perneira e gibão.
Sol. Sol. Sol.
As palavras de meu avô, em seu orgulho, “meu neto é um vaqueiro” pareciam ver o inevitável.
Meus olhos são um vaqueiro.
Meu coração, terra dura.
De farinha e rapadura.
Os animais, o vento e as pessoas
E as pessoas?
Dunda, Tereza, Duzinha e Oswaldo. Zezinho é show, Danubia, Carlos Lelo, Fernando Parente, Antônio Parente e Bel, Alexandre e seu filho violeiro, Polyana, Memé e Jair, Lídia, ET, Felipe, Artur Ulisses, Cachorrão e Cocota, Raimundinho, Sandruilton, Nádia, Dinha, Marcondes, Aline, Marina, meus meninos do Projeto Asa Branca, Beliza, Flávio Leandro e sua Sarah (e sua voz delicada), Cissa Leandro, Ze Figueira, Manuel do Exu (25 anos), Joquinha, Vicente....
E meus amores Isa de Paulim e Paulinho de Isa.
Agradecimento é palavra pequena.
Humildemente: obrigado.
E Raimundo Jacó.
Em paz esteja sua alma.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.
Êooeeoo vida de gado.
Fonte: Daniel Gonzaga-Reproduzido do Faceboo
Fonte: Daniel Gonzaga-Reproduzido do Faceboo
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