Pedro Bandeira participou dos maiores eventos folclóricos do
Nordeste. Em casa, o poeta coleciona uma centenas de troféus. ‘‘Este é o meu
maior patrimônio’’, afirma o repentista. Pedro Bandeira é considerado o Principe dos Poetas.
Pedro Bandeira cantou para o papa João Paulo II; cantou para Oscar Niemeyer, para os ex- presidentes, Castelo Branco, Costa e Silva, João Figueiredo, Fernando Collor e é o repentista preferido do poeta escritor José Sarney, para quem cantou várias vezes, quando este era presidente da república; intelectual por quem sempre é citado em seus discursos sobre arte de improvisar, quando fala de cantoria.
Pedro Bandeira cantou para o papa João Paulo II; cantou para Oscar Niemeyer, para os ex- presidentes, Castelo Branco, Costa e Silva, João Figueiredo, Fernando Collor e é o repentista preferido do poeta escritor José Sarney, para quem cantou várias vezes, quando este era presidente da república; intelectual por quem sempre é citado em seus discursos sobre arte de improvisar, quando fala de cantoria.
Pedro Bandeira foi citado e elogiado por
Luis Câmara Cascudo, José Américo de Almeida, Jorge Amado, Teo Brandão, Raquel
de Queiroz, Rodolfo Coelho Cavalcante, e tantos outros escritores do
Brasil e do exterior. Foi convidado pelo Dr. José Aparecido para ir a Portugal,
o que aceitou, e juntamente com o poeta Geraldo Amâncio, fez várias
apresentações, naquele país, inclusive no palácio do governo, a convite do
próprio presidente Dr. Mário Soares.
A caminhada lírica
teve início na década de 50, no município paraibano de São José de Piranhas,
onde nasceu no dia 1 de maio de 1938. Hoje, com 76 anos de idade, formado em
Letras e Direito, Pedro Bandeira recorda, com saudade do burro “Estrela”, que
lhe serviu de montaria, nas estradas poeirentas do sertão paraibano.
Com a viola nas costas, Pedro Bandeira viajou o mundo, cantando a seca, o inverno, os pássaros, os animais , o homem nordestino. Durante cerca de 20 anos fez o programa Violas e Violeiros na Rádio Educadora do Cariri. Ao lado de Luiz Gonzaga e padre João Câncio, participou do projeto de criação da Missa do Vaqueiro, no distrito de Laje, em Serrita. Faz parte do ciclo do jumento, liderado por padre Antônio Vieira, Patativa do Assaré, Zé Clementino e Luiz Gonzaga.
Nesta peregrinação telúrica, forjou a sua personalidade
sertaneja com o fogo do sol quente do sertão, temperado com o frio da madrugada
do mês de maio. Cantou em festas de casamentos, batizados e outros eventos. No
meio da rua e na bodega da esquina.
Ao chegar ao Cariri, descobriu um novo mundo, o paraíso dos
seus sonhos, a terra prometida por Padre Cícero. Juazeiro é o santuário do Nordeste, o ponto de
encontro de nordestinos sofridos que, a exemplo de Pedro Bandeira , acreditam
nos milagres do Padre Cícero. Projetou o seu nome como um dos maiores
repentistas do Brasil.
Pedro Bandeira é a voz do
matuto explorado que chora suas mágoas e extravasa as suas alegrias nas cordas
de uma viola. Neto de violeiro, Pedro Bandeira nasceu com a poesia no
sangue. Todos os seus irmãos são poetas, escritores e advogados. Daudeth é um
conceituado advogado na Paraíba, mas continua participando de cantorias. Já
João e Chico são violeiros profissionais. O mundo de Pedro Bandeira é poético,
ele não pode fugir desse lirismo que o cerca. A viola é, na verdade, a sua
eterna companheira.
Foto: Antonio Vicelmo-Hmberto Cabral-Rádio Educadora Crato-Ceará
Fonte: Texto Radialista Antônio Vicelmo-Rádio Educadora Crato-Ceará
Foto: Antonio Vicelmo-Hmberto Cabral-Rádio Educadora Crato-Ceará
Fonte: Texto Radialista Antônio Vicelmo-Rádio Educadora Crato-Ceará
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