Turistas visitam Campina Grande e elogiam arte das estátuas de Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, dois dos mais míticos músicos brasileiros, têm recebido muita visita durante o São João em Campina Grande, na Paraíba. Mas não espere uma palhinha da dupla. Trata-se, na verdade, de duas estátuas de bronze em tamanho real. Várias pessoas se desloquem até as margens do Açude Velho, um dos cartões postais da cidade, para conhecer a obra de arte.

As estátuas de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro tem feito sucesso entre as pessoas que estão em Campina Grande, Paraíba, para os tradicionais festejos de São João. Os ídolos da música nordestina estão representados em duas estátuas de bronze, que ficam às margens do Açude Velho. As duas estátuas encantam pela riqueza de detalhes. Jackson do Pandeiro, por exemplo, aparece com os trajes elegantes com os quais costumava se apresentar. Já Luiz Gonzaga aparece sorridente, usando as tradicionais roupas nordestinas, que foram sua marca registrada.

Uma mesa, também em bronze, oferece itens tradicionais da cultura nordestina, como o cordel, a tapioca, a buchada e a cachaça. Este simbolismo tem atraído turistas e visitantes que vieram passar alguns dias na cidade e acabam levados pelos parentes e amigos para conhecer e fotografar ao lado das estátuas. 

Os paraibanos radicados em Petrolina Italo Lino, Neto Tintas elogiaram o trabalho rico em detalhes, feito pelo artista Joás Pereira dos Passos. De Belo Jardim, o também empresário Jadiel Santos avaliou que em cada município do Brasil deveria ter uma homenagem a Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga motivado pelo serviço prestado à cultura musical brasileira que os dois dispuseram para o mundo.

Sentado em um tamborete, a estátua de Luiz Gonzaga, o rei do baião, segura uma sanfona e passa uma impressão de movimento. Ele usa o tradicional gibão e o chapéu de couro semelhante aos usados pelos cangaceiros, reproduzido em todos os seus mínimos detalhes por Joás Pereira, que é membro da Academia Brasileira de Belas Artes. Ao lado, está o rei do ritmo, Jackson do Pandeiro, em pé, empunhando o seu pandeiro e com as vestes elegantes com as quais costumava se apresentar - gravata borboleta e o inseparável chapéu.

Uma mesa, em forma de pandeiro, colocada entre os dois artistas, tem objetos também em cobre que fizeram e fazem parte da história dos dois artistas, e também de muitos outros nordestinos: a quartinha, vaso de barro utilizado para servir água, cordéis e comidas típicas da região como tapioca e buchada, além da tradicional cachaça.

É impossível contabilizar quantas pessoas posaram para fotos ao lado das estátuas que imortalizaram o encontro de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro desde 2003, mas com certeza muitas sentaram no tamborete deixado vazio, de forma estratégica, pelo autor da obra, que batizou o conjunto de esculturas como a "Farra de Bodega".

Nenhum comentário

← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário