LIVRO BIOGRAFIA DE ZÉ CLEMENTINO O MATUTO QUE DEVOLVEU O TRONO AO REI É LANÇADO EM SEGUNDA EDIÇÃO

O escritor, jornalista e professor do curso de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Jurani Clementino, através do selo Lattus da Editora da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), lançou a segunda edição da biografia do compositor cearense, José Clementino do Nascimento, intitulada: “Zé Clementino: o matuto que devolveu o trono ao rei”.

Essa nova edição, revista e ampliada, vem com quatro novos capítulos, uma cronologia da vida de Zé Clementino e uma nova capa com imagens dele e do Rei do Baião, Luiz Gonzaga. 

O livro ainda conta com fotografias inéditas e em cores. A obra foi prefaciada pelo jornalista cultural e especialista em Luiz Gonzaga, Xico Nóbrega. A publicação, sete anos após o lançamento da primeira edição, só foi possível através de uma parceria entre o autor, a EDUEPB e a gráfica A União.

Os interessados em adquirir o livro podem entrar em contato com a EDUEPB, ou com Jurani Clementino. A obra pode ser enviada aos interessados pelos Correios. A primeira edição da biografia de Zé Clementino foi lançada em 2013. O professor é autor ainda dos livros de crônicas, “Forró no Sítio” (2018) e “Memórias Sertanejas” (2019).

A obra é resultado da grande admiração do autor pelo primo distante, o compositor Zé Clementino. Autor de grandes sucessos interpretados por Luiz Gonzaga, Zé Clementino pode ser considerado como um sensível cronista da vida do Nordeste. Compôs clássicos como “Xote dos cabeludos”, “Sou do banco”, “Capim novo” e “O jumento é nosso irmão”. A imaginação criativa do poeta produziu versos matutos que retratavam o dia a dia do homem nordestino.

“Mesmo não mantendo um contato permanente com ele, acompanhava-o de longe. E sempre que surgia uma oportunidade, comentava sobre a existência desse primo compositor que havia selado uma parceria com Luiz Gonzaga”, explicou.

 De acordo com Jurani, “Xote dos cabeludos”, uma das músicas mais famosas interpretadas pelo Rei do Baião, é uma bem humorada crítica à estética hippie que conquistava a juventude de todo o mundo.

 “No verão de 1968, tornou-se uma das músicas mais executadas do país, trazendo o rei de volta a mídia e despertando o interesse de novas gerações pelo riquíssimo acervo musical do artista. Já ‘O jumento é nosso irmão’ faz referência ao padre Antonio Vieira, não o dos Sermões, mas o homônimo do interior cearense, escritor nascido em Várzea Alegre, que denunciou o descaso a esses animais em seu livro O Jumento, Nosso Irmão, de 1964”, explanou.

Jurani O. Clementino é jornalista, especialista em Comunicação e Educação, mestre em Desenvolvimento Regional, professor universitário e cronista. Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). 

E-mail: juraniclementino@hotmail.com

juraniclementino@servidor.uepb.edu.br

Celular (83) 996881601

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