O LIXO NUCLEAR TEM QUE SER ARMAZENADO POR DEZ MIL ANOS E ISTO NÃO É CORRETO COM AS NOVAS GERAÇÕES E OS RISCOS PARA O RIO SÃO FRANCISCO, AVALIA DEPUTADO

O deputado estadual Wanderson Florêncio (PSC), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Alepe, comentou sobre diversos assuntos relacionado ao meio ambiente em Pernambuco, em entrevista à Rádio Folha (FM 96,7), nesta segunda-feira (28). O polêmico debate sobre a instalação de uma usina nuclrar em Itacuruba, no sertão de Pernambuco, foi um dos temas abordados pelo parlamentar.

Wanderson Florêncio, contrário ao projeto do Governo Federal, esteve nas usinas Angra I, II e II, no Rio de Janeiro, para conhecer de perto o funcionamento de uma unidade nuclear. Segundo ele, sua opinião foi reforçada após essa visita. "Minha opinião se fortaleceu ao irmos conhecer as usinas", disse. "Para se ter uma ideia, o rejeito nuclear tem que ser armazenado e cuidado por 10.000 anos. Não acho que seja correto com as próximas gerações dar uma obrigação de ter esse cuidado que requer tecnologia. Sem contar com os riscos de acidentes que seriam catastróficos para o Rio São Francisco", ponderou.

"De fato, a energia nuclear talvez seja a grande novidade, a grande vedete do século passado. O novo século exige outros investimentos", afirmou o deputado, citando energias renováveis como a solar, a eólica e a biomassa. "Energias renováveis, sustentáveis e que não trazem nenhum risco para a população. Nós temos que intensificar a nossa vocação", comentou. "Não tenho dúvida nenhuma que o ganho maior para os pernambucanos é a energia renovável e não a nuclear", frisou Wanderson, que afirmou que a questão "deixou de ser uma posição de indicação partidária". (Fonte: Rádio Folha Pernamcuco)

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