DANIEL GONZAGA: VOLTO A MISSA DO VAQUEIRO SERRITA COM O CORAÇÃO EMBRIAGADO DE FUTURO

E eu, sempre imerso em meu destino, volto da Missa Do Vaqueiro com o coração repleto de passado e embriagado de futuro.
Meus ouvidos são de homilia. 
Meus olhos de aprendizado e gratidão.

Minha secura, meu sertão.
Meus amigos, meus vaqueiro.
Minha alma é vaqueirama.
Minha cerveja, minhas imagens.
Meu corpo é uma barraca, armada no chão pedregoso.

Meu banheiro impraticável.
Meu banho bissexto, europeu de perfume/sertanejo na falta da água.
Meu tornado de terra.
Minha nuvem de poeira.

Pranto de missa.
Chocalho e chicote.
Perneira e gibão.
Sol. Sol. Sol.
As palavras de meu avô, em seu orgulho, “meu neto é um vaqueiro” pareciam ver o inevitável.
Meus olhos são um vaqueiro.
Meu coração, terra dura.
De farinha e rapadura.

Os animais, o vento e as pessoas

E as pessoas?

Dunda, Tereza, Duzinha e Oswaldo. Zezinho é show, Danubia, Carlos Lelo, Fernando Parente, Antônio Parente e Bel, Alexandre e seu filho violeiro, Polyana, Memé e Jair, Lídia, ET, Felipe, Artur Ulisses, Cachorrão e Cocota, Raimundinho, Sandruilton, Nádia, Dinha, Marcondes, Aline, Marina, meus meninos do Projeto Asa Branca, Beliza, Flávio Leandro e sua Sarah (e sua voz delicada), Cissa Leandro, Ze Figueira, Manuel do Exu (25 anos), Joquinha, Vicente....

E meus amores Isa de Paulim e Paulinho de Isa.
Agradecimento é palavra pequena.
Humildemente: obrigado.

E Raimundo Jacó.
Em paz esteja sua alma.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.

Êooeeoo vida de gado.

Fonte: Daniel Gonzaga-Reproduzido do Faceboo
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