J.Borges elogia poesia de Jorge de Altinho e voz de Luiz Gonzaga

"Na música, tenho meu espaço para uma cerveja e escuto forrós com letras que tem poesia de verdade. Jorge de Altinho nos tempos de hoje é bom que dá gosto. Luiz Gonzaga sou fanático, porque no meu tempo de criança e adolescente era o som que se ouvia. Asa branca é o hino. E gosto de Nelson Gonçalves”.

O artesão J.Borges soltou o verbo numa Roda de Conversa, no bate-papo que para ele não havia hora para acabar, contou piadas, episódios engraçados, refletiu sobre a vida, as horas de trabalho e diversão, a cultura, o passado e o presente.

J.Borges esteve em Petrolina participando do Congresso Internacional do Livro, Leitura e Literatura no Sertão (Clisertão). J. Borges é um dos mestres da literatura de cordel. Nascido em Bezerros, município de Pernambuco, é o xilogravurista brasileiro mais reconhecido no mundo. J.Borges. expôs na Venezuela, Alemanha, Suiça, México e Estados Unidos, onde foi tema de uma reportagem no The New York Times, que o apontou como um gênio da arte popular. Foi elogiado por Ariano Suassuna e o escritor Eduardo Galeano.

Foi convidado a dar aulas na Universidade do Novo México, e para expor no Texas e na Europa. Suas xilogravuras ilustram o livro "As Palavras Andantes", do escritor uruguaio Eduardo Galeano, e foi o único artista latino americano a participar do calendário da Unicef. 

Prestes a completar 84 anos no dia 20 de  dezembro 2017, J.Borges não troca minuto de descanso pelo prazer do serviço, sobretudo se envolver a parte da qual mais gosta, o corte da madeira.

"É bom viver. Amo o trabalho. Sou apaixonado pelas palavras e pela arte ", disse J.Borges.
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