Desde novembro do ano passado, que produtores de acerola do interior de Sobradinho, apoiados pela Cooperativa Agroindustrial Vale do Paraíso (Cooperparaíso), estão comercializando sua produção junto à exportadora Sono Brasil, que por sua vez, negocia essas acerolas, principalmente nos mercados europeu e norte americano.
Essas acerolas são produzidas basicamente em regime familiar em diversas comunidades de todo o município de Sobradinho, com destaque para as acerolas verdes, as quais a Sono Brasil faz a extração do concentrado de vitamina C, que é vendida para o mercado internacional onde é utilizada nas indústrias farmacêuticas, de cosméticos, alimentícias e de conservantes.
O articulador de campo da cooperativa, Geovan Santos, responsável pela logística de transporte e armazenamento das acerolas exportadas, reconhece que nesse início do projeto, o volume negociado, algo em torno de 7 toneladas por semana, ainda é pequeno, mas se mostra entusiasmado com o futuro do projeto quando um número maior de produtores estiverem com mais áreas cultivadas, e assim, ampliando o volume de acerolas colhidas e comercializadas.
Geovan lembra que o processo de exportação está iniciando agora, mas a cooperativa já está oferecendo incentivos para os produtores que colhem mais acerolas verdes, que tem maior concentração de Vitamina “C”, e que, quando a produção for totalmente armazenada e processada na agroindústria de Sobradinho, vai reduzir os custos de logística; e os produtores terão um ganho melhor.
Geovan destaca que o contrato da Cooperparaíso com a exportadora Sono Brasil, prevê a produção e comercialização de acerolas orgânicas exigidas pelo mercado internacional, e lembra que, as propriedades já estão em processo de certificação para aquisição do selo orgânico, reconhecido pelo Ministério de Agricultura, outro fator que eleva a qualidade da acerola negociada nos mercados europeu e norte americano.
O dirigente de cooperativa afirma que este projeto será o diferencial na geração de emprego e fortalecimento da economia da cidade de Sobradinho: “atualmente cada propriedade está empregando cinco pessoas em média, isso já está fazendo uma diferença no município; e em pouco tempo, a meta é gerar mais de 2 mil empregos”, afirma Geovan, ao assegurar também que além da agricultura, os setores do comércio e de serviços, serão beneficiados a partir desse projeto que está impulsionando a economia no município a partir da produção e exportação da acerola.
Ascom/ Cooperparaíso
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