A presidenta Dilma Rousseff voltou a comemorar os resultados obtidos com a Copa do Mundo no Brasil, que terminou com a vitória da Alemanha sobre a Argentina. Para ela, o país superou o desafio de organizar o evento.
“Nós todos nos empenhamos para assegurar que a Copa do Mundo trouxesse, não só a oportunidade de sediar o mais importante evento de futebol do planeta, como também queríamos demonstrar, naquela circunstância, quando a Copa começou, que o Brasil estava capacitado e tinha todas as condições de assegurar infraestrutura, segurança, telecomunicações, tratamento adequado às seleções”, lembrou a presidenta.
Dilma criticou os prognósticos pessimistas que foram feitos sobre a Copa, dentre os quais a palavra de ordem "Não Vai Ter Copa" e a expectativa de que os estádios, aeroportos e outras obras de infraestrutura não ficariam prontos. “Nós derrotamos, sem dúvida, essa previsão pessimista, e realizamos, com a imensa e maravilhosa contribuição do povo brasileiro ,a Copa das Copas.”
Ela fez as declarações ao participar de entrevista coletiva de imprensa, ao
lado de 16 ministros, entre os quais Aldo Rebelo, do Esporte, José Eduardo
Cardozo, da Justiça, e Aloizio Mercadante, da Casa Civil. Ao lembrar o desafio
que foi organizar a Copa, Dilma citou mensagens recebidas de líderes
religiosos, como o papa Francisco, que desejou que o país organizasse uma Copa
de paz, e ressaltou o fato de o Mundial ter propagado o combate ao racismo, que
requer uma luta sistemática.
Dilma agradeceu aos servidores dos governos federal, estaduais e das prefeituras das 12 cidades-sede, bem como à Federação Internacional de Futebol (Fifa), à imprensa e a todos os brasileiros, que garantiram, para ela, “uma das festas mais fantásticas do mundo”.
A presidenta não fez referência aos protestos que ocorreram ao longo do país, bem como à prisão de ativistas neste fim de semana, no Rio de Janeiro, de forma preventiva por suspeita de que organizariam protestos durante a final da Copa. As prisões motivaram posicionamento crítico de organizações como a Anistia Internacional e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.
Fonte: Agencia Brasil
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