Defesa para o Concurso de Registro de Patrimônio Vivo da Cultura prossegue até o próximo sábado dia 8

O Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC) realiza até o próximo sábado (8), quatro audiências públicas, no Centro de Artesanato de Pernambuco (Cape), para a defesa oral dos 61 candidatos inscritos no 12º Concurso de Registro de Patrimônio Vivo. As apresentações são abertas ao público e à imprensa, e ocorrerão das 9h às 12h, durante os quatro dias, por ordem de chegada.

Entre os candidatos Joquinha Gonzaga, sobrinho de Luiz Gonzaga e neto de Januário, também Aurinha do Coco e Jota Micheles, Grupo de Reisado e Maracatu entre outros nomes.

Na ocasião, os grupos irão apresentar suas proposituras aos membros do CEPPC, responsáveis pela outorga do título, e poderão, dentro do prazo de 10 minutos, expressar suas tradições e saberes, e os motivos que justificam receber a honraria.

“É sempre um momento de muita emoção e riqueza escutar nossos mestres e mestras, e conhecer mais de perto o histórico de cada um de deles e, consequentemente, o trabalho que eles realizam em prol da cultura pernambucana”, esclarece Márcia Souto, presidente do CEPPC.

Todos os 61 candidatos passaram pela fase de análise documental, gerida pela Unidade de Patrimônio Imaterial da Fundarpe, e, em seguida, foram submetidos à Comissão de Análise, formada por cinco membros de notório saber, que validou as candidaturas a partir dos critérios estabelecidos na Lei 12.196/2002 (Patrimônio Vivo), como relevância cultural e transmissão de saberes.

Neste ano, o  CEPPC elegerá seis novos Patrimônios Vivos em nosso Estado.  Além de uma bolsa mensal para ajudar a manter e preservar as expressões da cultura popular e tradicional pernambucana, os titulados como Patrimônios Vivos de Pernambuco ganham lugar de destaque nas programações culturais e são dispensados, por exemplo, da fase de habilitação de mérito cultural em processos como convocatórias estaduais para participação de festivais e ciclos festivos.

Importante política cultural de salvaguarda, a lei dos Patrimônios Vivos é a primeira legislação do tipo no Brasil e tem como objetivo reconhecer, valorizar e apoiar mestres e grupos que detenham os conhecimentos ou as técnicas necessárias para a produção e a preservação de aspectos da cultura tradicional ou popular – formas de expressão, saberes, ofícios e modos de fazer, em especial, os que sejam capazes de transmitir seus conhecimentos, técnicas e habilidades às novas gerações de alunos e aprendizes, objetivando a proteção e a difusão do patrimônio pernambucano.


Nenhum comentário

← Postagem mais recente Postagem mais antiga → Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário